É normal sentir ódio do marido?

Se você é casado, com certeza você já ficou com raiva do seu cônjuge pelo menos uma vez. Isso é completamente normal. Quando duas pessoas imperfeitas são colocadas em um mesmo ambiente, haverá momentos em que elas entrarão em desacordo, se desentenderão e acabarão brigando.

Todos nós ficamos com raiva, às vezes. O problema é que temos a tendência de tomar as piores decisões quando estamos furiosos ou frustrados com o outro. A Bíblia nos alerta: "Não permita que a ira domine depressa o seu espírito, pois a ira se aloja no íntimo dos tolos" (Eclesiastes 7:9).

Pensando nisso, fiz uma lista de algumas coisas para fazer e outras para não fazer quando você estiver com raiva do seu marido ou esposa:

O QUE FAZER:

1) Fale abertamente com ele(a)

Não seja passivo e nem agressivo nas suas respostas. Não diga que tudo está bem quando não está. Também não queira que o seu cônjuge adivinhe o porquê de você estar bravo. Abra o seu coração e diga o que tem te incomodado de forma tranquila. A comunicação é o primeiro passo para a cura. "A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira" (Provérbios 15:1).

2) Assuma a sua parcela de culpa

Pode acontecer de o seu cônjuge ter 100% de culpa em alguma situação, mas isso é muito raro. Na maioria das vezes, você terá alguma responsabilidade nesse problema. Por isso, assumir sua parcela de erro no problema fará com que o outro também assuma a sua responsabilidade. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).

3) Não deixe para depois

Não deixe o rancor te consumir por dias, até que você crie coragem para confrontar algum erro que seu cônjuge possa ter cometido. "Engolir" os problemas e "vomitar" só mais tarde pode ser muito pior do que resolvê-lo no início. Quanto mais cedo você conversar com ele(a) sobre seus sentimentos, melhor será. "Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Efésios 4:26).

O QUE NÃO FAZER:

1) Não puna

Lembre-se: o seu cônjuge é o seu parceiro; não o seu filho! Então você deve sim chamar a atenção quando perceber que ele(a) cometeu um erro, mas não cabe a você puní-lo. Pode ficar tranquilo que as consequências virão naturalmente e você não precisa piorar as coisas.

2) Não espalhe

Quando o seu cônjuge faz alguma coisa para te irritar ou machucar, é comum você reclamar sobre isso com alguém. Mas, você precisa saber que isso pode ser muito destrutivo. Então não leve suas frustrações às redes sociais e evite reclamar delas para seus amigos e familiares. "Mas eu digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados" (Mateus 12:36-37).

3) Não dê o troco

Quando o seu cônjuge faz algo ruim, você tem a oportunidade de demonstrar misericórdia, então não devolva na mesma moeda. Ao invés disso, seja rápido em perdoar, afinal, vocês estão no mesmo time e no casamento não existe um ganhador ou perdedor. "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo" (Efésios 4:32).

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Muitas pessoas dizem que amor e ódio são dois lados da mesma moeda, e pode até ser isso mesmo, mas por que será que muitos relacionamentos amorosos acabam se transformando em raiva? O que será que faz com que o nosso cérebro caia de amores por uma pessoa e, depois de um tempo, passe a nos fazer sentir uma verdadeira repulsa por ela?

Deixando discussões filosóficas, morais e sentimentais de lado, hoje vamos tratar do assunto pelo viés da Neurociência, que costuma nos dar respostas fundamentadas em diversas pesquisas sobre o funcionamento do nosso órgão pensante e cheio de curvas.

Um estudo publicado recentemente analisou justamente pessoas que sentem muito ódio por indivíduos específicos. Sem surpresa, os objetos de ódio escolhidos pelos participantes foram justamente seus ex – alguns escolheram colegas de trabalho e poucos escolheram figuras políticas.

Pesquisa

É normal sentir ódio do marido?

Ao decidir quem mais odiavam, essas pessoas tiveram suas atividades cerebrais monitoradas enquanto observavam fotos desses indivíduos que tanto detestam. Para comparação, os participantes do estudo viam também imagens de pessoas que consideram neutras.

No fim das contas, o que se descobriu foi que o circuito cerebral do ódio reúne duas estruturas cerebrais chamadas de putâmen e ínsula. A primeira é conhecida por nos fazer ter sentimentos de desprezo e desgosto; e a segunda está ligada às nossas respostas a estímulos angustiantes.

Até aí, nada muito surpreendente, não é mesmo? Mas, segundo o neurobiólogo e pesquisador Semir Zeki, a rede que envolve o trabalho dessas duas regiões é quase idêntica à rede que nosso cérebro cria quando estamos apaixonados por alguém. Ou seja: tem caroço nesse angu.

Dois lados

É normal sentir ódio do marido?

“O ódio é muitas vezes considerado uma paixão doentia”, explicou Zeki, nos mostrando que até mesmo as estruturas do nosso cérebro consideram amor e ódio lados da mesma moeda. Ainda que sejam sentimentos antônimos, fisiologicamente falando eles estão superligados um ao outro.

É claro que não se pode dizer que são sentimentos parecidos, mas quer dizer, basicamente, que olhar as fuças de alguém que você odeia faz com que uma pequena parte do seu córtex cerebral (região ligada ao raciocínio e ao julgamento) seja desligada. Na contrapartida, quando você vê a foto do seu mozão, grandes partes dessa mesma região deixam de ser ativadas.

Essa história de ligar e desligar conexões cerebrais na verdade quer dizer que quando você está totalmente apaixonado, sua capacidade de exercer a lógica e um bom julgamento é alterada, mas quando você está querendo que aquela pessoa que você odeia entre em combustão espontânea, sua capacidade de fazer julgamentos fica mais afiada.

Ódio é normal, então?

É normal sentir ódio do marido?

Para Zeki, é por isso que pessoas apaixonadas relevam todos os defeitos do ser amado e só enxergam seus pontos positivos enquanto que, com relação às pessoas que odeiam, são extremamente cautelosas na hora de julgar e de encontrar motivos para fundamentar seu ódio. Diz aí: seres humanos são ou não são incríveis e relativamente patéticos ao mesmo tempo?

Basicamente, o que isso tudo quer dizer é que é normal, sim, sentir ódio daquele ser humano que você já amou muito um dia. Isso não significa, no entanto, que você deve alimentar esse ódio – na verdade, quanto menos você pensar naquele seu ex insuportável, melhor para você e para a sua saúde mental.

Quando a fúria vier com tudo, recorra a meios de aliviar as tensões: vale ver um bom filme, sair dar uma volta, tomar um sorvete, assistir um vídeo engraçado e deixar que o sentimento passe. O ódio não é o problema, o problema é o que você pode fazer com ele.

É normal sentir raiva do marido do nada?

Quem é casado ou vive um relacionamento estável, provavelmente, já presenciou, em algum momento, um ataque de raiva do (a) parceiro (a). Pois saiba que sentir raiva é normal, já que essa é uma das seis emoções básicas de qualquer ser humano. Portanto, todos estamos sujeitos a sentir raiva, de vez em quando.

Porque a mulher toma raiva do marido?

O motivo mais comum Ou seja, a rejeição masculina tem mais a ver com ansiedade e a insegurança de ser um bom pai e bom provedor. É uma autocobrança excessiva diante da responsabilidade de estar construindo uma nova família. Em todos os casos, é raro que a rejeição do marido seja resultado do fim do amor pela mulher.

O que fazer quando a mulher está com raiva do marido?

Para isso, fale com calma, use o bom humor e, se o seu esposo ou esposa for muito sensível, certifique-se de tranquilizá-lo(a) logo no início da conversa. Talvez seus aborrecimentos sejam um sintoma de que o casamento está com problemas.