Como deve ser a mediação do professor durante o processo de aprendizagem?

Como deve ser a mediação do professor durante o processo de aprendizagem?

A tarefa de ensinar é muito mais complexa do que simplesmente passar adiante o que se sabe. E, claro, você — educador — já deve ter percebido isso!

As formas pelas quais os estudantes melhor assimilam o conhecimento estão sendo cada vez mais observadas, estudadas e expostas, e o resultado disso são as mais variadas práticas pedagógicas que se aplicam nas escolas hoje em dia — muito diferente daquelas de algumas décadas atrás.    

Atualmente, muito se fala, por exemplo, da importância da que é chamada de mediação da aprendizagem.

Mas o que é isso?

Confira, a seguir!

Mediação da aprendizagem: o que é e qual a sua importância no processo de ensino

De acordo com o psicólogo, escritor e mestre em educação, Marcos Meier, a mediação da aprendizagem se trata de uma interação entre o professor e o aluno, que ele definiu como “muito especial” — isso porque ela é capaz de desenvolver o cérebro do estudante.

“Antigamente, o foco era simplesmente na aprendizagem de conteúdo, mas, hoje, deve ser diferente, pois os conteúdos estarão cada vez mais à disposição dos alunos. O foco atual deve ser no desenvolvimento da autonomia e da inteligência do estudante“, pontua Meier.

Ou seja, mediar a aprendizagem é conduzir os estudantes ao aprendizado — fazer eles pensarem, refletirem, para chegar às conclusões — e não dar todas as respostas prontas.

Um professor mediador deve questionar, promover discussões, orientar a formulação de hipóteses e indicar os caminhos até as soluções. O que significa que ele precisa desamarrar-se da prática antiga de ensino em que  os alunos eram apenas ouvintes —  apenas agentes passivos no processo de aprendizagem — enquanto os docentes atuavam como únicos protagonistas nesse cenário.

Como deve ser a mediação do professor durante o processo de aprendizagem?

Agora, o protagonismo precisa ser dividido — e é aqui que entra a chamada metodologia ativa, por exemplo.

Vale destacar, também, que a mediação da aprendizagem exige do educador criatividade e atenção com as formas de percepção e assimilação de conteúdo de cada criança ou adolescente. Exige a capacidade de fazer os questionamentos corretos — de estimular e valorizar nos alunos a curiosidade, a imaginação, o interesse deles por aprender e por buscar respostas.

Para Marcos Meier, o “mediador é aquele que interage de tal forma que faz a aprendizagem se tornar real, constante e autogeradora” de novos conhecimentos.

Três elementos fundamentais para uma boa mediação

Ainda de acordo com o  psicólogo, escritor e mestre em educação, existem três principais elementos no processo damediação da aprendizagem. Esses, no entanto, são uma definição do professor e psicólogo Reuven Feuerstein, que é o autor da teoria da mediação. 

A primeira é a “intencionalidade e reciprocidade, que é uma coisa só: o professor quer ensinar e conquista a vontade de aprender do aluno. A segunda é a transcendência, ou seja, aquilo que o aluno aprende em uma situação, consegue aplicar em qualquer outra. E a terceira é a mediação do significado, em que o professor ajuda o aluno a interligar as informações construídas”, reporta Meier. 

O mestre em educação também faz um alerta nesse sentido: a ausência da mediação da aprendizagem “pode provocar a estagnação do desenvolvimento da inteligência“.

Em contrapartida, porém, Marcos Meier, por fim, salienta: “a função principal do mediador é tornar-se cada vez menos necessário, ou seja, fazer com que o aluno possa caminhar sozinho”.

E então, gostou desse conteúdo? Quer ajudar os seus alunos a caminharem sozinhos? Nós, do programa SUPERA Neuroeducação para Escolas podemos ajudar a sua instituição de ensino nesse desafio!

Sobre o SUPERA Neuroeducação para Escolas

O SUPERA é a primeira empresa brasileira a contar com um método exclusivo de ginástica cerebral — que, como  o próprio nome sugere, tem por objetivo estimular o cérebro, e ampliar a capacidade de pensar e agir dos alunos. 

O programa SUPERA Neuroeducação para Escolas, por sua vez, se trata de uma ferramenta pedagógica de estimulação cognitiva. Ou seja, ele  é capaz de desenvolver cada vez mais nas crianças e adolescentes habilidades como concentração, foco e disciplina. Habilidades essas que são fundamentais para que o processo de mediação da aprendizagem nas instituições de ensino seja possível e gere resultados satisfatórios.  

O SUPERA para Escolas atende desde o Ensino Infantil até o Ensino Médio, por meio de uma metodologia de ensino baseada em jogos pedagógicos, exercícios cognitivos e o milenar ábaco japonês (soroban). 

Quer saber mais sobre a solução SUPERA? Então entre em contato com a gente para uma conversa sem compromisso — se preferir, você também pode agendar uma visita da nossa equipe à sua escola.

Qual o papel do professor como mediador da aprendizagem?

Através da mediação o educador deve atuar como mediador e facilitador no processo ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico, a participação e a inserção do aluno no mercado de trabalho, dando assim a oportunidade de atuarem como protagonistas na sociedade.

Como mediar o processo de aprendizagem?

Três elementos fundamentais para uma boa mediação A primeira é a “intencionalidade e reciprocidade, que é uma coisa só: o professor quer ensinar e conquista a vontade de aprender do aluno. A segunda é a transcendência, ou seja, aquilo que o aluno aprende em uma situação, consegue aplicar em qualquer outra.

Como se dá o processo de mediação entre professor aluno é o conhecimento?

Ser sujeito da construção do conhecimento. Saber articular o conhecimento com a prática e com outros saberes. Atentar aos aspectos afetivos professor-aluno; estabelecer um espaço de aprendizagem cooperativo e estimulante. Utilizar os recursos, incluindo as TIC, refletindo sobre suas possibilidades pedagógicas.

Qual a importância da mediação no processo de aprendizagem?

A mediação pedagógica em Vygotsky tem função de viabilizar aos alunos a oportunidade de serem ativos, interativos e questionadores em sala de aula, além de na medida em que os alunos aprendem possam avançar em novos conhecimentos, algo fundamental na construção dos Processos Psicológicos Superiores (PPS).