A lógica fordista de produção em massa e consumo em massa foi perfeita para a recuperação econômica americana com base no New Deal (1933). Os anos seguintes foram caracterizados por um grande crescimento econômico do mundo, principalmente após o fim da Segunda Guerra Mundial (1945). A estruturação do Sistema Bretton Woods, acordo para o gerenciamento da economia internacional foi fundamental para o crescimento econômico desse período, criando importantes mecanismos de defesa a crises capitalistas como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Show O Fordismo viveu seu auge (anos dourados) durante as décadas seguintes, de 1950 a 1960, viabilizado pela política de Welfare States, ou Estado de Bem Estar Social. Após a crise liberal de 1929, houve uma política de estado forte e interventor na economia, que garantiu o giro de consumo e o reaquecimento da econômia. Isso levou o fordismo, mesmo com sua lógica de produção em massa e estoques, a chegar ao seu auge. Todavia, as características do Fordismo não se sustentaram por mais tempo e, com outros fatores econômicos, levaram a uma crise do modelo produtivo na década de 1970. O encarecimento da produção, os estoques cheios e padronizados e o desenvolvimento tecnológico foram as grandes razões para essa crise. Foram as razões para a crise do Fordismo:
Assim, somando-se essas características e a crise do petróleo em 1973 e 1979, observou-se uma crise do Fordismo e do Estado Keynesiano. O avanço técnico nos transportes e comunicação (globalização) e o surgimento de métodos produtivos mais eficientes (Toyotismo) permitiram a redistribuição espacial da indústria pelo mundo, buscando as vantagens competitivas (mão de obra mais barata, legislação trabalhista e ambiental mais flexível). Tudo isso ainda será visto nas próximas aulas. Importante pontuar que o Fordismo não desparece do mundo, dando lugar ao Toyotismo. Sobretudo em indústrias mais simples e países mais pobres, podemos identificar estruturas produtivas e organizacionais típicas desse modelo. Em diversos empregos, a produção continua bem fragmentada, não demandando qualificação profissional da mão de obra e produzindo em escala, como o caso dos “Mc Empregos”. Além disso, muitas empresas de tecnológia por exemplo, possuem características Toyotistas no sentido de produzir de acordo com a demanda, realizando pesquisas de mercado, contando com tecnológia agregada, demandando mão de obra qualificada, mas, em alguns setores de sua empresa trabalham com as linhas de montagem para trabalhos mais simples e baratos. Isso tende a ser superado entretando pela Robótica, característica da futura quarta revolução industrial. Quais as principais causas da crise do sistema Taylorismo Fordismo?taylorista/fordista. Iniciou-se, então, a crise do sistema capitalista de produção que teve suas origens nas estratégias de superação dos problemas de recessão econômica dos anos de 1929. A partir de então, o modelo responsável pelos anos de ouro do trabalho e do trabalhador começou a declinar.
O que foi a crise do Taylorismo?A crise do padrão de acumulação taylorista/fordista, que aflo- rou em fins dos anos 60 e início dos 70 ² em verdade, expressão de uma crise estrutural do capital que se estende até os dias atuais ², fez com que, entre tantas outras conseqüências, o capital implementasse um vastíssimo processo de reestruturação, visando ...
Quais as críticas feitas ao modelo taylorista fordista?A maior crítica negativa ao Taylorismo é aquele que afirma que o homem foi transformado em uma máquina. Ele não poderia mudar da função a que teria demonstrado aptidão, tornando-se assim uma engrenagem da produção.
Porque o Fordismo declinou?O Fordismo começou a declinar a partir da década de 1970, quando empresas como General Motors obtiveram sucesso na flexibilização de seus sistema de produção. Além disso, o desenvolvimento do modelo toyotista substituiu o Fordismo em diversas empresas no mundo.
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