Qual a influência das novas tecnologias para a educação?

	Tecnologia na educa��o: a influ�ncia dos  avan�os das TIC na aprendizagem do aluno La tecnolog�a en la educaci�n: la influencia de las TIC en el aprendizaje del alumno
	*Acad�mica de Ci�ncias Sociais Universidade Estadual de Montes Claros **Professor Mestre em Pol�ticas Sociais Universidade Estadual de Montes Claros (Brasil)	Susymeire Pereira Souza* Thiago Meira**
	Resumo

          Para que a sociedade da informa��o seja uma sociedade plural, inclusiva e participativa, hoje, mais do que nunca, � necess�rio oferecer a todos os cidad�os, principalmente aos jovens, as compet�ncias para saber compreender a informa��o, ter o distanciamento necess�rio � an�lise cr�tica, utilizar e produzir informa��es e todo tipo de mensagens. Esta convic��o inspirou este artigo, cujo objetivo � apresentar algumas tend�ncias atuais das TIC (Tecnologia da Informa��o e Comunica��o) na educa��o e no aprendizado do aluno no mundo, na escola e a na sociedade, seus conceitos e a��es, buscando contribuir para seu desenvolvimento no Brasil. As TIC s�o importantes porque vivemos num mundo onde as tecnologias est�o onipresentes, sendo preciso considerar sua import�ncia na vida social, particularmente no que diz respeito aos jovens e crian�as. Como metodologia para desenvolvimento deste estudo, ser� feito uma pesquisa qualitativa e te�rica, visando entender os avan�os que as TIC v�m trazendo e influenciando no percurso de aprendizagem do aluno.

          For the information society is a plural, inclusive and participatory, today, more than ever, it is necessary to give all citizens, especially young people, to learn the skills to understand the information, have the necessary distance to critical analysis, use and produce information and all sorts of messages. This conviction inspired this article, whose aim is to present some current trends of TIC (Information Technology and Communication) in education and student learning in the world, at school and in society, their concepts and actions, seeking to contribute to its development in Brazil. TIC are important because we live in a world where technology is ubiquitous, being necessary to consider its importance in social life, particularly in relation to young people and children. As a development methodology for this study will be a qualitative and theoretical, in order to understand the advances that have brought TIC and influencing the course of student learning.

    O presente trabalho pretende enquadrar o papel das Tecnologias da Informa��o e Comunica��o (TIC) no contexto escolar, nomeadamente quanto ao seu impacto na reorganiza��o curricular atualmente proposta, considerando que a escola ainda n�o conseguiu efetivar a mudan�a para uma maior abertura � Sociedade da Informa��o, reflete-se na import�ncia das TIC, na nova reorganiza��o curricular, assim como no papel do professor deste novo paradigma que � a Tecnologia Educativa.

    Nenhuma pessoa est� imune �s transforma��es que o uso das Tecnologias da Informa��o e da Comunica��o (TIC), promove em nossa sociedade e por consequ�ncia na educa��o. No transcorrer desse processo � importante que as escolas acompanhem o desenvolvimento que o mundo moderno est� proporcionando no meio social e escolar. Sendo assim, diante destas transforma��es [...] �a Secretaria de Educa��o a Dist�ncia � SEED/MEC, em 2007, no �mbito do Plano de Desenvolvimento da Educa��o � PDE, elaborou a revis�o do Proinfo � Programa Nacional de Tecnologia Educacional�, (SALGADO, 2008, p. 11).

    Ao falarmos das TIC em contexto escolar � fundamental o papel que a aprendizagem e as novas tecnologias desempenham neste paradigma emergente que � o da Sociedade da Informa��o e do Conhecimento. Assim, na sociedade atual, conceitos como aprendizagem, informa��o e conhecimento tornam-se indispens�veis numa escola que tem um papel decisivo na forma��o dos alunos.

    A escola dever� educar para a cidadania atrav�s da constru��o de uma sociedade democr�tica, contribuindo para isso o novo papel do professor. Esse dever� praticar uma pedagogia ativa, centrada no aluno, de modo a suscitar nesse uma consci�ncia cr�tica e ativa.

    Do ponto de vista conceitual, a quest�o mais importante � a integra��o destes dispositivos t�cnicos aos processos educacionais e comunicacionais. Nas sociedades contempor�neas, esta integra��o tende a ocorrer de modo bastante desigual: ela � alta e r�pida nos processos de comunica��o, onde os agentes (as �m�dias�) se apropriam imediatamente das novas tecnologias e as utilizam numa l�gica de mercado; e tende a ser muito baixa nos processos educacionais, cujas caracter�sticas estruturais e institucionais dificultam mudan�as e inova��es pedag�gicas e organizacionais, que a integra��o de novos dispositivos t�cnicos acarreta. Al�m desta desigualdade estrutural, � preciso ressaltar outras, igualmente importantes: o acesso e a apropria��o das TIC ocorrem tamb�m de modo muito desigual, segundo as classes sociais e as regi�es do planeta.

    A integra��o das TIC na escola, em todos os seus n�veis, � fundamental porque estas t�cnicas j� est�o presentes na vida de todas as crian�as e adolescentes e funcionam - de modo desigual, real ou virtual - como ag�ncias de socializa��o, concorrendo com a escola e a fam�lia. Uma de suas fun��es � contribuir para compensar as desigualdades que tendem a afastar a escola dos jovens e, por consequ�ncia, a dificultar que a institui��o escolar cumpra efetivamente sua miss�o de formar o cidad�o e o indiv�duo competente.

    O mundo atual exige que os seres sejam capazes de viver em uma sociedade informatizada e de r�pidas mudan�as. As TIC fazem parte da nossa vida de forma irrevers�vel e devem ser inseridas na escola de maneira que possa contribuir para a melhoria do processo educacional.

    Diante da inevitabilidade de se conviver com as TIC na educa��o, faz-se necess�rio analisar e refletir sobre os benef�cios, as mudan�as e os conhecimentos indispens�veis � adequada aplica��o dessas tecnologias. Cada vez mais estamos diante de inova��es tecnol�gicas que est�o invadindo o nosso dia-a-dia, no entanto n�o temos parado para refletir em como introduzi-las em nossas aulas.

    Como metodologia para desenvolvimento deste estudo, ser� feito uma pesquisa qualitativa, com um professor de inform�tica e 9 alunos da Escola Estadual Maur�cio Augusto de Azevedo concedente do est�gio visando entender os avan�os que as TIC v�m trazendo e influenciando no percurso de aprendizagem do aluno.

    Neste trabalho buscamos analisar como os avan�os das TIC est�o influenciando na aprendizagem dos alunos do ensino m�dio na Escola Estadual Maur�cio Augusto de Azevedo; verificar o impacto que as TIC trouxeram para a sociedade e suas institui��es e de que forma os professores est�o se capacitando para promover a inclus�o das mesmas na aprendizagem; conferir se os educadores est�o aptos para trabalharem com os recursos dispon�veis na nova era da tecnologia e quais tecnologias est�o presentes nas escolas; identificar as maiores dificuldades dos professores em utilizar tais recursos tecnol�gicos de informa��o.

    O presente artigo constitui uma rela��o te�rica a respeito da influ�ncia dos Avan�os das TIC na aprendizagem do aluno, explicitando as abordagens usuais da educa��o a dist�ncia, as contribui��es e o papel do professor no ensino do aluno com o uso das tecnologias e informa��es, e se eles est�o aptos e capacitados para um bom desempenho.

    Mesmo que sua utiliza��o esteja garantida nos referenciais que embasam o trabalho do professor, como nos Par�metros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e M�dio - PCNs, que destacam a presen�a das tecnologias nas �reas curriculares, procurando vincular o conhecimento, com sua aplica��o tecnol�gica, concretizando a prepara��o b�sica para o trabalho preconizado na LDB (Brasil, 1997, 1999b). Nesses documentos, fica evidente a utiliza��o das tecnologias como fator essencial em nossa sociedade, levando-nos a questionar acerca das reais condi��es de utiliza��o das Tecnologias da Informa��o e da Comunica��o nas escolas p�blicas brasileiras, e quanto � forma��o dos docentes para exercer tal tarefa, de modo a integr�-las aos conte�dos, construindo novos conhecimentos. Pois como afirma Gon�alves e Nunes (2006, p.04):

    [...] a forma��o de educadores � essencial para responder aos desafios da integra��o das TIC aos processos educacionais, visando melhoria da qualidade do ensino p�blico. Ela precisa levar em considera��o o uso das TIC como elemento auxiliar na socializa��o do saber pedag�gico, a fim de incorporar esses elementos na pr�tica docente. (NUNES, 2006, p.04)

    Na atualidade s�o tantas modifica��es e mudan�as que se torna inevit�vel o conhecimento e a inser��o das TIC, no meio social e escolar do qual o aluno e a comunidade escolar participam, tornando-se assim essencial a utiliza��o das TIC no ensino. No entanto, a realidade n�o � t�o simples, visto que as tecnologias avan�am de forma r�pida e sua introdu��o e utiliza��o nas salas de aula acontece de forma lenta.

    Para Gadotti (2000), em seu texto �Perspectivas atuais da educa��o�, a escola precisa ser o centro de inova��es e o seu papel fundamental � �orientar criticamente, sobretudo as crian�as e jovens na busca de uma informa��o que os fa�a crescer e n�o embrutecer�. Para ele a educa��o tecnol�gica deveria come�ar j� na educa��o infantil, e a escola deve propiciar uma forma��o geral, preocupando-se em favorecer uma educa��o integral.

    Fagundes (2007) afirma que as tecnologias digitais est�o realizando transforma��es profundas nos processos de aprendizagem e nas mudan�as da escola. Reflete que o uso das tecnologias na educa��o propicia a interdisciplinaridade, uma organiza��o hier�rquica, estimula a participa��o cooperativa e solid�ria, promove a autonomia e a responsabilidade da autoria nos alunos.

    Valente (1997) defende a ideia de que o uso inteligente do computador na educa��o � o que possibilita mudan�as no sistema atual. Deve ser um recurso com o qual o aluno possa criar, pensar, manipular a informa��o e que permita a constru��o do conhecimento. Todavia, o uso do computador na educa��o pode ser direcionado para a promo��o do ensino ou para a constru��o do conhecimento pelo aluno. A partir desse novo contexto de ensino-aprendizagem, tanto o aluno quanto o professor obt�m resultados positivos; o aluno atrav�s da diversidade, da din�mica de explora��o das informa��es e do interc�mbio de informa��es e ideias com outros alunos de outras escolas e outras culturas, e j� o professor atrav�s da possibilidade de reciclagem de conhecimentos, amplia��o de conceitos e de sua did�tica. O mundo atual exige um profissional cr�tico, atuante, colaborador, com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo, de conhecer o seu potencial intelectual, de aprimorar e depurar as ideias e as a��es.

    Fagundes (2007), afirma que o desenvolvimento dos alunos n�o � garantido s� pelo est�mulo ao uso das TIC, mas depende tamb�m da forma pela qual eles o fazem, da atua��o e interven��o dos educadores. Reflete que quando o professor realiza uma interven��o ��tica, acolhedora e imaginativa� o processo de desenvolvimento acontece com ampla liberdade e de diversas formas.: o desenvolvimento das habilidades e compet�ncias almejadas na educa��o, como a curiosidade e o desejo de obter o conhecimento, formular quest�es, respeitar as diferen�as, trabalhar colaborativamente em grupos, buscar informa��es relevantes, fundamentando as suas escolhas, idealizar e desenvolver seus pr�prios projetos de pesquisa, apropriar dos recursos tecnol�gicos para valer-se em suas produ��es, ser criativo, produzir e publicar suas produ��es, etc. Na educa��o, como analisa Barbosa (2004), � necess�rio que a presen�a das TIC seja resultado de um projeto pedag�gico voltado para a amplia��o das possibilidades de conhecimentos dos alunos. De acordo com essa percep��o, o projeto dirigido � uma forma de integrar essas tecnologias nas escolas, favorecendo as mudan�as que s�o necess�rias na educa��o, propiciando o desenvolvimento de compet�ncias e habilidades e o equil�brio entre a abstra��o e o desenvolvimento sens�vel e sens�rio-motor, contrabalan�ando a tend�ncia de valorizar de forma exagerada a informa��o e a chamada dimens�o virtual, atraindo o aluno para a sua realidade.

    Como metodologia para desenvolvimento deste estudo, ser� feito uma pesquisa qualitativa e te�rica, visando entender os avan�os que as TIC v�m trazendo e influenciando no percurso de aprendizagem do aluno.

    A parte te�rica foi realizada atrav�s de pesquisa bibliogr�fica, onde utilizou-se instrumentos como livros, revistas, sites, dentre outros. Na pesquisa de campo foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e observa��es.

    A coleta de dados foi feita atrav�s de entrevista semi-estruturada com professores que trabalham com Ensino M�dio e alunos do 1�, 2� e 3� ano da mesma modalidade da Escola Estadual Maur�cio Augusto de Azevedo, localizada no centro da cidade de Jana�ba/MG, num total de 10 alunos que foram escolhidos aleatoriamente.

    Os m�todos foram acompanhados tamb�m pela observa��o participante e a coleta foi efetuada pelo pr�prio pesquisador, que fez a entrevista. A pesquisa foi realizada na pr�pria escola onde se realizou tamb�m o est�gio supervisionado, a entrevista foi feita com um professor de inform�tica do ensino m�dio da Escola Estadual �Maur�cio Augusto de Azevedo�.

    Hoje, ser educador exige muito mais do que ter somente conhecimento sobre sua �rea espec�fica. � preciso ser um estimulador do prazer em construir o conhecimento e tamb�m estar dispon�vel, mesmo com dificuldades para formar cidad�os. O educador tem que ensinar seus alunos a pensarem, a descobrirem, a desenvolverem suas compet�ncias e habilidades. O professor do s�culo XXI � um estimulador, motivador no desenvolvimento de habilidades e potencializador de compet�ncias nos alunos. Mas para isto, ele tem que quebrar os velhos paradigmas da escola tradicional, deixando de ser somente um transmissor de informa��es.

    O papel das tecnologias nos dias atuais deve ser um dos instrumentos para a constru��o do conhecimento. No mundo de hoje, as tecnologias s�o indispens�veis na educa��o das crian�as e dos adolescentes. Eles �vivem� tecnologias e quem n�o vive sonha em viver. � o mundo deles. Isto � fato. Como ignorar este potencial? A rela��o da sociedade da informa��o e do conhecimento com as TIC tem avan�ado muito, por�m a aceita��o ainda esta lenta.

    O processo de integra��o das TIC no ensino m�dio transcorre de maneira satisfat�ria, por�m as escolas ainda n�o t�m computadores suficientes com disponibilidades para atender todos os alunos. Dessa forma, torna-se de grande import�ncia a considera��o de metodologias que favore�am a integra��o das TIC nos processos educativos nas escolas, de modo que essa efetivamente contribua para a forma��o integral do aluno, bem como contorne as eventuais distor��es que podem decorrer de usos inadequados dessas tecnologias.

    Por meio dos questionamentos realizados em entrevistas com o grupo estudado, demonstrou-se que apesar desses estarem um pouco distante das tecnologias que a sociedade da informa��o disponibiliza, os mesmo demonstram curiosidade, vontade de conhecer e interagir com os recursos tecnol�gicos.

    Percebe-se na pesquisa que os alunos estudam em uma escola que disp�e de laborat�rio de inform�tica, mas o mesmo n�o � usado com frequ�ncia.

    Verificamos que os alunos reconhecem que a utiliza��o do laborat�rio de inform�tica auxilia na aprendizagem dos conte�dos, e sentem a necessidade de dispor dos recursos computacionais para seus estudos em diversas mat�rias. Outro aspecto a se destacar � o did�tico, pois o acesso aos laborat�rios propicia ao aluno a sensa��o de inova��o e amplia��o dos horizontes do ensino, sobretudo a fuga da rotina do ensino regular, originando novos elementos ao ambiente escolar, o que o torna mais l�dico.

    Portanto, os alunos expressam n�o s� o interesse, mas a necessidade de estarem interagindo com as tecnologias, recursos que o computador pode oferecer, pois sabem que na sociedade contempor�nea � cada vez mais exigido o dom�nio de ferramentas tecnol�gicas, sendo que a expectativa de mudan�a est� centrada no meio escolar.

    Diante do exposto, sobre a import�ncia das Tecnologias da Informa��o e Comunica��o � TIC como facilitadora e promotora da aprendizagem, pode-se afirmar que ainda s�o muitos os desafios para a implanta��o das mesmas no ambiente da sala de aula, mas aos poucos est�o surgindo id�ias para a incrementa��o dessas tecnologias no ambiente escolar. Tais desafios como; a pr�pria capacidade do educando se ele realmente est� capacitado para trabalhar com essas novas tecnologias, e se os alunos v�o se adaptar e utilizar esse meio de maneira vantajosa.

    A tem�tica foi de fundamental import�ncia, pois trouxe um enfoque maior � quest�o do uso das novas tecnologias como auxiliadora e facilitadora da aprendizagem das crian�as. Al�m de ressaltar a contribui��o das Tecnologias da Informa��o e Comunica��o � TIC como recurso pedag�gico eficiente e rico para utiliza��o, por parte dos educadores.

    Pode-se concluir que as TIC al�m de serem um recurso pedag�gico interessante e importante para o professor, � uma ferramenta que torna a aprendizagem das crian�as mais significativa e mais prazerosa, contribuindo inclusive para o bem estar do aluno, estimulando-o a vir para a escola.

    O desenvolvimento deste estudo, com todos os seus avan�os e limites, permitiu apontar algumas conclus�es, sempre provis�rias, mas f�rteis para promover outras discuss�es, suscitar questionamentos e reflex�es de acordo com esse contexto de investiga��o das concep��es da Pr�tica Pedag�gica e Tecnologias digitais desenvolvidas por professores e como estas contribuem para a incorpora��o das TIC no fazer pedag�gico, de forma integrada e articulada.

    Vimos que na sociedade atual, n�o � mais poss�vel negar que as novas tecnologias est�o presentes nas experi�ncias di�rias dos indiv�duos e a escola n�o pode ficar a margem dessas viv�ncias. Esta deve, definitivamente, superar uma estrutura firmada na transmiss�o da informa��o por parte do professor, na atitude passiva do aluno e na utiliza��o das tecnologias como ferramentas auxiliares. E assim, se firmar como espa�o interativo onde os sujeitos permane�am em constantes trocas de saberes e de papeis nos processos comunicacionais. Espa�os interativos n�o exigem obrigatoriamente a presen�a marcante das TIC, mas estas certamente potencializam a interatividade que se constitui como um dos componentes do fen�meno cognitivo.

    Refor�a-se que a escola deve se integrar ao cen�rio que vem sendo constru�do pelas tecnologias digitais e tornar-se um espa�o educacional, no qual sejam estabelecidas redes de rela��es que proporcionem m�ltiplas possibilidades de trocas, intera��es, constru��es coletivas, enfim, aprendizagens reais, verdadeiras e significativas.

    Teorizar sobre as interfaces entre o trabalho did�tico e as TIC e realizar interfaces na pr�tica, possibilitando ao aluno uma compreens�o dessa integra��o nos seus fazeres, � um grande desafio. Nesse sentido, faz-se necess�rio possibilitar meios para que professores construam suas pr�ticas contextualizadas, coerentes e significativas. Sem criar e ensinar regras, estimulando o pensamento reflexivo, assim como instrumentalizando-os para o uso de meios, t�cnicas e tecnologias que medeiem um ensinar e aprender construtivo, e n�o unicamente transmiss�o de informa��es.

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