Porque se diz que a membrana plasmática e seletivamente permeável?

A membrana plasmática, fina película que envolve células procarióticas e eucarióticas, realiza a seleção de substâncias que entram e saem da célula. É conhecida também como membrana citoplasmática, plasmalema ou membrana celular. Vista apenas ao microscópio eletrônico, a membrana plasmática possui uma dupla camada lipídica composta por fosfolipídios. Nessa camada lipídica encontram-se mergulhadas algumas proteínas (proteínas integrais), por isso dizemos que a membrana plasmática possui uma camada lipoproteica.

As proteínas participam do processo de entrada e saída de substâncias da célula através da membrana plasmática. Algumas proteínas, ao detectarem a presença de algumas substâncias no meio extracelular, estimulam a célula a reagir. É o caso de hormônios como a insulina. A membrana plasmática das células de pessoas que possuem o diabetes melito apresenta poucas proteínas receptoras do hormônio insulina. Essas proteínas estimulam a célula para que ela absorva glicose, mas, como há poucas proteínas, não há muito estímulo e pouca glicose entra nas células. Com um nível baixo de glicose no interior das células, o nível de glicose no sangue aumenta, causando o diabetes.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

A membrana plasmática é permeável a algumas substâncias, por isso dizemos que a membrana tem permeabilidade seletiva. A entrada e saída de substâncias por ela é constante. A membrana permite que substâncias como água, oxigênio e hormônios entrem na célula e permite que os excretas produzidos pela célula saiam.

Há duas formas de essas substâncias entrarem e saírem da célula. Por transporte passivo (não há gasto de energia pela célula) ou transporte ativo (há gasto de energia pela célula).

As trocas de substâncias que ocorrem por transporte passivo são: difusão, osmose e difusão simples facilitada.


Aproveite para conferir nossa videoaula relacionada ao assunto:

Todas as células apresentam uma estrutura denominada membrana plasmática ou plasmalema, que funciona como uma barreira a impedir tanto a saída do conteúdo celular para o meio quanto o fluxo de qualquer partícula para o interior da célula. Essa característica mostra, portanto, uma importante capacidade de seleção da estrutura, que pode variar de 7 a 10 nm de espessura.

Estrutura da membrana plasmática

O modelo da estrutura da membrana plasmática atualmente aceito é o conhecido como mosaico fluido e foi o proposto por Jonathan Singer e Garth Nicolson em 1972. Nesse modelo, a membrana plasmática é descrita como uma bicamada fosfolipídica com a presença de proteínas. Por existir a movimentação dos lipídios por essa estrutura, a membrana apresenta certa fluidez, não sendo, portanto, considerada estática.

As moléculas de fosfolipídios apresentam grupamentos não polares (hidrofóbicos, isto é, que não absorvem água) e grupamentos polares (hidrofílicos, isto é, que retêm água). Os grupamentos não polares ficam voltados para o centro da membrana plasmática, e os polares ficam voltados para as superfícies externas e internas da membrana.

As proteínas encontradas na membrana podem ser chamadas de periféricas ou integrais. As proteínas periféricas são aquelas que não atravessam a membrana plasmática e estão indiretamente ligadas a ela, enquanto as integrais encontram-se inseridas na camada lipídica. Com a utilização de alguns reagentes, é possível extrair facilmente as proteínas periféricas da membrana, diferentemente das integrais, que só são liberadas pelo rompimento da bicamada lipídica. As proteínas integrais podem ser do tipo transmembranas, as quais são caracterizadas pela presença de porções expostas dos dois lados da bicamada.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

No lado externo da membrana, encontram-se os carboidratos, que podem estar ligados a proteínas ou lipídios. Ao se ligarem a proteínas, os carboidratos formam as glicoproteínas. No caso de ligação com lipídios, formam os glicolipídios. O resultado dessas ligações forma uma camada mal delimitada, denominada de glicocálice.

Função da membrana plasmática

Uma das principais funções da membrana plasmática é controlar o que entra e o que sai do interior da célula, uma propriedade conhecida como permeabilidade seletiva. Por ser formada por uma bicamada lipídica, ela é impermeável à maior parte das moléculas solúveis em água. Em razão disso, a grande maioria de íons e moléculas necessita da mediação por proteína para atravessá-la. Além da permeabilidade seletiva, a membrana plasmática possui proteínas que garantem a interação entre as células e o recebimento de sinais do ambiente.


Por Ma. Vanessa dos Santos

Por que se diz que a membrana plasmática e seletivamente permeável?

Ela é capaz de selecionar o que entra e o que sai da célula, deixando apenas algumas substâncias passarem por ela. Devido à capacidade de selecionar o que entra e o que sai, diz-se que a membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva.

O que é membrana seletivamente permeável?

Vamos aos tipos de membrana quanto a permeabilidade, são quatro: 1) Permeável: Permite que passe o solvente e o soluto. 2) Semipermeável: Permite que passe apenas o solvente, mas não o soluto. 3) Seletivamente permeável: Permite que passe o solvente e alguns tipos do soluto.

Como ocorre permeabilidade seletiva?

A permeabilidade seletiva é um processo fisiológico que ocorre através da membrana plasmática de todas as células e da parede celular de células vegetais que consiste na passagem seletiva de substâncias para o meio intra ou extracelular.

O que determina a permeabilidade de uma molécula pela membrana plasmática?

Como a célula está delimitada por uma membrana, a permeabilidade dela que vai permitir a entrada de moléculas. Parte da permeabilidade está relacionada com a polaridade da membrana, a composição e a estrutura dela.