Ana e penina estudo

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Penina foi uma das esposas de Elcana, e sentia ciúmes de Ana (ela era mais amada e recebia melhores mimos do marido). Caso fosse definida em um linguajar grosseiro poderíamos dizer que Penina foi o nome de uma mulher “mal-amada”.

Elcana e Ana foram pais de Samuel - o último dos juízes e o primeiro dos profetas da história de Israel e a história deles está contada na bíblia, datando de aproximadamente 1095 AC.

O nome Samuel significa “Do Senhor o pedi”. De acordo com as escrituras Ana não podia ter filhos e orava muito, pedia constantemente um filho ao Senhor. E como Ana orava dia e noite, ao ponto do sacerdote Eli pensar que ela estava bêbada, vendo a sua boca se movendo continuamente, sem sair som... ele até chegou a pedir que ela parasse de tomar vinho. Na verdade Ana intercedia ao Senhor todos os dias, a todo momento pedindo a realização deste sonho.

A angústia de Ana aumentava por conta de Penina, que já tinha filhos de Elcana. Consta que durante os dias de sacrifício anual ao Senhor, Ana se pôs a orar e chorar no templo e sentindo-se humilhada por não conseguir gerar filhos fez um voto com Deus, prometendo que seu filho seria criado diante do Senhor servindo no templo.

De acordo com as escrituras Elcana amava profundamente a Ana e não se importava com a sua esterilidade. Inclusive, os melhores presentes e a maior atenção dele eram voltados para ela, apesar de não terem filhos. De tudo que ele dava a Penina e seus filhos, dava a Ana uma porção dobrada e Penina a todo momento possível desfazia dela, afrontava Ana e a lembrava deste fato: “A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre” (Sm 1:6)

Esta situação conflitante se repetia ano a ano, quando todas as vezes que Ana subia à Casa do Senhor, a outra a irritava, e com isso Ana chorava e não comia. E novamente Elcana tentava consolar “Ana porque choras? E porque não comes? E porque estás de coração triste? Não te sou eu mesmo melhor do que dez filhos?” (Sm 1:8)

Até que o Senhor ouviu as orações de Ana, e em uma noite que haviam retornado de uma dessas  idas ao templo, Elcana deitou-se com ela, o Senhor “lembrou-se dela” e depois de um tempo Ana finalmente teve um menino: Samuel. Samuel cresceu na casa do Senhor e foi consagrado a Deus. O menino foi acompanhado pelo sacerdote Eli e conforme crescia, a cada ano sua mãe lhe levava uma túnica.

No ambiente cristão a figura de Penina é lembrada como uma pessoa próxima, ciumenta, e que se vangloria pela derrota de outra, que torce contra, e que para a honra e glória do Senhor, acaba assistindo uma vitória chegar, uma bênção, uma Promessa se cumprir na vida do cristão.

Bibliografia:

A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.

Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biblia/penina/

Texto: I Samuel 1:2

“A persistência é a melhor ferramenta para se construir um projeto vitorioso”

Personagens:
Ana: Em hb. Hannâ significa Graça. Seu cântico de ações de graça sugere que ela teria sido profetisa. Contém a primeira menção do rei como o Messias de Yahveh.
Elcana: Ana e Penina eram mulheres de Elcana, um efrainita que vivia em Ramatain-Zofim. Conforme o código de Hamurabi, se a primeira mulher fosse estéril o homem poderia casar-se com a segunda. Este mesmo dispositivo conjugal passou para a Lei Judaica (Dt. 21:15-17).

Introdução:
O nome Ana significa Graça e Penina Pérola. Aqui vemos duas mulheres, uma o retrato da graça; outra o da prosperidade. Isto porque, naquela época em que a esterilidade era considerada um tipo de maldição, Penina tinha filhos e filhas, enquanto Ana era estéril. Elcana era o marido destas duas mulheres, porém ele amava a Ana apesar de ela não lhe dar filhos. Neste texto, podemos aprender três lições básicas de fé:

1 – Ana foi ao templo
Ela não se conformou com sua sorte e buscou no lugar certo a resposta para sua aflição.

1.1 – Creu em que Deus tinha algo para ela. “Não sou eu melhor do que dez filhos?” Perguntou o seu marido. Ela o amava, mas sabia que Deus tinha algo para ela.
1.2 - Fez da dificuldade um desafio. A tristeza de ser perturbada pela sua rival incentivou a sua fé. Muitas vezes as tristezas nos desanimam e nos impedem de lutar pela benção, não devendo conformar-nos, mas usar a tribulação para desenvolver a nossa fé.
1.3 – Buscou no lugar certo. Ana foi ao templo buscar na presença de Deus misericórdia e resposta a sua aflição. Muitas vezes buscamos respostas nos lugares errados. Pode ser no espiritismo, na sorte, nos trabalhos mágicos e outros. O lugar da resposta é no templo na presença de Deus.

2 – Ana fez um voto ao Senhor.

2.1 – Pediu com o propósito certo. Ela não barganhou com Deus, apenas mostrou que seu coração reconheceria a atuação poderosa de Deus, e que a resposta de Deus a sua oração seria para glorifica-lo. Muitas vezes, queremos respostas para as nossas orações, mas para glória de nós mesmos, para o nosso conforto, para nosso prazer, para nossa paz. “Pedis e não recebeis porque pedis mal” Tg 4:3.
2.2 – Votos devem ser cumpridos. Quem faz voto ao Senhor deve cumpri-lo. Deus não pede que se paguem promessas nem negocia bênçãos, no entanto, quando alguém faz um voto a Ele, deve cumpri-lo (Ec 5:4-5).

3 – Ana orou a Deus
Notem que Ana não revelou o seu pedido a ninguém; isto era algo entre ela e Deus. Até mesmo quando Eli a questionou ela apenas falou da sua aflição, mas guardou com ela seu voto e sua súplica. Depois de orar, descansou.

Conclusão: Ana era uma mulher próspera, bem casada, amada, mas infeliz. Ela buscou no lugar certo, com o propósito certo, de maneira que agradou ao Senhor que a ouviu e atendeu e ela recebeu do Senhor além de Samuel, mais três filhos e duas filhas.

O que aprendemos com a história de Ana e Penina?

Aprendemos aqui que devemos SER FIÉIS A DEUS, quando fizermos um voto com DEUS devemos ser Fiéis em cumprir assim como Ana. Mesmo com dor no coração ela entregou seu filho ao profeta para que Samuel fosse Consagrado a Servir a Deus todo tempo da sua vida terrena.

O que aprendemos com Penina?

No ambiente cristão a figura de Penina é lembrada como uma pessoa próxima, ciumenta, e que se vangloria pela derrota de outra, que torce contra, e que para a honra e glória do Senhor, acaba assistindo uma vitória chegar, uma bênção, uma Promessa se cumprir na vida do cristão.

O que significa Penina nos dias de hoje?

Penina: Significa “pedra preciosa”, "pérola". Tem origem no hebraico Peninnah, que quer dizer “pedra preciosa”, "pérola".

O que podemos aprender com a história de Ana?

Ana não procurava paliativos para sua dor. Ana não desistiu de buscar ao Senhor mesmo diante de algo impossível. Não podemos deixar de enxergar que a situação a fazia sofrer, visto que “com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente”. No entanto,ela não se permitia ser sufocada pela aflição.