Orar e rezar é a mesma coisa

Orar e rezar é a mesma coisa

Embora os dicionários dêem à palavra orar o mesmo sentido de rezar, não é isso que se verifica na prática. Por tradição, quem reza é sempre o católico. É por isso que nenhum evangélico diria: Vou rezar por você. / Rezemos, irmãos! / Agora o pastor vai rezar por todos. / Peço que o irmão reze por mim. Em vez disso, diriam: Vou orar por você. / Oremos, irmãos! / Agora o pastor vai orar por todos. / Peço que o irmão ore por mim. Nas traduções bíblicas, incluindo as católicas, sempre se usa o verbo orar.

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É isso!

Uma pergunta: Você ora ou reza? (Importante saber!)

Os católicos “REZAM”, os evangélicos “ORAM”. A diferença está no modo em que se comunicam com Deus. A oração de Jesus mostra que orar é mais do que pedir algo — É estar em constante comunhão com Deus. A oração não faz Deus baixar até nós, mas eleva-nos a Ele.

REZAR: A palavra “Rezar” vem do (Latim) e significa “recito” e recito tem o significado de “Ato de ler em voz alta e clara, “repetir”, “dizer de cor”. Observa-se aqui que o termo “rezar” se aplica a textos pronto, de autoria de terceiros. Rezar é algo repetitivo, decorado, são palavras segundo fórmulas determinadas, decorada, feita a partir de um texto já pré-definido como modelo. Exemplo… Quando queremos expressar um fato é comum ouvir a seguinte frase: “Como “reza” a lenda…”, ou seja, quando se diz algo, história que se repete e da qual já sabemos o que vai acontecer. Não existe na Bíblia a palavra “rezar”, só existe a palavra“oração”.

A igreja católica incentiva à prática da reza, tendo como instrumento o uso do “Terço ou santo Rosário”. O que é “Terço ou santo Rosário”? A reza do terço tem origem no paganismo budismo, era chamado de “Mala”. Mala significa “Guirlanda” em sânscrito, (Sânscrito é uma língua clássica da Índia antiga, onde a escrita da língua sânscrita é chamada de “Devanágari”, que significa “escrita dos Deuses” ou ainda “cidade dos Deuses”), e deu origem ao rosário/terço.

A mala é um objeto da história dos rituais religiosos indiano, onde seu adepto é o deus Shiva dos pagãos (Shiva é um deus hindu, chamado de “o Destruidor”‘ ou “o Transformador”, a mala foi prontamente absorvida pelo budismo e posteriormente pela “igreja” católica romana).

A mala é formada por uma sucessão de contas (bolinhas) transpassadas por um fio e amarradas de forma circular; como o próprio nome em sânscrito sugere, no formato de uma guirlanda hindu. A mala é utilizada para calcular o número de mantras recitados. (Mantras são repetições). No caso do terço usado pela igreja católica, é utilizada para calcular o número de rezas feitas.

A história contada pelos católicos não cita sua origem no paganismo, eles contam que a imagem de uma mística “Rosa mística”, santa dos católicos das rosas ou do rosário, ensinou essa reza ao frade Domingos de Gusmão, por sinal, o fundador da Ordem dos Pregadores ou Dominicanos! Ela própria terá então apresentado o rosário/terço como uma “arma poderosa contra os inimigos da fé”.

Esta crença surgiu em 1208, século XIII, e foi justamente nesta época que surgiu a história de que uma santa chamada “Nossa Senhora de Fátima”, a própria senhora das rosas ou do rosário, apareceu para três crianças e pediu que rezassem e fizessem todos rezar o terço, para que acabassem as guerras e todos os males no mundo. (É esta parte da aparição que é narrada pelos católicos). Algumas de suas rezas também são direcionadas a determinados santos católicos (Ex: Ave Maria cheia de graça….).

O que Deus nos orienta fazer?

Deus nos esclarece através da Sua Palavra que Ele não quer orações repetitivas.

“Não fiquem recitando sempre a mesma oração, como fazem os pagãos, que pensam que as orações repetitivas é que são eficientes.” (Mateus 6:7)

– Por isso os evangélicos “Oram”.

ORAÇÃO: Oração vem do (Grego, Hebraico) e significa “Prática de súplica ao Eterno”. Já o verbo “orar”, tem suas raízes no termo latino “oro”, que significa “dizer, falar”, de onde também se deriva o termo “oral”, ou seja, “dito”, “falado”. Neste entendimento compreendemos que orar é na forma de uma fala, uma conversa. Orar é abrir o coração a Deus, como a um amigo! É um diálogo com Deus é a comunicação com Deus através de suas próprias palavras (nada decorado, mas palavras que vem do coração, as orações devem ser produzidas pela nossa mente).

O ato de orar é mais tocante, falamos coisas pessoais, coisas próprias, Orar é sentir, comunicar-se com Deus através do sentimento, um sentimento que é intraduzível. Não há palavra que o defina com absoluta precisão. O mais rico vocabulário do mundo é pobre para traduzir a grandeza de um sentimento.

Não há fórmula que o contenha, não há molde que o guarde, não há um modelo específico. O sentimento é, por natureza, algo que não pode ser forçado, como o relâmpago prenunciando um temporal, o sentimento fere o campo de nossa consciência e num dado instante, penetra o âmago do infinito. Como interpretá-lo? Só Deus o conhece, porque só Deus sabe o que são essas vibrações de nossa alma, quando para Ele apelamos na linguagem misteriosa do sentimento.

Mesmo que Deus saiba dos nossos pensamentos e do que vamos falar antes mesmo de sair da boca, Ele quer que se tenha uma conversa com Ele (Como do filho para o pai ou de amigo para amigo). Por exemplo, quando você conversa com o seu pai ou com o seu melhor amigo você usa um discurso pronto? Mas e a oração do “Pai Nosso” que está na bíblia?

Temos “dois modelos de oração” na Bíblia, nos livros de (MT 6:9-13 e LC 11:2-4). Na igreja católica durante a oração do Pai Nosso, não se tem por hábito orar por ele por completo, deixando-se de citar o verso 13 do texto de Mateus (Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém). Este trecho não é falado! – Já os evangélicos usam a oração completa assim como está na Bíblia no livro de Mateus.

O argumento das pessoas que tem por hábito rezar é dizer que a Bíblia incentiva à prática de repetir as orações, e que Jesus rezava? – Isto devido a uma passagem registrada em Mateus que diz: “Então Jesus os levou a um lugar chamado Getsêmani, e os mandou sentar e esperar, enquanto ia adiante para ORAR. Levou com ele Pedro e os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João, e começou a sentir angústia e tristeza. Então disse-lhes: “Minha alma está cheia de tristeza, a ponto de morrer. Fiquem aqui e vigiem comigo.”

Ele avançou um pouco, inclinou-se com o rosto no chão, e orou: “Meu Pai! Se for possível, afaste este cálice de mim. Contudo, eu quero que seja feita a sua vontade, e não a minha”. Depois voltou aos três discípulos, e os encontrou dormindo. “Pedro”, perguntou ele, “vocês não puderam ficar acordados comigo nem mesmo uma hora? Vigiem (Fiquem Atentos) e orem.

De outro modo a tentação vencerá vocês. Pois o espírito na verdade está disposto, mas o corpo é fraco!” Outra vez ele os deixou e foi orar: “Meu Pai! Se este cálice não puder ser tirado de mim, então cumpra-se a sua vontade.” Ele voltou aos discípulos novamente e os achou dormindo, porque os olhos deles estavam pesados de sono. Então ele voltou á oração pela terceira vez, dizendo novamente as mesmas coisas.” (Mateus, 26: 36 á 44). E vemos em (Marcos 14: 32: 39) mais uma passagem de oração semelhante a esta!

Vamos compreender estas passagens Bíblica: Ela se deu em Getsêmani e na qual o Senhor Jesus Cristo estava vivendo uma tremenda agonia, a angústia de Jesus não era pelo temor do sofrimento físico, nem pelo medo ou mesmo a morte física, mas pela associação de sua morte com o pecado, por saber que na cruz assumiria o nosso lugar, que carregaria em Seu corpo os nossos pecados para nos resgatar do pecado e da morte. Assim visto que Ele já sabia que o seu sofrimento terreno, ou seja, “humano” estava para começar, foi muito comum que Jesus Cristo ficasse repetindo as suas próprias palavras.

Quando você deseja algo que considera importante, você fica clamando a Deus? Quando você tem um parente enfermo, você ora repetindo várias vezes para Deus curá-lo? Você cita em suas orações o seu querer até conseguir? Você bate na porta da misericórdia? Jesus não fez diferente, Ele estava em comunhão com Deus, e repetiu tais palavras porque tinha uma necessidade de urgência, ali era uma situação diferente! Aquelas palavras tinham um objetivo! – Ali Ele não fez destas palavras um modelo de oração. Jesus estava batendo na porta da misericórdia! 

A verdadeira oração não é um ato bem pensado nem palavras eloquentes ou poéticas que inspiram seus ouvintes. A verdadeira oração não é medida por aplausos dos homens nem a sua eficácia é determinada pela beleza das palavras. Deus não ouve palavras vazias que impressionam apenas a homens – Deus não atende palavras. Mas Ele responde a corações quebrantados e contritos (Arrependido)!!!

Na verdade Oração é o grito sincero do coração, os gemidos profundos do espírito e palavras proféticas e de fé. A eficácia da oração é determinada apenas pela profundidade do impacto que provoca no coração do Pai, e não nos ouvidos dos homens. Não é o tamanho ou a eloquência (Discurso) das orações que tocam no coração do Pai e traz o mover da mão de Deus!!

Orar é conversar com Deus!

“Prestem atenção a este fato: O Senhor separa o homem obediente para viver ao seu lado. É por isso que ele me ouve quando oro e peço ajuda.” (Salmos 4:3)

Na oração, devemos derramar nossos corações a Deus “Não se aflijam com nada (Não andem ansiosos por coisa alguma), em vez disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-lhe. Se fizerem isto, vocês experimentarão que a paz de Deus, que excede todo o entendimento, conservará a mente e o coração de vocês em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7).

Nunca desista de orar, e se não tiver palavras, não se preocupe, Deus interpreta suas lágrimas. Apenas se coloque diante do Pai em nome de Jesus de forma sincera e Ele irá te ouvir!!“(…) Lembre-se: seu Pai sabe exatamente o que vocês precisam, até mesmo antes que vocês peçam a Ele!” (Mateus 6: 8).

Deus abençoe á Todos!

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OBS: Temos respeito por quem não segue a mesma doutrina que os evangélicos, esta matéria se trata de uma exortação (ensinamento), é totalmente baseada na Bíblia e na história da cultura do mundo e tem como finalidade explicar para muitos que tem dúvidas sobre as diferenças de comemoração por ambas as crenças!

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Qual é a diferença entre rezar e orar?

Qual é a diferença entre orar e rezar? 🤔 Para nós, católicos, não tem diferença. 🙏 Vamos rezar e vamos orar pois são as mesmas coisas.

O que é que significa orar?

Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção. verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.

Qual a diferença entre rezar e orar Yahoo?

De maneira simples, poderíamos dizer que orar é fazer oração de maneira espontânea, rezar seria recitar alguma oração já existente e oficial.

Qual a forma correta de rezar?

Como orar.
Os quatro passos da oração. Deus é o nosso amoroso Pai Celestial e Ele deseja ouvi-lo(a). ... .
Comece a orar. Antes de começar, encontre um lugar tranquilo onde se sinta confortável. ... .
Converse com Deus. ... .
Termine a sua oração. ... .
Aja de acordo com os seus desejos justos. ... .
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