Palavras-chave: Paraná, cultura cafeeira, desenvolvimento, capital industrial Show ResumoA atividade cafeeira teve grande significado no desenvolvimento econômico brasileiro e o seu capital muito contribuiu para a industrialização do País. No caso paranaense, a partir do início da década de 1940, este produto tornou-se o principal gerador da renda interna do Estado. Neste artigo se faz uma análise da atividade cafeeira desenvolvida no Estado do Paraná e a transformações produzidas na estrutura econômica e demográfica paranaense, tanto em sua fase ascendente, 1940 e 1950, como na sua fase descendente 1960 e 1970, com o objetivo de verificar a relação desta cultura com a formação do capital industrial paranaense. O artigo foi estruturado em três seções, além da Introdução e da Conclusão. Na primeira, introdutória ao tema, mostram-se as origens da formação econômica do Paraná, destacando-se as atividades ligadas à mineração, tropeirismo, o mate e à madeira. Na segunda, analisam-se a expansão da cafeicultura no Paraná, destacando-se as características e peculiaridades desta atividade no tocante à geração de mudanças na estrutura econômica e na dinâmica demográfica do Estado. Na terceira, mostram-se a formação industrial do Estado, destacando-se o capital cafeeiro como uma das fontes de financiamento da incipiente indústria do Paraná, na década de 1960. Considerando-se a carência de dados que permitissem uma análise mais aprofundada sobre a correlação entre capital cafeeiro e a formação da indústria paranaense, optou-se, metodologicamente, por fazer uma pesquisa descritiva exploratória, utilizando-se de fontes bibliográficas e documentais. Entende-se que o presente estudo, em razão da já mencionada carência de fontes, é singelo demais, se comparado à relevância do tema, porém, espera-se que possa contribuir para a ampliação da discussão sobre a atividade econômica cafeeira e o seu significado em termos de contribuição ao avanço da industrialização e desenvolvimento do Paraná. Downloads
Não há dados estatísticos. Biografia do AutorRosalina Lima Izepão, UEM
Doutora em História Econômica pela USP. Mestre em Economia, Historiadora e Especialista em História Social do Trabalho pela UEM. Lecionou Metodologia CIentífica, História Geral e do Brasil no período de março de 1987 a julho de 1997, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arapongas e na Rede Estadual de Ensino do Paraná. Foi Diretora Fundadora do Museu Histórico de Arapongas. Foi professora da Faculdade de Economia e Processamento de Dados de Foz do Iguaçu, nos anos de 1998 e 1999.
Atualmente é Professora Adjunta e Membro da Câmara Departamental do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá, onde já exerceu os cargos de Coordenadora de Monografia e Vice-Coordenadora do Colegiado de Curso. Na pesquisa atua nas áreas de planejamento, políticas públicas governamentais e desenvolvimento. Leonardo Antonio Santin Gardenal, Bacharel em Ciências Econômicas pela UEM Bacharel em Ciências Econômicas pela UEM Na República oligárquica, a economia cafeeira e a industrialização estiveram intimamente ligadas, levando os cafeicultores com seus lucros a investirem na industrialização. Publicado por: Tales dos Santos Pinto (Cesgranrio-RJ) A identificação dos governos da República Velha com os interesses da economia cafeeira pode ser expresso pelo(a):
isenção de tributos assegurada no programa de estabilização de Campos Salles. A industrialização verificada no Brasil durante a República Velha foi motivada por alguns fatores. Constituem estes fatores todas as alternativas abaixo, menos a letra:
Sobre a relação estabelecida entre a economia cafeeira e o processo de industrialização em algumas regiões brasileiras, durante a República Oligárquica (1889-1930), é incorreto afirmar que:
(Ufscar) O processo de industrialização brasileira, esboçado na Primeira República, caracterizou-se por uma estreita dependência com a economia cafeeira porque:
respostas Letra C. Depois do Convênio de Taubaté, os governos passaram a comprar a produção de café tentando aumentar seu preço através do controle da quantidade de café a ser vendida. Voltar a questão Letra D. A indústria de base brasileira era extremamente incipiente, necessitando a economia nacional do mercado internacional para adquirir as mercadorias deste setor. Voltar a questão Letra C. A Primeira Guerra Mundial restringiu o comércio internacional, dificultando a exportação do café e a importação de produtos industrializados. Frente a isso, parte do capital conseguido com o comércio do café foi investida na industrialização para suprir a falta de algumas mercadorias que antes eram importadas. Voltar a questão Letra E. Na industrialização da República Oligárquica, os investimentos foram realizados por capitalistas que conseguiram deslocar capitais para este setor da economia. Voltar a questão Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas Qual é a relação entre a economia cafeeira e a industrialização?Da economia cafeeira, resultam três processos que se complementam: a imigração intensiva de estrangeiros para o Brasil, a urbanização e a industrialização. Desde a segunda metade do século XIX, ainda na época do Segundo Império, a imigração de estrangeiros, sobretudo europeus, foi fomentada pelo governo brasileiro.
Qual a relação do café e da indústria?O café se torna um dos protagonistas da industrialização brasileira por duas razões: o primeiro fator foi que com a ampliação da produção cafeeira para o interior paulista e fluminense, houve necessidade de se investir na construção de ferrovias para facilitar seu transporte para as zonas portuárias afim de ...
Qual a relação da economia cafeeira?A Economia Cafeeira foi uma das principais características do Segundo Reinado. No século XVIII, a economia brasileira atravessava um período de dificuldades graças ao declínio da economia açucareira e da mineração. Foi a Economia Cafeeira que recuperou a economia brasileira e inseriu o Brasil no mercado mundial.
Qual a relação entre as elites do café e a industrialização brasileira?O primeiro período de industrialização da história do país estava ligado à acumulação de capitais conseguida com a produção e a comercialização cafeeira. Os lucros conseguidos durante os períodos de superprodução possibilitaram a alguns fazendeiros investir em atividades industriais.
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