O que devemos fazer para evitar o desmatamento e proteger o meio ambiente?

Desde 1988, o Governo brasileiro mantem o foco no combate ao desmatamento, trazendo métodos de monitoramento e divulgação de dados sobre a condição de diversas áreas da região amazônica e garantindo sua segurança frente aos abusos do homem. Com fiscalização integrada, houveram reduções nas taxas de desmatamento por todo o país, principalmente na superfície amazônica, mas o perigo ainda continua.

Com o risco de exploração de animais e problemas durante a industrialização de áreas ambientais, muitas instituições e organizações se mobilizaram pela causa, reunindo voluntários adeptos de suas resoluções para garantir a preservação ambiental e o combate assíduo contra o desmatamento. Nesta luta, ainda não existem vencedores, mas com números reduzidos, já conseguimos controlar a situação e garantir a segurança de boa parte das áreas amazônicas.

Mas como podemos fazer a diferença nestas ações em prol do meio ambiente? Bem, existem diversas formas de fazer sua parte, e a grande maioria inclui alternativas validas para todos os lugares do país, incluindo toda a sociedade frente a um único objetivo. Descubra como fazer sua parte!

Alternativas sustentáveis no desenvolvimento de municípios

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, ações prioritárias nos principais municípios do país já podem representar um grande diferencial no combate ao desmatamento. A adoção de alternativas sustentáveis pode ser uma boa forma de colaborar: Contar com métodos diferenciados de obtenção energética, cuidados sanitários básicos (principalmente no que se refere à manipulação e descarte de lixo), organização estrutural em empreitadas de todos os tipos, entre outros.

Considerando que existem mais de dois milhões de hectares entre áreas protegidas, devemos respeitar essas delimitações e desenvolver projetos junto a elas, respeitando a presença da natureza e considerando o bem estar ambiental e social na formação de planos desse tipo.

Engajamento em projetos ecológicos e sustentáveis

Aos que procuram trabalhar diretamente no combate ao desmatamento, a mobilização pode ser uma alternativa eficiente. Inteirar-se sobre projetos e organizações que defendem o meio ambiente e as ações sustentáveis são bons começos, considerando que, uma vez dentro de um programa como esse você nunca mais conseguirá desistir desta luta.

Procure por iniciativas que busquem por voluntários, como os projetos de ONGs nacionais e ideias independentes, encaixando-se num espaço de sua preferencia e auxiliando no combate ao desmatamento, ao desrespeito ambiental e à exploração da natureza. Essa luta não é só do meio ambiente – é de todos nós, e é algo pelo qual não devemos desistir!

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pelo Estadão, a Amazônia perdeu uma área total de 762 mil km² em 2019— número equivalente a 17 Estados do Rio de Janeiro. A estimativa é de que 42 bilhões de árvores adultas tenham sido cortadas. Com esse cenário, as recentes queimadas e a crescente preocupação com o aquecimento global, diversas medidas começaram a surgir nos últimos anos para tentar controlar as queimadas e destruição das florestas.

De acordo com o pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) Paulo Barreto, o desmatamento deve ser zerado a fim de que os biomas brasileiros, especialmente o cerrado, sejam preservados. Para isso, o profissional indica uma série de ações que, se aplicadas, vão contribuir para o fim do desmatamento no Brasil. Confira:

1. Instituir o imposto rural

A especulação fundiária é um dos principais motivos para o desmatamento ilegal na Amazônia. Um cidadão com posses faz a derrubada de florestas em áreas públicas como forma de ocupar o território para, posteriormente, realizar a regularização. Para combater esse mal, a medida adotada deve ser a maior efetividade na cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR), taxa brasileira federal aplicada quando uma pessoa tem posse de um perímetro rural.

2. Ampliar a moratória da soja para o cerrado

A moratória da soja é um pacto ambiental entre produtores de soja no País, ONGs ambientais e o governo, que se uniram para adotar medidas contra o desmatamento. O projeto proíbe a aquisição do grão que seja cultivado em áreas recém-desmatadas na Amazônia. Desde que entrou em vigor, o plano triplicou o bioma amazônico, tornando-se uma medida eficaz e viável para a preservação da área.

3. Eliminar o mercado de carne ilegal

Grande parte da carne consumida no Brasil é proveniente de uma área desmatada. Isso significa que diversos pecuaristas não cumprem as leis e destroem as florestas para construir áreas de criação de animais. Para extinguir a prática, é possível utilizar uma tecnologia que rastreia a origem da carne.

4. Aumentar a fiscalização do crédito para a agricultura

De acordo com o Código Florestal, pessoas físicas ou empresas que praticaram desmatamento ilegal não podem ter acesso ao crédito subsidiado para agricultura. O aumento da fiscalização vai garantir que cidadãos que estejam na ilegalidade percam o direito ao benefício, dificultando atuações prejudiciais ao bioma amazônico.

5. Definir novas medidas de combate ao desmatamento

O setor público, em parcerias com ONGs que atuam na causa ambiental, devem propor constantemente novas medidas ou atualizações que contribuam com o fim do desmatamento e driblem as recentes tentativas de continuar a degradação das florestas, como o desmatamento em períodos de chuvas — que evita a fiscalização por satélite.

Fonte: Amazonia.org; Observatório do clima

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