Por que a produção de energia é importante para a economia de um país?

Focar na economia de energia é um tópico muito importante, e sempre volta à tona quando aumentos significativos atingem a conta de energia. Mas esse assunto pode se tornar uma atitude recorrente em nome da sustentabilidade! 

A grande fonte que disponibiliza energia no Brasil hoje são as hidrelétricas, que são uma fonte sustentável por não emitir gases do efeito estufa. 

Mas mesmo que sustentável, pode ser considerada problemática, já que é dependente da água da chuva. Quando o recurso falta, o peso recai no consumidor, que acaba pagando por uma bandeira mais alta. 

Com isso, a indústria também sofre com o impacto na conta, tornando produtos e serviços mais caros para compensar. 

Como a produção de energia limpa ainda é pequena no país, a produção acaba ficando por conta de fontes não sustentáveis, piorando a crise climática e, mais uma vez, deixando o consumo de energia mais oneroso porque são fontes com custos mais altos. 

Mas além dos custos financeiros, que já são altíssimos, existem outros impactos diretamente relacionados à economia de energia. Neste post, vamos falar mais sobre este cenário, confira:

A importância da economia de energia

Estamos fazendo uso implacável de energia, e o crescimento da demanda levou a enormes aumentos nos fornecimentos. 

Infelizmente, a maior parte ainda é gerada a partir de combustíveis fósseis. E ainda lidamos, enquanto humanidade, com um dos maiores problemas que já vimos — o aquecimento global. 

Nossa necessidade de energia criou uma demanda alta, liberando dióxido de carbono (CO2) e outros gases nocivos na atmosfera. Isso resultou em vários problemas que colocam nosso ecossistema, a vida selvagem e, claro, a vida humana em risco.

Depois de anos de descuido e uso desmedido, nos encontramos em uma posição difícil, mas com uma certeza: precisamos fazer mudanças para fazer a diferença. A importância da economia de energia não pode ser subestimada. 

Com isso, se pudermos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para economizar energia, daremos a nós mesmos a chance de viver em um planeta saudável, com água e recursos à disposição de todos. 

Logo, economizar energia é fundamental em uma política potente para reduzir as emissões de CO2. 

Já vemos mudanças neste contexto, em que à medida que as políticas mudam, a instalação e uso de energia renovável também se aceleram. Claramente esta é uma boa notícia, já que as vantagens das energias verdes e renováveis são cada vez mais difundidas, principalmente a energia solar.

No entanto, levará algum tempo para passarmos a usar as energias renováveis para a maioria de nossas necessidades de energia — vários países já têm isso como meta entre 2030 e 2050. 

Até lá, a economia de energia pode ajudar a reduzir a demanda e, por sua vez, reduzir a queima de combustíveis fósseis para iluminar, aquecer e movimentar nossas vidas e casas. Isso permanecerá desta forma por pelo menos mais uma ou duas décadas.

E quem paga a conta?

O impacto e a necessidade da energia nas nossas vidas faz com que a conta saia cara econômica e sustentavelmente. 

Com reservatórios em situação emergencial, baixos níveis de chuva e o consumo normal, a conta deve aumentar ainda mais. 

Em termos de competitividade e produção nacional, as indústrias acabam sofrendo, afinal, gastam muito e não podem colocar no produto final todo esse custo. 

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que os gastos deste setor com energia elétrica chegam a 40% dos seus custos de produção. Ou seja, um custo alto que coloca em risco a sustentabilidade do negócio.

Mas o problema não é de agora. 

Queimadas e desmatamento assolam o país nos últimos anos, afetando o ciclo hídrico. Sendo o Cerrado o berço das águas brasileiras e também um dos biomas mais devastados, ele acaba sofrendo com a alteração da vegetação e dificuldades de retenção da água do solo, impedindo o reabastecimento das nascentes. 

Dessa forma, a má gestão dos recursos e a falta de ações para olhar o problema na raiz, afetam a economia, o bolso e a saúde do brasileiro. 

Economia de energia na prática

Para além das medidas cabíveis aos governos, é possível começar a economizar em casa. Esse ato gera resultados tanto na conta, quanto no planeta — imagina se todo mundo resolvesse economizar energia, não é mesmo? 

De pouco a pouco é possível mudar, sim. E para isso, é preciso reduzir, mudar hábitos e adotar medidas.

Reduzindo o consumo para economizar energia

Aparelhos de aquecimento, como chuveiro elétrico e secadora de roupa são grandes vilões da conta de energia, mas a soma de pequenos aparelhos ligados por muito tempo na tomada também pesam no final do mês.

Outra dica importante para a economia de energia é observar se seus eletrodomésticos têm o selo Procel e qual a eficiência deles. Observe também na hora de ir às compras e renovar os aparelhos. 

Apostar em lâmpadas LED, realizar as manutenções preventivas, aproveitar a iluminação e ventilação natural e utilizar sistemas de aquecimento solar para água são medidas de eficiência energética que fazem a diferença. 

Energias renováveis: um caminho possível para a economia de energia

Hoje, no Brasil, é possível diversificar as fontes de energia. Inclusive é o que vem salvando o país de um apagão, já que as hidrelétricas caíram de 90% para 63% na produção de energia no país. 

Sendo o consumo de energia um dos maiores gastos dos negócios, é preciso apostar em ofertas que possibilitem não só a economia, como também caminhos mais sustentáveis. 

Se você aposta em energia solar, por exemplo, vai alugar cotas solares, que chegarão até sua empresa ou residência pela rede da CEMIG direto das fazendas solares da Bulbe. 

Assim, você não investe em nenhuma nova estrutura, nem se preocupa com os aparelhos e ainda economiza na conta de luz, contribuindo para um futuro mais sustentável. 

Através da calculadora, você descobre quanto vai economizar nessa mudança!

Vale a pena economizar

Apostar em algumas medidas, por menores que elas sejam, já é um início para grandes mudanças. Como vimos anteriormente, ainda temos muito o que caminhar, mas precisamos começar o quanto antes e pode começar com você!

E como a economia de energia é sobre mudar hábitos, é possível começar pelos eletrodomésticos que mais gastam, como o chuveiro elétrico ou a máquina de secar roupa, retirando os aparelhos da tomada ao fim do uso. 

Você também pode apostar em tecnologia para melhorar sua rotina, como aparelhos mais novos que tendem a gastar menos ou também em tecnologias sustentáveis, como as fontes de energia renovável, que estão disponíveis ao consumidor oferecendo muitos benefícios. 

Ao apostar em energia limpa, você não só economiza como também ajuda a empregar mais pessoas e tornar o negócio viável. 

Um exemplo disso é que nos Estados Unidos, ao incentivar o mercado de energias renováveis, mais de 2,2 milhões de americanos são empregados no mercado de eficiência energética ou produção de energia limpa. 

Isso é mais de cinco vezes o número de empregos nas indústrias de energia não renovável, incluindo carvão, gás e petróleo. 

Quer saber mais sobre economia de energia e ainda fazer parte dessa cadeia sustentável? Entre em contato conosco e saiba como implementar essa inovação na sua casa ou na sua empresa!

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