Por que ocorrem movimentos de massa em encostas aponte de que forma a ação humana agrava esse processo e quais são as consequências para a sociedade?

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça

Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 

Série:    1° Ano 

Disciplina:   Geografia – 2014

QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO CADERNO - 3º BIM

Texto: Estruturas e formas de relevo

       1)       Explique o que são e como se originam as formas de relevo?

       2)       Qual é a diferença entre estrutura e forma de relevo?

       3)       Defina planalto, planície e depressão?

       4)       O que é plataforma continental? Qual a sua importância econômica?

       5)       Identifique e explique os principais limites do mar em relação aos Estados costeiros?

1) Explique sucintamente como os solos são formados?

2) Identifique as etapas do desgaste de solos provocado pelo processo erosivo e explique como combate-lo?

3) Como se formam as voçorocas? Quais são seus impactos ambientais?

4) Por que ocorrem movimentos de massa em encostas?

5) Aponte de que forma a ação humana agrava esse processo e quais são as consequências dele para a sociedade?

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recorrentes na época das chuvas. Nas grandes cidades e regiões metropolitanas, é comum a ocupação de encostas de morros para moradia. Para tentar resolver esse problema, é necessário adotar uma série de medidas de caráter preventivo, por exemplo: fazer campanhas de esclarecimento para impedir no- vas ocupações em áreas de encosta e acionar a Defesa Civil em dias de elevado índice pluviométrico. gem do relevo ao longo do tempo. Os movimentos de massa devem ser analisados considerando-se basicamente dois fatores: a natureza do material movimentado (solo, detritos ou rocha) e a velo- cidade do movimento (desde alguns centímetros por ano até mais de 5 km/hora). Nos extremos, podem ocor- rer quedas ou rolamentos de grandes blocos de rocha montanha abaixo ou escoamento lento de solo em ver- tentes de baixa declividade, mas os movimentos mais frequentes e que mais causam impactos sociais e am- bientais são os escorregamentos de solo em encostas. C u s t ódioCoimbra/AgênciOGlobo ∏ Escorregamento natural de encosta na ilha Grande (rJ), em 2010. A l e r u a r o / P u l s a r I m a g e n s p Escorregamento ocorrido em blumenau (Sc), em 2008. conSErVação doS SoloS Em FlorESta Em uma floresta, as árvores servem de anteparo para as gotas de chuva que escorrem pelos seus tron- cos, infiltrando-se no subsolo. Além de diminuir a ve- locidade de escoamento superficial, as árvores evitam o impacto direto da chuva no solo. Como vimos, a retirada da cobertura vegetal prejudica o solo, expon- do-o aos fatores de intemperismo e erosão, cujas con- sequências são graves. Veja alguns exemplos: • aumento do processo erosivo e empobrecimento do solo; • assoreamento de rios e lagos, resultante do au- mento no volume de sedimentos, o que provoca desequilíbrio nos ecossistemas aquáticos, enchen- tes e, muitas vezes, prejudica a navegação; • extinção de nascentes: o rebaixamento do len- çol freático, resultante da menor infiltração da água das chuvas no subsolo, pode provocar pro- blemas de abastecimento de água nas cidades e na agricultura; • possível diminuição dos índices pluviométricos e da evapotranspiração. Estima-se que metade das chuvas caídas sobre as florestas tropicais seja resul- tante da evapotranspiração, ou seja, troca de água da floresta com a atmosfera; • elevação das temperaturas locais e regionais, como consequência da maior irradiação de calor para a atmosfera por causa do solo exposto. A floresta ab- sorve boa parte da energia solar pelo processo de fotossíntese e transpiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias; • agravamento dos processos de desertificação e arenização graças àcombinação dos fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, eleva- çãodas temperaturas, empobrecimento dos solos e acentuada diminuição da biodiversidade; • redução ou fim das atividades extrativas vegetais e a inviabilização do turismo ecológico. Éimportan- te destacar que, nas esferas ambiental e socioeco- nômica, pode ser mais vantajoso conservar uma floresta: a exploração sustentável pode garantir empregos, gerar lucros e preservar o bioma; • proliferação de pragas e doenças pelos desequilí- brios nas cadeias alimentares. Algumas espécies, antes sem nenhuma nocividade, passam a proliferar com a eliminação de seus predadores, podendo cau- sar graves prejuízos econômicos e ambientais. Por exemplo, a redução ou extinção de aves e répteis leva ao crescimento da população de insetos, que podem se transformar em pragas para a agricultura. R o g é r i o R e i s / P u l s a r I m a g e n s p Quando a cobertura vegetal é retirada, uma das primeiras consequências é o aumento da erosão. na foto, de 2011, processo erosivo instalado em encostas de morros que foram desmatados em nova friburgo (rJ). 134 GEoGrAfiA fíSicA E MEio AMbiEnTE compreendendo conteúdos 1. Explique sucintamente como os solos são formados, destacando a ação do clima. 2. identifique as etapas do desgaste de solos provocado pelo processo erosivo e explique como combatê-lo. 3. como se formam as voçorocas? Quais são seus impactos no meio ambiente? 4. Por que ocorrem movimentos de massa em encostas? Aponte de que forma a ação humana agrava esse processo e quais são as consequências dele para a sociedade. desenvolvendo habilidades • vimos que o processo de formação dos solos ocorre lentamente e está associado a alguns fatores, principalmente os relacionados ao cli- ma e às condições de relevo. Em média, cada centímetro de solo leva cerca de 100 anos para se formar. observe a foto e a ilustração a seguir e es- creva um texto destacando a importância da conservação dos solos para a agricultura e para o meio ambiente, na busca do desenvol- vimento sustentável. Camadas do solo öda/Arquivodaeditora R o s s i a n C a J a c e k / k i n o .c o m .b r p Perfil de solo profundo em Ati- baia (SP), em 2008. note, na par- te inferior da imagem, a rocha em processo de decomposição. Adaptado de: UNIVERSIDADE DE SãO PAULO (USP). Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC). São Carlos (SP). Disponível em: <//educar.sc.usp.br>. Acesso em: 2 set. 2012. DIA LOGA NDO CO M OUT RA S DIISCIPLINASDIALOGANDO COM OUTRAS DISCI PLINAAS DI A LOGA NCO M OUT RAS DI SCI PLI NASDIALOGANDO COM OUTRAS DISCIPLINAS nesta atividade estão sendo trabalhadas Geografia e biologia. A dinâmica das florestas e a compostagem Ecossistemas como as florestas possuem uma cobertu- ra de folhas caídas e diversos outros tipos de restos vegetais e animais que se acumulam constantemente na superfície do solo. Esta camada, chamada serrapilheira, consiste na principal reserva de nutrientes que compõem o ciclo dos ecossistemas florestais. Para que esses elementos nutritivos sejam disponibili- zados ao solo, é necessária a ação de uma grande diversi- dade de seres micro e macroscópicos que nele habitam: for- migas, cupins, minhocas, bactérias, fungos, algas, ácaros, aracnídeos, entre muitos outros. dentre suas principais ati- vidades, estão a decomposição da matéria orgânica, a pro- dução de húmus, o controle biológico de pragas e doenças, a criação de condições para ventilação e circulação de água no interior do solo, a fragmentação da serrapilheira, etc. Para obter um adubo semelhante ao “adubo natural” das florestas, o ser humano desenvolveu um processo biológico chamado compostagem, do qual macro e microrganismos participam, transformando a matéria orgânica em materiais semelhantes aos encontrados no solo, rico em nutrientes. A compostagem é uma ótima alternativa para a destinação de parte do lixo produzido, uma vez que o material orgânico fornecido aos microrganismos consiste em folhas, papéis e restos de comida, que atualmente são gerados em grande quantidade pelas pessoas. F a b i o C o l o m b i n i / A c e r v o d o f o t ógrafo ∏ Adubo produzido com a compostagem de ester- co dos mamíferos do zoológico, para uso no Jardim botânico de belo Horizonte (MG), 2009. p Solo recoberto por folhas caídas na flo- resta Amazônica, em Manaus (AM), em 2010. F a b i o C o l o m b i n i / A c e r v o d o f o t ógrafo 136 GEoGrAfiA fíSicA E MEio AMbiEnTE leia o texto a seguir, que explica o processo da compostagem: A compostagem pode ser definida como uma bioxidação aeróbia exotérmica de um substrato orgânico heterogêneo, no estado sólido, caracterizado pela produção de CO2 , água, liberação de substâncias mi-nerais e formação de matéria orgânica estável. Os componentes orgânicos biodegradáveis passam por etapas sucessivas de transformação sob a ação de diversos grupos de microrganismos, resultando num processo bioquímico altamente complexo. Sendo um processo biológico, os fatores mais importantes que influem na degradação da matéria orgâ-nica são a aeração, os nutrientes e a umidade. A temperatura também é um

Porque ocorrem movimentos de massa em encostas aponte de que forma a ação humana?

Os diversos tipos de movimentos acontecem devido à estrutura geológica das encostas, os materiais envolvidos no processo e a morfologia do terreno. As causas mais frequentes que aceleram o efeito dos movimentos são antrópicas, como retirada da vegetação, o acúmulo de lixo, bem como os aterros e cortes nestas encostas.

Quais as consequências dos movimentos de massa?

Os movimentos de massa constituem, juntamente com as enchentes, um dos desastres que apresenta o maior grau de recorrência em todo o mundo e, portanto, são causadores de danos e prejuízos às sociedades, particularmente em cidades densamente povoadas em zonas de relevo acidentado.

Quais são as causas de um movimento de massa?

As condições que favorecem os movimentos de massa dependem principalmente da estrutura geológica, da declividade da vertente (forma topográfica), do regime de chuvas (em especial de episódios pluviais intensos), da perda de vegetação e da atividade antrópica, bem como pela existência de espessos mantos de intemperismo, ...

Porque as encostas são mais suscetiveis aos movimentos de massa?

O Brasil é considerado muito suscetível aos movimentos de massa devido às condições climáticas marcadas por verões de chuvas intensas em regiões de grandes maciços montanhosos (i).

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