Quais são as três considerações importantes ao instalar uma CPU em uma placa mãe?

INTRODUÇÃO

            O termo Computador tem sua origem do latim computare (contar, calcular) e é um equipamento composto por uma série de circuitos electrónicos capaz de receber, armazenar, comparar, combinar, processar e exibir uma determinada informação com elevada velocidade.

            A primeira geração dos computadores destaca-se o ENIAC como o primeiro computador a ser construído. O ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and   Computer), foi construído em 1948 tinha 19.000 válvulas e consumia cerca de 200 quilowatts, um absurdo para a época, e surgiram mais outras gerações até ao momento actual.

Montar um computador tem muito que se lhe diga. Não basta pegar nos componentes e encaixa-los. Se quiser um computador único, fiável e rápido, temos de escolher bem os componentes. A placa principal é componente mais importante do computador, pois vai ser ele o suporte para o processador, memoria, dispositivo de armazenamento.

            O gabinete também é importante para alguns, por causa de estética, mas também pelo espaço disponibilizado e pela potência da fonte de alimentação.

            Vamos aqui focar estes dois componentes, bem como todo processo de montagem e desmontagem.

           

 

 

 

DESENVOLVIMENTO

GABINETE OU CAIXA

            O gabinete é a caixa metálica que abriga o PC. Essa caixa metálica pode ter vários formatos, sendo os mais usuais o desktop e o mini torre. 

            No desktop a placa mãe é instalada “deitada”, horizontalmente à mesa onde o gabinete será apoiado, enquanto no mini torre a placa-mãe é instalada “em pé”, perpendicularmente à mesa onde o gabinete será apoiado.

             Como o modelo mais vendido de gabinete é o mini torre, iremos utilizar este modelo de gabinete em nossas explanações.

            Muitos leigos chamam o gabinete do micro de “CPU”. CPU é a sigla de center processing unit, Unidade Central de Processamento, sinónimo para o processador do micro, e não para o gabinete. Chamar um micro de CPU é tão estranho quanto chamar um carro somente de “motor”. Dessa forma, não chame o micro de “CPU”

            Independentemente se o gabinete é desktop ou mini torre, internamente ele deverá ter o espaço para alocar correctamente uma placa-mãe.

            Acontece que existem basicamente dois formatos de placa-mãe no mercado: AT e ATX; Dessa forma, você deverá escolher um gabinete de acordo com a placa-mãe que você pretende comprar. Se você for comprar uma placa mãe com layout AT, deverá escolher um gabinete AT.

            Já se você for comprar uma placa mãe com layout ATX, deverá escolher um gabinete ATX. Caso isso não seja respeitado, você não conseguirá montar o seu micro. Actualmente todas as placas-mãe encontradas no mercado utilizam o layout ATX.

            O layout AT é mais usado por placa-mãe antiga. Dentro do gabinete vem a fonte de alimentação, que é classificada de acordo com a sua potência em watts. Os gabinetes mais comuns vêm com fonte de 250 W. Potência suficiente para as aplicações mais usuais. No caso de existirem muitos periféricos internos – tais como vários discos rígidos – devemos pensar em adquirir um gabinete com fonte de alimentação com maior potência, como 300 ou 350 W.

COMO ESCOLHER A CAXA OU GABINETE DO COMPUTADOR.

             Para escolher a caixa do computador, é preciso ver todas as opções disponíveis no mercado e as suas características. Pode aparecer um processo irrelevante, mais tem muita importância. Normalmente, ou se compra a mais acessível monetariamente ou a mais bonita.

            Mais tarde arrependem-se da escolha e compra uma caixa nova, o que obriga a remover os componentes da caixa antiga para a última aquisição. E quem já fez isto sabe que é um trabalho muito pouco agradável.

            Assim sendo, vamos ver algumas caixas que existem no mercado e as suas características para optarmos por uma boa escolha.

O QUE FAZ UMA BOA CAIXA?

            Temos de considerar que diferentes aplicações necessitam de diferentes tipos de caixas. Como as mais utilizadas são as mid-towers, vamos ver do que elas são feitas – isto para abranger com este capítulo o maior número possível dos utilizadores.

            O tipo de construção da caixa é muito importante. Convém não adquirir aqueles em que estamos constantemente a cortar a pele das nossas mãos sempre que queremos ligar um flat cable. É obvio que quanto mais fino for o material, menos dispendiosa fica a caixa. Mas será que compensa o que as mãos vão sofrer sempre que for necessário fazer alguma coisa dentro da caixa? Já para não dizer que aquela chapa se parte toda ao fim de algum tempo.

             A qualidade desta caixa vê-se pelo número de rebites que seguram os suportes dos discos à mesma. A caixa pode ficar mais pesada, pois os materiais são mais pesados, mas compensa bem a qualidade.

            Os suportes com carris são uma vantagem. Pode haver quem não concorde, mas vejamos as coisas desta forma: Para remover um leitor CD/DVD, basta abrir parte da caixa, normalmente a da frente, e retirar o dispositivo em que estão. Se tivermos o sistema de XZ parafuso, temos de retirar os dois paneis laterais da caixa para desaparafusar o dispositivo.

            Se tivermos múltiplos computadores com o mesmo sistema de carris, podemos retirar uns dispositivos de um computador para outro muito mais facilmente.

Como se disse, há quem discorde deste sistema de suporte, mas a caixa mais profissionais utilizam todos este processo para suportar os dispositivos.

            Podemos executar dois destes para verificar a resistência da caixa e sua qualidade.

Um deles é torcer a caixa. Isso mesmo torcer a caixa! Colocam uma mão na parte de cima da caixa e outra na parte de baixo, mas pelo interior. Em seguida, torcem a caixa e vêem se ela se movimenta muito. Se torcer, é porque é grande coisa…

            Um outro teste é colocar a caixa no chão e exercer força sobre a mesma com o pé. Se Conseguirem ficar acima da caixa sem ela se amassar ou dobrar, estão perante uma boa caixa. O inconveniente deste processo é que ele se dobra estão perante o que era uma caixa. Mas assim também podem comprar uma nova e mais robusta. É óbvio que este teste não é muito aconselhável. Fiquemos pelo primeiro. Também, se fizermos este, dificilmente encontramos uma caixa assim tão robusta (e, entretanto, estragaremos uma quantidade delas…).

A FONTE DE ALIMENTAÇÃO

            A fonte de alimentação converte a corrente eléctrica alterna da rede de distribuição (AC), em corrente contínua utilizável pelos circuitos lógicos dos nossos Computador. Os computadores utilizam quatro tipos de tensões: 5 V para maior parte dos circuitos lógicos; 12 V para o comando de motores, e -5 V e -12 V para alguns circuitos especiais, tais como as portas serie RS-232.

            A maior partes das fontes de alimentação inclui uma ventoinha que não a pena arrefece os dispositivos de calor existente no interior da fonte de alimentação mas também activa a circulação do ar que baixa a temperatura interior do seu computador. Uma ventoinha de alto débito movimentara uma quantidade maior de ar e proporcionará um maior arrefecimento potencial. A ventoinha da fonte de alimentação, a parte mais brilhante do computador, torna algumas desta máquina tão ruidosa como aspiradora mal finados.

            Para além da potência de saída, a de entrada também poderá ser importante caso se deambule pelo estrangeiro. A maior parte das fontes de alimentação utiliza um interruptor deslizante que acomoda tanto os 220/230 V usados ao longo da Europa, como os 117 V estilo EUA.

            As fontes de alimentação auto ajustáveis que, como o nome indica, se ajustam sozinhas à tensão que recebem do sector, permitem-lhe ligar o seu computador sem problemas para onde quer que vá.

            Se vamos ter um computador com muitos componentes ligados, como discos, CD-ROM, DVD, dispositivos com portas USB 2.0 e varias placas, convém termos uma fonte de alimentação com potência. Suficiente para tudo isto, no mínimo com 300 watts de potência. Caso contrário, o computador vai a baixo frequentemente o que pode danificar algum dos componentes instalados.

            Surge-se a colocação de uma UPS quando utilizar uma fonte de alimentação com muita potência e tiver um com muitos dispositivos a ele ligados. Caso contrário, sempre que ligar o computador, o quadro da electricidade, se não tiver potência suficiente, dispara o disjuntor e deitada o sistema eléctrico abaixo.

            A comparação de fontes de alimentação pode ser complicada, pois temos que verificar todas as características técnicas das mesmas. Normalmente estão descritas na própria fonte, mas, mesmo assim, muitas delas não trazem toda a informação que deveriam fornecer, como, por exemplo, a velocidade de rotação da sua ventoinha.

FLUXO DO AR

            O fluxo do ar dentro de uma caixa é fundamental para refrescamento dos componentes e seu bom funcionamento. A colocação de ventoinhas dentro da caixa e a utilização de flat cables redondos são indispensáveis para o fluxo do ar.

            A utilização de ventoinhas extra vai tornar o sistema mais ruidoso, mas é algo que temos de pegar para termos um sistema a funcionar correctamente. As ventoinhas aconselháveis deverão funcionar a uma velocidade entre as 3600 rpm e as 5400 rpm.

            Como já foi referido, a utilização de flat cables redondos é recomendada, pois só vai beneficiar o fluxo de ar, ao contrário dos cabos normais que funcionam como paredes e bloqueiam a passagem do ar para componentes como os discos. Por vezes até bloqueiam a ventoinha do processador, quando mal colocados.

MODELO DE CAIXAS

            Vamos ver então alguns modelos de caixas e as suas características. Convém inicialmente sabermos o que pretendemos colocar no computador para a escolha de caixa ser mais correcta possível.

Começamos pela caixa ANTEC

±  Número de baías internas de 3,5”-4.

±  Número de baías externas de 3,5”-2.

±  Número de baías externas de 3,1/4”.4.

±  Suporte para ventoinhas-4.   

±  Material – metal 1,0 mm SECC.

±  Fonte de alimentação-430 Watts com duas ventoinhas.

±  Características Portas USB e Firewire com porta.

            O interior desta caixa é bastante espaçoso, mesmo com as quatros ventoinhas de 80 mm estalada. A fonte de alimentação de potência suficiente para suportar o número total de ventoinhas, vários dispositivos de armazenamento e a placa principal com respectivos componentes.

            A colocação das duas portas USB e uma porta Firewire em frente é que pode não ser do agrado de todos. Muitos preferem o periférico ligado na traseira da caixa sendo provavelmente muito útil e mais fácil de o ligar os periféricos.

Vejamos agora a caixa Néon Light e as suas características:

±  Número de baías internas de 3,5”-4

±  Número de baías externas de 3,5”-1

±  Número de baías externas de 5,1/4”-4

±  Suporte para ventoinhas-2 de 80 mm controladas pela caixa.

±  Material Alumínio.

±  Fonte de alimentação não incluída.

±  Característica portas de USB e Firewire laterais.

            Esta caixa de aspecto inovadora inclui um termómetro digital que mostra a temperatura no interior da caixa. Desta forma, o utilizador pode verificar a temperatura do computador em tempo real, sem ter de recorrer a software.

            Vem também com um sistema de velocidade dupla para as ventoinhas, o que permitem melhorar oa arrefecimento da caixa sempre que desejamos e diminuirmos o ruído provocado pelas mesmas.

            Na frente da caixa existe portas da mesma cor da caixa, o que permitem colocar CD-ROM ou DVD de outra cor, pois estes ficam tapados pelas portas da caixa assim não é preciso procurar componentes de outra cor.

            O interior parece amplo, mas não nos podemos esquecer que falta a fonte de alimentação, que é opcional.

            As portas USB fire-wire são colocadas lateralmente, o que vai agradar a muitos utilizadores.

            Visto que do ponto de vista entre os dois modelos de caixas em estudo, Antec e Néon light. Escolhemos o modelo caixa Néon light, porque este tipo de caixa nos traz muitas coisas inovadoras em relação a antec e muitos outros modelos existem mas que não fizemos menção no nosso trabalho. Em que não precisamos recorrer nos softwares para poder medir a temperatura. Exemplo: esta caixa nos traz um termómetro da temperatura em que não precisamos de um software.

COMPONENTES INTERNOS

            Há uma grande variedade de componentes que ficam armazenados no interior do gabinete, e sua grande maioria está relacionada directamente com o desempenho do computador.

PLACA-MÃE (MATHER-BOARD)

            É a placa principal do computador, pois é a responsável pela comunicação entre todos os demais componentes do computador, por exemplo, é através de seus barramentos que o processador envia e recebe informações para a memória RAM, assim como entre todos os outros componentes (placa de vídeo, Disco rígido, placa de som, etc.). Devido ao seu nível de complexidade, é um dos componentes que mais apresenta problemas no computador, por isso que o interessante é instalarmos um modelo de marcas conceituadas, pois a probabilidade de apresentar problemas será menor e, normalmente, terá um maior tempo na sua vida útil.

            Há uma grande quantidade de fabricantes deste componente, e cada fabricante possui uma grande variedade de modelos. Cada modelo é projectada para dar suporte a um determinado tipo de processador e memória RAM. Ao adquirir uma Placa-Mãe é aconselhável escolher um modelo de um fabricante conceituado e um modelo que de suporte a actualizações futuras de Hardware. Placas de baixa qualidade poderão influenciar no desempenho do computador, além de, normalmente, ter a vida útil bastante reduzida.

TIPOSDEPLACAS-MÃE

            Quanto ao tipo de Placas-Mãe, existem vários modelos, porém, os modelos mais encontrados atualmente são: AT (advanced technology) e ATX (advanced technology extended). O modelo AT quase não é mais utilizado por se tratar de um padrão bastante antigo, e o modelo ATX é o padrão utilizado atualmente. A aquisição do modelo de Placa-Mãe dependerá do modelo de gabinete disponível, pois, gabinetes AT são compatíveis somente com Placas--Mãe padrão AT e gabinete ATX são específicos para Placas-Mãe ATX.

            Uma Placa-Mãe é composta por diversos elementos que dão suporte a determinados componentes necessários para o funcionamento do computador:

o   Soquete para o processador.

o   Conector do cabo da fonte que fornece energia para o processador.

o   SLOTS para conexão dos módulos de memória RAM.

o   Conector para Dispositivos com interface IDE com cabos flat de 40 ou 80 (Disco Rígido, Drive de CD/DVD, etc.).

o   Bateria CMOS.

o   Conector para Dispositivos com interface SATA (Disco Rígido, Drive de CD/DVD, etc.).

o   Chipset Ponte norte (Chip conectado directamente ao processador e responsável pelo controle da memória RAM, barramento AGP ou PCI-EXPRESS. Responsável também pela comunicação com o chipset Ponte Sul.

o   Chipset Ponte Sul: Chip responsável por controlar os dispositivos de entrada e saída, que normalmente são os dispositivos mais lentos do computador: Disco Rígido, barramento PCI, barramento USB, etc.

o   Conector dos cabos frontais do gabinete: power, reset, LED Ligado/Desligado e led Actividade do HD.

o   SLOTS PCI para conexão de placas de expansão: Placa de som, placa de rede, placa USB, etc.

o   SLOT AGP ou PCI-EXPRESS: conexão de placa de vídeo.

o   Conector da Fonte de energia.

o   Conectores da parte traseira da placa-mãe para dispositivos de entrada e saída

            A parte traseira da placa-mãe é composta por diversos conectores para dispositivos de entrada e saída. A quantidade e tipos de conectores podem variar conforme o modelo da placa.

            Esses conectores e abaixo seguem detalhadamente dos mesmos:

v  Conectores da parte traseira da Placa-Mãe.

v  Conector PS/2 para rato.

v  Conector PS/2 para teclado.

v  Porta serial para dispositivos com interface Serial.

v  Conector VGA para monitor.

v  Portas USB.

v  Porta RJ-45 para rede.

v  Conectores de áudio (Microfone (rosa), Saída de áudio (verde), entrada de áudio (azul).

BIOS (BASICINPUTOUTPUTSYSTEM)

            Além destes componentes físicos, a placa-mãe possui também um conjunto de Hardwares utilizados para a identificação dos dispositivos conectados a ela e também para configurações, denominada BIOS.

A BIOS contém um conjunto de Hardwares gravados em um chip, instalado na placa--mãe, necessários para a inicialização e configuração do sistema.

Quando o micro é ligado, a BIOS realiza uma bateria de testes dos componentes conectados à placa-mãe, tais como: Memória, Processador, Dispositivos I/O, teclado, etc. A esse procedimento é dado o nome de POST (POWER ON SELF TEST), e, caso haja algum problema com um desses componentes é emitido mensagens de erro relativo ao componente com defeito. No caso de alguns componentes, como processador, memória, placa de vídeo, etc. Apresentar problemas, são emitidos bips que identificam qual componente está com problemas, mas em alguns casos, são emitidas mensagens na tela do computador. Caso esteja tudo em ordem, a BIOS passa o gerenciamento do micro para o Sistema Operacional. É comum nos referir a este procedimento como BOOT.

            A BIOS possui ainda um outro Hardware denominado Setup. O Setup é o Hardware responsável por uma grande variedade de configurações da Placa-Mãe, ou seja, é o Hardware que possibilita várias alterações na configuração da Placa-Mãe, portanto, é necessário um mínimo de conhecimento das funcionalidades deste programa por parte do usuário, pois, alguma configuração errada ou indevida pode causar problemas na utilização do sistema.

            O Setup fica gravado em uma pequena área de uma memória volátil chamada memória ROM, que tem sua energia fornecida por uma pequena bateria fixada à placa-mãe. Essa área é definida como CMOS (complementary Metal – Oxide Semicondutor).

PROCESSADOR.

            O processador, também chamado de Microprocessador ou CPU (center processing unit – Unidade Central de Processamento), é o principal componente do computador, justamente por este motivo é comum as pessoas se referirem ao processador como sendo o “cérebro do computador”, pois é ele o encarregado de executar uma série de cálculos, operações lógicas, operações matemáticas e comandos, processar estes dados de entrada e retornar as informações de forma que o usuário possa entender. Essas informações dependem do tipo de programa ou instrução que solicitou o processamento. Ex: editor de texto, planilha electrónica, áudio, vídeo, etc.

            As tecnologias mais recentes de fabricação são aplicadas neste componente, e isso, consequentemente, o torna um dos componentes mais caros do computador, dependendo do modelo. Actualmente existem apenas três empresas especializadas na fabricação deste componente (Intel, AMD e VIA), competitivamente falando, porém, há uma grande quantidade de modelos disponíveis, e o que os diferencia é cada um com suas respectivas características, porém, a funcionalidade básica é a mesma entre todos.

            O processador é um chip composto por milhões de transistores1onde o desempenho está relacionado a algumas características que definem a rapidez de processamento:

COOLER

            Os processadores são dispositivos que emitem grande quantidade de calor, havendo, portanto, a necessidade de um sistema de resfriamento eficiente, para evitar a queima do componente. E é o cooler o responsável pela dissipação do calor emitido pelo processador.

            O cooler consiste em um pequeno ventilador (Fan – termo em inglês), também chamado de ventoinha, com uma base feita de cobre ou alumínio que é a parte responsável pela dissipação do calor. Através de travas ou conectores, o cooler é pressionado sobre o processador, auxiliando na dissipação do calor, e para ajudar nessa dissipação, é utilizada também uma pasta térmica entre o processador e o cooler.

            Para cada modelo de soquete há um modelo de processador compatível e, consequentemente, um modelo de cooler específico. Portanto devemos verificar qual o modelo de cooler compatível para evitarmos a tentativa de instalar um modelo diferente.

            Este dispositivo exige também alguns outros cuidados para evitar problemas com o computador e aumentar sua vida útil:

            Verificar se o cabo de energia do cooler está conectado a placa-mãe quando montar o computador, pois, caso isso aconteça, não haverá refrigeração do processador, podendo queimar o mesmo. O conector de energia possui 3 fios (pinos), sendo dois para a alimentação eléctrica de 12V e o outro para o controle de velocidade realizado pela BIOS;

            Verificar se o cooler está encaixado e firme ao soquete;

Sempre realizar uma limpeza devido ao acumulo de poeira, que pode aumentar a temperatura, vindo a prejudicar o processador.

MEMÓRIAS

            Chamamos memória a todos os dispositivos com capacidade de armazenamento de dados. Podemos dividir o armazenamento em duas categorias: Armazenamento Temporário e armazenamento Secundário.

            Armazenamento Temporário: São dispositivos que armazenam determinados dados enquanto está sendo fornecida energia ao mesmo, ou seja, quando desligamos o computador, estes dados são perdidos. Também são chamados de Memória Volátil. Os tipos de memória pertencentes a esta categoria são randomicaccssmemory– Memória de Acesso aleatório) e ROM (readonlymemory– Memória Somente de Leitura).

            Armazenamento Secundário: São dispositivos que permitem o armazenamento permanente, ou seja, os dados só serão apagados caso o usuário ou o sistema efetue a exclusão. Nesta categoria podemos citar o Disco Rígido, PEN-Drive, CD, DVD, etc.

MEMÓRIA ROM (READONLYMEMORY)

            Memória responsável por armazenar os programas da BIOS. É uma memória volátil, ou seja, os dados são perdidos quando o computador é desligado, porém, os dados armazenados nela não podem ser apagados, pois, serão necessários para a execução de alguns procedimentos quando ligamos o computador, e para que isto não ocorra, é função de uma bateria manter esta memória energizada. Esta bateria é chamada bateria de CMOS ou então CR-2032, e além de fornecer a energia necessária para manter as configurações do sistema, é a responsável também por manter o relógio de tempo real (real time clook), um relógio digital normal, responsável por manter a hora do sistema actualizada.

MEMÓRIA RAM (RANDO ACCESS MEMORY)

            Após a inicialização do computador e os testes realizados, é carregado o Sistema operacional. Todas as informações necessárias para a execução do SO e os arquivos e programas abertos posteriormente são armazenados na memória RAM (-memória de acesso aleatório).

            A memória RAM é a memória principal do computador e é o dispositivo que permite o armazenamento temporário de dados, por esse motivo também é chamada de Memória Volátil, ou seja, os dados são apagados no caso de ausência de energia eléctrica, por exemplo, quando o computador é desligado.

            O processador não possui capacidade de armazenamento, então, é na RAM que ele busca os dados (operação de “leitura”) ou armazena os dados (operação de “escrita”), por exemplo, quando você executa um determinado programa, ele é transferido do HD para a memória RAM, onde o processador irá ler os dados e executá-lo. Portanto, quanto mais memória o seu computador tiver, mais programas poderão rodar simultaneamente.

            Cada modelo de Placa-Mãe possui soquetes que dão suporte a um determinado tipo de memória. Em alguns modelos, quando surge um novo tipo de memória, algumas Placas-Mãe fornecem duas opções de soquetes para a memória RAM, ou seja, é possível instalar módulos do padrão antigo ou do padrão novo.

MEMÓRIACACHE

            Mesmo com a evolução das tecnologias aplicadas nos módulos de memória RAM há uma grande diferença entre as taxas de transmissão com o processador, ou seja, o processador é muito mais rápido que as memórias RAM, isso impediam

o processador de trabalhar com toda sua velocidade de processamento, pois ficava limitado a velocidade da Memória RAM.

            Devido a esta diferença, foram desenvolvidos novos tipos de memórias com controladores de cache que possibilitam o trabalho com a memória RAM sem comprometer o desempenho do processador.

            Portanto, quando o processador necessita de alguma informação na memória RAM, o controlador transfere essa informação à memória cache, que trabalha em uma velocidade muito superior a memória RAM.

            Actualmente existem 3 tipos de memória Cache:

            Cache L1 (LEVEL 1 = Nível 1): Memória presente dentro do processador, o que possibilita trabalhar na mesma velocidade. A sua capacidade pode variar entre 16 e 128 KB.

            Cache L2 (LEVEL 2 = Nível 2): Memória também muito rápida, porém, um pouco mais lenta que a L1. Os processadores actuais já trazem esta memória encapsulada em seu interior, mas para os modelos mais antigos ela era fixada na Placa-Mãe. Por ser mais lenta, possui uma tecnologia mais barata, o que possibilita a disponibilização de uma quantidade maior, podendo atingir em alguns modelos até 4 MB.

            Cache L3 (LEVEL 3 = Nível 3): É o tipo mais lento entre as memórias cache. Ainda pouco utilizada, mas seu uso está sendo cada vez mais utilizada com o surgimento de novos processadores.

MEMÓRIA VIRTUAL

            Esse tipo de memória é uma espécie de extensão entre a memória RAM e o Disco rígido (HD), ou seja, quando a memória RAM não comporta mais a quantidade de aplicativos sendo executados, o sistema operacional verifica áreas com arquivos a mais tempo sem acesso armazenados na RAM e os transfere para uma área no HD. É também chamada de Arquivo de Paginação.

            O problema é que, como a velocidade de leitura/escrita no HD é muito mais lenta do que na memória RAM, quando o sistema operacional passa a utilizar a memória virtual mais constantemente, há uma grande queda de desempenho no computador, tornando-o bastante lento.

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO

            São dispositivos onde as informações são armazenadas de forma permanente, ou seja, os dados não são apagados quando o computador é desligado, possibilitando a abertura e/ou edição dos arquivos posteriormente. Existe uma grande quantidade de dispositivos para estes fins, tais como: Cartão de memória, Fita Magnéticas, DISK PACKS, HD, Discos óticos, etc. Atualmente, as formas mais utilizadas para armazenamento se dividem nas seguintes categorias:

DISCOS RÍGIDOS (HARD DISK - HD)

            É o principal dispositivo de armazenamento secundário do computador. Tem capacidade de armazenamento muito superior aos Discos removíveis, chegando a alguns TERA Bytes de capacidade. A gravação e leitura ocorrem através do magnetismo.

            Houve uma grande evolução desde o surgimento dos primeiros Discos magnéticos, pois, o primeiro meio de armazenamento magnético foi o DISK Pack.

É no HD que é instalado o Sistema Operacional/SO (OPERATING SYSTEM/OS) do computador, e é também onde ficam armazenados os arquivos dos demais programas ou arquivos criados pelos usuários.

            As interfaces utilizadas como meio de conexão dos HDs passaram por várias adaptações até atingir o estado atual. As primeiras placas-mãe não possuíam interfaces para conexão de Discos. Quando se adquiria um HD, era necessária também a aquisição de uma placa de expansão, que era instalada em slots ISA disponíveis nas Placas-Mãe para possibilitar o uso do Disco.

            Atualmente isso não é mais necessário, as interfaces já vêm fixadas na placa-mãe e basta adquirir o cabo correspondente ao tipo de HD a ser instalado.

Os tipos de HDs mais utilizados são:

            IDE (integrated drive electronics);

            SATA (serial advanced technology attachment);

            Independentes do padrão de HD, as características internas são as mesmas: possuem alguns componentes que possibilitam a leitura e escrita dos dados.

CABOS PARA TRANSFERÊNCIA DE DADOS DO HD

            A comunicação dos HDs com a placa-mãe se dá através de cabos diferenciados conforme o tipo de interface do HD.

Os mais utilizados, conforme os tipos de HDs, são os cabos Flat (flat cable) para dispositivos IDEs e os cabos SATA.

DISCOS REMOVÍVEIS OU FLEXÍVEIS:

            São dispositivos, normalmente, com capacidade de armazenamento inferior aos Discos Rígidos, e podem ser subdivididos em várias categorias, como segue abaixo:

            Discos Flexíveis (FLOPPY DISK):Tipo de Disco magnético desenvolvido por Alan Shugart da IBM, em 1967. Consiste de um Disco de plástico com material magnético que possibilita a gravação dos dados em ambos os lados. Houve uma variedade no tamanho destes Discos desde o seu surgimento, sendo que o primeiro possuía um diâmetro de 8”, passando posteriormente para 5 ¼”, e depois para 3.5”, sendo este a última atualização deste meio de armazenamento. O disquete de 3,5” comporta no máximo 1,44 MB, além, da sua fragilidade, pois para manter dados salvos neste dispositivo é aconselhável ter pelo menos uma cópia de segurança.    

DISQUETES PARA ZIP DRIVE LEITOR.

            Dispositivos Ópticos: Armazenamento feito através de raios laser, normalmente em discos com 12 cm de diâmetro. A gravação é feita através de um díodo laser que forma pequenas depressões (sulcos) na superfície da Mídia, as quais serão utilizadas para posterior leitura. As Mídias podem ser para apenas uma gravação ou regraváveis (RW), o que permite a regravação de arquivos por determinada quantidade de vezes.

            As capacidades de armazenamento podem variar entre 700 MB e 100 GB, dependendo do tipo da mídia. As Mídias disponíveis são: CD (ROM e RW); DVD (ROM e RW); e blu-ray.

PERIFÉRICOS

            São dispositivos com funções extras de auxílio conectados ao computador. São divididos em dispositivos de entrada, dispositivos de saída ou de entrada e saída de dados:

            Dispositivos de Entrada (Input): São os dispositivos que, de alguma forma, alimentam o sistema com dados através de sinais eléctricos a serem processados, em seguida esses sinais são processados para a realização do processamento.

            Exemplos de Dispositivos de Entrada: Teclado, Rato, Microfone, Scanner, etc.

            Dispositivos de Saída (output): São os dispositivos que exibem ou retornam informações ao usuário. Exemplo de Dispositivos de Saída: Impressora, monitor, caixas de som, etc.

            Dispositivos de Entrada e Saída (Input/Output):São dispositivos que podem atuar tanto como Entrada quanto Saída, ou seja, podem transferir dados para o computador assim como receber dados do mesmo. Temos como exemplo de Dispositivos de Entrada e Saída:

            Monitor touchscreen; CD; DVD; pen-drive; modem; etc.

            Para começar a montagem do computador, assim como na desmontagem, não podemos esquecer a pulseira anti estática. Para montarmos um computador de raiz, temos de obedecer a uma certa ordem para não termos trabalho desnecessário. Para isso, vamos efectuar as seguintes operações, pela mês ma ordem:

±  Preparação da caixa.

±  Configuração da CPU na placa principal.

±  Colocação das memórias na placa principal.

±  Colocação da placa principal na caixa.

±  Ligação da alimentação da placa principal.

±  Fixação da DRIVE de disquete, disco rígido e CD-ROM.

±  Colocação das placas de vídeo, rede, entre outras, no SLOTS de expansão.

±  Ligação de alimentação da DRIVE de disquete, disco rígido e CD-ROM.

±  Ligação dos Flat cables ou cabos rasos da controladora aos respectivos componentes.

±  Ligação dos Leds e SWITCHES da caixa à placa principal.

            Como a escolha da caixa e da placa principal já foi referenciada e os tipos de processador já foram descritos.

PREPARAR A PLACA PRINCIPAL

            A placa principal, ou motherboard, já foi em tempo o componente mais difícil de configurar, pois era necessário configurar jumpers para determinar qual o processador que se iria colocar, a sua voltagem, entre outras coisas.

            Hoje em dia, as placas principais trazem no BIOS (basic input output system) uma opção para se configurar sem ter muito trabalho, o que não quer dizer que não apareça uma placa principal sem jumpers. Estes são utilizados para limpar o CMOS ou configurar outras opções da motherboard.

            Para se executar qualquer configurar, é necessário ter o manual da placa principal. Muitas vezes, os manuais não são entregues aos utilizadores pelas lojas que vendem os equipamentos informáticos. Se for caso, exija os respectivos manuais, pois eles pertencem-lhe.

            Normalmente os manuais são bem ilustrados, tomando-se fácil encontrar os jumpers que vão executar determinada tarefa ou configuração. No caso de computadores mais antigos, em que não é possível arranjar o manual da placa principal, estas por vez trazem impresso nas mesmas as configurações. Se assim for, terá de procurar na Internet o manual, consultando o SITE do fabricante.

             Antes de fazer seja o que for, devera fixar a placa principal na tampa da caixa só depois é que se instalam componentes. Essa fixação é feita através de pequenas peças metálicas ou parafusos, que vão permitir aparafusar a motherboard à tampa da caixa.

            Como já foi referido, essas peças são metálicas, logo, os parafusos que vão suportar placa têm de levar uma pequena anilha de material isolante para não haver possíveis contactos entre a placa principal e a caixa.

            Obs. A placa-mãe pode ser fixada directamente dentro do gabinete ou na chapa metálica (chassi), caso seja do tipo removível, para posteriormente ser fixada dentro do gabinete.

INSTALAÇÃO DO PROCESSADOR

            Vamos começar por tomar alguns cuidados no manuseamento deste componente, o mais sensível e importante de todos eles.

            Deve utilizar-se uma pulseira electrostática para não se danificar o processador devido ao diferencial eléctrico entre o nosso corpo e o processador. Também não se deve segurá-lo pelos contactos, mas sim pelos lados.

            Vamos dar inicio instalando o processador na placa-mãe. Para tal devemos tomar o cuidado de verificar se o processador é compatível com o modelo da placa-mãe (consultar o manual da placa-mãe). Sendo compatível, instalamos o processador no soquete, cuidando para que o encaixe do processador esteja na posição correcta, de acordo com o pino 1. Em seguida, devemos colocar um pouco de pasta térmica sobre o processador para auxiliar no resfriamento do mesmo. Essa pasta pode ser colocada com um palito ou cotonete ou ainda uma pequena espátula, apenas no meio da parte superior do processador, sem a necessidade de esparramá-lo, pois isto será feito automaticamente quando instalarmos o cooler.

            Em seguida instalaremos o cooler. Verificar qual o modelo apropriado para o soquete da placa-mãe e instalá-lo. Cuidar para que o mesmo esteja bem preso ao soquete, pois caso esteja solto, poderá não resfriar o suficiente, provocando a queima do processador. Após fixado o cooler, ligar o seu cabo de alimentação aos respectivos pinos anexados à placa-mãe. O respectivo dissipador de calor e a ventoinha de refrigeração. Estas duas peças devem ser acopladas ao processador depois de inserirmos na motherboard. Existe um caixa metálica, não visível na figura, que vai permitir a junção do processador com o dispositivo de calor e a ventoinha.

            O próximo passo é a inserção do processador na placa principal deve ser feita com esta fora da caixa, para que a respectiva tarefa não se torne complicado.

INSTALAÇÃO DA MEMÓRIA RAM

            A memória principal também devera ser colocado na motherboard antes de a mesma ser introduzida na caixa, embora com o padrão ATX seja muito mais fácil colocar memória no computador com a placa principal já aparafusada à caixa.

            De reparar nas partilhas brancas situadas nos dois lados dos bancos de memória, que tem de estar aberta para que a memória encaixe. Depois de encaixada, as partilhas fecham-se automaticamente. Para retirar a memória, basta abrir, com cuidado, as partilhas e a memória solta-se

            Não devemos esquecer de colocar primeiro os discos e drive de disquetes, antes de se aparafusar a placa principal à caixa, senão torna-se extremamente difícil aparafusar os mesmos pode-se danificar a motherboard com um descuido.

COLOCAÇÃO DO DISCORÍGIDO

            Se necessitar de colocar mais discos rígidos no seu computador, aqui fica uma pequena sugestão: não monte o segundo disco em cima do primeiro. Os discos quando funcionam produzem muito calor e alguma vibração. Por essas duas razões deve-se colocar a DRIVE de disquetes entre os discos, o que melhoraria o seu refrigeramento. Se o computador estiver colocado num sítio quente e abafado, pense em adquirir uma ventoinha para arrefecer os discos.

LIGAÇÃO DO DISCO RÍGIDO

            O disco rígido tem duas ligações: uma para alimentação com quatro fios condutores e outra para o cabo de dados com 40 pinos, conhecido por flat cable.

            O cabo de alimentação tem um fio vermelha por onde passa uma corrente de 5 volts positivos para alimentação dos circuitos lógicos e um fio amarelo por onde passam 12 volts positivos, que serve alimentar o motor do disco. Os dois fios pretos de cada lado são a massa.

            A ficha de ligação tem dois cantos recortados o que torna impossível ligar a mesma mais de uma maneira. Assim sendo, não é difícil ligar a alimentação do disco rígido.

            Quanto ao cabo de dados, ou flat cable, tem num dos lados uma pequena linha ou algumas inscrições. Isso identifica o pino 1 do cabo.

            Este cabo faz a transferência de informação entre o disco e a controladora que se situa na placa principal. A controladora traz sempre uma indicação de qual é o pino 1. Os discos raramente trazem qualquer indicação a identificar o seu pino 1, mas os fabricantes seguem uma norma em que o pino 1 é aquele que se situa próximo da ligação da alimentação. Estas normas é válida para drives de disquetes, CD-ROM, leitores de DVD ou unidade de backup como as drives Zip ou as LS120.

            Se trocarmos a ligação do pino 1, o disco não sofrerá qualquer dano, visto tratar-se de um cabo de dados e não de alimentação. O que poderá acontecer será o disco não arrancar, nem ser reconhecido pela BIOS ou, o que acontece por vezes, o sistema não arrancar. Seja como for, é aconselhável verificar tudo antes de ligar o computador.

            O cabo de dados tem três conectores: um para ligar à controladora e os outros dois discos. Num mesmo cabo podemos ligar dois dispositivos, sejam eles discos rígidos ou CD-ROM. Como temos duas controladoras, podemos ligar até quatro dispositivos no mesmo computador.

            No caso de se ter apenas um disco no nosso sistema, este tem de estar ligado à controladora primária e tem de ser configurado como master, caso contrario, não termos disco de arranque. Os dispositivos. Os dispositivos IDE ou EIDE têm opção de serem configurados como master ou slave.

            Normalmente vem na parte superior do disco um esquema dos jumpers que permitem configura-lo como master ou slave. Não podemos ter ligado ao mesmo cabo de dados dois dispositivos com a mesma configuração, pois a BIOS não os iria detectar. Podemos sim ter dois discos configurados como master, mas um na controladora primária e outro na controladora secundária.

            Como nota fica o seguinte: os discos vêm de fábrica configurados como master, enquanto os CD-ROM vêm como slave. Qualquer alteração terá de ser feito através dos jumpers.

LIGAÇÃO DA DRIVE

            Tal como o disco rígido ou o CD-ROM, a DRIVE de disquetes tem duas conexões: uma para o cabo de dados com 43 contactos e outra para a alimentação.

            A alimentação da DRIVE de disquetes tem apenas um modo de encaixe, embora já se tenha visto quem a ligasse ao contrário, forçando-a. Como diz uma velha máxima:      “ O material tem sempre razão”. Estes encaixes e conexões são para serem efectuados de uma forma suave e tranquila. Se alguma coisa não está a encaixar bem é porque não a estamos colocar no sítio correcto.

            A ligação do cabo de dados é ligeiramente diferente da do disco rígido. A diferença não esta apenas no número de contactos, mas sim nos condutores com a ordem invertida antes da última conexão.

            Os conectores nº 10 e nº 16 são trocados, pois as disquetes vêm de fábrica configuradas como drive B, em vez de drive A, vai lá saber porquê…Como as disquetes não têm jumpers para serem configuradas, trocam-se estes dois pinos para a drive ser reconhecida pelo sistema como drive A e pode ser utilizada como dispositivo de arranque do sistema.

ALIMENTAÇÃO DA PLACA PRINCIPAL

            A placa principal vai ter voltagens diferentes: 5 volts, 12 volts e -12 volts.

Nos computadores com caixas AT havia duas ligações à placa principal onde existiam os seguintes fios: vermelhos com voltagem de 5 volts, os amarelos com 12 volts, os azuis com -12 volts e os brancos com -5 voltem. Os dois restantes fios pretos são a massa e o laranja serve de protecção da fonte de alimentação. Isto faz com a fonte de alimentação não arranque se houver algum problema com os outros fios, diminuindo o risco de danificar a placa principal.

            Como são duas fichas, há duas hipóteses de as ligar. A ligação correcta é com os fios pretos voltados um para o outro. Em placas mais recentes não se corre o risco de danificar a mesma se ligarmos as fichas com os cabos pretos opostos um ao outro. No entanto, em placas mais antigas, risco de as danificar é elevado.

            Nas caixas ATX resolveu-se o problema de ligações mal feitas porque os fios de alimentação estão todos numa só ficha e esta só tem uma posição de encaixe.

A tomada da placa principal tem um pequeno encaixe, bem como a ficha. Desta forma só existe uma posição de encaixe.

LEDS E SWITCHES

            Toda a gente gosta ter as “luzinhas” do computador a funcionar. Essas luzinhas, ou leds, não são mais do que díodos que emitem luz. Um díodo só conduz corrente eléctrica num só sentido, por isso é necessário ter algum cuidado ao liga-los à placa principal. Se ligarmos os leds ao contrário, podemos queimá-los.

            É aconselhável consultar o manual da placa principal para sabermos qual o pino 1 da ligação, ou um sinal de corrente positiva, “+”

            As ligações quer dos leds, quer dos switches ou interruptores, têm normalmente dois fios: um colorido e um preto. O fio colorido é o que conduz a corrente que vai alimentar o led ou ligar o SWITCH e, evidentemente, o fio preto é a massa. O fio colorido vai ligar ao pino 1 da placa principal, ou fio positivo.

            Neste momento o computador deverá funcionar, isto se estiver tudo bem encaixado, ligado e instalado. Em seguida, configurar a BIOS do computador e melhorar o seu funcionamento, mas antes vamos ver algo sobre a refrigeração do processador.

REFRIGERAÇÃO DO PROCESSADOR

            Pois aqui está um factor muito importante para o bom funcionamento do computador: o arrefecimento da CPU.

            Normalmente coloca-se por cima do mesmo um dissipador e a respectiva ventoinha com um pouco de cola cerâmica que serve para segurar melhor o dissipador de calor no CPU e ao mesmo tempo ajudar canalizar o calor para o dissipador. Até aqui tudo bem. Quando chegam os dias mais quentes ou colocamos muitos componentes no computador, o calor custa mais a dissipar e ai temos de optar por outras soluções.

Uma das soluções passa por adquirir um sistema de ventoinha para a caixa, o que resolve o problema da circulação do ar e arrefecimento do sistema. Estas ventoinhas têm de ser montadas na caixa estrategicamente, ou seja, temos de saber onde estão as maiores fontes de calor no interior do computador. Só depois se deve proceder à montagem das mesmas.

            Como os processadores trabalham a velocidades cada vez maiores, o aquecimento também aumenta a instabilidade do mesmo. Não só para resolver esse problema, mas também para aqueles que gostam de fazer um EROVCLOCKINGS, por não estarem satisfeitos com a velocidade que processador marca, aqui fica uma solução um pouco dispendiosa mas muito eficaz: arrefecimento por água – implica uma série de ligações e cuidados, mas como já se disse, é um sistema eficaz.

            Melhor do que este sistema só o arrefecimento por azoto líquido, embora o seu valor seja bastante elevado. Esta solução é adaptada em computadores de grande débito, que necessitam de estar ligados 24 horas por dia, 365 dias por ano.

            A pois a montagem do computador não temos garantia, que o mesmo está à funcionar a 100%. Para nós verificarmos que o mesmo está bem, devemos fazer o teste ligando o computador, dai possíveis falhas podem acontecer, tanto no lado humano como a nível dos componentes; Por vezes uma placa mal encaixada, um cabo de alimentação em curto-circuito ou um problema na fonte de alimentação são razões mais do que suficientes para andarmos à volta do PC durante uma meia hora ou mais.

Os códigos inseridos na BIOS das placas principais dão-nos umas pistas sobre os problemas que existirão. Algumas motherboards trazem um conjunto de leds que substituem os códigos de beeps.

            Existem ainda as mensagens de eros que aparecem no monitor. Neste caso, o problema não deve ser muito grande, pois a bios faz o post e detecta alguns erros, que muitas vezes são periféricos mal ligados, como o teclado na porta errada. Embora as portas PS2 tenha duas cores e os encaixes do teclado e rato têm a respectiva cor, ainda há muito boa gente que liga estes periféricos incorrectamente. Das mensagens de erro mais famosas estão as seguintes:

            Keyboarderror, press F1 to continue, ou, No ROM basic, systemhalted

            A segunda aparece mais frequentemente em computadores antigos, mas a primeira é um verdadeiro clássico. É isso e as drives de disquetes que teimosamente ainda vêm nos computadores, quando há outras soluções para transporte de informação, muito mais fiáveis e rápidas, embora um pouco mais dispendiosas. Mas isso é outra história…

            Seja como for, vamos abordar todos estes códigos de beeps, códigos de leds e mensagens de erros.

            Códigos de beeps são os sinais sonoros que ouvimos através do alto-falante do PC. É o processo do PC nos avisar que algo está errado, quando não temos sinal de vídeo. Estes códigos estão programados na BIOS do PC.

DESMONTAGEM DO COMPUTADOR

            A desmontagem do computador pode variar conforme o tipo de gabinete ou a disposição dos componentes, mas, normalmente, em gabinetes com o mesmo padrão, a estrutura de montagem é parecida, portanto, a desmontagem pode seguir uma determinada sequência que auxilia o técnico a manter o trabalho organizado e menor será o risco de danificar algum componente, mesmo porque a remoção de alguns componentes só será possível após a retirada de outro. Uma observação importante é que a montagem do computador depende muito do tipo de gabinete utilizado. Por exemplo, a montagem dos componentes dentro de um gabinete torre é completamente diferente de um gabinete horizontal.

            Aparentemente, a tarefa de desmontar um computador é fácil e rápida, porém, alguns cuidados e procedimentos são necessários.

            Para darmos início à desmontagem deveremos ter em mãos um KIT de ferramentas e acessórios, pois, a utilização de ferramentas adequadas é essencial para realizarmos um bom trabalho e evitarmos danos aos componentes, principalmente os parafusos, que estão presentes em grande quantidade e formatos variados em um computador.

Abaixo temos uma lista com alguns itens necessários em um KIT, porém, o técnico poderá inserir outros itens que achar necessário:

v  KIT de ferramentas para desmontagem ou manutenção de Computadores

v  Multímetro.

v  Pulseira Anti-estética

v  SPRAY limpa-contatos – Necessário para a limpeza dos terminais das placas e slots da placa-mãe.

v  Borracha – Útil para limpar os terminais das placas.

v  Alicate de CRIMPAGEM – necessário a CRIPAMGEM de cabos de rede.

v  Conector RJ-45 – Para montagem de cabos Par Trançado.

v  Cabos de dados diversos (Cabo Flat 80 vias, Cabo SATA, Cabo de Força, Cabo

v  HDMI, Cabo Flat 34 vias, etc.) – Estes cabos são necessários para eventual necessidade de substituição ou para diagnósticos de problemas com um determinado dispositivo.

v  Cabos de Força.

            Líquido para limpeza de contactos das placas – elimina a corrosão e sujeira dos contactos das placas.

            Pano que não solte fiapos – Ajuda a remover resíduos nas placas.

Aspirador de pó ou ar enlatado – Ajuda a tirar o pó do local onde o pincel não alcança.

Parafusos Diversos – É importante ter também à mão uma boa quantidade de cada tipo de parafuso utilizado em um computador para eventuais reposições.

            Mica – Componente de material isolante utilizado entre a cabeça do parafuso e a placa-mãe para evitar contacto da placa-mãe com componentes metálicos.

            Rosca de base – Tipo de parafuso que serve para a conexão de outro parafuso.

            Deve ser fixada na chapa lateral para fixação da placa-mãe para posterior fixação da placa--mãe com o parafuso adequado.

            Ao desmontar um computador devemos ficar atentos aos parafusos retirados, pois há uma grande variedade e diversidade destes componentes. Caso tente utilizar um parafuso inadequado para determinado componente, podemos espanar a rosca do dispositivo ou até mesmo danificá-lo

            Tendo as ferramentas à mão, vamos dar início à desmontagem.

            Como temos diversos componentes conectados ao computador, devemos procurar por um local com bastante espaço para colocar as peças e, se possível, com uma base de borracha ou madeira para evitarmos algum dano aos componentes.

            Para desmontar o computador, vamos executar os seguintes procedimentos conforme a ordem abaixo:

Ø  Desligar o computador (caso esteja ligado);

Ø  Desconectar o computador da tomada;

Ø  Desconectar o cabo do monitor;

Ø  Desconectar todos os cabos conectados (mouse, teclado, caixas de som, impressora, etc.).

            Caso seja necessário, identifique cada cabo ao seu respectivo conector para posterior montagem do equipamento.

Agora nosso computador já está totalmente desconectado da rede eléctrica e periféricos, vamos dar sequência à desmontagem:

REMOVER AS LATERAIS DO GABINETE;

            Obs. com a lateral aberta, observe atentamente a disposição dos componentes internos e como os mesmos estão interligados.

            Vamos agora remover a fonte. Para isso, desconecte todos os cabos da fonte conectados aos dispositivos internos (Placa-mãe, HD, Drive CD/DVD, conector de alimentação do processador, conector de alimentação da placa de vídeo, etc.). Após desconectados, retire os parafusos na parte traseira do gabinete e remova a fonte.

            Agora podemos remover todos os cabos de dados conectados ao computador (Cabos flat, sata, floppydisk). Fique atento a posição e dispositivo em que cada um esta conectado.

            Se houver placas de expansão (vídeo, rede, som, etc.) conectadas à placa-mãe, remova--as. Fique atento a forma como a placa está fixada ao gabinete, porque dependendo do tipo de gabinete as placas são aparafusadas e em outros são encaixadas. Para remover, segure a placa com as duas mãos e force-a no sentido contrário ao slot. Ao retirar os módulos, evite pegar directamente nos contactos, por causa da energia estática.

            O próximo passo é remover o (s) HD (s). Para isso, remova os parafusos nas laterais e puxe o HD para trás.

Agora remova os Drives de CD/DVD e floppydisk. Remova os parafusos laterais e empurre o dispositivo para frente.

            Em seguida remova os cabos conectados ao painel frontal do gabinete (power, reset, ed on/off, ledhd, USB, áudio). Fique atento a posição e ao conector em que os fios estão conectados. O posicionamento de cada fio é mostrado também no manual da placa-mãe. A maioria das placa-mãe seguem um padrão, mas em alguns casos pode haver alteração na ordem de conexão.

            Para remover o processador devemos primeiro remover o cooler. A remoção do cooler dependerá do modelo usado. Os modelos utilizados actualmente podem ser presilhas, alavancas ou parafusos. Primeiro desconecte o cabo de força do cooler em seguida solte-o do soquete. Obs.: Fique atento há alguns modelos de placa-mãe que possuem o processador e cooler fixos e não devem ser removidos.

            Após removido o cooler, remova o processador. A remoção do processador também depende do modelo, mas normalmente, possui uma alavanca, a qual deverá ser levantada para que o processador seja liberado, e assim consigamos retirá-lo do soquete. O processador é um componente extremamente frágil, portanto, tome muito cuidado para não bater ou derrubar, e não toque em seus terminais. O processador possui ainda uma espécie de chanfro e um dos cantos para identificar onde é o pino 1, e evitar que instalemos na posição incorrecta.

            Agora podemos remover a placa-mãe. Para tal, retire todos os parafusos que fixam a placa ao gabinete (normalmente são 6, mas pode variar dependendo do modelo da placa). Esta etapa exige muita atenção, pois, se durante o procedimento da retirada dos parafusos seja batido a ponta da chave sobre a placa, poderá vir a danificar alguns barramentos, tornando a placa problemática ou inutilizando a mesma dependendo do dano causado. Após retirar os parafusos, remova a placa-mãe com cuidado para não batê-la.

            Pronto. A desmontagem está completa...

            Obs. Esta é apenas uma das sequências ideais para a desmontagem do computador, porém, o técnico poderá utilizar a sequência que melhor lhe convir ou que melhor se adequar ao equipamento a ser desmontado.

 

CONCLUSÃO.

O presente trabalho procurou reunir de forma genérica as questões conceituais e operacionais relativas à execução de montagem e desmontagem do computador.

            Montar um computador e desmontar, é um sacrifício em que requer ter paciência e muita atenção, dominar todos os componentes físicos e também os softwares para poder ter um computador a funcionar.

            Um computador de tipo PC é modulava, isto é, pode ser montado utilizando elementos materiais de diferentes construtores, para obter um computador conforme as suas necessidades.

            Na montagem do computador, procure dar preferência a seguinte sequência: após os testes, só vá adiante para ter o sucesso, ao contrário tente descobrir o que há de errado. É preferível fechar o gabinete só no final quando todos os componentes estiverem funcionando correctamente.

            A electricidade estática pode causar danos aos equipamentos novos, então é interessante, se quer trabalhar com total segurança, usar sempre a pulseira anti estática, e também tem que ter certeza da voltagem dos equipamentos antes de ligá-los.

 

BIBLIOGRAFIA

            www.fca.pt

            www.Informática.com.montagem

            http://facalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/index.htm

            http://pt.wikipedia.org/wiki/computador

            Curso técnico de hardware 5ª edição actualizada “José Gouveia e Alberto Magalhães”

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