Tragédia Chapecoense
A missão de resgate do avião que trazia a delegação de Chapecoense e caiu a poucos quilômetros de pousar em Medellín, na Colômbia, foi uma dura tarefa para os envolvidos. Um dos coordenadores do trabalho, o general da Polícia Nacional Colombiana em Medellín, José Acevedo, contou as dificuldades da operação, incluindo os momentos tristes em que teve dificuldade de conter a emoção. Acevedo disse que o momento mais difícil no trabalho de cerca de 15 horas na região do acidente aéreo, na última segunda-feira, foi escutar, durante a noite, gritos de socorros dos sobreviventes. Por causa da escuridão, não se sabia de qual direção vinham as vozes. Quando o dia clareou, o general disse que ficou triste ao ver camisas do time e chuteiras espalhadas pela mata. "Foi um momento muito complicado do meu trabalho. Mesmo quem é experiente, como eu, fica abalado pela tragédia, pela juventude das vítimas e a comoção que isso causou no Brasil e na Colômbia", disse Acevedo. O general esteve na quarta-feira no estádio Atanasio Girardot acompanhado do prefeito de Medellín, Federico Gutierrez Zuluaga, e do presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, para combinar detalhes sobre a homenagem realizada às vítimas do acidente. O general lamentou não ter conseguido resgatar mais sobreviventes. A previsão das autoridades é que somente 11 pessoas sairiam com vida da queda do avião da companhia boliviana, porém a conta agora é bem menor, de apenas seis. Entre eles está o zagueiro Neto, o último a ser retirado do local, com hipotermia. O jogador teve uma espera total de quase dez horas. Duas delas depois de o penúltimo sobrevivente ter sido levado. Pelo quadro de emergência, o defensor está em um hospital de La Ceja, cidade mais próxima do ponto do acidente, onde já passou por cirurgias. O estado dele é crítico. Os outros jogadores sobreviventes são o goleiro reserva Follmann, que teve uma perna amputada, e o lateral-esquerdo Alan Ruschel. Ele corre o risco de ficar paraplégico. Acevedo contou que entre as vítimas houve poucos mutilados. "Quando fizemos o resgate, vimos que o estado de conservação dos corpos era claro e fácil para quem atuaria nesse serviço. Isso vai facilitar os trâmites burocráticos", explicou. O local é de difícil acesso e está localizado entre as cidades de La Ceja e La Unión. O avião caiu em uma montanha acessada por estrada de terra e, depois, mais 40 minutos de caminhada. Toda a operação da retirada dos corpos terminou no dia seguinte, assim como da caixa-preta, que já teve o conteúdo analisado por autoridades aeronáuticas colombianas. http://www.estadao.com.br 08:17 Acidente de Avião, Acidente Trágico, Autopsia, CBF, Chapecoense, ForçaChape, Fotos do Avião da Chapecoense, Jogadores de Futebol da Chapecoense, Mortos, Tragédia, Vídeos da Chapecoense Vaza vídeo com imagens da autopsia dos jogadores da ChapecoenseAssista online grátis vídeo da autopsia dos jogadores da Chape após queda de aviãoImagens fortes! Circula na internet um polêmico vídeo contendo imagens fortes da autopsia coletiva realizada nos corpos dos jogadores da Chapecoense. Assista o vídeo online! Clique aqui.Publicidade Publicidade A missão de resgate do avião que trazia a delegação da Chapecoense e caiu a poucos quilômetros de pousar em Medellín, na Colômbia, foi uma dura
tarefa para os envolvidos. Um dos coordenadores do trabalho, o general da Polícia Nacional Colombiana em Medellín, José Acevedo, contou as dificuldades da operação, incluindo os momentos tristes em que teve de conter a emoção. Acevedo disse que o momento mais difícil no trabalho de cerca de quinze horas na região do acidente aéreo, na última segunda-feira, foi escutar, durante a noite, gritos de socorro dos sobreviventes. Por causa da escuridão, não se sabia de qual direção vinham as
vozes. Quando o dia clareou, o general disse que ficou triste ao ver camisas do time e chuteiras espalhadas pela mata. Leia também “Foi um momento muito complicado do meu trabalho. Mesmo quem é experiente, como eu, fica abalado pela tragédia, pela juventude das vítimas e pela comoção que isso causou no Brasil e na Colômbia”, disse Acevedo. O general esteve na quarta-feira no estádio Atanasio Girardot acompanhado do prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez Zuluaga, e do presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, para combinar detalhes sobre a homenagem realizada às vítimas do acidente. O general lamentou não ter conseguido resgatar mais sobreviventes. A previsão das autoridades era que somente onze pessoas sairiam com vida da queda do avião da companhia boliviana, porém a conta agora é bem menor, apenas seis. Entre eles está o zagueiro Neto, o último a ser retirado do local, com hipotermia. O jogador teve uma espera total de quase dez horas. Duas delas depois de o penúltimo sobrevivente ter sido levado. Continua após a publicidade Pelo quadro de emergência, o defensor está em um hospital de La Ceja, cidade mais próxima do ponto do acidente, onde já passou por cirurgias. O estado dele é crítico. Os outros jogadores sobreviventes são o goleiro reserva Follmann, que teve uma perna amputada, e o lateral-esquerdo Alan Ruschel. Ele corre o risco de ficar paraplégico. Leia mais Acevedo contou que entre as vítimas houve poucos mutilados. “Quando fizemos o resgate, vimos que o estado de conservação dos corpos era claro e fácil para quem atuaria nesse serviço. Isso vai facilitar os trâmites burocráticos”, explicou. O lugar é de difícil acesso e está localizado entre as cidades de La Ceja e La Unión. O avião caiu em uma montanha acessada por estrada de terra e, depois, há mais quarenta minutos de caminhada. Toda a operação da retirada dos corpos terminou no dia seguinte, assim como da caixa-preta, que já teve o conteúdo analisado por autoridades aeronáuticas colombianas. 1/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)2/25 Torcedores enfeitam Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)3/25 Torcedores enfeitam Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)4/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)(Com Estadão Conteúdo) Continua após a publicidade Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA. |