Como pode ser entendida a palavra instante no poema ela está relacionada apenas a tempo

Atividade de interpretação sobre poema de Cecília Meireles.

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Leia o poema para responder às questões 1 – 10:

MOTIVO

Como pode ser entendida a palavra instante no poema ela está relacionada apenas a tempo


Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.


Cecília Meireles

1. O texto de Cecília Meireles é um poema, pois é possível perceber que sua estrutura é dividida em estrofes e versos. Desse modo, o campo de atuação que ele faz parte é:

a) campo jornalístico.

b) campo da vida pública.

c) campo artístico-literário.

d) campo de estudo e pesquisa.

2. O poema Motivo foi publicado em 1939, época do Modernismo. A composição da letra é formada por um texto que se volta sobre o seu próprio processo de construção. Portanto, a função predominante da linguagem do texto é:

a) fática.

b) referencial.

c) apelativa.

d) metalinguística.

3. Os versos do poema Motivo são construídos a partir de antíteses, que são ideias opostas. Localize as antíteses que aparecem no texto.

____________________________________

4. Qual estrofe do poema o eu lírico faz um jogo de ideias utilizando sentidos de alternância?

a) 1ª estrofe.

b) 2ª estrofe.

c) 3ª estrofe.

d) 4ª estrofe.

5. No verso: “Eu canto porque o instante existe” o eu lírico quis revelar que a vida é: 

a) transitória. 

b) prolongada. 

c) contemporânea. 

d) porvindoura. 

6. É possível observar que praticamente todos os verbos do poema estão apenas no tempo:

a) passado do indicativo.

b) presente do indicativo.

c) futuro do indicativo.

d) passado do subjuntivo. 

7. É possível observar na letra do poema que o eu lírico tem uma paixão por escrever e isso faz parte da sua identidade. Para ele o que importa é a plenitude da vida no agora. Localize o verso do poema que revela passagem de tempo.

___________________________________

8. No verso: “Irmão das coisas fugidias”, a palavra grifada significa:

a) beleza.

b) desvalorizado.

c) temporário. 

d) generosidade. 

9. Eufemismo é uma figura de linguagem que consiste em usar termos mais agradáveis para suavizar uma expressão ruim. Localize no poema o verso que faz referência à morte do eu lírico.

___________________________________

10. No verso, “se permaneço ou me desfaço”, a palavra grifada estabelece sentido no texto de:

a) explicação.

b) condição.

c) oposição.

d) consequência.

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GABARITO

1C / 2D / 3. alegre e triste, gozo e tormento, noites e dias, desmorono e edifico, permaneço e desfaço, fico e passo. 4C / 5A / 6B / 7. "Atravesso noites e dias" / 8C / 9. "E um dia sei que estarei mudo" / 10B

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Como pode ser entendida a palavra instante no poema ela está relacionada apenas a tempo

Motivo

Eu canto porque o instante existe

e a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:

sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,

não sinto gozo nem tormento.

Atravesso noites e dias

no vento.

Se desmorono ou se edifico,

se permaneço ou me desfaço,

— não sei, não sei. Não sei se fico

ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.

Tem sangue eterno a asa ritmada.

E um dia sei que estarei mudo:

— mais nada. MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p. 228.

1.Segundo o eu lírico, o que define um poeta?

RESPOSTA:

Poeta é alguém que não é “alegre nem triste”, que canta “porque o instante existe” e cuja vida “está completa”. 

2. Como pode ser entendida a palavra instante no poema? Ela está relacionada apenas a tempo?

RESPOSTA:

“instante”, no poema, não está relacionado apenas a tempo, mas a circunstâncias especiais que o poeta muitas vezes é capaz de captar e que registra em seus poemas. 

3.Nos versos a seguir, porque é uma conjunção explicativa. De que maneira ela retoma o sentido do título do poema?

“Eu canto porque o instante existe 

e a minha vida está completa.” 

RESPOSTA:

A conjunção explica qual é o motivo de o eu lírico cantar: as experiências singulares vividas a cada instante. 

4.O uso dessa conjunção gera duas possibilidades de leitura do segundo verso. Quais são elas?

RESPOSTA:

O verso pode ser interpretado como uma segunda explicação para o canto: “eu canto porque minha vida está completa”. Também pode ser lido como a consequência de o “instante” existir: a vida do eu lírico fica completa (porque o instante existe, minha vida está completa). 

5. Explique a relação de causa e consequência estabelecida entre as informações apresentadas nos dois primeiros versos da segunda estrofe.

RESPOSTA:

Como é irmão das coisas fugidias, o eu lírico não sente gozo nem tormento, ou seja, como aceita o fato de tudo ser efêmero, o começar e o terminar das coisas não o abalam.

6. De que maneira a palavra fugidias, associada à existência do “instante”, define o que é “ser poeta” para o eu lírico?

RESPOSTA: 

Os dois termos revelam que o poeta é aquele que canta o momento presente, vivido em sua plenitude. Por isso, ele se define como irmão do que é efêmero.

7. Qual o tempo e qual o modo em que estão todos os verbos do poema com exceção de “estarei”?

RESPOSTA:

Todos os verbos estão no presente do indicativo (canto, existe, sou, sinto, atravesso, etc.).

8.Como o uso desse tempo verbal se relaciona ao tema do poema?

RESPOSTA:

 O uso do presente enfatiza a ideia do “instante” que determina o canto do presente, do instante. Por meio dos verbos, o eu lírico evidencia sua relação com o momento, que motiva o seu canto. 

9. Na terceira estrofe, o eu lírico apresenta várias antíteses. Quais são elas e o que simbolizam no poema?

RESPOSTA:

Desmorono / edifico; permaneço / me desfaço; se fico / passo. Podemos dizer que as antíteses representam as dúvidas ou as incertezas do eu lírico, ou ainda o que ele não consegue ou não quer definir sobre si mesmo. 

10. Elas encaminham a conclusão do poema: a única certeza que o eu lírico tem sobre si mesmo. Qual é ela?

RESPOSTA:

A certeza de seu canto e de que “a canção é tudo”. O eu lírico também sabe que um dia estará mudo. Podemos dizer que ele se define a partir de seu fazer poético: sugere que a única coisa que importa na sua existência é a criação poética.

11. (UFU) “Toda viagem destina-se a ultrapassar fronteiras, tanto dissolvendo-as como recriando-as. Ao mesmo tempo que demarca diferenças, singularidades ou alteridades, demarca semelhanças, continuidades, ressonâncias. Tanto singulariza como universaliza. Projeta no espaço e no tempo um eu nômade, reconhecendo as diversidades e tecendo as continuidades”.
(“A Metáfora da Viagem”, de Otávio Ianni)
Considerando o fragmento acima e a leitura da obra “Viagem”, de Cecília Meireles, responda:
a) O que significa “viagem” para o universo poético de Cecília Meireles?
b) Justifique sua resposta, fundamentando-a com elementos presentes nos poemas da autora.
RESPOSTAS:

a) A viagem seria a própria vida.
b) A vida seria um tipo de viagem porque nela nada é permanente. Na obra da autora, sempre aparecem elementos da natureza, que simbolizam a efemeridade essencial da existência, como a flor, a nuvem, a onda.

12. (UFMG) Com base na leitura de “Viagem”, de Cecília Meireles, é CORRETO afirmar que a poesia dessa obra revela
a) adesão firme à religiosidade católica.
b) conexão com valores atemporais da tradição.
c) engajamento na luta contra os parnasianos.
d) entusiasmo pelo mundo industrial e mecânico.

13. (UFV-MG) São características dos poemas de Viagem e Vaga Música, de Cecília Meireles, EXCETO:

a) Presença de elementos provenientes do mundo da natureza, como: vento, ar, pássaro, flor…

b) Utilização de métrica e rima, apesar da predominância dos versos livres.

c) Conteúdo intensamente lírico e musicalidade delicada, expressos em poemas curtos.

d) Expressão da transitoriedade da vida e da efemeridade da existência.

e) Negação da transcendência da realidade enquanto tema existencial.

14. (UFU) Leia o poema abaixo:

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio tão amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas,
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa e fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?”  (Cecília Meireles)

Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com o poema:

a) A expressão “mãos sem força”, que aparece no primeiro verso da segunda estrofe, indica um lado fragilizado e impotente do “eu” poético diante de sua postura existencial.

b) As palavras mais sugerem do que escrevem, resultando, daí, a força das impressões sensoriais. Imagens visuais e auditivas, em outros poemas, sucedem-se a todo momento.

c) O tema revela uma busca da percepção de si mesmo. Antes de um simples retrato, o que se mostra é um autorretrato, por meio do qual o “eu” poético olha-se no presente, comparando-se com aquilo que foi no passado.

d) Não há no poema o registro de estados de ânimo vagos e quase incorpóreos, nem a noção de perda amorosa, abandono e solidão.

Canção

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
– depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio…

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.      (Cecília Meireles)

15. A partir da leitura do poema “Canção”, de Cecília Meireles, podemos notar a presença dos seguintes elementos nos versos da poeta:

a) inclinação para a estética neossimbolista perceptível através da utilização de elementos como mar, sonho, ondas, areias, águas, conferindo ao poema um caráter fluido e etéreo.

b) Presença do monólogo interior, digressão e fragmentação dos versos que contribuem para a temática da existência.

c) Preocupação com a reflexão filosófica, com os modelos clássicos, além de uma temática notadamente pessimista.

d) Proximidade com o mundo material, temas relacionados com o cotidiano, sobretudo com as questões sociais.

16. (ITA) A questão a seguir refere-se ao poema “Canção”, de Cecília Meireles.

CANÇÃO

PUS o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
— depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a côr que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio…

Chorarei quanto fôr preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito:
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas. Cecília Meireles, poeta da segunda fase do Modernismo Brasileiro, faz parte da chamada “Poesia de 30”.

16. Sobre esta autora e seu estilo, é CORRETO afirmar que ela

a) seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia de consciência histórica.

b) não seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma obra de traços parnasianos.

c) seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia panfletária e musical.

d) não seguiu rigidamente nenhuma corrente do Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia lírica, mística e musical. e) não seguiu rigidamente nenhuma corrente do Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia histórica, engajada e musical.

17. (UFES)

“Assovio

Ninguém abra a sua porta

para ver que aconteceu:

saímos de braço dado,

a noite escura mais eu.

Ela não sabe o meu rumo,

eu não lhe pergunto o seu:

não posso perder mais nada,

se o que houve já se perdeu.

Vou pelo braço da noite,

levando tudo que é meu:

– a dor que os homens me deram,

e a canção que Deus me deu.”

(Cecília Meireles – Viagem)

Cecília Meireles, no poema transcrito, vale-se dos seguintes recursos estilísticos:

a)humanização/ intimismo/ redondilha maior.

b) sinestesia/ subjetivismo/ soneto.

c) anáfora/ fugacidade/ redondilha menor.

d) metonímia/ transcendência/ ode.

e) metáfora/ desengano/ epigrama.

18. (ITA) O poema a seguir, de autoria de Cecília Meireles, faz parte do livro “Viagem”, de 1939.
Epigrama 11
A ventania misteriosa
passou na árvore cor-de-rosa,
e sacudiu-a como um véu,
um largo véu, na sua mão.

Foram-se os pássaros para o céu.
Mas as flores ficaram no chão.
(MElRELES, Cecília. “Viagem/Vaga Música”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.)
Esse poema
I – mostra uma certa herança romântica, tanto pelo teor sentimental do texto como pela referência à natureza.
II – mostra uma certa herança simbolista, pois não é um poema centrado no “eu”, nem apresenta excesso emocional.
III – expõe de forma metafórica uma reflexão sobre algumas experiências difíceis da vida humana.
IV – é um poema bastante melancólico por registrar de forma triste o sofrimento decorrente da perda de um ente querido.
Estão corretas as afirmações
a) I e III.

b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV.

19. (UFV-MG) Leia os poemas de Cecília Meireles, retirados de Viagem e Vaga Música:

Retrato

“Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?”

Epigrama do espelho infiel

(a João de Castro Osório)

“Entre o desenho do meu rosto
e o seu reflexo,
meu sonho agoniza, perplexo.

Ah! Pobres linhas do meu rosto
Desmanchadas do lado oposto,
e sem nexo!

E a lágrima do seu desgosto
Sumida no espelho convexo.”

Assinale a afirmativa INCORRETA:

a) Os dois poemas retratam a passagem do tempo.

b) O segundo poema pode ser lido como uma resposta à pergunta final do primeiro.

c) Os dois poemas apresentam o eu lírico conformado diante da mudança inexorável da vida.

d) No primeiro poema, o eu lírico se tornou menos emotivo com as mudanças sofridas através do tempo.

20. (FURG) Considerando a leitura do seguinte texto, de Cecília Meireles, assinale a assertiva correta:

MOTIVO

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.     (Cecília Meireles)

a) Cecília Meireles, valendo- se de uma linguagem de tom predominantemente coloquial, aponta para o caráter efêmero e circunstancial da poesia.

b) Cecília Meireles, lançando mão de uma linguagem essencialmente antitética, constrói um texto de teor metapoético.

c) Cecília Meireles, mediante a utilização de uma linguagem desprovida de musicalidade, declara sua franca adesão à proposta modernista.

d) Cecília Meireles, através de uma linguagem poética marcada pela musicalidade, revela a vinculação de seu texto à poética parnasiana.

e) Cecília Meireles, ao utilizar- se de uma linguagem de caráter predominantemente plástico, revela a presença da proposta simbolista em sua poesia.

21. (ITA/SP) O poema abaixo, de autoria de Cecília Meireles, faz parte do livro Viagem, de 1939.

Epigrama 11
“A ventania misteriosa
passou na árvore cor-de-rosa,
e sacudiu-a como um véu,
um largo véu, na sua mão.
Foram-se os pássaros para o céu.
Mas as flores ficaram no chão.”

MEIRELES, Cecília. Viagem/Vaga Música.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

Esse poema

I. Mostra uma certa herança romântica, tanto pelo teor sentimental do texto como pela referência à natureza.

II. Mostra uma certa herança simbolista, pois não é um poema centrado no “eu”, nem apresenta excesso emocional.

III. Expõe de forma metafórica uma reflexão sobre algumas experiências difíceis da vida humana.

IV. É um poema bastante melancólico por registrar de forma triste o sofrimento decorrente da perda de um ente querido.

Estão corretas as afirmações

a) I e III.

b) I, III e IV.

c) II e III.

d) II, III e IV.

e) II e IV.

22. A partir do poema Retrato de Cecília Meireles é possível compreender que o vocábulo mudança está indicando:

Retrato

“Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?”

I – Mudança possui o sentido de transferência de moradia;

II – Mudança está indicando que a poeta tenta desvendar quando foi que a sua vividez, a sua alegria, quando a sua essência se perdeu, ao longo da vida.

III – Mudança foi o vocábulo escolhido pela autora para retratar a si mesma, mostrando o antes e o depois do passar do tempo.

IV – A autora ilustra as mudanças ocorridas com o passar do tempo fazendo descrições das partes do corpo como se estivesse desenhado para o leitor. Descreve seu rosto, suas mãos, seus lábios e até mesmo seu coração.

a)Todas as alternativas estão corretas.

b) Apenas a I e a II estão corretas.

c) Todas as alternativas estão corretas, exceto a alternativa I.

d) Todas as alternativas estão corretas, exceto a alternativa IV.

e) Apenas as alternativas III e IV estão corretas.

O que o poema motivo quer dizer?

No poemaMotivo”, de Cecília Meireles, o uso do tempo presente indica a valorização do instante, do momento. O eu lírico nos diz que o mais importante é a plenitude da vida no agora. É quase um aviso, mostra que não se apega ao passado ou ao futuro, pois a vida é boa no presente.

Como pode ser entendida a palavra instante no poema ela está relacionada a tempo?

Ø “Instante”, no poema, não está relacionado apenas a tempo, mas a circunstâncias especiais que o poeta muitas vezes é capaz de captar e que registra em seus poemas.

Qual a única certeza do eu lírico?

Elas encaminham a conclusão do poema: a única certeza que o eu lírico tem sobre si mesmo. Qual é ela? Desmorono / edifico; permaneço / me desfaço; se fico / passo. Podemos dizer que as antíteses representam as dúvidas ou as incertezas do eu lírico, ou ainda o que ele não consegue ou não quer definir sobre si mesmo.

Qual o significado de eterno no primeiro verso?

Eterno pode ser um adjetivo, advérbio ou substantivo masculino na língua portuguesa, utilizado para qualificar algo que aparentemente não tem começo nem fim, algo que dura para sempre, que parece nunca acabar.