De uma diferença entre retículo endoplásmatico granuloso e retículo endoplasmático não granuloso

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Essa Resposta do exercício é de nível Ensino fundamental (básico) e pertence à matéria de Biologia.

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Pergunta

Explique a diferença entre a estrutura do retículo endoplásmatico granuloso e a do retículo endoplasmático não granuloso.

Resposta

O retículo endoplásmatico rugoso apresenta ribossomos aderidos em sua membrana, já o retículo endoplásmatico liso não apresenta ribossomos aderidos em sua membrana.. Oi! A principal diferença entre a estrutura do retículo endoplásmatico  granuloso ou rugoso e a do retículo  endoplasmático não granuloso, envolve o fato de que o tipo granuloso ou rugoso apresenta aderido a sua estrutura externa alguns ribossomos e sua funcionalidade está relacionada diretamente com a produção de proteínas .Já o retículo endoplasmático não granuloso é liso e por isso  não possui os ribossomos aderidos as suas paredes. Esta organela está intimamente ligada a síntese e também ao  armazenamento de substâncias chamadas lipídios.

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O retículo endoplasmático é uma organela citoplasmática presente em células eucariontes. É um complexo sistema de membranas formado por túbulos e cisternas interligadas. O retículo endoplasmático pode ser rugoso ou liso, sendo essa classificação relacionada com a presença ou ausência de ribossomos aderidos à membrana da organela. Vale salientar, no entanto, que ambas as regiões estão conectadas, sendo suas membranas contínuas. Dentre as funções exercidas por essa organela, podemos citar a síntese e o transporte de macromoléculas.

Leia também: Diferenças entre células procariontes e eucariontes

Tópicos deste artigo

  • 1 - Retículo endoplasmático
  • 2 - Funções do retículo endoplasmático

Retículo endoplasmático

O retículo endoplasmático é um sistema de membranas que percorre o citoplasma das células eucariontes e está em continuidade com o envoltório nuclear. Essa organela membranosa é constituída por túbulos e cisternas (sacos achatados) interligados. A membrana do retículo endoplasmático, em alguns locais, apresenta uma série de ribossomos aderidos, e, em outros, essas estruturas estão ausentes. Devido a essa característica, é possível distinguir duas regiões: o retículo endoplasmático rugoso e o liso.

De uma diferença entre retículo endoplásmatico granuloso e retículo endoplasmático não granuloso
O retículo endoplasmático apresenta duas regiões: o retículo endoplasmático liso e o rugoso.

Caracteriza-se por apresentar ribossomos (na forma de polirribossomos) aderidos à superfície externa da sua membrana. Normalmente, apresenta-se como uma série de sacos achatados, também chamados de cisternas. A membrana do retículo endoplasmático rugoso é contínua com a membrana externa do envoltório nuclear.

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Os ribossomos presentes na membrana do retículo endoplasmático rugoso sintetizam proteínas que são lançadas no interior da organela, a qual tem o papel de garantir que elas fiquem separadas das proteínas produzidas no citoplasma e sejam posteriormente enviadas para outras partes das células ou ainda para fora delas.

Grande parte dessas proteínas é transportada para o complexo golgiense, no qual sofrem algumas modificações e são empacotadas em vesículas que são levadas para locais específicos. Células especializadas na secreção de proteínas, como as células do pâncreas e plasmócitos, apresentam um retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvido.

Além da segregação de proteínas, o retículo endoplasmático rugoso participa de processos como produção de fosfolipídios, síntese de proteínas de membrana, glicosilação (adição de açúcares às proteínas) inicial das glicoproteínas e montagem de moléculas proteicas formadas por várias cadeias polipeptídicas.

Leia também: Secreção celular e complexo golgiense

Apresenta membrana sem ribossomos aderidos e, geralmente, membrana disposta em um formato tubular. O retículo endoplasmático liso está em continuidade com o retículo endoplasmático rugoso.

O retículo endoplasmático liso está relacionado com diferentes processos, a depender da célula na qual se encontra. Em células produtoras de hormônios esteroides, como as células das glândulas suprarrenais, o retículo endoplasmático liso apresenta papel essencial na síntese desses hormônios. Além de esteroides, o retículo endoplasmático liso relaciona-se com a síntese de outros tipos de lipídios, como os fosfolipídios, utilizados em todas as membranas celulares.

O retículo endoplasmático liso é bem desenvolvido também em células do fígado, uma vez que apresentam importante papel na inativação (desintoxicação) de substâncias nocivas e tóxicas ao organismo. Algumas substâncias, como o álcool, promovem a proliferação do retículo endoplasmático liso nesse órgão, garantindo, desse modo, maior desintoxicação. Isso explica, por exemplo, por que, com o tempo, as pessoas que fazem uso dessa substância necessitam de doses cada vez mais altas para conseguir determinado efeito.

O retículo endoplasmático liso participa também do metabolismo de carboidratos, sendo fundamental na formação de glicose por meio da hidrólise do glicogênio. Além disso, outra função atribuída a essa organela é a capacidade de armazenar íons de cálcio, sendo esse papel importante no processo de regulação da contração muscular. Vale destacar que, nos músculos, o retículo endoplasmático recebe a denominação de retículo sarcoplasmático.

De uma diferença entre retículo endoplásmatico granuloso e retículo endoplasmático não granuloso
Substâncias produzidas no retículo endoplasmático podem ser modificadas e enviadas para outros destinos com o auxílio do complexo golgiense.

O quadro a seguir apresenta as diferentes funções realizadas pelo retículo endoplasmático, separando-as de acordo com a porção do retículo que as desempenha:

Funções do retículo endoplasmático

Retículo endoplasmático rugoso

Retículo endoplasmático liso

  • Síntese de proteínas

  • Glicosilação de proteínas

  • Montagem de moléculas proteicas

  • Síntese de fosfolipídios

  • Síntese de lipídios

  • Metabolismo de carboidratos

  • Armazenamento de íons de cálcio

  • Inativação de substâncias tóxicas

Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Vanessa