9 cite 3 critérios para um esporte ser incorporado nos jogos olímpicos

Os Jogos Olímpicos se tornaram a maior competição esportiva do planeta. Com mais de 10 mil atletas competindo a cada quatro anos, é natural que muitos esportes queiram fazer parte desse evento. Mas como será que são escolhidas as modalidades Olímpicas? Por que o futebol, por exemplo, faz parte do programa, mas o futsal não? Descubra a resposta agora!

O primeiro passo

Antes de tudo, o esporte precisa ser reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional. Nesse momento, ele passa a ser organizado por uma Federação Esportiva Internacional (como a FIFA, que administra o futebol, por exemplo).

Jogo Limpo

A Federação Internacional do esporte em questão precisa se comprometer com dois movimentos importantes: o código antidoping e a Carta Olímpica. O primeiro existe para que atletas não usem substâncias ilícitas que melhorem o desempenho nas provas. O segundo tem como propósito estabelecer os princípios e valores do Movimento Olímpico.

Popularidade

O Comitê Olímpico Internacional pode reconhecer uma atividade como esporte, mas isso não significa que ela vai ser inserida no programa dos Jogos Olímpicos. Para isso, é necessário preencher uma requisição oficial. E não são todos os esportes que podem fazê-lo. É obrigatório que homens de ao menos 75 países em 4 continentes e mulheres de 40 países em 3 continentes pratiquem frequentemente a modalidade.

Motores e esportes “mentais” são proibidos

Atividades com propulsão mecânica não podem entrar nos Jogos Olímpicos. Então, apesar do automobilismo ser reconhecido como esporte, não possui os critérios para participar da competição, já que os carros são movidos a motores. O mesmo acontece com os mind sports, esportes da mente, como o xadrez.

Quem vai sair?

Para que um esporte entre nos Jogos Olímpicos, alguma modalidade precisa sair. O Comitê Olímpico Internacional está sempre revisando a lista de esportes, analisando quais podem render mais engajamento com os fãs e, é claro, investimento de patrocinadores ou da mídia. Por isso, há um esforço político por parte das federações internacionais para manter seus esportes na competição.

Em 2020, o COI permitiu pela primeira vez na história que o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio incluísse novas modalidades sem a exclusão de nenhuma – veja quais são abaixo. Porém, os novos esportes são exclusivos do Japão, e não deverão ser repetidos na próxima edição Olímpica.

Novas gerações

O interesse das novas gerações nos Jogos Olímpicos tem reduzido. Para reverter essa situação, modalidades como surf, por exemplo, ganham espaço na competição porque atraem os mais jovens. Os jogos eletrônicos, e-sports, também são alvos de polêmicas. Eles fizeram sua estreia em uma grande competição internacional nos Jogos Asiáticos de 2018, na Indonésia, e a arena estava lotada com a garotada fã de videogames. Mas jogos eletrônicos podem ser considerados esportes? O Comitê Olímpico Internacional diz que sim.

Por que o futsal não faz parte dos Jogos Olímpicos?

Voltamos à pergunta inicial do texto. A resposta não-oficial, comentada nos bastidores do esporte, é que a exigência do Comitê Olímpico Internacional para incluir o futsal é que a FIFA permita atletas com mais de 23 anos de participarem dos Jogos Olímpicos. No entanto, a FIFA entende que essa decisão iria diminuir a importância da Copa do Mundo. Outro fator é que o Mundial de futsal é disputado nos mesmos anos dos Jogos Olímpicos, e a FIFA não estaria disposta a alterar a data. O esporte possui todos os critérios para fazer parte da competição, mas esse embate político impediria a sua entrada.

Novos esportes em Tóquio 2020

Os Jogos Olímpicos de Tóquio vão trazer seis novidades. Caratê, skate, escalada e surf vão participar pela primeira vez da competição. Baseball retorna aos Jogos junto da sua versão feminina, o softball. Outra estreia importante dentro do esporte basquete é a disciplina 3×3.

E aí, professores, tem algum esporte que vocês gostariam que fizesse parte dos Jogos Olímpicos? Deixe o seu comentário!

Introdu��o

    S�o not�rios os benef�cios que as pr�ticas esportivas e de lazer trazem para a sociedade. A busca pela pr�tica esportiva como lazer e/ou atividade f�sica est� relacionada aos in�meros benef�cios que est�o atrelados a sua pr�tica, entre eles destacamos a promo��o e manuten��o da sa�de, a socializa��o, melhora a auto-estima, ou seja, a busca por um h�bito de vida saud�vel que seja permeado pelo bem estar integral dos indiv�duos � um valor essencial na sociedade atual.

    Atualmente a busca pelo bem-estar individual e coletivo est� presente em todos os n�veis sociais, assim as pr�ticas esportivas configuram-se como um elemento fundamental no cotidiano da popula��o. � relevante tamb�m ressaltar a import�ncia do esporte para a viv�ncia de valores e o desenvolvimento de fatores importantes para o conv�vio em sociedade como a toler�ncia, a inclus�o e o respeito.

    O esporte � o grande fen�meno s�cio-cultural da atualidade estimulando crian�as, jovens, adultos e at� mesmo idosos � sua pr�tica. Como fen�meno cultural, apresenta v�rias possibilidades de manifesta��o, diferenciando-se em esporte de alto rendimento (profissional), atividade de lazer, para portadores de defici�ncia, bem como na escola. O esporte transmite valores de acordo com suas formas de manifesta��o, o que indica a necessidade de adequa��o do seu sentido ao ambiente social em que se insere.

    Nos ambientes escolares o esporte apresenta duas interven��es: uma se caracteriza como conte�do de educa��o f�sica, e outra interven��o se caracteriza como esporte escolar. Este se apresenta como escolinhas esportivas (inicia��o), ou como treinamento com equipes que representam a escola em competi��es oficiais.

    A escola � um local onde socializa e educa a crian�a e o jovem para a sociedade em que est� inserida. Compete � escola, pois, assumir um papel fundamental no processo de forma��o esportiva das crian�as e jovens, j� que � na escola que as crian�as passam a maior parte do seu dia, proporcionando oportunidades para a conquista da autonomia do aluno.

    O esporte � motivo de importantes recursos financeiros e materiais nas escolas, sendo �um fator fundamental para a educa��o de crian�as e jovens, atribuindo-se a ele freq�entemente pap�is admir�veis, como livrar as pessoas do consumo de drogas�. (BASSANI; TORRI; VAZ, 2003, p. 90). Esse fen�meno passou a ter grande influ�ncia na educa��o f�sica, onde hoje, possa ser talvez o seu maior conte�do de ensino.

    Em aulas de Educa��o F�sica, analisa aspectos relacionados � sociabiliza��o, constru��o de valores morais e �ticos, bem como � recrea��o e lazer, e � sua import�ncia para o desenvolvimento s�cio-afetivo da crian�a, pois as crian�as e os adolescentes aprendem por meio do esporte valores fundamentais que levam para a vida, como: uni�o, respeito, amizade, coopera��o, entre outros. Aprendem tamb�m a lidar com as vit�rias e derrotas que o esporte proporciona, e desenvolve a independ�ncia, o sentido de responsabilidade e a confian�a em si mesmos.

    Logo, pode se tornar um excelente meio para que dentro de um processo educativo, contribua para a forma��o integral e cr�tica do ser humano. Da� surge o interesse em analisar a pr�tica do professor nas aulas de Educa��o F�sica, tratando o Esporte como conte�do no processo de educa��o e n�o como alto rendimento para a forma��o de atletas.

    De acordo com Stigger in Stigger e Lovisolo (2009, p.123), isso leva a considerar que:

    Nesse sentido, a educa��o f�sica constitui-se como uma pr�tica pedag�gica que, no �mbito escolar tem o papel de tematizar - entre outros conte�dos da denominada cultura corporal � essa forma particular de atividade f�sica.

    Por�m, o esporte como conte�do de Educa��o F�sica Escolar precisa ser refletida, e como pr�tica social que institucionaliza temas l�dicos da cultura corporal, deve ser analisado nos seus variados aspectos para determinar a forma que deve ser abordado pedagogicamente no sentido de caracteriz�-lo como �da escola�, onde est� a servi�o da institui��o educacional ou de valores educativos, e n�o �na escola�, que est� a servi�o da institui��o esportiva.

    O esporte da escola deve priorizar o coletivo, a criatividade, a brincadeira e a compreens�o pelos alunos de suas pr�prias possibilidades e limita��es, onde as regras s�o flex�veis de acordo com os interesses e necessidades dos alunos. Logo, acontece a busca pela participa��o coletiva, sem se importar com gesto t�cnico, havendo uma inclus�o j� que n�o prioriza o melhor nem o mais capaz.

    Na Educa��o F�sica Escolar pode-se trabalhar express�es corporais como:

    dan�a, jogos, lutas, exerc�cios gin�sticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, m�micas, e outros que podem ser identificados como formas de representa��o simb�lica de realidades vividas pelo homem historicamente criados e culturalmente desenvolvidos. (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 50).

    Por�m, os conte�dos est�o se resumindo � pr�tica desportiva, principalmente aos esportes coletivos como voleibol, basquetebol, handebol e futebol, deixando de levar em considera��o o conhecimento pr�vio do aluno (conhecimentos motores e culturais). A concep��o de Esporte deve ser modificada na escola passando a considerar o aluno como sujeito da pr�tica pedag�gica, ou seja, o aluno pode dizer por que ele quer jogar de um jeito e n�o de outro, transformando a pr�tica esportiva em termos afetivos, culturais, sociais e motores.

    Os objetivos do Esporte na escola, segundo Teixeira (1999), s�o a promo��o da sa�de, sociabiliza��o, constru��o de valores morais e �ticos, recrea��o e lazer. O Esporte assume um aspecto recreativo quando � usado como lazer, onde o praticante n�o se preocupa com a vit�ria; assume um aspecto formativo quando � voltado ao rendimento e competi��o, visando a vit�ria como objetivo final.

    O fator mais importante que o Esporte pode oferecer � o l�dico, o prazer de jogar livremente, aproximando-se do outro, preparando o indiv�duo para a vida, defrontando-se com vit�rias e derrotas. Ele tamb�m cultiva a sociabilidade, pois ao decidir fazer parte de uma equipe, o aluno dever� aceitar seus companheiros, que s�o dotados de limita��es e talentos.

    Nas aulas de educa��o f�sica n�o se deve tratar o esporte de alto rendimento, por�m, se algum aluno possuir habilidades espec�ficas para alguma modalidade esportiva, sobressaindo-se perante os outros, o professor poder� indic�-lo a praticar fora da das aulas, caso o aluno esteja interessado. A inicia��o esportiva, segundo

    Moreno e Machado (2006), deve ser promovida nos lugares espec�ficos de treinamento, e o esporte nas aulas de educa��o f�sica deve tratado com �nfase no l�dico e na viv�ncia, onde, para aqueles que se destacam no interior de escolas, podemos indicar caminhos e n�o criar obriga��es.

    Para se colocar em pr�tica essas an�lises, � preciso discutir o papel do professor como interventor, mediador desse processo did�tico-pedag�gico, tendo o esporte como conte�do. Ou seja, deve-se desenvolver uma pedagogia que possibilite a esses indiv�duos o acesso � cultura esportiva, permitindo, assim, que eles possam analisar criticamente o esporte.

    Este conte�do � poss�vel de ser trabalhado dentro das aulas de educa��o f�sica desde que o professor tenha um amplo entendimento da tarefa que pretende desenvolver, e deve ser trabalhado por possibilitar seu acesso �s crian�as e jovens, que muitas vezes n�o t�m oportunidade de pratic�-lo e vivenci�-lo fora do �mbito escolar. �Democratizar o esporte � assegurar a igualdade de acesso � pr�tica esportiva para todas as pessoas.� (TUBINO, 1992, p.22).

    Como institui��o social, o esporte representa uma forma de atividade social que promove valores. Diante disso, verifica-se que o esporte escolar n�o deve ser considerado como um fim, e sim como um meio para a socializa��o, inclus�o social e forma��o dos alunos.

    Nessa perspectiva, a pesquisa se encaminhar� para a identifica��o das v�rias formas de manifesta��o do esporte, para a sugest�o de procedimentos pedag�gicos que potencializem o trato educacional com o esporte, a fim de contribuir para a forma��o dos alunos, atrav�s da aquisi��o de valores considerados positivos para o conv�vio na sociedade.

Metodologia

    O esporte na escola apresenta caracter�sticas que adv�m de como ele pode ser desenvolvido na escola, a fim de n�o confundi-lo com o esporte de alto rendimento. Assim, o m�todo de investiga��o vai de encontro com os objetivos que o presente estudo procura atingir, atrav�s de procedimentos que garantam a operacionaliza��o dos resultados.

    Segundo Thomas, Nelson e Jack (2007, p.301) �Na pesquisa qualitativa, as fontes de coleta de dados mais comuns s�o entrevistas, observa��es e revis�o de documentos�. Nessa �tica, a presente pesquisa � fundamentalmente qualitativa, recorrendo-se � revis�o bibliogr�fica atrav�s de fontes como livros que abordam os conceitos dos temas utilizados, e artigos de revistas cient�ficas dentre elas: Revista Motriz, Revista Movimento, Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte, nos per�odos de 1999 a 20011.

    A escolha de tais revistas foi realizada pelo seu reconhecimento, ano de publica��o e temas abordados, onde os crit�rios de an�lise foram subsidiados por palavras-chave e palavras pr�ximas, tentando compreender os conceitos dos autores relacionando-os com o objetivo do presente estudo. Procurou-se recolher dados relativos � utiliza��o do esporte nas aulas de educa��o f�sica e dos fatores que levam � sua contribui��o na forma��o dos alunos.

    Observou-se que o esporte se encontra na �rea do lazer, da competi��o e da escola, dependendo do objetivo de quem o pratica. Levando em considera��o a �rea escolar, deve-se trat�-lo como um componente curricular, tratando-o pedagogicamente a fim de oportunizar a todos a sua pr�tica, de maneira que n�o priorize o ato mec�nico e as habilidades f�sicas dos alunos. Desta forma, constata que nas aulas s�o desenvolvidos aspectos relacionados � coopera��o, compreendendo o sentido de ajudar e compartilhar, promovendo � forma��o de cidad�os cr�ticos e criativos

    Contudo, o procedimento partiu do estabelecimento de uma quest�o, que conduziu a leituras explorat�rias, seguido da defini��o do problema e finalizando com as informa��es obtidas, permitindo assim as conclus�es.

As manifesta��es do esporte: origem, evolu��o e suas diferentes categorias

    Para entender a origem do esporte deve levar em considera��o o jogo, por entender que o esporte � o jogo institucionalizado, regulado por regras e comandado pelas federa��es. Segundo Tubino (1994), o termo esporte vem do s�c. XIV, quando os marinheiros usavam as express�es �fazer esporte�, desportar-se ou �sair do porto� para explicar seus passatempos que envolviam habilidades f�sicas.

    Antes de existir o esporte existiam atividades f�sicas, como por exemplo, os homens primitivos da Pr�-Hist�ria, que praticavam exerc�cios f�sicos para a sobreviv�ncia atrav�s das lutas, da ca�a e da pesca. Utilizavam movimentos relacionados ao trepar, saltar, lan�ar, atacar e defender, levantar e transportar.

    O surgimento do esporte remonta a Antiguidade, sendo a sociedade grega o referencial da �poca, onde os exerc�cios f�sicos assumiram uma finalidade educativa pelos gregos de Atenas. O que era valorizado na forma��o de um atleta era o f�sico robusto e �gil, para os gregos o corpo era o essencial.

    Nesse per�odo iniciaram os Jogos Gregos, onde � caracterizado como um marco da hist�ria esportiva, pois representam a concep��o inicial de esporte, sendo os Jogos Ol�mpicos a principal manifesta��o do esporte na antiguidade.

    Com certeza n�o podemos deixar de citar a import�ncia da civiliza��o grega para o desporto, por�m temos que ter a consci�ncia de que o esporte tal qual conhecemos hoje tem sua origem em outro momento hist�rico, a revolu��o industrial no s�culo XIX, e que tamb�m � denominado de desporto moderno, que surgiu na Inglaterra tendo origem numa perspectiva pedag�gica, incorporando-se um sentido de rendimento.

    Com isso, durante algum tempo as pessoas entendiam o esporte apenas pelo seu aspecto de rendimento, na busca de recordes nos jogos ol�mpicos modernos.

    Por�m, houve outra a��o tamb�m no esporte moderno que foi a atua��o das Associa��es Crist�s de Mo�os (ACMs), que criaram novas modalidades esportivas como o Voleibol e o Basquetebol. �A conclus�o que se pode tirar do per�odo hist�rico em que se desenvolveram os chamados Jogos Gregos � que, pela primeira vez na hist�ria, ocorreram fatos esportivos, e n�o apenas pr�ticas esportivas�. (TUBINO, 1992, p.33).

    No entanto, Tubino (1994), diz que Philip Noel-Baker assinou em 1964, o Manifesto do Desporto. Este documento reconheceu a exist�ncia de outras manifesta��es do esporte al�m do rendimento, onde admitia tamb�m a exist�ncia de um esporte escolar e de um esporte de tempo livre. Logo, surgiu o movimento Esporte para Todos, que tinha como pressuposto o direito de todas as pessoas, independentemente de sua condi��o, terem acesso �s pr�ticas esportivas, contestando o esporte de alto n�vel. E com isso, a democratiza��o do desporto � fundamental para que esse direito seja garantido.

    O esporte, que antes s� era visto pelo rendimento, passou a partir do final da d�cada de setenta, a uma modifica��o quanto ao seu conceito e ao seu conte�do. No final do s�culo passado surgiu o Homo Sportivus, constitu�do, segundo Tubino (1992), por aqueles que incorporam a atividade f�sica �s suas culturas individuais. No mundo contempor�neo esse Homo Sportivus ganha relev�ncia por estar presente em v�rias faixas et�rias, sexo, ra�a e n�veis sociais.

    O esporte � um dos fen�menos mais significativos dos s�culos XX e XXI. Ele �, praticamente em todas as sociedades, uma das pr�ticas sociais de maior unanimidade. No entanto, � fundamental entender que o esporte n�o possui apenas uma vertente competitiva e institucionalizada, mas sim uma gama de atividades e �reas de interven��o que contemplam a diversidade e pluralidade de suas pr�ticas na sociedade.

    Diante disso, Stigger in Stigger e Lovisolo (2009, p.108),relata que o esporte:

    [...] � uma pr�tica que tem possibilidades de se desenvolver numa perspectiva multicultural, ou seja, que se expressaria numa diversidade de manifesta��es, al�m daquela que tem maior visibilidade social, o esporte de rendimento.

    O esporte, no seu conceito apoiado no pressuposto do direito de todos �s pr�ticas esportivas, pode ser entendido atrav�s de tr�s manifesta��es (dimens�es), que Tubino (1992, p.18) denominou:

    [...] percebemos que a pr�tica esportiva pode ser dividida em pr�ticas de aprendizagem, de treino, de competi��o, de pr�tica regular, de recreio e a tantas outras identificadas na abrang�ncia das dimens�es sociais do esporte, isto �, do esporte-educa��o, do esporte-participa��o e do esporte-performance.

    O esporte-participa��o baseia-se no princ�pio do l�dico, no lazer, n�o tendo compromisso com regras institucionais, promovendo o bem-estar dos praticantes, que � a sua finalidade. O esporte-performance ou de rendimento, � disputado obedecendo rigidamente �s regras existentes, visando o rendimento do atleta sem a presen�a da ludicidade.

    O esporte-educa��o ou esporte educacional (que deve ser o esporte tratado na escola, pr�prio das aulas de Educa��o F�sica), � um processo educativo para a forma��o dos jovens e uma prepara��o para o exerc�cio da cidadania, n�o deve ser uma extens�o do esporte-performance para a escola. No entanto, o esporte-educa��o tem um car�ter formativo, onde deve ser desenvolvido na escola e fora dela, com a participa��o de todos, evitando a seletividade.

    Ou seja, o esporte na educa��o � um meio para a forma��o da cidadania e n�o pode ser uma reprodu��o do esporte de rendimento. Logo, essa manifesta��o �exige princ�pios pr�prios e estrat�gias formais e n�o-formais espec�ficas de disputa esportiva, devendo acompanhar as pr�prias evolu��es ocorridas nas a��es educativas.� (TUBINO, 1992, p. 60).

    Com o intuito de compreender melhor as manifesta��es esportivas, Marques, Gutierrez e Almeida (2008, p.45-46) apresentam um modelo atrav�s do seguinte pensamento:

    Para compreender uma manifesta��o esportiva � preciso observ�-la como um fen�meno complexo, que pode estar presente em diversos ambientes de pr�tica. Uma maneira de executar tal an�lise se apresenta no Modelo de concep��o das formas de manifesta��o do esporte. Para a configura��o deste modelo, faz- se necess�rio compreender, num primeiro momento, os ambientes de manifesta��o do esporte, e num segundo, refletir sobre os valores transmitidos pelos seus diversos sentidos. Quanto �s modalidades esportivas, apresentam maior especificidade, variedade e autonomia frente � regras e hist�ria, podendo estar presentes em qualquer ambiente, sob qualquer sentido.

    O esporte contempor�neo apresenta uma heterogeneidade nas suas formas de manifesta��o, pois ele ir� se adaptar ao ambiente que se est� inserido, atendendo �s necessidades de quem o pratica. Uma mesma modalidade pode ser ensinada como atividade pedag�gica, ser uma pr�tica recreativa, ou ser vista como esporte espet�culo. Independente de como se pratica determinado esporte, todas as formas estar�o envolvidas com a pr�tica esportiva, por�m sob aspectos diferentes e expostos a situa��es e valores distintos.

    Logo, conforme Marques, Gutierrez e Almeida (2008), as formas de manifesta��o do esporte s�o compostas por tr�s esferas interligadas: ambiente da pr�tica, modalidade da pr�tica e sentido da pr�tica.

    O ambiente da pr�tica refere-se ao local que se realiza a pr�tica esportiva. � o ambiente em que as modalidades esportivas se concretizam, baseadas em sentidos que lhe d�o significados. A modalidade da pr�tica diz respeito �s diferentes modalidades, que se caracterizam pelas regras e formas de jogar. O sentido da pr�tica se refere aos valores transmitidos por ela. Deriva das condi��es sociais e culturais dos indiv�duos envolvidos.

    Segundo Moreno e Machado (2006, p.130), o Conselho Federal De Educa��o F�sica (2002) define bem o esporte como:

    [...] a atividade competitiva, institucionalizado, realizado conforme t�cnicas, habilidades e objetivos definidos pelas modalidades desportivas, determinado por regras pr�-estabelecidas que lhe d� forma, significado e identidade, podendo tamb�m ser praticado com liberdade e finalidade l�dica estabelecida por seus praticantes, realizado em ambiente diferenciado, inclusive na natureza (jogos da natureza, radicais, orienta��o e outros).

    Por�m, esta defini��o n�o caracteriza o esporte escolar, pois este trabalha princ�pios de forma��o vinculados ao processo de educa��o. Nos dias atuais o esporte tem um enfoque n�o somente competitivo, mas � visto como um meio de socializa��o, no entanto, a realidade atual nos mostra elementos que marginalizam o esporte, onde o ganhar se faz mais importante do que participar.

    O esporte transmitir� valores morais de acordo com a forma de manifesta��o que se apresenta, interferindo, desta forma, na forma��o humana. Esses valores s�o diferenciados dependendo do sentido da pr�tica. � na manifesta��o do esporte-educa��o que se percebe o maior conte�do s�cio-educativo, pois se baseia em princ�pios educacionais como participa��o, coopera��o, integra��o e responsabilidade.

    Segundo Marques, Gutierrez e Almeida (2008, p.55):

    A escola teve papel fundamental na g�nese do esporte moderno e ainda hoje ocupa local de destaque frente � dissemina��o da pr�tica contempor�nea, visto que � nas aulas de Educa��o F�sica escolar que muitas crian�as t�m seus primeiros contatos com manifesta��es esportivas sistematizadas.

    Por�m, deve-se salientar que nesse ambiente o esporte se manifesta em aulas curriculares e extracurriculares. S�o nas aulas curriculares que se deve ter objetivos pedag�gicos, com o principal intuito de forma��o do cidad�o, atrav�s dos valores que transmite, no entanto, sem desconsiderar seu conhecimento espec�fico.

    Desde as �pocas mais remotas, o mais importante do esporte n�o est� somente ligado � atividade f�sica e ao desenvolvimento corporal e sim na socializa��o que ele proporciona. Segundo Bassani, Torri e Vaz (2003), o s�culo XX pertenceu ao esporte e tudo indica que a sociedade contempor�nea se fixe nos valores e normas do esporte.

    Com certeza o esporte passou e continuar� a passar por transforma��es, pois este acompanhar� as modifica��es que ocorrem na sociedade, e como hoje vivemos num mundo em que as transforma��es s�o constantes, para entender o esporte ser� sempre necess�rio entender a sociedade e os atuais contextos. �O esporte � uma constru��o hist�rico-social humana em constante transforma��o e fruto de m�ltiplas determina��es.� (BRACHT in STIGGER E LOVISOLO, 2009, p.14)

    No trato com a Educa��o F�sica, a esta foram atribu�das diversas fun��es ao longo da hist�ria como Galatti et al (2008, p.410) cita:

    Promover e manter a sa�de, capacitar e preparar indiv�duos para um determinado fim, desenvolver as capacidades f�sicas e habilidades motoras em seus praticantes, competir e at� mesmo preparar e investigar atletas ol�mpicos s�o objetivos da Educa��o F�sica.

    No entanto, compreendendo o esporte como um fen�meno complexo, deve-se atribuir objetivos � educa��o f�sica visando uma atua��o de um profissional, que contribua na educa��o de crian�as que vivenciam o esporte nas aulas de educa��o f�sica escolar.

Pedagogizando o esporte

A Pr�tica Pedag�gica

    O esporte � o grande fen�meno s�cio-cultural da atualidade que estimula de crian�as a idosos a praticarem, e seu contato acontece desde crian�a, seja como telespectador ou como praticante, e entre os n�o praticantes, o interesse ocorre pelos fatos esportivos que vem crescendo nas �ltimas d�cadas. Com isso, a aproxima��o com o esporte acontece nas ruas, nos clubes, nos est�dios de futebol e nas escolas.

    No ambiente escolar, o esporte pode se organizar de diversas maneiras e apresentar diferentes objetivos para a sua pr�tica. � na escola que se estabelece uma rela��o diferente com o esporte, pois ele � pedagogizado e tratado metodologicamente para que o aluno possa aprend�-lo e vivenci�-lo. Portanto, aceito como fen�meno social, �o esporte precisa ser questionado em suas normas, suas condi��es de adapta��o � realidade social e cultural que o pratica, cria e recria� (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.71).

    A educa��o f�sica tem o movimento como meio para atingir seu objetivo educacional dentro do contexto escolar, manifestando-se atrav�s do jogo, do esporte, da dan�a, da luta ou da gin�stica. Remete-se ao esporte alguns objetivos como a sa�de, a moral e o valor educativo, por�m � preciso um professor que o fa�a como meio de educa��o.

    O esporte acontece na escola como qualquer em outro lugar, com isso acaba sendo confundido com a educa��o f�sica como se fossem a mesma coisa, caracterizando-se como um prolongamento da institui��o esportiva, desconsiderando as diferen�as que existem, como o fator educacional presente em um e a performance no outro. O aluno � tido como atleta e o professor como treinador, desconsiderando o verdadeiro conceito de professor de educa��o f�sica escolar.

    O esporte deve assumir outras caracter�sticas mais adequadas, tratando-o pedagogicamente, pois este inadequadamente � tratado no ambiente escolar, onde nas aulas os alunos t�m que reproduzir as t�cnicas e os gestos esportivos procurando atingir um rendimento m�ximo, o qual acaba sendo o objetivo do professor.

    Assim como o brincar e o jogar na escola n�o � exatamente igual ao brincar e ao jogar em outras ocasi�es, o esporte tamb�m se diferencia na escola das demais finalidades ao fazer parte de um curr�culo. Segundo o Coletivo de Autores (1992), na escola � preciso resgatar os valores que privilegiem o coletivo sobre o individual, defende o compromisso da solidariedade e respeito humano, a compreens�o de que o jogo se faz �a dois�, e de que � diferente jogar �com� o companheiro e jogar �contra� o advers�rio. Sendo a educa��o f�sica um espa�o para novas experi�ncias motoras, o esporte � utilizado como meio para a viv�ncia dessas experi�ncias. Para muitos educadores a inclus�o da Educa��o F�sica nos curr�culos escolares se d� pelo fato de seus conte�dos, em principal o esporte, terem grande contribui��o na socializa��o dos alunos. Como esta pr�tica social vem sendo valorizada pela sociedade, ela �passa a ser apropriada, incorporada pela escola como um conhecimento a ser transmitido.� (MORENO ; MACHADO, 2006, p.133).

    Logo, n�o se deve priorizar na escola a forma��o de atletas, por�m, deve-se trabalhar a competi��o no seu lado positivo, onde se situam o esp�rito de progresso, supera��o, lealdade, generosidade, esp�rito de equipe e o respeito para com o advers�rio, diferentemente do lado negativo da competi��o, onde se encontra a busca pela vit�ria a qualquer pre�o, a viol�ncia e o doping. A busca pelo rendimento n�o cabe ao esporte como conte�do nas aulas, pois este deve contribuir para a forma��o geral dos alunos, que dever�o vivenciar e n�o treinar os esportes.

    Por�m, o esporte ainda vem sendo trabalhado de forma tradicional por alguns professores, trazendo para a escola como forma de inicia��o esportiva buscando talentos individuais, acarretando no esquecimento do car�ter educativo do esporte nas aulas, n�o procurando a forma��o global do aluno.Isso ocorre muitas vezes porque o esporte ainda � trabalhado com inseguran�a por alguns profissionais, onde recorrem de suas experi�ncias como aluno ou at� mesmo como atletas para dirigirem suas pr�ticas.

    Logo, o profissional de educa��o f�sica deve encontrar a��es pedag�gicas atrav�s de pr�ticas alternativas, produzindo um conhecimento que seja significativo sobre o esporte, indo al�m da sua pr�tica vista como um fim em si mesma.

    Na educa��o f�sica escolar, o esporte n�o deve estar ligado ao ato mec�nico, visando o rendimento, e sim auxiliar o aluno a compreender e adotar atitudes que o levem a dominar os valores da cultura esportiva. As competi��es escolares, por exemplo, que deveriam ter um sentido educativo, acabam reproduzindo as competi��es de alto n�vel, deformando qualquer conceito de educa��o.

    Diante disso, Both e Christofoletti (2001, p.131) afirmam que:

    � necess�rio separar o momento da aula de educa��o f�sica do Treinamento Esportivo, para que a aula n�o perca seu objetivo e sua fun��o pedag�gica, e busque a cria��o de experi�ncias motoras significativas para o praticante, tornando-se uma pr�tica formativa que valorize o indiv�duo em todas as suas dimens�es.

    O esporte ensinado nas escolas como alto rendimento acarreta na viv�ncia de fracassos e insucessos pela maioria dos alunos, colaborando para a desmotiva��o e desenvolvendo um tipo de educa��o que colabora para a aquisi��o de valores que n�o est�o ligados � forma��o do cidad�o. Portanto, se pretendemos modific�-lo � preciso trat�-lo pedagogicamente.

    Tubino (1992, p.32) diz que:

    A educa��o, que tem um fim eminentemente social, ao compreender o esporte como manifesta��o educacional, tem que exigir do chamado esporte-educa��o um conte�do fundamentalmente educativo.

    Com isso, o professor de educa��o f�sica tem uma responsabilidade ao tratar esse conte�do, j� que existe ainda uma confus�o acerca desse assunto, devendo o esporte ser visto como algo l�dico dentro das aulas. Nesta perspectiva, a pr�tica esportiva permite � aquisi��o de h�bitos e valores para a vida social, contribuindo ainda para a aceita��o de normas e tarefas de seu grupo social, respeito e solidariedade com os outros.

    O professor fornecendo aos alunos orienta��es sobre comportamento social faz com que eles aprendam como conviver com os outros, desenvolvendo responsabilidade contribuindo, assim, para o processo de desenvolvimento do aluno. Para isso, deve-se desenvolver aulas que estimulem a motiva��o dos alunos atrav�s de atividades atraentes e com compromisso.

    A forma de como o esporte deve ser tratado na escola depende da a��o do professor na pr�tica pedag�gica, onde o aluno enquanto sujeito da aprendizagem deve estar no centro de aten��es do ensino, e n�o a modalidade esportiva. Visando a forma��o atrav�s do esporte, � necess�ria a elabora��o de um planejamento enfocado nos interesses dos alunos, tendo a atividade, desta forma, o significado real para o aluno.

    A rela��o professor-aluno � de suma import�ncia para a aprendizagem, onde quanto mais positiva esta rela��o, maior o enriquecimento de troca de experi�ncias e crescimento pessoal do professor e dos alunos. O professor deve respeitar a individualidade dos alunos, as diferen�as das suas condutas, valorizar seu conhecimento e suas experi�ncias, estabelecendo rela��es como participantes da constru��o coletiva.

    Contudo, muitos professores n�o aproveitam esse momento de proximidade, e acaba n�o incentivando o aluno a reconhecer suas habilidades, nem leva em considera��o a realidade hist�rica deles. Dessa forma o professor deve procurar trabalhar em sua aula atividades diferentes e at� trazidas pelos alunos, para estes se sentirem valorizados.

    Numa perspectiva cr�tica de ensino dos esportes, deve-se abordar tamb�m a t�cnica, bem como as regras e as t�ticas.

    A t�cnica pode ser tratada na perspectiva da resolu��o de problemas colocados para os alunos, incentivando a descoberta e a pesquisa, no sentido de buscar a melhor maneira de fazer algo. (ASSIS, 2001, p.126.)

    Portanto, o que a pedagogia cr�tica em Educa��o F�sica prop�e n�o � a aus�ncia do ensino da t�cnica, e sim o ensino das habilidades motoras esportivas dotadas de novos sentidos e novos objetivos a serem constru�dos junto com um novo sentido para o esporte. O aluno n�o deve simplesmente reproduzir os gestos, e sim participar ativamente, propondo altera��es que podem ser poss�veis durante a aula.

    Segundo Bracht in Stigger e Lovisolo (2009),criticar o esporte n�o � neg�-lo como conte�do, e sim modific�-lo tratando pedagogicamente, ou seja, diferente do trato pedag�gico numa perspectiva conservadora de educa��o onde se preocupa apenas com o ato mec�nico do movimento.

    A t�cnica pode ainda ser aprendida e praticada no pr�prio jogo, fugindo dos exerc�cios fragmentados, ou seja, o �aprender a jogar, jogando�. A t�tica, por estar mais relacionada � din�mica do jogo, tamb�m pode ser trabalhada na perspectiva da resolu��o de problemas, bem como se configurar em processo desafiador de entendimento e an�lise de como se desenvolve um jogo. A resolu��o de problemas apresenta obst�culos para levar � decis�o do que fazer no jogo.

    Se o aprendizado dos esportes se restringir ao ensino das t�cnicas atrav�s dos gestos automatizados, n�o ser� poss�vel um questionamento sobre essa pr�tica. O professor tem de promover o entendimento dos sentidos que as modalidades esportivas apresentam, a resolu��o de conflitos que aparecem na sua realiza��o e a compreens�o de suas regras.

    Dessa forma, n�o � valorizado apenas o que o aluno produz ao jogar, mas busca-se que ele compreenda o jogo, estimulando a sua autonomia, e assim, tornando a aprendizagem mais significativa.

    Em rela��o ao trato com as regras, estas devem ser conhecidas e experimentadas pelos alunos, podendo a partir da�, alter�-las atrav�s da (re) elabora��o definidas pelos pr�prios participantes. Segundo Assis (2001), essas tr�s dimens�es (t�cnica, t�tica e regra), devem ser tratadas articuladamente, porque � dessa forma que elas existem na realidade do jogo.

    Busca-se, ent�o, fazer com que o aluno aprenda sobre a hist�ria do esporte, discuta suas regras, bem como o seu comportamento e o de seus colegas. Nesse contexto, de acordo com Galatti et al (2008), � importante levar em conta a coopera��o, participa��o, conviv�ncia, emancipa��o e co-educa��o.

    Como conte�do de Educa��o F�sica, o esporte faz parte de tr�s categorias que, segundo os PCNs (1998), os conte�dos s�o classificados em : Conte�dos Conceituais (envolvem fatos, princ�pios e conceitos); Conte�dos Procedimentais (est�o ligados ao fazer); Conte�dos Atitudinais (constru�dos de normas, valores e atitudes).

    Deve-se buscar sempre a formula��o de atividades significativas, que fa�am sentido para o aluno. Para isso, � necess�rio que introduza atividades que proporcionem prazer na sua pr�tica, valorizando os conte�dos conceituais e atitudinais, al�m de garantir a vivenciada pr�tica da experi�ncia corporal.

    No entanto, Salvador (2000) diz que a motiva��o � um dos fatores determinantes na aprendizagem. O aluno deve sentir moderadamente a necessidade de alcan�ar algo e o medo do fracasso, pois se estes dois componentes forem bastantes altos ou bastantes baixos, o resultado � uma motiva��o ineficaz para a aprendizagem. A crian�a, quando estiver interessada por um determinado conte�do ou atividade, quer aprender ou levar at� o fim a atividade por vontade pr�pria.

    O professor � um mediador, facilitador e transmissor de conhecimentos nas aulas. De acordo com os PCNs (1998), o profissional de Educa��o F�sica durante a sua forma��o acad�mica adquire conhecimentos, que talvez por comodismo do seu trabalho, n�o se preocupa em adaptar esses conhecimentos �s necessidades de seus alunos, portanto, o professor de Educa��o F�sica deve intervir nas aulas considerando as representa��es dos alunos e suas refer�ncias pr�vias.

    Diante disto, a aula de Educa��o F�sica deve conter �leituras� que o professor realiza de seus alunos, e por ser esta uma disciplina que lida diretamente com o corpo, onde h� diferen�as em rela��o �s habilidades desenvolvidas pelos alunos, sua a��o pedag�gica ser� direcionada entre o conhecimento pr�vio dos alunos e o conhecimento sistematizado.

    Logo, o professor deve ter a consci�ncia de que os alunos s�o diferentes, e que v�o responder de formas diferentes a uma mesma situa��o. Isso n�o implica necessariamente que um aluno � melhor que o outro, mas que lidam de maneiras distintas frente �s atividades propostas.

    O professor precisa discutir em suas aulas sobre os interesses dos alunos dando espa�o para que os mesmos possam se expressar, e assim desenvolver sua criticidade. Os alunos precisam ser estimulados a criar novas formas de jogar, novas regras, trabalhando dessa forma a criatividade e o l�dico.

    Com isso, Galatti et al (2008, p.409) diz que

    Iniciar uma crian�a no esporte significa adequar o esporte � crian�a e n�o a crian�a no esporte, elaborando seq��ncias did�ticas e selecionando estrat�gias e procedimentos pedag�gicos tendo como crit�rio as necessidades da inf�ncia- como o l�dico, a espontaneidade e a capacidade de adaptar-se a novos conte�dos.

    O ensino do esporte na escola deve tornar a aula um espa�o de aprendizagem, onde o aluno possa aprender os gestos e movimentos esportivos de forma criativa, cooperativa e prazerosa promovendo a socializa��o. N�o haver� exclus�es, pois todos participar�o do processo da constru��o de suas aprendizagens, exercitando assim, a cidadania. Dessa forma, permite aos educandos vivenciar pr�ticas esportivas que privilegiem a coopera��o, a participa��o e o l�dico.

    Tratando o esporte escolar pedagogicamente possibilita aos alunos, al�m da viv�ncia pr�tica, a transmiss�o de valores e significados como a valoriza��o e reconhecimento das capacidades individuais, integra��o social, competi��o sem rivalidade, entre outros. A transmiss�o dos conte�dos deve respeitar as limita��es, capacidades, objetivos e expectativas dos alunos.

    No entanto, as experi�ncias pr�ticas quanto ao compromisso educativo ainda s�o escassas. �A melhor experi�ncia aceita foi a desenvolvida no Brasil, em 1989, nos Jogos Escolares Brasileiros (...)� (TUBINO, 1992, p. 33). Foi poss�vel desenvolver nos jogos cinco princ�pios educativos: princ�pio da participa��o, princ�pio da coopera��o, princ�pio da co-educa��o, princ�pio da integra��o, princ�pio da co-responsabilidade.

    O jogo se torna um facilitador pedag�gico na viv�ncia e aprendizagem do esporte, possibilitando aos alunos experi�ncias s�cio-afetivas individuais e coletivas. Portanto, para que a aula seja significativa, os alunos devem entender o movimento humano e n�o apenas reproduzi-los, ou seja, o �fazer pelo fazer�, deve ser um ambiente de trocas de conhecimento, e n�o como um espa�o de transmiss�o unilateral do saber.

Forma��o pelo Esporte

    O esporte traz consigo a cultura do povo, onde � poss�vel identificar situa��es que privilegiam a solidariedade sobre a rivalidade, o coletivo sobre o individual e a vontade de jogar com descontra��o. Para trabalhar tudo isso, a educa��o f�sica tem um papel fundamental dentro da escola, por ser uma disciplina que trata da cultura corporal.

    No entanto, as pessoas podem deixar de acreditar nos valores positivos do esporte, quando a sua pr�tica e organiza��o n�o levam em considera��o a �tica e a moral. A partir da experi�ncia da crian�a, ela constr�i sua consci�ncia moral. Martins (2001) relata que existem est�gios de desenvolvimento moral e modos de interfer�ncia na passagem de um est�gio para o outro, ou seja, de se possibilitar que as pessoas desenvolvam suas capacidades de fazer julgamentos morais. Assim, cabe ao professor ser o mediador da an�lise, avalia��o e julgamento das situa��es vividas pelos alunos dentro e fora da escola.

    A utiliza��o do esporte nas aulas de Educa��o F�sica pode desenvolver valores morais e �ticos na crian�a. Os valores condicionam a maneira pela qual as pessoas percebem e representam o mundo e a maneira em que se situam nele. Salvador (2000) apresenta os valores e atitudes que se encontram no ensino fundamental: autonomia e iniciativa; sa�de e higiene; participa��o e solidariedade; responsabilidade e criatividade. Um dos objetivos da educa��o � proporcionar �s crian�as e jovens uma forma��o que permita construir uma concep��o da realidade que integre o conhecimento e a valoriza��o �tica e moral.

    Na educa��o s�o transmitidos valores que possibilitam a vida na sociedade, adquirindo h�bitos de conviv�ncia e respeito m�tuo. Assim sendo, segundo Gallati et al (2008, p. 49), o esporte apresenta �um forte potencial de viv�ncia de princ�pios e valores, que deve ser potencializado pelo profissional de educa��o f�sica�. Ou seja, o que deve ser trabalhado n�o � apenas a modalidade esportiva, mas o ser social, o intelecto e os valores.

    Para muitas crian�as o esporte serve como meio para se divertir, relacionar-se com outras pessoas, viabilizando a sociabiliza��o. Para que a vida em grupo seja poss�vel, � necess�rio o desenvolvimento da moralidade, pois possuindo autonomia moral, o ser humano pode avaliar as regras de seu grupo e decidir se elas est�o de acordo com os princ�pios que promovem a liberdade, a solidariedade e a igualdade.

    Ou seja, quando o aluno se encontra num ambiente que favorece a coopera��o, o respeito, a solidariedade, o companheirismo, ele passa a entender as suas dificuldades e a dos seus colegas. Galatti et al (2008) diz que o aluno passa a compreender o sentido de compartilhar, aumentando assim as atitudes de coopera��o aos problemas que ocorre no jogo e �s dificuldades dos seus amigos.

    O esporte ao ser tratado de forma l�dica, levando em considera��o o resgate da cultura infantil, � recebido pelos alunos em forma de brincadeira, havendo uma boa aceita��o pelo grupo, pois as pessoas priorizam atividades que lhe fa�am sentir-se bem para se ter uma auto-estima (avalia��o afetiva de si mesma) elevada, e evitam aquelas que fa�am sentir-se mal consigo mesmas. A brincadeira � uma atividade que, al�m de promover o desenvolvimento global das crian�as, incentiva a intera��o, a forma��o de um cidad�o cr�tico e reflexivo.

    Portanto, � importante trabalhar o esporte atrav�s da ludicidade, onde n�o h� a separa��o entre jogo e esporte, ou seja, tratar o esporte brincando para tornar sua pr�tica uma alegria, um prazer, e n�o um compromisso apenas com a vit�ria. Para isso, o jogo deve se adaptar ao espa�o f�sico, ao material, �s regras, possibilitando desta forma uma maior participa��o dos alunos, sem exclus�o. O aluno adquire um equil�brio entre a coopera��o e a competi��o acentuando sua ludicidade.

    Tubino (1992), afirma que o jogo apresenta condi��es b�sicas como a separa��o nos limites de tempo e espa�o estabelecidos e a regulamenta��o. � medida que os jogos s�o desenvolvidos, as trocas de experi�ncias e as oportunidades que os alunos vivenciam durante o processo de ensino e aprendizagem, preparam-nos para o mundo exterior.

    Assim, os alunos ter�o oportunidades educacionais como: descobrir por si mesmo por que as regras s�o importantes e para que elas servem; compartilhar suas id�ias e trabalhar cooperativamente; ensinar aos colegas, inclusive o professor. A fun��o l�dica do esporte � propiciar a divers�o, onde a principal caracter�stica � o prazer proporcionado por ele. Por�m o l�dico tamb�m apresenta fun��o educativa, completando o indiv�duo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreens�o de mundo, al�m de se constituir como elemento motivador no processo educacional.

    Por�m, � preciso considerar tamb�m a forte presen�a do esporte de alto rendimento na nossa sociedade, formando os alunos para um consumo preparado, como forma de entretenimento com respeito �s regras e manifesta��es de �esp�rito de equipe�. As competi��es trabalhadas devem ser adequadas � crian�a, dando ao aluno a oportunidade de vivenciar novas emo��es sem constrangimentos.

    Dessa forma, colabora para a forma��o de cidad�os que poder�o consumir o esporte de rendimento, de forma mais consciente em rela��o �s quest�es sociais, pol�ticas e econ�micas que envolvem esse fen�meno. Stigger in Stigger e Lovisolo (2009, p.123),acreditam que �a escola � um lugar privilegiado para a transmiss�o de conhecimentos e h�bitos historicamente constru�dos pelos seres humanos, assim como para forma��o de cidad�os conscientes, cr�ticos, criativos e participativos.�

    Para Marques, Gutierrez e Almeida (2008), a presen�a do esporte no ambiente escolar deve garantir aos alunos a viv�ncia e a aprendizagem de valores que a atividade esportiva pode oferecer, contribuindo para a incorpora��o desta atividade no h�bito dos alunos. O esporte educacional ao se referir no processo de forma��o deve ser considerado como um caminho para o exerc�cio da cidadania.

    Ou seja, o esporte atrav�s de uma abordagem educativa, contribui para a forma��o integral e cr�tica do ser humano indo muito al�m da fundamenta��o t�cnico e t�tica, priorizando outros aspectos como participa��o, solidariedade, criatividade dos alunos, que devem ser sujeitos do processo educativo e n�o apenas reprodutores da modalidade esportiva.

    Na educa��o f�sica, a crian�a deve ter acesso � pr�tica esportiva numa perspectiva educativa e formadora, j� que a escola � um local que instrui, educa e socializa. Deste modo, os educadores devem reconhecer a import�ncia das atividades esportivas nas aulas devido ao seu valor educativo que possuem na forma��o e educa��o das crian�as e jovens, sendo um elemento fundamental para a cidadania.

    Contudo, para que o conte�do Esporte seja pertinente � aprendizagem, precisa educar e formar o aluno de maneira integral, atrav�s de momentos de reflex�o e discuss�o, durante as aulas, sobre valores transmitidos pela atividade esportiva. Portanto, o esporte tratado na escola deve permitir que os educandos vivenciem formas de pr�tica esportiva que privilegiem, antes do rendimento e a competi��o, a coopera��o.

Considera��es finais

    Diante do que foi abordado, verifica-se que o esporte est� presente em v�rias �reas de atua��o, e sua forma de manifesta��o ser� de acordo com a finalidade de quem o pratica. Encontramos o esporte na �rea do lazer (esporte-participa��o), do alto rendimento (esporte-performance) e da escola (esporte educacional). Na escola, mas especificamente nas aulas de educa��o f�sica, o esporte deve ser tratado pedagogicamente com a participa��o de todos, evitando a exclus�o e a seletividade que ocorre no esporte-performance.

    No entanto, para que isso seja poss�vel, a media��o do professor durante a sua pr�tica � de suma import�ncia. O professor de educa��o f�sica deve abordar o esporte nas suas aulas de maneira que n�o se atrele ao ato mec�nico do movimento, e sim que os alunos possam conhecer e vivenciar o esporte de maneira l�dica, que eles possam intervir diretamente na pr�tica, trazendo suas experi�ncias, havendo desta maneira uma aprendizagem significativa.

    Visto dessa forma, o esporte contribui para a aquisi��o de valores que contribuem para o exerc�cio da cidadania, adotando atitudes de respeito ao pr�ximo, coopera��o, solidariedade, dentre outros. Logo, a crian�a aprende a trabalhar em grupo, a respeitar as regras existentes, como tamb�m modificar tais regras estimulando sua criatividade.

    Deve-se respeitar a individualidade de cada aluno, pois todos apresentam suas limita��es e capacidades, levando em considera��o as suas expectativas, exigindo assim, uma boa rela��o entre o professor e o aluno, a fim de contribuir para a sua forma��o s�cio-afetiva trabalhando o esporte como conte�do.

    Percebe-se, desta forma, a import�ncia dada ao esporte dentro da escola e nas aulas de educa��o f�sica para a forma��o dos alunos, sendo uma tarefa dif�cil, por�m, n�o imposs�vel, onde �deve buscar a inclus�o de todos na sua pr�tica, favorecer ao ensinamento dos valores morais e sociais preparando-os para a vida.� (MORENO e MACHADO, 2006, p. 146).

    Temos que compreender que o esporte faz parte da cultura corporal de movimento e trabalhar adequadamente com ele. A forma de como este conte�do � transmitido n�o deve passar pela compreens�o do aluno.

    O l�dico aparece como fator determinante para que o esporte possa realmente auxiliar no desenvolvimento integral da crian�a e tamb�m a participa��o dos alunos nas atividades desenvolvidas, possibilitando a criatividade e a espontaneidade.

    O ambiente de Educa��o F�sica deve permitir o desenvolvimento da crian�a independente do autoconceito (refer�ncia que tem de si mesma) e da habilidade motora que ela possui, devendo o professor estar ciente de sua capacidade de transforma��o social, de sua intensa participa��o na forma��o de valores para o car�ter de seus alunos.

    N�s, professores, devemos estar cientes tamb�m que podemos nos deparar com alunos que possuem uma significativa habilidade e interesse por algum esporte, e neste caso, como a educa��o f�sica oportuniza o aluno a praticar e conhecer para ent�o poder escolher o esporte que deseja, caso queira pratic�-lo fora das aulas, podemos orient�-lo e encaminh�-lo para um local adequado. O profissional da �rea deve ter consci�ncia da diferen�a do papel que existe entre a aula de educa��o f�sica e o treinamento da equipe da escola.

    Por�m, para que essas possibilidades se efetivem, � preciso que o professor de educa��o f�sica empreenda a��es conscientes, orientadas por um Projeto Pol�tico Pedag�gico articulador do conjunto dos saberes no interior da escola, pois o esporte enquanto atividade escolar s� tem sentido se integrado ao projeto pedag�gico da escola.

    O esporte tratado na escola sem um significado de rendimento e competi��o permite aos educandos vivenciar formas de pr�tica esportiva que privilegiem a coopera��o, podendo se tornar um excelente meio para que dentro de um processo educativo, contribua para a forma��o cr�tica e integral do ser humano. Forma��o essa que priorize valores como a participa��o, a solidariedade a criatividade dos alunos, que n�o devem ser tratados como objetos que reproduzem movimentos dos tipos de atividades esportivas.

    No entanto, n�o se deve excluir a competi��o do processo pedag�gico, levando em considera��o que ela existe na sociedade em que vivemos, fazendo com que o aluno tamb�m possa lidar com essas quest�es do �saber competir�, �saber ganhar� e �saber perder�. Cabe ao professor saber dosar o conte�do e como trabalhar o lado bom da competi��o, pois se n�o for visto com um olhar cr�tico dentro de uma pr�tica educativa, pode ser muito prejudicial ao desenvolvimento de crian�as e jovens.

    Tratando-se de educa��o, o esporte na aula de educa��o f�sica deve buscar o conhecimento do corpo e de suas possibilidades de movimento, por�m levando em considera��o tamb�m outros componentes da cultura corporal, n�o identificando o esporte como o �nico conte�do a ser tratado nas aulas. O professor deve ser o mediador ativo do processo de constru��o do conhecimento, oferecendo condi��es para a execu��o das atividades, onde os alunos de forma coletiva ou individual tentam superar os desafios propostos pelo professor.

    O esporte como conte�do das aulas de educa��o f�sica deve ser abordado de modo a vir formar id�ias cr�ticas, fazer com que o aluno reflita de acordo com o que foi transmitido, obedecendo a uma seq��ncia pedag�gica que o fa�a participar e se colocar como um ser cr�tico e participativo no processo ensino-aprendizagem. Contudo, n�o se deve utilizar a educa��o para o desenvolvimento do esporte e sim a utiliza��o do mesmo como conte�do no processo de educa��o.

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9 cite 3 critérios para um esporte ser incorporado nos jogos olímpicos

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Quais são os critérios para tornar um esporte olímpico?

Basicamente, um esporte é considerado olímpico se for praticado por homens em 75 países, no mínimo, e em quatro continentes. Já no caso das mulheres, se é praticado em 40 países, no mínimo, e em três continentes.

Quais os três critérios para participar dos Jogos Olímpicos antigos?

Só podiam participar dos Jogos Olímpicos cidadãos nascidos em alguma das cidades-estado que formavam a Grécia Antiga. Eram proibidos de competir os estrangeiros, chamados de bárbaros, os escravos e as mulheres.

Quais os 3 princípios norteadores para que um esporte faça parte de uma edição de Jogos Olímpicos ou paraolímpico?

FILOSOFIA OLÍMPICA DE VIDA A educação, a integração cultural e a busca pela excelência através do esporte são ideais a serem alcançados. O Olimpismo tem como princípios a amizade, a compreensão mútua, a igualdade, a solidariedade e o "fair play" (jogo limpo).

O que é necessário para que um jogo se torne um esporte?

O jogo é uma atividade recreativa e suas regras podem ser criadas ou modificadas pelos próprios participantes. O esporte é uma atividade física institucionalizada, com objetivos lúdicos ou profissionais, e que possui regras definidas por instituições regulamentadoras. É uma atividade espontânea e de regras flexíveis.