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A península Itálica ou península Apenina e sua forma característica de "bota" A península itálica ou península apenínica é uma das maiores penínsulas da Europa, medindo 1 000 km dos Alpes, ao norte, ao centro do mar Mediterrâneo, ao sul. Em forma de bota (em italiano lo stivale) e situada no sul da Europa, consiste de três estados:
O nome Apenina vem da cordilheira dos Apeninos. A península é circunscrita pelo mar Lígure e pelo mar Tirreno a oeste, pelo mar Jónico a sul e pelo mar Adriático a leste. A parte interna da península é montanhosa (Apeninos), a parte norte é mais plana e as costas apresentam geralmente falésias. Por tradição popular, sua extensão geográfica é impropriamente definida a partir da vertente meridional dos Alpes. Na realidade, a península, no sentido geográfico estrito, inicia-se nos Apeninos tosco-emilianos, praticamente com um linha imaginária que vai de Gênova a Veneza e se estende até o extremo meridional do cabo de Spartivento, na Calábria. Tem, assim, uma extensão de cerca de 1 000 quilômetros na direção noroeste - sudeste. As ilhas maiores (Sicília, Sardenha e Córsega) não são geralmente consideradas partes da península. Desde o tempo do imperador romano Augusto (século I d.C.), o limite norte da península foi considerado a vertente meridional dos Alpes, mas geograficamente o limite coincide com uma linha do rio Magra até o rio Rubicão ao norte dos Apeninos Toscano-Emilianos, o que exclui o vale do rio Pó e a vertente meridional dos Alpes.[1][2] A península estende-se entre as latitudes norte 38o e 46o. Sua largura é variável: Do delta do rio Pó até o ponto mais ao norte da Etrúria, tanto a costa ocidental quanto a oriental afastam-se uma da outra criando uma figura irregular limitada ao norte e a oeste pelos Alpes, da Ilíria até o delta do rio Var, ao sul pelo golfo de Gênova e no leste pelo mar Adriático. Nessa parte a dimensão norte-sul máxima é de 560 km e leste-oeste de 190 km. Ao sul do ponto citado anteriormente a largura da península é de 160 km.[3] O clima é em geral do tipo mediterrânico, embora na parte continental seja moderadamente do tipo continental. História[editar | editar código-fonte]Diversos estados sucederam-se na península Itálica, destacando-se os de maior impacto histórico, maior duração ou mais extenso controle sobre toda a península:
Durante a República Romana da antiguidade, a Itália constituía o território de Roma ("Campo romano") e então não era uma província. Durante o principado de Augusto, a Itália foi sub-dividida em onze regiões:
Os habitantes livres da península eram todos cidadãos romanos e não pagavam o imposto fundiário (ius italicum). Tal imposto era reservado aos cidadãos dos territórios provinciais, territórios considerados propriedade do povo romano. Outros estados tiveram sua origem e capital na península Itálica, mas deviam seu poder político e econômico aos territórios que controlavam com seu comércio e suas marinhas, como as repúblicas marítimas, de Veneza, Gênova, Pisa e Amalfi. Divisão política atual[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Que fatores contribuíram para que o Renascimento se iniciou na Península Itálica?As obras existentes na Península Itálica, favorecida por haver sido a sede do Império Romano, inspirou os artistas do Renascimento. A literatura, a escultura e a filosofia da Antiguidade greco-romana serviram de referência para os escritores renascentistas e contribuíram para a formação de seus valores e ideais.
Quais foram os fatores que contribuíram para o surgimento do Renascimento?No plano econômico, o renascimento comercial reativou o intercâmbio cultural entre Ocidente e Oriente, configurando-se como principal fator do renascimento cultural. No piano social, a urbanização gerava as condições de uma nova cultura, sendo as cidades o pólo de irradiação do Renascimento.
O que foi o Renascimento onde começou?Movimento artístico e filosófico surgido na Itália no século XV. O Renascimento foi um movimento artístico, cultural e científico que surgiu na Itália, no século XV e se expandiu para outras regiões da Europa, trazendo renovação nas áreas de filosofia, política, economia, cultura, artes, ciência, dentre outras.
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