O brasileiro lê, em média, cinco livros por ano, sendo aproximadamente 2,4 livros lidos apenas em parte e, 2,5, inteiros. A Bíblia é apontada como o tipo de livro mais lido pelos entrevistados e também como o mais marcante. A média de obras lidas por pessoa ao ano é de 4,96, e mesmo assim só 2,43 foram lidas integralmente. No Brasil, existem cerca de 100 milhões de leitores, que compõem 52% da população. O brasileiro lê, em média, dois livros por ano e 30% da população nunca comprou um livro. A boa notícia é que o hábito de leitura vem sendo resgatado. Apenas 52% dos brasileiros têm o hábito de ler e 3 em cada 10 pessoas no país declaram ter dificuldades para compreender livros. Os dados são da 5ª edição da pesquisa 'Retratos da Leitura no Brasil', produzida pelo Instituto Pró-Livro e pelo Itaú Cultural. O brasileiro lê, em média 4,7 livros por ano contra 10 nos EUA ou na França e 15 nos países nórdicos. Dos 4,7 livros lidos pelos brasileiros,apenas 0,9 não são livros didáticos. Separe uns 10 a 20 livros por mês e escolha alguns. Sempre reabasteça sua pilha e utilize sua biblioteca de acordo com a necessidade. Faça o possível para se manter no topo de sua leitura ao ler livros que mais cativam sua atenção. Ler livros traz experiências magníficas. Vamos às dicas:
- 1) Se concentre em ler livros que lhe interessem. ...
- 2) Mantenha uma lista das obras que você leu. ...
- 3) Tenha períodos de leitura diversos, em vez de tentar ler por três horas seguidas. ...
- 4) Dois livros por semana são o suficiente. ...
- 5) Muitos livros de uma vez, podem retardar sua leitura.
Um dado assustador reflete a realidade de hábito da população do Brasil, que é o de ler pouco. Por ano, o brasileiro lê em média 2,43 livros, como mostrou a pesquisa divulgada na 4ª edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, desenvolvida em março de 2016, pelo Instituto Pró-Livro. De acordo com o professor da Faculdade UNINASSAU João Pessoa e doutorando em Ciências da Educação, Harry Carvalho, vários fatores podem contribuir para a falta de costume em ler, como a desigualdade social, o analfabetismo, a falta de estrutura familiar e o educacional.
O estudo revelou ainda que 30% da população nunca comprou um livro. Para Harry Carvalho, não é difícil de entender esse quadro social, já que no Brasil o analfabetismo ainda é uma realidade que atinge 11,8 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017. “A educação e o processo de ensino aprendizado fazem parte da sociedade desde logo cedo. Então, quem terá o primeiro contato com as crianças será a família e posteriormente a escola. Se no seio familiar existir uma cultura de leitura, já teremos um bom começo, mas se não, aí essa prática vai se isolar e depender totalmente da escola”, destacou o professor, Harry Carvalho.
Entre as principais motivações para a leitura das pessoas que foram ouvidas na pesquisa estão: o gosto pela leitura (25%), atualização cultural (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%) e atualização profissional ou exigência do trabalho (7%). “Creio que se o hábito for criado desde a infância teremos mais facilidade no desenvolvimento educacional dos indivíduos e da sociedade, mas se não, poderemos sim criar tais hábitos”, informou Harry Carvalho.
Como estimular o hábito de leitura?
Identificar nas pessoas gostos, prazer e satisfação de certos assuntos
Falar sobre leitura e de sua contribuição para o desenvolvimento
Indicar livros que se adequem aos gostos
Apresentar sites e/ou bibliotecas
Criar um horário/disciplina para se ler
Discutir e refletir sobre o que leu
Dicas de leitura
Para crianças - Crianças do Brasil: Suas histórias, seus brinquedos, seus sonhos. Autor: José Santos. Ilustrador: Cláudio Martins – Com ele, o leitor é convidado a descobrir o universo de meninos e meninas dos quatro cantos do país. Além disso, veremos nesta obra questões como ecologia, geografia, política, realidade social do Brasil.
Para adolescentes - O retrato de Dorian Gray. Autor: Oscar Wild - Trará grandes questionamentos filosóficos sobre a vida, além de despertar ao leitor uma noção de temporalidade.
Para adultos - Modernidade Líquida. Autor: Zigmunt Bauman - Nos traz a reflexão de uma sociedade solúvel, líquida e relativa, onde tudo se dissolve antes mesmo de ser concluída. Onde as coisas não foram feitas para durar, onde o individualismo e seus caprichos ofuscam as relações duradouras e concretas entre os indivíduos causando assim uma socialização instantânea.
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O brasileiro lê em média quatro livros em partes por ano, aponta a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Pró-Livro. Na prática, o levantamento indica que a média é de dois livros inteiros lidos por ano. Além disso, apenas metade da população pode ser considerada leitora. É o que O estudo realizado entre junho e julho de 2011 entrevistou mais de 5 mil pessoas em 315 municípios.
Em 2008, o instituto divulgou pesquisa semelhante que apontava a leitura média de 4,7 livros por ano. Entretanto, a entidade não considera que houve uma queda no índice de leitura dos brasileiros, já que a metodologia da pesquisa sofreu pequenas alterações para torná-la mais precisa.
De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje 50% de leitores ou 88,2 milhões de pessoas. Se encaixam nessa categoria aqueles que leram pelo menos um livro nos últimos três meses, inteiro ou em partes. Entre as mulheres, 53% são leitoras, índice maior do que o verificado entre os entrevistados do sexo masculino (43%).
Ao perguntar para os entrevistados quantos livros foram lidos nos últimos três meses, período considerado pelo estudo como de mais fácil para lembrança, a média de exemplares foi 1,85. Desse total, 1,05 exemplar foi escolhido por iniciativa própria e 0,81 indicados pela escola.
Entre os estudantes, a média de livros lidos passa para 3,41 exemplares nos últimos três meses. Os alunos leem 1,2 livro por iniciativa própria, divididos entre literatura (0,47), Bíblia (0,15), livros religiosos (0,11) e outros gêneros (0,47).
De acordo com o estudo, a Bíblia aparece em primeiro lugar entre os gêneros preferidos, seguido de livros didáticos, romances, livros religiosos, contos, literatura infantil, entre outros.
Pesquisa revela que o brasileiro não lê pouco, ele lê muito, porém conteúdos, em sua maioria, de pouca profundidade
Uma discussão tomou o mundo de quem ama livros essa semana: a Receita Federal emitiu nota dizendo que só rico lê no Brasil – ou seja, pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos – e, por isso, os livros não precisavam ter isenção fiscal. Essa é, pelo menos a política desejada pelo ministro da economia Paulo Guedes: taxar livros no Brasil. Porém, o brasileiro lê mesmo pouco?
Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Pró-Livro, o brasileiro lê bastante: em média, 2,43 livros por ano. Não é um número alto, na verdade é até baixo se comparado a alguns países orientais, como a Índia e a China, que são os países que mais leem no mundo, mas é um número expressivo.
O que a pesquisa revela, segundo matéria do Meon, é que o brasileiro não lê pouco. Pelo contrário, ele lê muito conteúdo, porém, em sua maioria, de pouca profundidade. Matérias jornalísticas mais curtas, resenhas e leituras no geral mais rápidas são os materiais mais lidos.
Sobre a pesquisa
Os dados foram recolhidos em pesquisa divulgada na 4ª edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, desenvolvida em março de 2016, pelo Instituto Pró-Livro e revela ainda que 30% da população nunca comprou um livro. Entre as principais motivações para a leitura das pessoas que foram ouvidas na pesquisa estão: o gosto pela leitura (25%), atualização cultural (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%) e atualização profissional ou exigência do trabalho (7%).
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