Internet popular da net é boa

Pode até parecer que a internet se tornou uma tecnologia difundida pelo país inteiro quando experimentamos uma imersão cada vez mais profunda na rede. Porém, essa realidade ainda está um pouco distante. Segundo o IBGE, 1 em cada 4 brasileiros não possui internet residencial, sobretudo quando avaliados os locais mais distantes dos grandes centros. Para essa parcela da população, surge como alternativa a internet popular.

O Plano Nacional de Banda Larga Popular – PNBL foi criado pelo governo federal em 2010 e trata-se de um acordo realizado com as principais operadoras do país a fim de desenvolver planos de internet mais acessíveis para quem ainda não conta com o serviço. Ainda que geralmente popular seja relacionado a gratuito, não é esse o caso, e essa modalidade de contratação ainda conta com um custo.

Como ele é baixo, também há uma prestação relativamente limitada em relação à internet tradicional. Na média, os clientes contam um velocidade de 2 MB tanto quanto contam com uma franquia limitada para download. É possível fazer uso de uma navegação mais modesta, tal como parar acessar redes sociais ou e-mail, mas não é possível consumir conteúdo de streaming.

As operadoras de banda larga ainda não conseguem disponibilizar a internet popular para todo o país, pois existem empecilhos técnicos, geográficos, além de sérias limitações na malha de distribuição de sinal. Por isso, eles precisam ser consultados quanto à disponibilidade na região em questão. Se não houver, pode ser que a operadora consultada ofereça uma alternativa viável que se adeque ao orçamento do consumidor.

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A internet não alcança todo mundo

Além do IBGE, os dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, divulgados em maio de 2020, evidenciaram a grande discrepância quando o assunto é internet por aqui. Segundo o estudo, o país conta com nada menos do que 47 milhões de pessoas que não possuem acesso à internet. Além disso, 60% dos entrevistados justificaram a não contratação de um serviço residencial por não poderem pagar por ele.

Ainda em 2010, pensando em uma solução, o governo federal formulou o PNBL. Os Termos de Compromisso acabaram sendo assinados em 2011, e o Plano contava com um objetivo pretensioso: o de até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, massificar o acesso à banda larga pelo país. Dez anos mais tarde, em 2021, aparentemente o objetivo não foi cumprido.

Ainda que essa seja a realidade, a proposta do programa foi muito bem-sucedida. Desde o seu lançamento, o número de casas que possuem banda larga saltou de 7,2 milhões para aproximadamente 40 milhões. Ou seja, um avanço e tanto!

Voltando aos dados mais atuais, 60% dos entrevistados pelo Comitê Gestor da Internet afirmaram que não possuem condições de pagar por internet residencial. Então, é justamente para essa população que entra em cena a internet popular, ainda que ela seja pouco divulgada.

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A internet popular não está disponível em todas as localidades, mas abrange boa parte dos 5.570 municípios brasileiros: segundo estudos recentes, 90% desses contam com alguma oferta dessa modalidade. Oferecida por diversas operadoras, é sempre preciso consultá-las para saber quais são os planos disponíveis.

Seu funcionamento é idêntico ao de outras contratações de internet. Ou seja, o cliente contrata um serviço com fidelidade de 12 meses e tem à sua disposição uma entrega de internet residencial.

Vale destacar que não é necessário cumprir nenhum pré-requisito ou exigência para desfrutar da modalidade. Qualquer um pode fazê-lo, mas é preciso ter em mente que os planos são bastante limitados quando comparadas as ofertas mais tradicionais.

Com a internet popular é possível ter um primeiro contato com o mundo virtual, ao estilo inclusão digital (e essa é mesmo a proposta), mas mas não é possível navegar com qualidade quando olhamos para as demandas mais recentes de banda. Sobretudo, quando colocamos em cena os serviços de streaming.

Se o plano era baratear o valor do serviço para pessoas de baixa renda, o objetivo foi alcançado com primazia. Isso, pois os valores ficam entre R$ 29,80 e R$ 39,90. Ou seja. são mais baratos do que os planos tradicionalmente oferecidos.

Como a ideia é promover a difusão do serviço de banda larga residencial, a internet popular tinha na sua proposta original a meta de promover navegação acessível à velocidade de 1 MB. Porém, hoje os planos já vão mais além. Na média, os clientes podem desfrutar de velocidades até 2 MB, variando, ainda, para 1 MB em muitas localidades.

A Sercomtel atualmente é a empresa que disponibiliza as navegações mais aceleradas. Com ela, é possível contratar até 5 MB, mas existe uma certa defasagem na sua franquia de dados, a qual fica limitada a 5 GB.

Só para se ter uma ideia, a Netflix recomendo uma internet de ao menos 5 MB para consumo de conteúdo audiovisual em alta definição. Nessa faixa, são consumido 3 GB em dados em 1 hora de audiência. Ou seja, uma matemática bem objetiva evidencia as limitações desse plano.

Quais operadoras oferecem

Muitas operadoras contam com planos de internet popular no seu portfólio. É preciso, então, consultar aquelas que estão disponíveis na sua região para que você estabeleça a melhor relação custo-benefício.

Confira aqui alguns desses planos, mas saiba que eles estão sujeitos à disponibilidade ou à alteração sem aviso prévio:

OperadoraVelocidadeFranquiaPreço
Vivo2 Mega10GBR$ 32,90
Claro NET1/1,5/2 MegaNão informadoR$ 39,90
Oi1 MegaNão informadoNão informado
Sercomtel5 Mega5GBR$ 48,68

Como encontrar a melhor oferta de internet

Se você está procurando por internet banda larga e quer ter certeza de que vai contratar o melhor serviço, então use um Comparador de Planos. Com ele, basta e você insira a sua localidade para que você tenha acesso a uma compilação de tudo o que é disponibilizado na região.

Ou seja, o serviço centraliza todas as ofertas numa única página e permite que você, cliente, possa compará-las com base em todos os seus quesitos. Além de internet, é possível ver resultados para telefone fixo, TV e celular. Assim, fica difícil errar na hora da escolha.

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Internet popular da net é boa
A Net apresentou na terça-feira (22) seu plano em conformidade com o programa de Banda Larga Popular. Pelo valor de R$ 29,80 por mês, o assinante terá acesso à internet com velocidade de 200 kbps. O período de contratação deverá ser de 12 meses, com taxa de instalação e modem gratuitos. A empresa estima um número de clientes potenciais para seu novo serviço de internet rápida popular entre 1,5 milhão a 1,8 milhão de assinantes.

Assim a Net se tornou a primeira empresa a, de fato, implementar um plano dentro da proposta do programa. A Telefônica foi a primeira a anunciar que apresentaria um plano nas condições determinadas pelo governo paulista. Mas, ao vincular o plano de banda larga a uma taxa de assinatura da linha telefônica, perdeu o benefício e teve que recuar para re-elaborar o seu plano.

“[A Net] é a primeira a aderir, de fato, ao Programa Banda Larga Popular. A Telefônica entendeu que poderia oferecer serviços apenas para seus clientes. Esse não é o entendimento da Net. Não pode fazer vinculação dessa natureza. A Telefônica precisa ter o produto disponível para clientes e não clientes”, diz Mauro Ricardo Machado Costa, secretário da Fazenda do Estado de São Paulo.

A Telefônica, em nota à imprensa informou, que ”prossegue trabalhando para viabilizar, no menor prazo possível, o lançamento do produto com as características estabelecidas pelo decreto.” Além disso, afirma que “entre as alternativas em estudo pela Telefônica para atender aos usuários que não são clientes da empresa está a oferta de banda larga por meio das tecnologias WiFi e WiMesh, que fazem a conexão sem fio à Internet.” [Reuters]