Porque por quê porque ou porque Brasil escola?

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Existem quatro possibilidades de uso dos “porquês” na Língua Portuguesa. De maneira bem objetiva, poderíamos resumir:

Conteúdo deste artigo

  • Por que (separado e sem acento)
  • Por quê (separado e com acento)
  • Porque (junto e sem acento)
  • Porquê (junto e com acento)
  • Por que existem tantos tipos de porquês?
  •      Por que (separado e sem acento)
  •      Por quê (separado e com acento)
  •      Porque (junto e sem acento)
  •      Porquê (junto e com acento)

Por que (separado e sem acento)

Usado no início ou no interior das frases quando se quer fazer perguntas diretas ou indiretas.

Exemplos:

Por que você não liga para ela?

Ele quer saber por que você deixou de visitá-lo.

Usado no final da frase quando se quer fazer perguntas, questionamentos.

Exemplos:

Você não liga para ela por quê?

Você deixou de visitá-lo por quê?

Porque (junto e sem acento)

Usado para responder uma pergunta, questionamento.

Exemplos:

Não ligo para ela porque perdi minha agenda de contatos.

Deixei de visitá-lo porqueagora moramos muito longe um do outro.

Usado no sentido de “motivo”, “razão”. Geralmente, é antecedido um artigo “o, um”.

Exemplos:

Gostaria de saber o porquêde não ligar para ela.

Escreva-lhe um porquêque justifique sua ausência no trabalho.

Por que existem tantos tipos de porquês?

Agora que você já aprendeu sobre o uso dos porquês de maneira resumida, amplie ainda mais seus conhecimentos e compreenda os critérios semânticos e sintáticos que fazem a língua portuguesa admitir os diferentes usos dos porquês:

Por que (separado e sem acento)

Quando se quer fazer perguntas, este “por que” é a junção da Preposição “POR” com:

1. Um Pronome Interrogativo “QUE”: Seu efeito de sentido é equivalente a “por qual razão” ou “por qual motivo”.

Exemplos:

Por que ela não quer mais usar esta roupa? (pergunta direta)

Gostaria de saber por que ela não que mais usar esta roupa. (pergunta indireta)

Por qual motivo/por qual razãoela não que mais usar esta roupa?

2. Um Pronome Relativo “QUE”: Seu efeito de sentido é equivalente a “pelo qual”. Perceba que não é uma pergunta.

Exemplo:

O caminho por que passei é desafiador.

O caminhopelo qualpassei é desafiador.

Por quê (separado e com acento)

Consiste na junção da Preposição POR com o Pronome Interrogativo QUÊ. Deve ser utilizado SOMENTE no final de uma frase, antecedendo os sinais de pontuação que a encerram. Seu efeito de sentido é semelhante a “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos:

Há dias você não vem trabalhar. Por quê?

Há dias você não vem trabalhar. Por qual motivo?

Você vai falta à aula de dança por quê?

Você vai faltar à aula de dança por qual razão?

Só quero saber por quê. (pergunta indireta)

Porque (junto e sem acento)

Trata-se de Conjunção Explicativa ou Causal utilizada para responder a qualquer pergunta, dúvida ou questionamento. Seu efeito de sentido é equivalente a “pois”, “uma vez que”.

Exemplos:

Não estou vindo trabalhar porque fiquei adoecido.

Vou faltar à aula de dança porque preciso estudar para a prova.

Então, saiba que isso é porque não quero gastar tanto dinheiro agora.

Porquê (junto e com acento)

Trata-se de um Substantivo, cujo efeito de sentido é semelhante ao das palavras “motivo”, “razão”. Este substantivo pode aparecer antecedido por um determinante, como Artigo, Pronome ou Numeral.

Exemplos:

Quero saber o porquê de tanto barulho.

Me diz um porquê apenas para que eu fique.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/portugues/uso-dos-porques/

A regra dos porquês costuma confundir muita gente, só que há regras simples para seu emprego, impedindo o uso equivocado.

Porque por quê porque ou porque Brasil escola?

Embora a gramática da língua portuguesa seja considerada uma das mais difíceis do mundo, algumas regras são mais complexas que outras. Enquanto na fala geralmente não existem dúvidas quanto a regra dos porquês, na hora da escrita a história é outra.

Sendo assim, é comum ter dúvidas sobre o uso correto dessas palavras, já que sua grafia errada está por toda parte. No entanto, existe uma solução para essa dúvida recorrente. Estamos falando da regra dos porquês, a qual ensina como empregar corretamente as formas: por que, porquê, por quê e porque.

Em suma, essa regrinha geral pode sanar suas dúvidas de forma bem objetiva. Por exemplo, de forma resumida, em caso de perguntas e respostas deve-se usar, respectivamente, por que e porque. Em contrapartida, quando a pergunta estiver no final da frase, utiliza-se por quê e, no caso do substantivo, porquê.

Porque por quê porque ou porque Brasil escola?
Fonte: YouTube

Todavia, caso não tenha ficado didático o suficiente, não desista. Logo abaixo explicamos passo a passo a forma de utilização de cada um dos componentes da regra dos porquês.

Regra dos porquês: quando empregar por que?

Na regra dos porquês, deve ser usada a forma do por que quando tratar-se de perguntas, assim como pronome relativo. Dessa maneira, o emprego do por que, grafado assim com palavras separadas e sem acento, dá-se no começo das frases interrogativas diretas. Porém, o mesmo também pode ser usado no meio das frases interrogativas indiretas. Por exemplo:

  • Por que ela desistiu? Eu quero saber por que você vai.
  • Por que você não foi dormir? Não sei por que passei.

O por que tem a função de pronome relativo, quando utilizado no meio das frases. Nesse caso permite-se a substituição por “pelo qual” e “por qual”. Exemplificando:

  • O caminho por que passei é ruim. (O caminho pelo qual passei é ruim.)
  • A causa por que lutamos é idealista. (A causa pela qual lutamos é idealista.)

Quando empregar porquê?

Ainda na regra dos porquês, utiliza-se o porquê escrito junto e com acento como substantivo, visto que significa “razão” ou “motivo”. Dito isso, ele sempre surge nas frases precedido de artigo, adjetivo, pronome ou numeral, cujo objeto é explicar o motivo. Aliás, abaixo você pode conferir alguns exemplos de seu emprego:

  • Não contou para mim o porquê de me enganar.
  • Todos estão tentando entender o porquê de tal tragédia.
  • Algumas coisas na vida acontecem sem porquês.

Vale reparar que, no terceiro exemplo, o porquê não é antecedido por um artigo. Curiosamente, essa é uma das características dos substantivos: variar em gênero, grau e número.

Porque por quê porque ou porque Brasil escola?
Fonte: Letras Soltas

Regra dos porquês: quando usar por quê?

Com a regra dos porquês, aplica-se o por quê grafado separado e com acento ao final das frases interrogativas diretas ou de forma isolada. Ainda que venha depois de uma vírgula ou mesmo ponto, conserva seu sentido interrogativo. Só para ilustrar, podemos apresentar os seguintes exemplos:

  • O moço ainda está aqui por quê?
  • Correr a cavalo, por quê?
  • Não vai embora mais? Por quê?
  • Você estava muito triste ontem, por quê?

E, por fim, quando utilizar porque?

Por fim, na regra dos porquês, o porque grafado junto e sem acento significa uma conjunção subordinativa causal ou então coordenativa explicativa. Autoriza a substituição por palavras do tipo: “pois”, “para que” e “uma vez que”. Sendo assim, a seguir você pode conferir alguns exemplos de emprego do porque:

  • Não fui correr porque machuquei.
  • Não convém entrar, porque está quente.
  • Me atrasei porque choveu.
  • Ele estava infeliz porque não tinha dinheiro.

E então, gostou dessa matéria? Pois bem, aproveite para ler também sobre Coesão e coerência textual – Função, características e aplicação.

Fontes: Dúvidas, Brasil Escola, BBC News, Norma Culta, Só Português, Português, Info Escola, Folha, Toda Matéria, Recanto das Letras, Ache Concursos, UFLA, Vestibulares, Descomplica.

Bibliografia:

  • SOUZA, Warley. “Uso dos porquês: por que, por quê, porque ou porquê?”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm. Acesso em 07 de abril de 2019.
  •  “Emprego dos porquês” em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2021. Consultado em 07/04/2019 às 20:49. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php.
  • CATARINO, Dílson. Dicas de português: usos do porquê. Usos do porquê. [20–]. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/usodoporque.shtml. Acesso em: 07 abr. 2019.

Imagem destacada: Youtube.

Qual a diferença entre os 4 Porquê?

Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas. Por fim, “porquê” é sinônimo de “motivo”, e sempre deve ser precedido de um artigo ou numeral. Ufa, são muitas regras, não é mesmo?

Porque por quê porque Por que Brasil escola?

A sequência correta de preenchimento das lacunas é: “porque” (pois), “porquês” (substantivo), “por que” (por qual razão) e “por quê” (por qual razão, em final de frase, antes de sinal de interrogação).

Como usar por quê e porquê?

Por que = Usado no início das perguntas. Por quê? = Usado no fim das perguntas. Porque = Usado nas respostas.

Por que 4 tipos?

Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma: Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para a casa? Porque: utilizado em respostas.