Porque quando fazemos uma atividade física o coração bate mais rápido?

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Você alguma vez já percebeu que quando pratica atividade física, seja essa correr, levantar peso ou dançar o seu coração acelera e em alguns momentos falta ar para continuar a sequência dos exercícios

Pois bem, a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora do curso de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), explica que quando fazemos atividade física, a musculatura precisa receber oxigênio na velocidade que gasta, e se ela fizer séries repetidas o coração aumenta o batimento e automaticamente trabalha mais rápido. “Com o aumento da frequência cardíaca elevada e trocas gasosas que vão ao músculo, aumenta junto a frequência respiratória".

Segundo a especialista cada organismo tem suas limitações e isso varia de pessoa para pessoa. “De maneira geral se o corpo não tem nenhuma doença do coração e é saudável, adotamos uma conta básica que pode ser exemplificada com a fórmula: 220 (batimento cardíacos) - idade = X (valor máximo que o coração deve bater). Quando a atividade for moderada, idealmente é que as batidas cheguem a 70% do valor total desse X.

A cardiologista ressalta a importância da prevenção, isto é, deve-se realizar uma avaliação pré-esportiva antes de iniciar as atividades físicas. “Se por ventura, ao iniciar a rotina de esporte e notas tonturas, dor no peito, palpitações (famosa batedeira), durante o exercício é hora de parar e procurar ajuda médica.

Além disso, vale ressaltar que a  prática regular do exercício físico atua como um modulador do sistema imune, mas não é apenas esse o benefício proporcionado pela atividade. O fortalecimento muscular melhora o condicionamento cardiorrespiratório, aumenta a densidade óssea e reduz o risco de diabetes.

Por que tem pessoas que suam mais do que outras

O suor faz parte de um mecanismo que se chama homeostase onde regula a temperatura corporal para as funções do corpo ocorram sem prejuízo, mas quando há o excesso, chamado de perda de eletrólitos como o potássio, isso leva a arritmia e precisa procurar um médico para avaliar por meio de exames de sangue e do coração.

As glândulas de cada um agem de maneira diferente devido as terminações nervosas do chamado sistema nervoso simpático. Fatores como situações de estresse e atividade física mais intensa produzem maior estímulo, além também da qualidade do ambiente (fechado/aberto/ventilação), pois quanto mais abafado, maior a transpiração.

Quando o suor é em excesso o individuo pode ter hiperidrose, distúrbio que atinge principalmente as palmas das mãos, pés e axilar. Nos casos mais graves a pessoa pode até mesmo necessitar de uma operação para retirada da glândula sudoríparas de algumas partes do corpo.

Consultoria: Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora do curso de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa)

Muito se fala sobre a importância de praticar atividades físicas para manter a saúde em dia. Mas qual seria o melhor exercício para o coração, especificamente? 

Essa pergunta foi respondida por um estudo realizado pelos pesquisadores da Universidade St. George, em Granada, nas Índias Ocidentais. 

Abordando pessoas de diferentes faixas etárias, sexo e etnias, a pesquisa concluiu: qualquer atividade física já contribuiu para diminuir as chances de doenças cardiovasculares entre 30% a 70%. No entanto, há aquelas que apresentam melhores resultados.

Para saber quais são, como iniciar a prática e se beneficiar com ela, basta continuar a leitura.

A definição sobre qual o melhor exercício para o coração foi apresentada pelos pesquisadores da Universidade St George. Após analisarem dados de 4.086 pessoas, eles concluíram que as atividades físicas que demandam mais força e resistência trazem resultados mais expressivos.

Para chegar a esse resultado, o estudo considerou o sexo dos participantes, a idade, a etnia e o tipo de atividade física escolhida por cada um. Além disso, o consumo ou não de cigarros, bem como outros fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como excesso de peso, hipertensão, diabetes e colesterol elevado também tiveram peso.

Assim, a pesquisa revelou que entre os participantes de 21 a 44 anos, 36% optaram pelos treinos de resistência, como musculação ou funcional, e 28% pelos aeróbicos. Entre os participantes acima de 45 anos, 25% ficaram com treinamentos de força e 21% com atividades mais dinâmicas.

A primeira constatação foi de que qualquer tipo de atividade física já ajuda a reduzir as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Ou seja, desde as mais leves, como caminhadas e pedaladas, passando pelas moderadas, até chegar às que necessitam de um maior emprego de força. 

No entanto, os resultados mais evidentes ficaram para o grupo mais jovem que deu preferência aos exercícios de resistência. Ou seja, aqueles que visam aumentar a capacidade de manter o fôlego, tais como corrida, natação, lutas e outros.

Considerando esse resultado, se você está em busca do melhor exercício para o coração, veja a lista de alguns exercícios dessa categoria que podem ser realizados na academia.

1. Musculação

Todos os exercícios feitos com o auxílio de aparelhos, especialmente com pesos a serem levantados.

2. Agachamento com salto

Consiste em flexionar os joelhos, com as pernas ligeiramente afastadas, para esticá-los completamente durante um salto, repetidas vezes.

3. Afundos

É a flexão das pernas para a frente, formando um ângulo de 90º, alternando entre uma e outra a cada troca.

4. Prancha

De barriga para baixo, sustente o peso do tronco nos antebraços e mantenha o apoio do restante do corpo na ponta dos pés, mantendo-o reto.

5. Burpee surf

É a combinação de movimentos rápidos que intercalam diversas posições, na seguinte sequência: em pé, agacha, posição de prancha, flexão e salto.

6. Montanhista

Esse exercício inicia-se na posição de flexão de braço e movimenta-se o joelho como se fosse atingir o peito. O ritmo pode ser acelerado durante a prática.

Somente esses exercícios bastam?

Ainda que o melhor exercício para o coração seja aquele que demande de mais força para ser realizado, o estudo da Universidade St George também indicou a combinação desse estilo com outras atividades, tornando a resposta do corpo ainda mais completa para a diminuição do risco de doenças cardiovasculares.

A mesma indicação foi feita pelo NIA, National Institute on Aging, ou Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, que também recomendou a prática de atividades físicas que tenham como foco o equilíbrio e a flexibilidade (como pilates e yoga) atreladas às de resistência.

O objetivo dessa junção é melhorar a frequência cardíaca e a respiração, mas também promover o fortalecimento da musculatura, especialmente em pessoas com mais de 45 anos. Além de melhorar a saúde do coração e do organismo de maneira geral, a prática dessas atividades aumenta a elasticidade do corpo e reduz o risco de quedas.

Com qual frequência se deve praticar uma atividade física?

Mas não basta saber qual o melhor exercício físico para o coração e, assim, reduzir as chances de ter um problema cardíaco. É essencial também descobrir com qual frequência as atividades devem ser realizadas.

Para que seu coração realmente se beneficie, é preciso manter uma frequência nessa prática. No entanto, não é necessário passar várias horas do dia na academia, a indicação é de 150 minutos para atividades de intensidade moderada, ou 75 minutos de atividade intensa, ambos divididos ao longo da semana.

Como iniciar as atividades físicas?

Ainda que você tenha descoberto qual o melhor exercício para o coração não basta, simplesmente, se matricular em uma academia e iniciar as atividades.

Quando praticamos uma atividade física, o coração precisa de um fluxo maior de sangue e oxigênio para desempenhar suas atividades, o que leva ao aumento da frequência cardíaca. Por esse motivo, antes de submeter o órgão a esse esforço, é essencial ter certeza de que ele está em pleno funcionamento.

Por esse motivo, antes de começar a prática do melhor exercício para o coração, você deve procurar um cardiologista que irá alguns solicitar exames, como teste ergométrico e o ecocardiograma, que verificarão como anda a saúde do seu coração. 

Somente inicie a prática de exercícios após a liberação do seu médico. Isso é fundamental porque muitas doenças cardíacas são silenciosas e descobertas somente após realização de exames. 

Além disso, quando diagnosticada alguma doença cardiovascular, nem todas as atividades físicas são recomendadas, e mesmo o melhor exercício para o coração é indicado mediante a alguns cuidados. 

Se quiser saber quais patologias estão nessa lista e o que você pode fazer em cada caso, acesse o artigo “Quando exercício físico não é a melhor opção para o coração?”, descubra mais sobre o assunto e tenha ainda mais qualidade de vida.

Por que o coração bate mais rápido durante um exercício físico?

Durante ou após qualquer atividade que exija esforço físico, como corrida, vôlei, basquete ou futebol, por exemplo, é normal o coração acelerar pois precisa bombear sangue mais rapidamente para garantir que o fornecimento de nutrientes e oxigênio necessários para o funcionamento do cérebro e dos músculos.

O que acontece com o coração na hora da atividade física?

Após as atividades físicas, além da sensação de bem-estar, todos os músculos do corpo ficam fortalecidos pela estimulação que passa por toda a circulação sanguínea. Assim, a irrigação do coração feita através das artérias coronárias ficam mais abundantes, iniciando assim a formação de novos vasos.

Por que a frequência cardíaca aumenta?

Fatores que podem causar variação na frequência cardíaca Outros fatores que estão completamente associados ao aumento dos batimentos cardíacos são genética, ansiedade, estresse, doenças cardíacas, excesso de álcool ou cafeína, drogas, tabagismo e hipoglicemia.

Porque o coração acelera de vez em quando?

Taquicardia é normal em exercícios e situações de estresse ou nervosismo. Ritmo dos batimentos é medido com dedo no pulso ou eletrocardiograma. Sentir o coração acelerado é normal em situações que exigem mais bombeamento de sangue, como numa atividade física ou numa situação de nervosismo e estresse.