Quais taxas tem influenciado na estrutura etária e no aumento da população?

A pirâmide etária é formada por um gráfico dividido em duas colunas, uma de mulheres e outra de homens, que se encontram em faixas etárias, o que classifica a quantidade de pessoas de cada gênero por idade. Essas faixas se subdividem em três, a jovem com idade de 0 a 19 anos, adulta dos 20 aos 59 anos e idosa acima dos 60 anos.

A pirâmide etária do Brasil é uma pirâmide transitória, chamada de pirâmide adulta, pois a maior concentração da população está entre as faixas de 20 a 59 anos. Isso significa que a população está envelhecendo e as taxas de natalidade tem diminuído, o que é visível em países chamados de países em desenvolvimento, onde sua economia tende a crescer e com isso, há redução nas taxas de natalidade, além de que a população em maior número é a que está em fase de trabalhar, a chamada população economicamente ativa, o que aumenta a economia, já que essa população está em maior número no país.

Quais taxas tem influenciado na estrutura etária e no aumento da população?
Quais taxas tem influenciado na estrutura etária e no aumento da população?

Pirâmide etária do Brasil, segundo o IBGE (dados do Censo 2010).

A população de idosos também tem crescido no Brasil, aumentando devido o aumento da qualidade de vida, e consequentemente da expectativa de vida no país, com isso a faixa de idade dos idosos na pirâmide também tem se elevado, significando juntamente ao desenvolvimento da medicina e da melhoria de saneamento básico.

Outro fator relevante para o aumento das faixas etárias na pirâmide brasileira é a diminuição das taxas de mortalidade, o que mostra resultado de crescimento populacional nas últimas décadas.

Na década de 1980 o Brasil era considerado um país jovem, ou seja, com a base da pirâmide (idades entre 0 a 19 anos) mais larga, com maior número de pessoas que as demais faixas da pirâmide, a transição que ocorre nos seguintes 35 anos, até 2015, onde a maior faixa é a adulta, é devido ao aumento da expectativa de vida, das infraestruturas e do aumento do desenvolvimento econômico. Com isso a parte que se amplia é a central, e tende a elevar a parte idosa nos seguintes anos.

As reduções da taxa de natalidade são fatores que influenciam nessa transição da pirâmide etária brasileira, principalmente pela redução do número de filhos por casal, entrada da mulher no mercado de trabalho, e a busca por realizações profissionais.

Toda a população brasileira tem ajudado a manutenção dessa pirâmide a modo que não permaneça de forma triangular, com a base mais larga, mas sim com formas diferentes que caracterizam um país com desenvolvimento econômico bom.

As tendências e expectativas do futuro da pirâmide etária brasileira implicam em algumas questões como a diminuição da quantidade da população economicamente ativa, e aumento da população previdenciária, tendendo a haver problemas econômicos, pois a geração de renda diminui e os gastos governamentais aumentam.

Com isso acredita-se que a forma de pirâmide com a faixa adulta sendo a mais larga seria a correta para o aumento econômico, de desenvolvimento e qualidade de vida para o país, como tem hoje o Brasil, com aumento significativo do número de idosos e aumento gradativo dos jovens, para a manutenção da pirâmide.

Esse conceito é a taxa que, juntamente ao índice migratório, irá determinar o índice final do crescimento demográfico num determinado território.

Note que esse conceito não mensura o crescimento absoluto de uma nação, pois desconsidera os fatores migratórios que influenciam no aumento ou na diminuição efetivos de uma população.

Contudo, em função do elevado número de nascimentos e mortes que ocorrem a todo o momento pelo planeta, o crescimento vegetativo torna-se o índice mais significativo em estratégias demográficas em níveis locais e globais.

A taxa de crescimento vegetativo será positiva quando o número de nascimentos for superior ao número de mortes, ou negativo se o número de mortes for superior ao de nascimentos.

Os índices de mortalidade e natalidade são considerados na proporção de uma pessoa a cada mil por um ano.

Portanto, se a taxa de natalidade é de 5% ao ano, significa que nascem 5 pessoas para cada 1000 habitantes.

Se o índice de mortalidade é de 2%, significa que a cada 1000 habitantes 2 morrem anualmente. Da diferença entre estas duas taxas (natalidade e mortalidade), teremos a taxa de crescimento vegetativo.

O crescimento vegetativo é considerado alto quando atinge índices maiores que 4%, moderada, se estiver entre 1% e 2%, e baixa quando atinge 1% ou menos, podendo chegar aos índices negativos de crescimento.

O maior índice de crescimento vegetativo é da Libéria (4.50), seguida por Burundi (3.90) e Afeganistão (3.85).

Já os menores índices de crescimento vegetativo são das Ilhas Cook (-2.23), Niue (-1.85) e Moldávia (-0,90).

Nos países europeus a taxa de crescimento se estabilizou entre -0,07 na Alemanha; 0,21 na Dinamarca e 0,49 na França. No Brasil, o índice é de 1,26.

Crescimento Vegetativo e a População Mundial

O crescimento vegetativo da população mundial foi muito lento durante a maior parte da história da humanidade.

No Ocidente, já ao final da Idade Média, com a diminuição das guerras e das epidemias, bem como pela melhoria das técnicas agrícolas, o aumento populacional começa a acelerar.

Contudo, será com o advento da Revolução Industrial que teremos um avanço populacional significativo.

O incremento da produção, associados aos saberes médico-higienistas que se desenvolviam, reverteram o baixo índice demográfico causado pela pequena expectativa de vida e pela grande mortalidade infantil.

A taxa de natalidade se manteve alta durante o século XIX na Europa e, até a primeira metade do século XX, nos Estados Unidos da América.

Já nos países em desenvolvimento, esse crescimento populacional iniciou-se na segunda metade do século XX.

De todo modo, já é possível perceber uma diminuição em alguns países em desenvolvimento, como o Brasil, onde a taxa de natalidade vem caindo como nos países que praticam controle de natalidade.

A natalidade bem como a mortalidade podem ser reduzidas por programas governamentais de controle familiar ou simplesmente viabilizando (ou não) a economia familiar. Ou seja, quanto mais altos os custos, menores as chances de natalidade.

Como a estrutura etária influencia a taxa de crescimento populacional?

As taxas de natalidade e mortalidade provocam mudanças na estrutura etária da população. A redução destas, e o aumento na expectativa de vida dos indivíduos, tendem a aumentar o número de idosos e a diminuir a quantidade de pessoas jovens.

Quais taxas podem aumentar a população?

O crescimento é calculado com base em outros indicadores demográficos que demonstram transformações importantes em um conjunto populacional. São eles a taxa de mortalidade, taxa de natalidade e o saldo migratório.

Quais os fatores que influenciam no crescimento da população?

Inúmeros fatores influenciam o crescimento populacional, mas os principais são natalidade, migração, qualidade de vida, geração de empregos e desenvolvimento social.

Quais são os principais fatores e taxas que podem aumentar ou diminuir a população?

Uma determinada população pode crescer por influência da imigração e da taxa de natalidade, como pode diminuir pela emigração e pela taxa de mortalidade.