Qual a importância do jogo no processo de Ensino

Pensar em formas de tornar o ensino mais engajador não é fácil. São tantas metodologias disponíveis que os profissionais que atuam com aprendizado - seja educadores até o RH - podem ficar um pouco perdidos com tantas opções. Porém, será que elas são realmente efetivas, especialmente os modelos mais lúdicos?

O que você vai ver neste artigo:

Descubra neste artigo a importância do jogo no processo de aprendizagem e torne o ensino mais engajador!

Problemas na Aprendizagem

Quem trabalha com práticas educacionais, seja nas salas de aula ou nas empresas, sabe bem como é um desafio despertar e reter a atenção dos estudantes. E não é só uma percepção empírica de que essa tarefa está mais difícil atualmente: diversos estudos afirmam que a capacidade de concentração das pessoas está diminuindo a cada ano.

Por mais que os indivíduos gostem de aprender, muitos têm dificuldade em prestar a atenção e se engajar quando adota-se somente o estilo tradicional de ensino, em que o estudante é um sujeito passivo que meramente absorve o conteúdo passado pelo educador e depois realiza as atividades propostas. Isso é um problema especialmente para quem assimila melhor as informações com outros tipos de estímulos, como analisa a teoria dos estilos de aprendizagem.

Qual a importância do jogo no processo de Ensino

Mas como superar esta e outras barreiras no ensino tanto de crianças como adultos? Existem várias estratégias - sofisticadas ou mais simples - que buscam solucionar diversos problemas de aprendizagem: desde adotar metodologias ativas a estilos mais lúdicos, como os jogos.

Neste sentido, os jogos podem ser mais importantes e benéficos no processo de aprendizagem do que se possa aparecer. Se antes eles eram considerados vilões, hoje estão cada vez mais fazendo parte do ensino, trazendo vantagens e inclusive ajudando a despertar o interesse dos estudantes.

A Importância do Jogo no Processo de Aprendizagem

Desde a infância aprendemos a jogar - seja com brinquedos lúdicos, atividades esportivas, na rua, tabuleiros, baralho ou jogos eletrônicos - essa dinâmica faz parte da vida, ajudando-nos no desenvolvimento motor, no raciocínio lógico e na socialização. Diversas áreas defendem que brincar é uma ação importante que deve ser aplicada na educação infantil, pois é a forma das crianças descobrirem o mundo. Aliás, segundo alguns autores, existem três objetivos nessa atividade para a criançada: sentir prazer; expressar seus sentimento e aprender.

Isso já mostra como o jogo tem uma dimensão além do entretenimento. Mas essa questão não se restringe ao universo infantil: mesmo os jovens e adultos tem muito a ganhar ao aliar essa atividade com o aprendizado.

Primeiro, os jogos são excelentes formas de quebrar a rotina do ensino tradicional e despertar a atenção dos estudantes. Como jogar é algo natural ao ser humano, essa é uma atividade bastante engajadora para os públicos de diferentes faixas etárias, desde os mais velhos a geração Z.

Desta forma, eles se tornam incentivos que ajudam na motivação das pessoas. Esse estímulo é fundamental para que os estudantes tenham melhores resultados ao assimilar os conhecimentos. Sem estar motivado, ninguém consegue se concentrar em atividades consideradas obrigatórias, como a escola ou o treinamento corporativo. Os jogos, em sua dinâmica, possuem elementos que os tornam práticas motivadoras, como explica a teoria Octalysis, framework de gamificação.

Além disso, os estímulos lúdicos ajudam na absorção das informações. Tudo que é associado a estímulos positivos é melhor fixado na memória. Assim, ao aliar uma atividade divertida em contextos educacionais é possível reforçar conhecimentos e tornar essa dinâmica mais prática - fortalecendo o aprendizado.

Qual a importância do jogo no processo de Ensino

Outro ponto que destaca o jogo de outras ações é que essa atividade ajuda os participantes a explorar sua criatividade. Essa característica é fundamental ainda mais nos tempos atuais, que exigem novas respostas e inovações para os profissionais de agora e do futuro.

O trabalho em equipe também é uma qualidade cada vez mais desejada nas pessoas. Este elemento subjetivo pode ser trabalhado desde a infância, ao jogar bola na rua, como em jogos colaborativos para adultos. Assim o participante aprende ou reforça seu entendimento de como o coletivo deve atuar em sintonia para alcançar os objetivos.

Com todas essas vantagens fica clara a importância do jogo no processo de aprendizagem. Ao estimular todas essas características, essa atividade lúdica pode ser uma ótima ferramenta a ser aplicada tanto nas escolas como na educação corporativa, motivando, desenvolvendo habilidades subjetivas e melhorando o desempenho educacional dos participantes.

Conclusão

Se bem utilizado, o jogo pode ser um grande aliado da aprendizagem. No entanto, para isso acontecer, é necessário bastante planejamento. Antes de aplicar qualquer atividade é importante definir qual será o seu objetivo: que habilidade/conhecimento deverá ser estimulado no estudante? Qual dinâmica seria a mais indicada para esta finalidade?

Outro ponto importante a considerar é que, para alcançar essa meta educacional, o jogo precisa também ser divertido. Não adianta planejar bem a finalidade do aprendizado, se nos fim das contas a atividade não engajar os participantes e assim não obter os efeitos esperados.

Por isso é essencial conhecer bem o público-alvo da ação: qual sua faixa etária, seus gostos, referências e desejos? Tudo isso ajuda a montar uma dinâmica que realmente esteja conectada às expectativas das pessoas que você almeja atingir.

Além disso, outro aliado que pode ser usado nessa equação é a tecnologia. Assim como ela pode facilitar diversos processos, é possível adotar soluções tecnológicas para auxiliar diversos casos, como colher as informações do desempenho dos estudantes nos jogos para ajudar os responsáveis a avaliar seu aprendizado e a identificar pontos que possam ser melhorados na dinâmica.

Ao pensar jogo e tecnologia é possível encontrar uma solução mais sofisticada e que trará ainda mais benefícios: a gamificação! Essa estratégia alia elementos comuns aos jogos - como storytelling, pontuação e recompensas - em contextos sérios que precisam de resultados concretos. Áreas como saúde, política e educação estão adotando essa metodologia de forma inovadora, melhorando questões como engajamento e motivação dos participantes das atividades.

A gamificação pode ser usada tanto em sala de aula como nos treinamentos e outras práticas de educação corporativa, tornando a aprendizagem uma experiência imersiva e interativa. Além disso as plataformas gamificadas oferecem relatórios detalhados da performance dos usuários, tudo com mais agilidade e praticidade do que realizando a mesma tarefa manualmente

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Qual a importância do jogo no processo de Ensino

Perguntas Frequentes

Qual a Importância do Jogo no Processo de Aprendizagem?

Os jogos são excelentes formas de quebrar a rotina do ensino tradicional e despertar a atenção dos estudantes. Como jogar é algo natural ao ser humano, essa é uma atividade bastante engajadora para os públicos de diferentes faixas etárias, desde os mais velhos a geração Z.

Qual a importância do jogo no processo ensino aprendizado?

O jogo pode se tornar um grande aliado no trabalho pedagógico, possibilitando o desenvolvimento do aluno, a sua aprendizagem e a construção de conhecimentos que realmente tenham significado para si mesmo, favorecendo o processo de alfabetização e letramento.

Qual é a importância do jogo na escola?

Afinal, qual a importância dos jogos e brincadeiras no Ensino Fundamental? As brincadeiras lúdicas contribuem para o desenvolvimento infantil de forma integral, influenciando nos campos cognitivos, emocionais e psicomotores. Contribui até mesmo no aspecto físico e também favorece a habilidade de comunicação.

Como o jogo pode colaborar no processo de ensino

Articulando o processo de ensino-aprendizagem ao jogo, o professor alcançará melhores resultados, proporcionando o desenvolvimento integral da criança, pois ao jogar, todas as capacidades da criança são envolvidas, o emocional, o motor, o social e o cognitivo.