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Entenda como diferenciar um Texto Literário de um texto Não-Literário; e aprenda o que são as Linguagens Denotativa e Conotativa. Veja agora, no resumo Enem gratuito:Tire suas dúvidas sobre Texto Literário e Texto Não-Literário – Quando indagamos a respeito do que é que distingue um texto literário do não-literário, percebemos que não há uma única resposta e sim várias respostas porém não definitivas, corroborando para a complexidade do assunto tanto posto em discussão. Podemos, no entanto, apresentar os critérios mais usados atualmente para caracterizar o texto literário e não-literário. Distinguí-los com base no caráter ficcional ou não-ficcional já fora constatado outrora problema insolucionável, devido à impossibilidade de diferençar o real do fictício em certas situações concretas. Um exemplo clássico que reúne a dificildade em diferenciar o fictício do real pode ser observado na história de uma aparição de um ET, direto de um disco-voador. A descrição pode provocar risos num cético, mas pode ser ouvida com muito respeito por adepto da teoria dos extraterrestres. Confira agora com a professora Camila Zuchetto, do canal do Curso Enem Gratuito, as principais diferenças entre o texto Literário e o texto Não Literário. Entretanto, modernamente, tem-se buscado a demarcação dos textos em outros campos. As análises mostraram que todo texto possui uma FUNÇÃO. Com base nesta conclusão, diz-se que o texto literário apresenta uma FUNÇÃO ESTÉTICA, enquanto o texto não-literário tem uma FUNÇÃO UTILITÁRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.). A NOTÍCIAAutoridades dos Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que o número total de casos de gripe suína no país subiu para 109. Na quarta-feira, autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram que um bebê mexicano de 23 meses morreu no Texas vítima de gripe suína, o que configura a primeira morte causada pela doença fora do México. Kathy Barton, porta-voz do departamento de Saúde de Houston, afirmou que a criança havia viajado para a cidade para fazer tratamentos médicos. Novos casosHoje, a Suíça e a Holanda confirmaram seus pri-meiros casos de gripe suína e a Espanha subiu o número de casos confirmados para 13 pessoas e o de possíveis contágios sob observação para 87. O texto acima pretende unicamente informar o leitor sobre o número de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína nos Estados Unidos. Nele o texto é tecido de forma clara e direta e o plano de expressão remete a um único plano do conteúdo. Aliás, o conteúdo é o seu principal foco. Expliquemos melhor esse conceito do genebrino Ferdinand de Saussure (Genebra, 26 de novembro de 1857 – Morges, 22 de fevereiro de 1913). Signos, Significado, e SignificanteSaussure considera a língua como um sistema de SIGNOS formados pela “união” do sentido, conceito ou ideia (SIGNIFICADO), e da imagem acústica (impressão psíquica do som), que vai ser o SIGNIFICANTE. Cada signo ou cada conjunto de signos articulados dentro de uma estrutura textual terá, obviamente, um PLANO DE EXPRESSÃO e um PLANO DE CONTEÚDO. Levando este conceito para o nível textual constatamos que todo signo linguístico é DENOTATIVO. Denotativo x ConotativoConfira agora no resumo da professora Camila Zuchetto uma super aula-resumo sobre como diferenciar a Linguagem Denotativa da Linguagem Conotativa: Mandou muito bem a professora Camila. E têm mais aulas com ela no canal do Curso Enem Gratuito. Denotação É a significação objetiva da palavra. Pode-se dizer que é a palavra em estado de “dicionário”. Podemos concluir em primeira instância que um texto em forma de notícia é considerado um texto não literário porque possui, como principal característica, a função utilitária de informar o leitor. Seu tecido é constituído prioritariamente de signos linguísticos de caráter denotativo cuja significação é sempre objetiva. Agora, antes de chegarmos à FUNÇÃO ESTÉTICA do texto literário, voltemos a um dado sobre o signo linguístico para melhor absorvermos esse processo sob outra forma. Um plano de expressão + um plano de conteúdo, eis o signo lingüístico por natureza. Entretanto, sobreposto ao significado DENOTATIVO implanta-se o significado CONOTATIVO, que consiste em um novo PLANO DE CONTEÚDO investido no signo como um todo. Conotação É a significação subjetiva da palavra. Ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca. Exemplo: Minha vida é um mar de dissabores. Observe o texto abaixo: Alma minha gentil, que te partiste Se lá no assento etéreo, onde subiste, E se vires que pode merecer te (Luis de Camões) Se no texto não-literário demos o exemplo da notícia, cuja função era de informar por meio objetivo o leitor e com o foco no conteúdo, o texto acima remete-nos a uma outra concepção: nele o conteúdo (trata-se, basicamente, da mulher amada que morreu e que deve repousar no céu, enquanto o amado deve viver triste na terra) fica evidentemente em segundo plano. A forma (plano de expressão) é o mais importante; cada signo rompe com seu significado racional para recriar certos conteúdos na organização da expressão. Dica 1 – Está pronto para o Enem? Acompanhe mais esta aula sobre as funções da linguagem, desta vez com foco nas funções conativa, fática e metalinguística – https://blogdoenem.com.br/funcoes-linguagem-2-gramatica-enem/Dica 2 – Funções da Linguagem: Parte 1 – Gramática Enem – https://blogdoenem.com.br/gramatica-enem-funcoes-linguagem/Dica 3 – Subtextos e figuras de linguagem devem ser identificados e analisados no momento da leitura. Revise com esta aula de Gramática Enem – https://blogdoenem.com.br/interpretacao-texto-gramatica-enem/Desafios sobre as diferenças entre Conotação x Denotação Texto para as questões 01, 02, 03, 04 e 05. Nós, os imortais Amigos, é certo que houve o diabo, anteontem, no Maracanã. Poucas vezes, desde que me conheço, tenho visto uma partida tão truculenta. Foi pé na cara de fio a pavio do jogo. E quando soou o apito final, só uma coisa admirou: é que ninguém tivesse saído de maca ou rabecão. Mas o futebol é muito divertido. À saída do estádio, só vi gente vociferando contra a indisciplina. Um sujeito fazia uma espécie de comício. Dizia, de olho rútilo e lábio trêmulo: “Isto é uma vergonha !” Fazia o suspense de uma pausa e reforçava: “Uma pouca-vergonha!” Só eu no meio de tantos, de todos, não estava nado irado, nada ultrajado. Sempre que vejo dois times baixarem o pau, concluo, de mim para mim: “Eis o homem”. Pode ser lamentável e acredito que seja lamentável. Mas, que fazer se é esta, exatamente esta, a condição humana? A rigor, ninguém tem o direito de se espantar com o alheio pecado. O homem sempre foi assim, desde o Paraíso e antes do Paraíso. E nenhum jogador vai para o inferno só porque meteu o pé na cara de outro jogador. Todos nós temos o fanatismo da disciplina, mas creiam: é um fanatismo suspeito ou, como dizia outro, de araque. A disciplina foi feita para o soldadinho de chumbo e não para o homem. E o futebol tem de ser passional, porque é jogado pelo pobre ser humano. A grandeza de um clássico ou de uma pelada está em que fornece uma imagem fidedigna do homem. Assim somos todos nós. Quando a multidão vaia um jogador feroz, está agindo e reagindo como um Narcisoàs avessas que cuspisse na própria imagem.Ninguém é melhor do que ninguém. Se a multidão estivesse no lugar do jogador faria a mesma coisa e, se o jogador estivesse no lugar da multidão, vaiaria do mesmo jeito. Portanto, eu não consigo me escandalizar com a baderna de anteontem. Eu me espantaria, sim, se, ao ser agredida, a vítima retribuísse com um beijo na testa. Mas se o agredido esperneia, tenho de admitir a lógica do seu comportamento. Há, também, o caso do juiz. Ao meu lado, um confrade esperneava: “Inconcebível!” E, de fato, o árbitro fez o diabo. Só faltou subir pelas paredes e se pendurar no lustre de cabeça para baixo. Está certo: S.Saerrou. Mas pergunto: por que cargas d’água só o juiz há de ser o incorrupto, o infalível, se nada disso pertence à condição humana? Se reis, príncipes, barões cometeram as maiores iniqüidades, por que um juiz de futebol há de ser irrepreensível? Se Maria Antonieta fez uma piada sobre a fome; e se pagou essa piada com a cabeça – o árbitro de
anteontem pode marcar um pênalti errado. Amigos, a disciplina é uma convenção. E qualquer convenção nasce e existe para ser violada. (Nelson Rodrigues. Fla-Flu… e as multidões Questão 1 A alternativa que melhor resume o texto de Nélson Rodrigues é: a) O homem sempre foi um pecador sem-vergonha, passional e feroz, capaz de transformar uma partida de futebol, mesmo um clássico, numa batalha. b) O texto é uma descrição detalhada dos fatos ocorridos no estádio do Maracanã, no jogo de futebol entre Flamengo e Fluminense. c) O erro e a indisciplina transformam os eventos esportivos numa baderna inconcebível, razão por que os responsáveis devem ser punidos. d) O autor refere-se ao engano do árbitro e à conseqüente revolta da multidão como pretexto para emitir seu ponto de vista sobre o comportamento muito comum entre os homens, que é o de violar regras e leis. e) Trata-se de uma matéria de cunho jornalístico usada para fins didáticos, pois através dela o autor nos ensina como foi construída a história da humanidade. Questão 2Segundo o texto, a alternativa correta é: a) Como errar é próprio da condição humana, não há por que estranhar as atitudes da torcida, dos jogadores e mesmo do juiz. b) Um jogador que mete o pé na cara de seu adversário age e reage como um Narciso que se espelha na multidão. c) A disciplina dos soldados, apaixonados ou não por futebol, fornece uma imagem fidedigna do homem. d) As convenções existem para serem quebradas; do mesmo modo, o erro, quando ocorre, deve ser punido. e) Percebe-se que todos os times baixam o pau, seja num clássico, seja numa pelada, e o fanatismo passional não escandaliza mais ninguém. Questão 3Através da frase “A rigor, ninguém tem o direito de se espantar com o alheio pecado”, diz-se que: a) não se pode tolerar a violência. b) o juiz cometeu erros imperdoáveis. c) os jogadores têm o direito de revidar as agressões de seus adversários. d) o homem descobriu que é pecador no Paraíso e mesmo antes dele. e) todos os seres humanos estão sujeitos à indisciplina. Questão 4Correlacione a coluna da esquerda com a coluna da direita, identificando os significados: ( 1 ) truculento ( 2 ) rabecão ( 3 ) rútilo ( 4 ) de araque ( 5 ) iniquidade ( ) de qualidade inferior, ordinário ( ) atroz, terrível, cruel, bárbaro, feroz ( ) perversidade, maldade ( ) carro para transporte de cadáveres ( ) muito brilhante A alternativa que contém a seqüência verdadeira, de cima para baixo, é: a) 2 – 3 – 4 – 1 – 5 b) 5 – 2 – 3 – 4 – 1 c) 4 – 1 – 5 – 2 – 3 d) 4 – 5 – 1 – 2 – 3 e) 2 – 1 – 3 – 4 – 5 Questão 5Quanto à tipologia, o texto de Nélson Rodrigues classifica-se como: a) conto b) crônica c) reportagem d) resenha crítica e) fábula Você consegue resolver estes exercícios? Então resolva e coloque um comentário no post, logo abaixo, explicando o seu raciocínio e apontando a alternativa correta para cada questão. Quem compartilha a resolução de um exercício ganha em dobro: ensina e aprende ao mesmo tempo. Ensinar é uma das melhores formas de aprender! Quais as principais características e diferenças de textos literários e não literários?Os textos literários são aqueles que possuem função estética, destinam-se ao entretenimento, ao belo, à arte, à ficção. Já os não literários são os textos com função utilitária, pois servem para informar, convencer, explicar, ordenar.
Quais as características que nos permitem distinguir um texto literário de outro não literário?Textos literários e textos não literários apresentam diversas diferenças: na forma, na linguagem, na significação,… Principalmente, diferenciam-se na sua finalidade comunicativa. O texto literário visa entreter o leitor e o texto não literário visa informar o leitor.
Quais são as características de um texto não literário?Principais características dos textos não literários:
– É escrito em prosa; – Linguagem objetiva e denotativa; – Alguns gêneros permitem a escrita em primeira pessoa, como o artigo de opinião, e outros não, como a notícia.
Quais são as principais características de um texto literário?Um texto literário é marcado pela função poética da linguagem, ou seja, pela seleção e combinação das palavras com ideia de privilegiar ritmo, sonoridade, beleza, criatividade, entre outros. A literatura não tem compromisso com a realidade, e sim com a recriação dela.
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