Ética e moral: entenda o conceito e as principais diferenças! Show
Ética e moral são dois termos geralmente confundidos. Por serem parecidos, muitas pessoas assumem que o significado seja o mesmo. Embora estejam relacionados, são termos que têm origem bem distinta. Por esse motivo, criamos esse post para ajudar você a entender a diferença entre ética e moral. Esses conceitos costumam aparecer algumas vezes em questões de vestibulares, inclusive no Enem. Vamos entender a fundo o que é ética e moral e suas principais diferenças? Continue a leitura para saber mais! O que é ética?A ética é um conjunto de conhecimentos que são extraídos da investigação do comportamento humano, ao tentar explicar as regras morais de uma forma racional e científica. Resumindo, ela é uma reflexão da moralidade. A ética nos ajuda a responder perguntas do tipo: Eu quero? Eu posso? Eu devo? Se você chegou à conclusão que fazer uma fofoca não é legal, você leva isso para o seu dia a dia e procura agir de forma ética. Exemplos de condutas éticas:
O que é moral?Já a moral é um conjunto de regras que são aplicadas ao cotidiano. É basicamente quando eu transformo a ética numa estrutura escrita e essas normas passam a ser aplicadas e usadas por todo cidadão. Elas orientam o indivíduo, norteando suas ações, seus julgamentos sobre o que é certo e errado. Se muitas pessoas acreditam que fofocar não é legal, com o passar do tempo esse ato entra num consenso geral e estabelece-se que falar dos outros, principalmente no ambiente de trabalho, é imoral. Exemplos de moral:
A palavra ética vem do grego “Ethos”, que significa jeito de ser, modo de ser e caráter. Já a palavra moral é de origem latina e vem de “Morales”, que tem como significado tudo que é relativo aos costumes. A finalidade da ética e da moral é muito semelhante: ambas contribuem para estabelecer as bases que guiam a conduta do homem e ensinam a melhor forma de agir e de se comportar dentro de uma sociedade. Porém, o estudo da ética é voltado para compreender as ações do homem de acordo com os valores morais que orientam essas ações, além de buscar classificá-las como certas ou erradas, independente das práticas culturais. Já a moral são os costumes, crenças, tabus e modos de pensar construídos por uma sociedade. CADASTRE-SE E GARANTA O STOODI AGORA! Acesse gratuitamente por 14 DIAS mais de 6 mil videoaulas, 30 mil exercícios, resumos teóricos e materiais complementares pra download! Entenderam qual a diferença entre ética e moral? Sendo assim, podemos perceber que a ética tem mais a ver com a questão individual, enquanto a moral trabalha com o processo coletivo. Agora que você já entendeu melhor a diferença entre ética e moral, que tal fazer alguns exercícios sobre o tema? Você também pode conferir nosso plano de estudos e otimizar seu tempo nos estudos! Cadastre-se: Um
Estado-Nação é uma estrutura que une a instituição política (Estado) com a unidade cultural (Nação). Ele possui autonomia e soberania legítima, ou seja, é reconhecido por outros países e governa pelos próprios meios, sem interferência externa. Seu surgimento foi no auge da Idade Moderna e é o modelo mais comum até hoje! Neste artigo sobre Estado-nação, você encontrará:
Diferença entre Nação, Estado, País, Governo e estado-membroAntes de entender o que é um Estado-nação, precisamos esclarecer os conceitos que
usaremos! Vamos acabar com essa dúvida logo e chegar onde interessa:
Desde pequenos a gente aprende o seguinte raciocínio: “Joãozinho nasceu no país (Estado) do Brasil, especificamente no estado (estado-membro) de Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte.” Quando estamos nesse contexto de divisões, as coisas ganham outros nomes mais formais. O País/Estado passa a ser chamado de União
ou Federação. Por causa disso, os estado/estados-membros passam a ser chamados de unidade federativa (o famoso UF que tem nos documentos). A relação é a mesma, só são nomes diferentes!
Porém, nem sempre é assim. Há Nações que não
pertencem a nenhum Estado e até Estados sem país. Os curdos e os ciganos são nações que habitam várias regiões mas não possuem o seu próprio Estado. Os Cavaleiros de Malta são um Estado, mas não possuem seu próprio país. Qual o conceito de Estado-nação?O conceito de Estado-nação pode ser definido como a forma de organização política dos governos somados às organizações sociais ao seu redor. Nele, sociedade (Nação) e política (Estado) estão
unidos. Eles apresentam seu próprio território, têm soberania e autonomia para escolher a forma de governo. Temos também os Estados-Nações multinacionais, como o Brasil. No exemplo citado, há várias nações unidas em um Estado: povos nativos, etnias europeias e africanas. Embora cada região possua sua própria identidade bem definida, juntos, formam a identidade de nação brasileira. O Estado-nação se afirma por meio
de uma ideologia, formas de governo, estrutura jurídica, criação de Leis obrigatórias para o povo e suas atividades, marcação de
território com fronteiras, moeda e forças armadas próprias. Ao longo da história, existiram estados-nações em diferentes épocas e lugares do mundo. Também existiam outras formas políticas como as cidades-estado, os impérios, etc. Atualmente, os Estados-Nações representam a forma predominante mundialmente. Por que o Brasil é considerado um Estado-nação?O Brasil é considerado um Estado-Nação porque possui um Estado (política, governo e território) alinhados com os aspectos Nacionais (sociedade com uma identidade). Ele é reconhecido por outros países e organismos internacionais, além de ter soberania econômica e política. É importante ressaltar que, o Brasil, os Estados Unidos e alguns Estados-Nações orientais são multinacionais. Isso significa que eles possuem várias nações unidas ao Estado. Daí surge a grande e contrastante diversidade cultural. Na Alemanha ou na França, por exemplo, isso não ocorre porque há uma única nação associada ao Estado. Quando surgiu o Estado-nação? (Contexto Histórico)Essa ideia de Estado-nação surgiu na Europa, no final do século XVIII. Ela marca o auge da Idade Moderna porque foi inspirada no conceito de “Estado da Razão” do Iluminismo. É nesse momento que o espírito nacionalista
surge da forma que conhecemos hoje. O Estado moderno marca o fim da ordem feudal. No auge da Idade Média havia a monarquia
descentralizada. Os feudos tinham suas próprias administrações controladas pelo senhor feudal. Raramente o Imperador interferia nas questões de cada feudo, costumava apenas cobrar impostos e despertar um espírito de honra coletiva em torno do Imperador. No fim da idade média e na transição para a Idade Moderna, o Renascimento,
surgem as monarquias centralizadas ou absolutistas. Assim, o poder de todos os senhores feudais se concentrou nas mãos de um monarca absoluto. O imperador Luís XIV chegou a afirmar “o Estado sou eu ”. Nesse contexto, inspirados pelos ideais do
Iluminismo, surgem revoluções. As pessoas começam a se interessar por política, a razão e sistematização das coisas torna-se o maior ideal da época. Na
Idade Média as questões administrativas eram locais, mas existia um sentimento de honra comum a todo o império. Em oposição, na Idade Moderna surge o nacionalismo. Agora o individualismo ganha força e reflete no fato de que cada nação tem um sentimento próprio por si. Tudo é administrado pelo Estado local, mas os Estados não interferem um no outro e não estão subordinados a nada.
Há um efeito social no Estado-nação, pois o indivíduo se sente pertencente a uma identidade nacional que lhe dá segurança e certeza. Ele é comum aos seus conterrâneos mas é diferente dos demais. Nacionalismo é bom ou ruim?Já entendemos que essa ideia de nacionalismo surge
junto à formação do Estado-Nação. Mas quais são os efeitos práticos disso? Veja: Ao longo da história moderna, foi possível observar um nacionalismo tão exagerado que chegou a virar ideologia e cair na xenofobia (preconceito contra estrangeiros), como fez Hitler no nazismo. Por outro lado, o nacionalismo também foi a defesa de muitas Nações: Durante o período da União Soviética, por se basear
na ideologia Marxista, consideravam que o socialismo só se consolidaria se fosse internacional. Assim, muitas Nações foram invadidas e massacradas, tendo sua cultura local anulada. O Leste Europeu só conseguiu se reerguer e lutar contra a imposição soviética porque já era nacionalista
antes. Há também o exemplo dos Blocos Econômicos. Embora cada Estado-Nação seja soberano, naquilo que eles dialogam e concordam, é possível estabelecer uma boa relação entre os países. Por isso, o modelo de governo Estado-Nação e seu nacionalismo não é bom ou mau, pior ou melhor. É importante entendê-lo no seu contexto histórico e avaliar os seus possíveis usos. Gostou do nosso artigo sobre Estado-nação? Confira outros artigos do nosso blog e se prepare para o Enem da melhor maneira! Você também pode se organizar com o nosso plano de estudos, o mais completo da internet, e o melhor: totalmente gratuito! Queremos te ajudar a encontrar a FACULDADE IDEAL! Logo abaixo, faça uma pesquisa por curso e cidade que te mostraremos todas as faculdades que podem te atender. Informamos a nota de corte, valor de mensalidade, nota do MEC, avaliação dos alunos, modalidades de ensino e muito mais. Experimente agora! O que você entende pelo conceito de nação?Uma nação é definida pelo conjunto de características culturais, tradições, língua, costumes, entre outros fatores, que formam uma identidade pela qual os indivíduos se identificam e se sentem partes de um grupo. As nações antecedem o Estado e tem um caráter mais subjetivo e humano.
O que é uma nação geografia?Nação significa uma união entre um mesmo povo com um sentimento de pertencimento e de união entre si, compartilhando, muitas vezes, um conjunto mais ou menos definido de culturas, práticas sociais, idiomas, entre outros.
O que é Estado e nação Brainly?Um estado-nação é explicado como uma área histórica que possui uma política legitimada responsável pela constituição de um governo soberano. Em que um estado é descrito como uma entidade política e também geopolítica e a nação é descrita como uma unidade étnica e também cultural.
Quais são os elementos que compõem uma nação?Uma nação é constituída por uma população que partilha a mesma origem, língua, religião e/ou cultura, ou seja, são pessoas que possuem uma história e identidade comuns.
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