Por quê temer não peita renan analise

Depois de ser anfitrião de um jantar que reuniu o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e senadores da base de Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu nesta quarta-feira, dia 29, com a presidente afastada Dilma Rousseff.

Ele elogiou o encontro e afirmou que a presidente quis se atualizar sobre o calendário do processo de impeachment. A comissão que analisa o caso encerra hoje os depoimentos de testemunhas e, em seguida, receberá as alegações finais da defesa e da acusação. A previsão é de que o julgamento final da presidente aconteça entre 24 e 26 de agosto.

“Ela me perguntou sobre o calendário e disse que irá colaborar para que seja cumprido. Ela não tem interesse em atrasar o processo”, disse.

Renan descreveu a presidente como “triste, mas aguerrida” e disse que ela recomendou ponderação e equilíbrio na condução do processo. Em referência a si próprio, Renan afirmou que Dilma disse estar feliz em ter uma pessoa com a isenção necessária na condução do impeachment.

De acordo com Renan, a presidente não quis fazer considerações sobre o governo do presidente em exercício Michel Temer, nem chegou a falar sobre a proposta de novas eleições. “Ela não falou sobre novas eleições, mas essa possibilidade não está posta. Não acredito nessa perspectiva de acordo com tantos parlamentares. Há uma exigência de 3/5 para aprovação da proposta”, lembrou.
Fonte: Estadao Conteudo

Matéria publicada em 29 de junho de 2016 22:02

29 de junho de 2016 22:02

No encontro que tiveram na última segunda-feira (31/1) em São Paulo, o ex-presidente Lula (PT) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) acertaram uma estratégia para tentar garantir o apoio formal do MDB à candidatura do petista ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano.

O foco inicial será garantir, primeiro, o apoio da velha guarda do MDB, historicamente mais próxima de Lula. A ideia é que essa ala pressione o restante do partido a desistir da candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República e apoiar o petista já no primeiro turno.

Renan já entrou em campo para viabilizar a operação. Um dia após o encontro com Lula, o senador alagoano ligou, na terça-feira (1º/2), para o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), apoiador declarado de Lula. Pediu que o colega o ajudasse a organizar um encontro com outros caciques emedebistas nos próximos dias, em Brasília.

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***pré-candidatos a presidência

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022 Rafaela Felicciano/Metrópoles

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***Fachada do Palácio do Planalto

A seguir, os candidatos à PresidênciaRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

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***Brasília (DF), 21/09/2018 - Evento: Campanha Ciro Gomes - Local Núcleo Bandeirante Foto: JP Rodrigues/Especial para Metrópoles

Ciro Gomes, do PDTJP Rodrigues/Especial para Metrópoles

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***Felipe D'ávila, pré-cadidato às eleições de 2022

Felipe d'Ávila, do NovoReprodução/Instagram

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***Jair Bolsonaro, pré-candidato

Jair Bolsonaro, do PLAlan Santos/PR

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***João Doria, pré-candidato

João Doria (PSDB) - Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidatoRodrigo Zaim/ Especial Metrópoles

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Leonardo Péricles, do UPEmiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira

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Luiz Inácio Lula da Silva, do PTFábio Vieira/Metrópoles

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***Simone Tebet, pré-candidata

Simone Tebet, do MDBIgo Estrela/Metrópoles

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A ideia é reunir nomes da velha guarda emedebista como os atuais senadores Jader Barbalho (MDB-PA) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e os ex-senadores Roseana Sarney (MDB-MA), Romero Jucá (MDB-RR), Edison Lobão (MDB-MA), além do próprio Renan e Eunício.

No encontro, Renan quer medir o apoio a Lula dentro dessa ala do partido. O senador também pretende levar o recado do ex-presidente de que ele gostaria de encontrar novamente com lideranças do MDB em Brasília. Em outubro, o petista já havia jantado com emedebistas na casa de Eunício, em Brasília.

Foco de Lula

Interlocutores de Lula no PT dizem que o foco do ex-presidente nos próximos meses será tentar angariar o apoio do MDB e do PSD a sua candidatura. A avaliação é de que o apoio formal desses partidos de centro são essenciais para o petista vencer as eleições já no primeiro turno.

Embora Lula lidere praticamente todas as pesquisas de intenção de voto recentes, há uma preocupação, entre lideranças do PT, de que os votos da chamada terceira via migrem para Jair Bolsonaro no segundo turno e façam o atual presidente vencer as eleições.