Autópsia dos jogadores da chapecoense

Tragédia Chapecoense

  • Julio Bitelli, o embaixador brasileiro na Colômbia, afirmou nesta terça-feira que os corpos das vítimas do acidente com a delegação da Chapecoense devem começar a ser liberados em até 48 horas. “Temos que tomar cautela uma previsão, mas em princípio…

  • A expectativa é de que o processo de identificação termine na quinta-feira. Aviões da Força Aérea Brasileira estão de prontidão para realizar o traslado dos corpos assim que eles estiverem prontos. Cerca de 20 corpos das vítimas do acidente de…

  • O instituto de perícia da Colômbia começou nesta quarta-feira o trabalho de identificação das 71 vítimas fatais do acidente com o avião que levava o time da Chapecoense para a Colômbia, que caiu na madrugada de terça-feira. Até o final…

A missão de resgate do avião que trazia a delegação de Chapecoense e caiu a poucos quilômetros de pousar em Medellín, na Colômbia, foi uma dura tarefa para os envolvidos. Um dos coordenadores do trabalho, o general da Polícia Nacional Colombiana em Medellín, José Acevedo, contou as dificuldades da operação, incluindo os momentos tristes em que teve dificuldade de conter a emoção.

Acevedo disse que o momento mais difícil no trabalho de cerca de 15 horas na região do acidente aéreo, na última segunda-feira, foi escutar, durante a noite, gritos de socorros dos sobreviventes. Por causa da escuridão, não se sabia de qual direção vinham as vozes. Quando o dia clareou, o general disse que ficou triste ao ver camisas do time e chuteiras espalhadas pela mata.

"Foi um momento muito complicado do meu trabalho. Mesmo quem é experiente, como eu, fica abalado pela tragédia, pela juventude das vítimas e a comoção que isso causou no Brasil e na Colômbia", disse Acevedo. O general esteve na quarta-feira no estádio Atanasio Girardot acompanhado do prefeito de Medellín, Federico Gutierrez Zuluaga, e do presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, para combinar detalhes sobre a homenagem realizada às vítimas do acidente.

O general lamentou não ter conseguido resgatar mais sobreviventes. A previsão das autoridades é que somente 11 pessoas sairiam com vida da queda do avião da companhia boliviana, porém a conta agora é bem menor, de apenas seis. Entre eles está o zagueiro Neto, o último a ser retirado do local, com hipotermia. O jogador teve uma espera total de quase dez horas. Duas delas depois de o penúltimo sobrevivente ter sido levado.

Pelo quadro de emergência, o defensor está em um hospital de La Ceja, cidade mais próxima do ponto do acidente, onde já passou por cirurgias. O estado dele é crítico. Os outros jogadores sobreviventes são o goleiro reserva Follmann, que teve uma perna amputada, e o lateral-esquerdo Alan Ruschel. Ele corre o risco de ficar paraplégico.

Acevedo contou que entre as vítimas houve poucos mutilados. "Quando fizemos o resgate, vimos que o estado de conservação dos corpos era claro e fácil para quem atuaria nesse serviço. Isso vai facilitar os trâmites burocráticos", explicou.

O local é de difícil acesso e está localizado entre as cidades de La Ceja e La Unión. O avião caiu em uma montanha acessada por estrada de terra e, depois, mais 40 minutos de caminhada. Toda a operação da retirada dos corpos terminou no dia seguinte, assim como da caixa-preta, que já teve o conteúdo analisado por autoridades aeronáuticas colombianas.

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Imagens fortes!

Autópsia dos jogadores da chapecoense
Circula na internet um polêmico vídeo contendo imagens fortes da autopsia coletiva realizada nos corpos dos jogadores da Chapecoense. Assista o vídeo online! Clique aqui.

Autópsia dos jogadores da chapecoense
Equipes de resgate buscam sobreviventes entre os destroços do avião da Lamia que transportava a equipe da Chapecoense, e caiu nas montanhas de Cerro Gordo, no município de La Union, na Colômbia Raul Arboleda/AFP

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A missão de resgate do avião que trazia a delegação da Chapecoense e caiu a poucos quilômetros de pousar em Medellín, na Colômbia, foi uma dura tarefa para os envolvidos. Um dos coordenadores do trabalho, o general da Polícia Nacional Colombiana em Medellín, José Acevedo, contou as dificuldades da operação, incluindo os momentos tristes em que teve de conter a emoção.

Acevedo disse que o momento mais difícil no trabalho de cerca de quinze horas na região do acidente aéreo, na última segunda-feira, foi escutar, durante a noite, gritos de socorro dos sobreviventes. Por causa da escuridão, não se sabia de qual direção vinham as vozes. Quando o dia clareou, o general disse que ficou triste ao ver camisas do time e chuteiras espalhadas pela mata.

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“Foi um momento muito complicado do meu trabalho. Mesmo quem é experiente, como eu, fica abalado pela tragédia, pela juventude das vítimas e pela comoção que isso causou no Brasil e na Colômbia”, disse Acevedo. O general esteve na quarta-feira no estádio Atanasio Girardot acompanhado do prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez  Zuluaga, e do presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, para combinar detalhes sobre a homenagem realizada às vítimas do acidente.

O general lamentou não ter conseguido resgatar mais sobreviventes. A previsão das autoridades era que somente onze pessoas sairiam com vida da queda do avião da companhia boliviana, porém a conta agora é bem menor, apenas seis. Entre eles está o zagueiro Neto, o último a ser retirado do local, com hipotermia. O jogador teve uma espera total de quase dez horas. Duas delas depois de o penúltimo sobrevivente ter sido levado.

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Pelo quadro de emergência, o defensor está em um hospital de La Ceja, cidade mais próxima do ponto do acidente, onde já passou por cirurgias. O estado dele é crítico. Os outros jogadores sobreviventes são o goleiro reserva Follmann, que teve uma perna amputada, e o lateral-esquerdo Alan Ruschel. Ele corre o risco de ficar paraplégico.

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Acevedo contou que entre as vítimas houve poucos mutilados. “Quando fizemos o resgate, vimos que o estado de conservação dos corpos era claro e fácil para quem atuaria nesse serviço. Isso vai facilitar os trâmites burocráticos”, explicou.

O lugar é de difícil acesso e está localizado entre as cidades de La Ceja e La Unión. O avião caiu em uma montanha acessada por estrada de terra e, depois, há mais quarenta minutos de caminhada. Toda a operação da retirada dos corpos terminou no dia seguinte, assim como da caixa-preta, que já teve o conteúdo analisado por autoridades aeronáuticas colombianas.

Autópsia dos jogadores da chapecoense
1/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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2/25 Torcedores enfeitam Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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3/25 Torcedores enfeitam Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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4/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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5/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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6/25 Torcedora acende vela na Arena Condá em homenagem à Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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7/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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8/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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9/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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10/25 Torcedores da Chapecoense lamentam tragédia com avião que transportava a delegação da equipe (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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11/25 Torcedores enfeitam estádio da Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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12/25 Torcedores enfeitam estádio da Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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13/25 Torcedores enfeitam estádio da Arena Condá com flores e cartazes em homenagem às vítimas da Chapecoense - 01/12/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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14/25 Torcedores homenageiam vítimas do acidente de avião sofrido pela equipe da Chapecoense com mensagens, flores, casrtazes e imagens dos atletas, em frente a Arena Condá, Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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15/25 Torcedores homenageiam vítimas do acidente de avião sofrido pela equipe da Chapecoense com mensagens, flores, casrtazes e imagens dos atletas, em frente a Arena Condá, Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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16/25 Torcedores lamentam acidente de avião que matou equipe da Chapecoense e prestam homenagens aos atletas na Arena Condá, em Chapecó, Santa Catarina (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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17/25 Torcedores homenageiam vítimas do acidente de avião sofrido pela equipe da Chapecoense com mensagens, flores, casrtazes e imagens dos atletas, em frente a Arena Condá, Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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18/25 Pai e filho acendem velas em homenagem às vítimas do acidente de avião da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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19/25 Torcedores da Chapecoense lotam a Arena Condá durante tributo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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20/25 Torcedores da Chapecoense lotam a Arena Condá durante tributo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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21/25 Torcedores da Chapecoense lotam a Arena Condá durante tributo, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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22/25 Torcedores e familiares prestam homenagem às vítimas do avião que caiu na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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23/25 Torcedores da Chapecoense lotam a Arena Condá durante tributo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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24/25 Torcedores da Chapecoense lotam a Arena Condá durante tributo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

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25/25 Torcedores da Chapecoense lotam a Arena Condá durante tributo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

(Com Estadão Conteúdo)

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