O que pensa uma criança de 8 anos?

Nesta fase, a criança ainda não está pronta para pensar sobre hipóteses. Portanto, é comum a mãe dizer: “Não faça isso ou vai acontecer tal coisa”. É difícil para ela entender, e muito comum, a situação acabar com a famosa frase: “Eu não disse?”

Refira o passado para dar os exemplos, lembrando-a do que aconteceu anteriormente. Pensar sobre o passado é mais fácil para a criança.

Apesar de serem muito independentes e terem um vocabulário maior, as frase mais “adultas” devem ser evitadas.

É comum ouvir de alguns pais : “Você deve respeitar os limites do seu amigo, etc..”

Imaginam que, este filho já está pronto para entender frases desse tipo. A criança precisa ouvir uma linguagem à altura dela, para entender exatamente o que os pais querem que ela faça.

Nessa idade que muitos querem saber como se faz os bebês. Caso a mãe se sinta constrangida em explicar, há excelentes livros sobre esse assunto. Ao terminar de ler, pergunte se ela entendeu tudo e deixe o livro com ela. Talvez ela tenha a curiosidade de folhear o livro, e depois lhe mostre que guardará o livro, juntamente, com outros no quarto dela. O livro é dela, e é provável que ela queira vê-lo novamente.

É uma fase em que a maioria dos meninos é rebelde com o asseio. É melhor fazer uma triagem e ver o que realmente é importante. Se não querem pentear os cabelo, deixe-os, assim, de vez em quando. Escovar os dentes, não há escolha.

É necessário que os pais escovem os dentes dos filhos até os 7 anos. Pois até essa idade não há uma musculatura fina bem desenvolvida. Deixá-los por conta própria nessa tarefa, e depois “cobrar” uma perfeição é inadequado e injusto para com eles. Não imaginam como poderão fazer melhor.

Como é uma fase de grande motricidade, geralmente, é confundido com hiperatividade.

Os pais percebem que alguns são hipocondríacos. Se sangram, acham que vão morrer e ficam assustados. Estão, simplesmente, mais sensíveis e por isso, se deve evitar que vejam filmes de terror. Às vezes, ficam mais impressionados e desejam dormir com os pais. É normal que eles imaginem que o filho está numa fase de regressão, pois geralmente já dormem sozinhos há muito tempo. Trata-se apenas, de uma fase mais sensível aos acontecimentos.

Por volta dos 7 anos podem aparecer os medos. Isso acontece porque a criança tem maior entendimento do que se passa ao redor, a pessoa que morre na rua, também, pode acontecer com alguém da casa dele, a criança que sumiu e tal coisa pode acontecer com ele, etc… Esse medo pode acontecer em formas de não querer mais dormir sozinho, ou querer dormir com a luz acesa, ou medo de ficar sozinho no quarto, e assim por diante. É preciso que os pais diante disso, tenham maior paciência e invistam no tempo com o filho, não se atrasando em pegá-lo na escola, por exemplo, ou estudando com ele, fazendo mais companhia, para que a criança não se sinta abandonada. Trata-se de uma fase que irá passar rapidamente se houver apoio dos pais.

Nessa fase muitos pais confundem certa independência dos filhos com responsabilidade. Muitas vezes deixam o estudo por conta da criança, que apesar de certa independência, nessa área, ainda precisa do apoio dos pais. Estude com seu filho para que ele não sinta “abandonado”.

Essa é a fase de identificação sexual (link). As meninas copiam as mães e os meninos copiam os pais. É um período muito importante, pois o pai que esteve meio ausente com o filho, e deixou as atividades e compromissos para a mãe, agora precisa estar presente e mais próximo deste filho. Este filho precisa observar melhor o comportamento deste pai, o gosto e preferências masculinas, e assim fortalecerá a sua identificação.

Manter as roupas em ordem é muito difícil para eles, por isso evite o desgaste de exigir limpeza e ordem no quarto. É preferível vê-los assim; já que este comportamento é normal nesta fase, a vê-los muito ordenados e preocupados com limpeza, o que pode ocasionar traços obsessivos.

Como são instáveis, passam um mês fazendo determinada atividade, logo se cansam e já querem outra. Essa variedade de esportes e atividades é importante para diversificarem. Tenha paciência com essa troca constante.

É uma fase aonde as informações são tão diversas e a vontade de viver e fazer coisas diferentes é tão intensa que, não querem dormir cedo. O sono seria uma perda de tempo. É importante que haja um pouco de flexibilidade dos pais nessa fase.

Tendo recebido muito pedidos de sugestões de livros sobre esta faixa de idade, recomendo as publicações da Clínica Tavistock. Em português, publicados pela Editora Imago :

  • Compreendendo seu filho de 7 anos – Elsie Osborne
  • Compreendendo seu filho de 8 anos – Lisa Miller

Por vezes, algumas mudanças na vida de uma criança (como a separação dos pais, a chegada de um irmão mais novo e a mudança de escola, por exemplo) podem desencadear alterações de comportamento. Caso apenas o suporte da família não seja suficiente para que a criança enfrente este momento, é hora de procurar a ajuda de uma psicóloga ou de um psicólogo infantil.

O acompanhamento profissional colabora para que as crianças consigam lidar melhor com suas emoções, como raiva, medo, ciúme, insegurança ou ansiedade. Por isso, se você quer descobrir os sinais de que seu filho ou filha precisa de um psicólogo infantil, confira nossa matéria. Afinal, é fundamental que os adultos estejam sempre atentos ao comportamento das crianças. 🚨 Acompanhe!

Leia mais:
👉 Como cuidar da saúde mental das crianças?
👉 Como ensinar seu filho a lidar com as emoções?
👉 Meninas felizes, mulheres seguras: 10 coisas que você pode fazer por sua filha

O que pensa uma criança de 8 anos?

6 sinais de que é hora de procurar um psicólogo infantil

Alguns comportamentos indicam que é necessário a ajuda de um psicólogo infantil. Tristeza, prostração, apatia, perda de interesse, agressividade ou choro excessivo, por exemplo, podem ser sinais de que algo não vai bem com seu pequeno ou pequena. 🙁

Nesse sentido, para ajudar você a perceber se é preciso procurar um acompanhamento profissional, veja a seguir os principais indicativos de que é hora de procurar um psicólogo infantil. Confira:

1. Alteração brusca ou exagerada de comportamento

De fato, pode acontecer da criança mudar de forma exagerada o seu modo de se comportar, sem que isso necessariamente signifique um problema. No entanto, em alguns casos, as mudanças podem prejudicar a saúde ou relacionamentos do pequeno ou pequena, gerando sofrimento e agitação.

Normalmente, as alterações significativas no comportamento infantil ocorrem em determinadas situações. Durante o sono, quando a criança faz xixi na cama ou se recusa a dormir sozinha, quando antes o fazia. Na alimentação, quando a criança passa a comer de forma exagerada ou deixa de ter apetite. Ou, ainda, na escola, demonstrando problemas comportamentais ou de aprendizagem, por exemplo.

Vale lembrar que, nesse último caso, a escola pode se tornar uma grande aliada da família, já que os professores têm a oportunidade de observar a criança ao longo do dia, quando outros adultos não estão presentes. Portanto, não deixe de conversar com professores, diretores e coordenadores pedagógicos.

2. Comportamentos agressivos

A agressividade exagerada, quando não resolvida por conversas em família, pode ser um sinal de que a criança não está lidando bem com algum sentimento ou situação. Dessa forma, é indicado procurar ajuda profissional.

A psicóloga ou o psicólogo infantil irá apoiar os adultos na descoberta da origem de tais comportamentos agressivos. E também poderá ajudar na abordagem dessas emoções com os pequenos e pequenas. 😉

3. Agitação, inquietude ou dificuldade em manter a atenção

Por vezes, muitas crianças são diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e acabam sendo medicadas sem real necessidade. Em casos de agitação, inquietude e falta de atenção, a terapia pode ser uma grande aliada. 💬 Afinal, a terapia infantil ajuda não só a criança, como também a família a lidar com essa situação.

Além disso, muitas vezes, a mudança de comportamento e de atitude dos adultos pode até mesmo resolver o problema de uma criança. Uma vez que a família exerce uma grande influência sobre o que as crianças sentem, pensam e como se comportam.

4. Problemas escolares

Seja por problemas comportamentais, seja por alguma dificuldade de aprendizagem, a psicoterapia infantil também tem muito a contribuir nos casos de problemas escolares. Isso porque esses profissionais orientam a família e a escola a lidar com os desafios enfrentados pelas crianças.

Por isso, caso existam queixas escolares, não hesite. Procure um psicólogo infantil que possa contribuir com as crianças e também os adultos, tudo bem?

5. Regressão de alguma fase do desenvolvimento

A regressão de alguma fase do desenvolvimento pode ser bastante comum quando há a chegada de um irmão mais novo, por exemplo. Ou, então, em situações em que a criança se sente insegura por algum outro motivo. Nesse sentido, é importante observar as atitudes do seu pequeno ou da sua pequena.

Se a criança voltar a repetir comportamentos de uma fase anterior do desenvolvimento infantil, o acompanhamento de um profissional pode ajudar bastante. Assim, será possível acolher e apoiar toda a família.

6. Saúde prejudicada

Às vezes, as crianças ficam doentes sem que os pais encontrem uma causa biológica ou física para esse quadro, não é mesmo? Isso acontece porque é comum que as crianças não consigam verbalizar suas dores e inseguranças. 😥 E, então, aparecem sintomas comportamentais ou mesmo físicos. Ou seja, é o corpo falando pela criança.

Desse modo, se seu filho ou filha está apresentando sintomas, como febre ou dor de barriga, sem que exista uma explicação médica, é importante procurar ajuda profissional. Um psicólogo infantil irá ajudar a identificar a situação que está desencadeando essa situação, ok?

Como é o trabalho do psicólogo infantil?

Muitos pais, mães e pessoas responsáveis se questionam sobre o que as crianças irão fazer durante uma consulta com o psicólogo infantil. De fato, as sessões de terapia de adultos e crianças possuem dinâmicas e abordagens bastante diferentes.

Saiba, então, que o psicólogo infantil trabalha basicamente a partir do lúdico. 🪁 Isto é, a criança vai às sessões e brinca, com o(a) terapeuta ou mesmo sozinha. Enquanto isso, suas questões são abordadas de forma indireta.

Dessa forma, os conteúdos são mais facilmente acessados pelo psicólogo infantil, pois a criança os expressa por meio do brincar. Além disso, a participação dos pais na terapia é fundamental, pois o trabalho realizado pelo profissional depende muito do envolvimento ativo da família no tratamento.

Também é importante que os adultos conheçam as crianças e as observem em casa, para que possam contribuir com o trabalho do(a) terapeuta. Inclusive, os próprios pais são instruídos a frequentar a terapia. Pois os comportamentos e modos de pensar da família também precisam ser trabalhados, para que os comportamentos das crianças melhorem. ❤️

Como a literatura infantil pode ajudar?

Abordando temas delicados de forma lúdica e dialogando com o imaginário dos pequenos e pequenas, os livros infantis são capazes de fazer uma ponte entre adultos e crianças. 📚🌈 Ou seja, tratando a temática desejada de forma leve, seja em casa, na clínica ou até em instituições de saúde e proteção social, por exemplo.

Os livros infantis são ideais para quebrar o gelo, principalmente na prática com grupos. Por meio da leitura de um livro, é possível viabilizar um ótimo trabalho socioemocional e educativo com crianças e adolescentes. Já em casa, a família também pode usar o livro infantil para conversar com os pequenos e pequenas sobre emoções e sentimentos. 🎭

Pensando nisso, a Loja Leiturinha tem uma categoria especial para que os adultos iniciem essa discussão com suas crianças, ainda dentro do lar. Com livros delicados e especiais, é possível dialogar sobre temas complexos! Então, confira abaixo uma seleção especial, para conversar com as crianças sobre seus desejos, medos, sonhos e angústias:

Eu Sou Uma Ilha

O que pensa uma criança de 8 anos?

Esta é a história de uma ilha, mas também pode ser a história de qualquer pessoa que está passando por um período difícil. 😔 Por meio de ilustrações cheias de emoção, o livro Eu Sou Uma Ilha aborda um tema de extrema relevância para a infância: a autocompreensão emocional, envolvendo sentimentos de solidão, perda ou inadequação.

Indicado para crianças de 3 a 6 anos, este é um Original Leiturinha. É também um livro trilíngue (em português, inglês e espanhol), o que vai proporcionar à sua criança o contato com a riqueza da diversidade linguística ao longo da leitura. Incrível, não?

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Confie Nos Monstros

O que pensa uma criança de 8 anos?

Ezzy é um menino com emoções tão poderosas que vê seus sentimentos se transformarem em monstros e percebe que, para lidar com eles, é preciso compreendê-los! Inspirado na prática de mindfulness, ou atenção plena, Confie Nos Monstros aborda como nossas emoções se apresentam e como podemos aprender a conviver em harmonia com elas. 😉

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Charlie e Lola: Levemente Invisível

O que pensa uma criança de 8 anos?

Charlie e Lola: Levemente Invisível é um livro que fala aos pequenos e pequenas sobre a relação entre irmãos. Além disso, é indicado para as crianças aprenderem a lidar com os desafios da rotina. Especialmente, quando se passa muito tempo juntos e em casa!

Já para quem não tem irmãos, o livro também é ótimo para mostrar situações como essa: quando alguém precisa de um tempo sozinho. Afinal, saber respeitar os limites e o tempo do outro é fundamental na vida em família. Seja ela como for! 🥰

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Você gostou de descobrir os sinais de que seu filho precisa de um psicólogo infantil? E das nossas sugestões de leitura para as crianças? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência conosco!

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O que pensa uma criança de 8 anos?

Qual a mentalidade de uma criança de 8 anos?

Aos 8 anos, as crianças estão expansivas e agitadas, mas com um pouco mais de maturidade. Já se comunicam com agilidade e de maneira mais reativa, são curiosas e “ligadas no 220”. É possível, nessa faixa etária, perceber traços mais marcantes da personalidade dos pequenos.

Qual a fase de 8 anos?

Estão numa fase acelerada em que tudo acontece com rapidez: desde as atividades básicas, como comer e andar, por exemplo, até as atividades que exigem concentração, como brincar, escrever, ler. Nessa nova configuração, em que até o andar ganha uma nova postura, eles desenvolvem sobretudo a coragem e a audácia.

Qual é a idade mais difícil?

Se você acha que a idade mais difícil de lidar com as crianças são “os terríveis dois anos” está muito enganado. Pelo menos é isso que diz uma pesquisa da ferramenta OnePoll com 2 mil pais e mães estadunidenses de filhos entre 6 e 12 anos que apontou que a idade mais desafiadora para o convívio são os 8 anos.