O que é oralidade e exemplos?

O que é oralidade exemplos?

Marcas da oralidade é a transcrição do falar cotidiano das pessoas na escrita. Nesse caso, o autor quando escreve uma crônica, por exemplo, vai transcrever um diálogo não de forma culta, mas sim da maneira como as pessoas falam. As gírias fazem parte das marcas da oralidade.

O que quer dizer a palavra oralidade?

LINGUÍSTICA modalidade de realização da língua, concretizada por falantes em presença e que se caracteriza por ser efémera e irrepetível, pela presença marcante de diálogos, por utilizar um vocabulário menos cuidado do que na escrita, etc.

Para que serve oralidade?

A linguagem oral é um dos aspectos fundamentais de nossa vida, pois é por meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos nossos pen- samentos e experiências, ingressamos no mundo. Assim, ela amplia nossas possibili- dades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.

Quais os tipos de oralidade?

A oralidade e a escrita são duas formas de variação linguística, onde a oralidade é geralmente marcada pela linguagem coloquial (ou informal), enquanto a escrita, em grande parte, está associada à linguagem culta (ou formal).

Quais são as características da oralidade?

A oralidade tem uma marcação muito pontual. Ela utiliza de gírias, abreviações, erros de concordância, prosódias e expressões desprestigiadas. Com o advento da internet, até mesmo uma forma de escrita angariou as características da oralidade.

Quais são as características da fala?

De modo geral, as características próprias à fala e à escrita são descritas/prescritas por essa visão da seguinte maneira: FALA = contextual, implícita, redundante, não planejada, imprecisa, não normatizada. ESCRITA = descontextualizada, explícita, condensada, planejada, precisa, normatizada.

Como avaliar a oralidade na sala de aula?

  1. realizar regularmente atividades que propiciem condições espontâneas de prática da oralidade (contações de histórias, recontos, conversas em grupos, entrevistas etc);
  2. filmar a performance para, junto com os alunos, observar aspectos que precisam ser revisitados;

O que é oralidade e para que serve?

Oralidade é a prática de uso da língua natural por meio da produção sonora, em diversos gêneros de texto orais, nos mais diferentes contextos e níveis de formalidade.

Como o professor pode promover em sala de aula atividades que favoreçam o domínio efetivo da linguagem quanto oralidade leitura e a produção de texto?

O professor pode promover em sala de aula atividades que promovam o domínio efetivo da linguagem quanto à oralidade, leitura e produção de texto, dentre essas atividades estão: a leitura em roda, a elaboração de redações, a apresentação de seminários, a explicação oral resumida de leitura de um livro literário, e, o ...

Como se desenvolve a oralidade?

O trabalho com a oralidade em sala de aula é de extrema importância, a fala é essencial em nossa vida e devemos considerar que o desenvolvimento oral se dá a partir das vivências envolvendo o uso das práticas linguísticas, os professores de educação infantil devem planejar e em suas ações pedagógicas conter atividades ...

Precisa ampliar o desenvolvimento da oralidade?

"Precisa-se ampliar o desenvolvimento da oralidade, da percepção do mundo a sua volta, da compreensão e da representação de informações. Para isso, pode-se fazer uso de signos matemáticos, manifestações artísticas, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC)".

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Autor: Beth Marcuschi,

Instituição: Universidade Federal de Pernambuco-UFPE / Centro de Artes e Comunicação / Departamento de Letras / Centro de Estudos em Educação e Linguagem-CEEL,

A noção de oralidade está estreitamente relacionada ao uso da modalidade oral da língua em práticas sociais e discursivas, tanto no que se refere à sua produção, quanto no que diz respeito à sua escuta. Envolve a ação de linguagem de sujeitos ativos e responsivos em contextos interacionais diversos (públicos ou privados) e registros de linguagem variados (formais ou informais).

A oralidade não se restringe ao estudo da materialidade da fala, mas envolve, em contextos socioculturais específicos, a fala associada a seu ritmo, entonação, volume e entrelaçada a múltiplas linguagens, como a gestualidade, a mímica, a imagem e até à modalidade escrita da língua (por exemplo, na TV, numa exposição oral em que se usa algum apoio escrito). Mesmo quando um indivíduo não se manifesta verbalmente, suas reações corporais (de interesse, curiosidade, tédio, indiferença, cansaço, emoção, entre outras) podem influenciar nas decisões discursivas tomadas por seu(s) interlocutor(es) e, com isso, no andamento da interação.

Quando a criança chega à escola, já sabe falar sua língua materna e interagir em situações do cotidiano. Por isso, indicar para o aluno simplesmente que “converse com o colega” não significa tomar a oralidade como objeto de ensino. A oralidade a ser trabalhada no espaço escolar deve ser, sobretudo, a que favorece o desenvolvimento da proficiência do aprendiz em gêneros orais formais públicos, ou seja, em gêneros que circulam em contextos de uso linguístico pouco comuns no dia a dia e para os quais exige-se um conhecimento que não figura no saber cotidiano.

Bons exemplos de gêneros da oralidade a serem estudados no contexto da alfabetização e dos anos iniciais da escolarização são, dentre outros, “Contação de histórias”, quando as crianças são convidadas a (re)contar para os colegas histórias lidas ou ouvidas, “Debate regrado”, ocasião em que os alunos são orientados a discutir algum tema polêmico do seu cotidiano (restrição às guloseimas na hora do lanche, por exemplo), “Exposição oral”, contexto no qual os aprendizes devem expor sobre determinados conteúdos (os hábitos de seu animal de estimação, por exemplo). Por serem muito utilizados na escola, é costume partir-se do pressuposto de que o aluno domina esses gêneros, quando, ao contrário, sua produção e, também, sua escuta atenta (capacidade rotineiramente desconsiderada) precisam ser ensinadas, levando-se em conta a situação comunicativa, a construção do plano textual, o uso de materiais de apoio, dentre outros aspectos.

Para além dos gêneros citados, é também fundamental propiciar o contato da criança com outros gêneros da oralidade, em áudio e/ou em vídeo, tais como “receitas de cozinha”, “propagandas”, “entrevistas”, “notícias” e que devem ser selecionados, quanto ao tema e complexidade, em função da faixa etária a que se destinam. Posteriormente, cabe então promover a produção, veiculação e escuta desses e de outros gêneros orais em sala de aula.


Verbetes associados: Condições de produção do texto, Contação de histórias, Fala, Gêneros do discurso, Habilidades linguísticas, Oralidade e escrita , Produção de textos orais, Reconto, Situação comunicativa


Referências bibliográficas:
CORDEIRO, G. S. Ensino da linguagem oral na educação infantil: o lugar dos gêneros textuais formais. Anais do V Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais. Universidade de Caxias do Sul, RS, 11 a 14 de agosto de 2009. Disponível em: http://www.ucs.br/ucs/tplSiget/extensao/agenda/eventos/vsiget/portugues/anais/textos_autor/arquivos/ensino_da_linguagem_oral_na_educacao_infantil_o_lugar_dos%20generos_textuais_formais.pdf. Acesso em: 15/04/2014.
LEAL, T. F.; GOIS, S. (Orgs.). A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como foco de reflexão. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

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O que é oralidade no modo de falar?

A oralidade não se restringe ao estudo da materialidade da fala, mas envolve, em contextos socioculturais específicos, a fala associada a seu ritmo, entonação, volume e entrelaçada a múltiplas linguagens, como a gestualidade, a mímica, a imagem e até à modalidade escrita da língua (por exemplo, na TV, numa exposição ...

Quais são os tipos de oralidade?

A oralidade, estudada por inúmeros especialistas, é dividida em dois tipos: primária e secundária.

Qual é a função da oralidade?

A linguagem oral é um dos aspectos fundamentais de nossa vida, pois é por meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos nossos pen- samentos e experiências, ingressamos no mundo. Assim, ela amplia nossas possibili- dades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.