Quais são as características do Renascimento Cultural e científico?

As características do Renascimento representaram a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, em um período de mudanças na Europa.

As características do Renascimento são essenciais para serem estudadas e relembradas, pois esse foi um movimento de extrema importância para a história da humanidade, marcado pelo avanço do conhecimento em diversas áreas.

Em outras palavras, essa época foi marcada por um forte movimento cultural, político e econômico que marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Conheça abaixo as principais características do Renascimento e saiba por que ele merece ser estudado.

Características do Renascimento

A primeira característica do Renascimento a ser destacada é o Humanismo, corrente ideológica que quebrou a hegemonia da Igreja Católica ao colocar o homem como o centro do mundo. Se destacou na filosofia e nas artes, como pode ser constatado na obra O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci.

Logo após, há o Racionalismo, o qual se opunha às justificativas religiosas para valorizar o empirismo, ou seja, a valorização das experiências científicas. Em outros termos, essa corrente dizia que os fenômenos deveriam ser comprovados diante de aspectos racionais.

Como citado anteriormente, a Valorização da Antiguidade Clássica foi um dos pilares do Renascimento. Essa característica buscava valorizar a estética do período clássico greco-romano, considerada superior ao que era produzido na Idade Média. Nesse sentido, a invenção da imprensa foi um marco que permitiu a reprodução rápida das obras.

Semelhante ao Humanismo, há também o Antropocentrismo, que apresentava o homem como um ser racional, crítico e com poder de questionar a sua realidade e tudo o que o cerca. O teocentrismo, baseado no culto à religião, perdia espaço, sobretudo nas artes.

Importância do Renascimento

Dentre as características do Renascimento está o progresso nas áreas da ciência, cultura e artes. Também chamado de Renascença ou Renascentismo, essa transformação modificou, por exemplo, a teoria de que Deus era o centro do universo (teocentrismo) e passava a adotar o antropocentrismo, ou seja, a ideia de que o homem estava no centro das coisas.

De igual modo, os métodos artísticos retomavam o conceito clássico dos greco-romanos, enquanto a matemática conquistou novas regras que criaram novas perspectivas e permitiu o estudo dos objetos em áreas planas.

Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Sandro Botticelli imprimiram seu talento às artes que despontaram no período. Essas são apenas algumas das características do Renascimento, que serão conhecidas logo abaixo.

O movimento renascentista nasceu na Itália, no século XIV e teve seu auge no século XVI. Os principais elementos que deram origem ao regime foram a queda da cidade de Constantinopla, a chegada dos bizantinos na Itália e a busca pela retomada da cultura clássica, aliada à riqueza cultural romana.

O surgimento da burguesia, alimentada pelo crescimento das cidades, se aliava ao enfraquecimento da Igreja Católica e a queda do feudalismo. Logo, todos esses fatores fizeram surgir o Renascimento, que conta com diversas características definidoras de sua riqueza.

A riqueza e as demais características do Renascimento

O Renascimento trouxe, pela primeira vez, o pensamento de que o homem teria uma enorme capacidade intelectual a ser explorada e de que os novos tempos, pós Idade Média, serviriam para aproveitar todo esse conhecimento.

Dessa forma, outras características do Renascimento também eram marcantes como o Cientificismo, que trouxe ao centro pensadores como Nicolau Copérnico, René Descartes, Galileu Galilei e Isaac Newton. Todos esses estudiosos apresentaram contribuições essenciais para o avanço das ciências, sobretudo para a Física e a Matemática.

Junto a ele, o Universalismo, corrente que defendia a especialização dos homens em diversas áreas. Cabe lembrar que, durante o movimento, ocorreu a expansão de escolas e universidades, assim como a valorização das ciências humanas.

Por fim, o Individualismo expunha a busca do homem pelo próprio prazer e pelo entendimento de suas emoções, que guiavam os seus atos. Foi essa característica do Renascimento que incentivou o fortalecimento dos artistas e cientistas da época.

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Fontes: Mais Bolsas, Toda Matéria e Educa Mais Brasil

Imagens: Toda Matéria, Obcecada pelos livros, DW e Alto Astral

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