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Na atualidade muitas escolas estão cada vez mais fazendo uso dos recursos computacionais. Com relação a escola pública, o incentivo maior está sendo devido a programas de governos que priorizam introduzir as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TEDIC) no contexto escolar, como ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido destacamos o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB- programa do governo federal que tem como foco a formação de professores para atuar na educação básica), Projeto Um Computador por Aluno (UCA- visa à distribuição gratuita de microcomputadores aos alunos da rede pública de ensino), dentre outros.
No contexto atual, trabalhar com computadores na educação, ou seja, com a Informática Educativa não significa apenas inserir computadores na escola e deixar os alunos utilizando determinado programa educativo ou pesquisando na Internet. Quem pensava que era apenas isso, seguia uma linha de raciocínio equivocado que afirmava que a inserção do computador iria substituir o professor. Possivelmente esses eram os pensamentos dos que não acreditavam nos benefícios do uso do computador na educação. Na verdade, o computador surge como uma ferramenta de auxílio ao trabalho do professor e para que isso ocorra é preciso que haja no ambiente escolar um profissional qualificado tecnicamente e pedagogicamente, além de um plano metodológico que seja contextualizado com as demais disciplinas. Para Cysneiros (2002) “sem esses elementos a utilização do computador na escola será desvalorizada e este se tornará um objeto sem uso”.
A Informática Educativa – (I.E) possibilita a utilização prática de ideias em situações inimagináveis há poucas décadas atrás. Em épocas atrás o primeiro contato de estudantes de ciências, regra geral, se dava através de aulas expositivas em que o professor discorria sobre determinado tema e utilizava apenas recursos estáticos, seja o giz e quadro-negro ou retroprojetor. Se o assunto considerado exigisse uma análise da evolução temporal de parâmetros observáveis de um sistema, ou se todo o sistema evoluísse com o tempo, cada um dos alunos necessariamente deveria ter a capacidade de construir um modelo mental capaz de criar essa evolução temporal.
Tavares (2005) exemplifica ainda que, diante de uma animação interativa, possibilitada com o uso do computador, um sistema físico complexo em modelos matemáticos, pode ter fácil percepção de inter-relação das grandezas elencadas e suas variações temporais, poderão vir a se tornar uma atividade trivial. Para este autor, passa a ser uma atividade concreta onde visualizamos, interagimos e podemos interferir no fluxo dos acontecimentos. Neste contexto, Tavares (2005) sugere que a Informática Educativa pode se colocar como uma ferramenta inclusiva, ao estender para um maior número de pessoas a possibilidade de conseguir visualizar e compreender fenômenos naturais, entendimento que antes seria reservado apenas para aqueles estudantes com uma grande capacidade de abstração. Diante dessa possibilidade, o autor indica que um maior número de pessoas tornam-se capazes de alcançar um letramento cientifico, e podem exercer plenamente a sua cidadania, com um melhor entendimento dos fenômenos relevantes da sociedade do conhecimento, ou seja, a sociedade da informação globalizada e dos meios de comunicações via sistemas de telecomunicações modernos.
Assim a Informática Educativa pode ser vista como um domínio da ciência que em seu próprio conceito traz embutida a ideia de interdisciplinaridade e de intercâmbio crítico entre saberes e ideias desenvolvidas por diferentes teóricos. Por ser uma concepção que ainda está em fase de desenvolver seus argumentos, quanto mais nos valermos de teorias fundamentadas em visões do homem e de mundos coerentes, melhor será para observarmos e analisarmos diferentes fatos, eventos e fenômenos, com o objetivo de estabelecer relações entre eles.
REFERÊNCIAS
CYSNEIROS, Paulo G. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora? Informática Educativa, Lidie - Colômbia, v. 12, n.1, p. 11-24, 2002.
TAVARES, R. Animações Interativas Conceituais e Mapas Conceituais. Simpósio Nacional de Ensino de Física, 16., 2005a., Rio de Janeiro-RJ. Anais... Rio de Janeiro, 2006.
Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/pedagogia/a-informatica-educativa-no-processo-ensino-e-aprendizagem/
Hoje em dia, apesar de estarmos imersos nos recursos digitais, muito se questiona sobre a influência e o uso das tecnologias no desenvolvimento das crianças. E com razão!
Os avanços tecnológicos da atualidade influenciam diretamente a educação infantil. Isso produz várias e diferentes consequências que precisam ser analisadas, estudadas e pesquisadas, buscando sempre possibilidades para assegurar que essas influências interfiram favoravelmente na criança, propiciando a ela ser educada para pensar e não somente para reproduzir, copiar e imitar. Em outras palavras, isso significa desenvolver nas crianças, desde cedo, uma cultura de inserção crítica no universo das tecnologias e mídias digitais, na qual elas se vejam como produtoras e não apenas como consumidoras passivas das mídias mercadológicas.
Não devemos lutar contra o uso dela. Temos, sim, de lutar para que este uso aconteça de forma crítica e estabelecer para as crianças limites, regras e horários para o uso da tecnologia. Isso significa explorar a tecnologia sem cercear o direito das crianças à acessibilidade (Vilhete, 2009)
Confira nesse artigo como a informática se insere no contexto educacional e quais as vantagens do seu uso pedagógico!
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Vamos lá
Quando introduzir a informática no processo educacional?
É fato: as crianças cada vez mais têm contato com dispositivos tecnológicos, e cada vez mais cedo. Isso é correto? Há controversas.
Muito se é discutido sobre a idade ideal para uma criança ter seus primeiros contatos com uma tela interativa. Os especialistas ainda divergem nesse aspecto, mas uma verdade inevitável traz uma demanda inegável: o contato direto ou indireto existe; por isso, é preciso preparar as crianças pedagogicamente e de forma adequada para crescerem como usuárias conscientes e críticas das tecnologias.
Por esse motivo, nunca deixe a criança sozinha com o dispositivo: o monitoramento deve ser constante. Se possível, participe de forma a ajudar em suas dificuldades e dúvidas.
Além disso, não exceda em mais de meia hora por dia o uso dos dispositivos com crianças até cinco anos; depois dessa idade, aumente gradativamente, não excedendo uma hora por dia.
Para introduzir gradualmente a presença da informática na vida familiar e escolar dos pequenos, é preciso em primeiro lugar identificar alguns objetivos básicos:
- apresentar a tecnologia como estímulo a suas mentes e como recurso que potencialize seu desenvolvimento intelectual e psicossocial
- ensinar a informática para formar cidadãos críticos e conscientizados a partir do uso da comunicação – teoria e prática – como forma de educação
- o papel da informática é sempre ser mais um recurso entre muitos, e não se tornar o objeto em si do ensino.
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O uso da informática como recurso pedagógico
Com a informática é possível realizar variadas ações, como se comunicar, fazer pesquisas, redigir textos, criar desenhos, efetuar cálculos e simular fenômenos. As utilidades e os benefícios no desenvolvimento de diversas habilidades fazem do computador, hoje, um importante recurso pedagógico. Não há como a escola atual deixar de reconhecer a influência da informática na sociedade moderna e os reflexos dessa ferramenta na área educacional.
Com a utilização do computador na educação é possível ao professor e à escola dinamizarem o processo de ensino-aprendizagem com aulas mais criativas, mais motivadoras e que despertem, nos alunos, a curiosidade e o desejo de aprender, conhecer e fazer descobertas. A dimensão da informática na educação não está, portanto, restrita à informatização da parte administrativa da escola ou ao ensino da informática para os alunos.
Estamos falando aqui de utilizar as novas tecnologias de maneira consciente, crítica e autônoma como mais um recurso pedagógico que contribua para o desenvolvimento de alunos e cidadãos. Uma das vantagens dos dispositivos tecnológicos e todos seus recursos é que eles podem ser usados de maneira interdisciplinar, ou seja: além de não se restringirem a "um curso de informática", eles podem aliar diferentes disciplinas e potencializar a aprendizagem em trabalhos por projetos.
E como isso funciona na prática? Temos alguns conselhos práticos para os professores que estão começando a utilizar novas tecnologias em suas disciplinas e áreas de conhecimento:
- introduza a informática sempre de maneira contextualizada, ou seja, aliada aos conteúdos curriculares em questão;
- use e abusa da ludicidade inerente aos recursos digitais: vídeos, desenhos, música, histórias, personagens;
- sempre verifique a classificação etária do recurso utilizado, sejam softwares educacionais, games, músicas, atividades, entre outros.
- procure deixar os jogos para o meio ou final da aula;
- não é aconselhável deixar os computadores sempre à disposição das crianças sem que haja um roteiro a ser seguido
- estimule o protagonismo nos alunos: deixe que eles próprios sejam autores de suas pesquisas, atividades, interações, desenhos, jogos...
- elogie e premie os alunos que foram dedicados durante o curso de informática com alguns minutos de diversão;
- apresente a tecnologia de maneira interessante para cada idade;
- sempre adapte a linguagem para que a comunicação com os alunos seja eficaz;
- envie atividades para casa que utilizem recursos tecnológicos, contribuindo para que a família também acompanhe os momentos interativos;
- não é porque estão diante das telas que a atividade é individual: estimule trabalhos em pequenos grupos.
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Informática e infância: reflexões sobre tecnologia e educação
Como dissemos, muitos especialistas na área da educação têm se dedicado ao estudo da interação entre educação e tecnologia. Os desafios ainda são muitos, mas a realidade cada vez mais se revela: é preciso educar as crianças para a inclusão tecnológica. Usando os recursos da informática a favor da educação, só contribuímos para a formação dos pequenos perante um mundo conectado e digital. Que tal visitar algumas frases de especialistas da área sobre o assunto?
"O problema está em como estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de procurar e de selecionar
informações, de construir seu jeito próprio de trabalhar com o conhecimento e
de reconstruí-lo continuamente, atribuindo-lhe novos significados, ditados por seus interesses e necessidade. Como despertar-lhes o prazer e as habilidades da escrita, a curiosidade para buscar dados, trocar informações, atiçar-lhes o desejo de enriquecer seu diálogo com o conhecimento sobre outras culturas e pessoas, de construir peças gráficas, de visitar museus, de olhar o mundo além das paredes de sua escola, de seu bairro ou de seu país... " (ALMEIDA,
1998)
"A Informática Educativa se caracteriza pelo uso da informática como suporte do professor, como instrumento a mais em sala de aula, no qual o professor possa utilizar esses recursos colocados a sua disposição. Nesse nível, o computador é explorado pelo professor especialista em sua potencialidade e capacidade, tornando possível simular, praticar ou vivenciar situações, podendo até sugerir conjecturas abstratas, fundamentais a compreensão de um conhecimento que se está construindo" (BORGES NETO, 1999)
“Estar em rede significa ser capaz de fazer uso da capacidade de ser sujeito (ativo e responsável), sugerir mudanças, administrar complexidades e incentivar a articulação, o fortalecimento e, se necessário, a (re) construção contínua das redes” (ROCHA, 2005)
"A importância da utilização da tecnologia computacional na área educacional é indiscutível e necessária, seja no sentido pedagógico, seja no sentido social. Não cabe mais à escola preparar o aluno apenas nas habilidades de lingüística e lógico-matemática, apresentar o conhecimento dividido em partes, fazer do professor o grande detentor de todo o conhecimento e valorizar apenas a memorização. Hoje, com o novo conceito de inteligência, em que podemos desenvolver as pessoas em suas diversas habilidades, o computador aparece num momento bastante oportuno, inclusive para facilitar o desenvolvimento dessas habilidades – lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, espacial, musical, corpo-cinestésica, naturista e pictórica" (TAJRA, 2000).
“O computador é uma máquina que possibilita testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que se permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas” (ALMEIDA, 2000)
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Como a informática pode contribuir para o desenvolvimento infantil?
O computador incorpora, hoje, vários recursos tecnológicos. Nele é possível ouvir rádio, ver vídeos, ler revistas e jornais, reproduzir e gravar músicas, fazer pesquisas, se divertir com jogos educativos, conversar e se conectar com outras pessoas, assistir a aulas, entre muitas outras coisas.
Conforme a publicação Informática aplicada à educação, disponível no portal do Ministério da Educação, são várias as situações positivas proporcionadas pelo uso da informática no ambiente educacional, que variam de acordo com a proposta utilizada em cada caso e com a dedicação dos profissionais envolvidos:
- Os alunos ganham
autonomia nos trabalhos, podendo desenvolver boa parte das atividades sozinhos, de acordo com
suas características pessoais, atendendo de forma mais nítida ao aprendizado individualizado. - Em função da gama de recursos disponíveis nos softwares, os alunos, além de ficarem mais motivados, também se tornam mais criativos.
- A curiosidade é outro elemento bastante aguçado pela informática, visto ser ilimitado o que se pode aprender e pesquisar com os softwares e sítios da internet disponíveis.
- Os ambientes tornam-se mais dinâmicos e ativos
- Alunos com dificuldade de concentração tornam-se mais concentrados.
- Esses ambientes favorecem uma nova socialização que, às vezes, não é conseguida nos ambientes tradicionais.
- Os alunos que se sobressaem pelo uso da tecnologia costumam ajudar aqueles com dificuldades.
- As aulas expositivas perdem espaço para trabalhos corporativos e práticos.
- A informática passa a estimular o aprendizado de novas línguas, sendo uma forma de comunicação voltada para a realidade da globalização.
- Além de a escola direcionar as fontes de pesquisa para os recursos já existentes, como livros, enciclopédias, revistas, jornais e vídeos, pode-se optar por mais uma fonte de aprendizagem: o computador.
- A informática contribui para o desenvolvimento das habilidades de comunicação e de estrutura lógica do pensamento.
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