Qual é a relação entre o mercado de trabalho e as condições de trabalho?

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Como anda o mercado de trabalho?

Psic?loga M?nica de Carvalho Pereira.

O que ? mercado de trabalho? Por que ? t?o importante manter-se informado sobre ele? O que ele tem a ver com a escolha profissional? Afinal, como anda o mercado de trabalho em tempos de desemprego?

Mercado de trabalho ? a rela??o entre a oferta de trabalho e a procura de trabalhadores, e o conjunto de pessoas e/ou empresas que em ?poca e lugar determinados, provocam o surgimento e as condi?es dessa rela??o.

Ficar atento ao mercado de trabalho ? fundamental para quem est? pretendendo investir em uma profiss?o, em uma carreira. Entender o que se busca num profissional atualmente, as novas regras de trabalho, as rela?es de competi??o, as exig?ncias da globaliza??o, tudo isso faz parte da compreens?o global da express?o ?mercado de trabalho? .

A rapidez com que o mundo caminha ? tal que parece imposs?vel acompanhar todas as mudan?as no mercado. Independentemente da profiss?o que voc? escolher, ? importante que saiba que hoje em dia o profissional com chance de sobressair ? aquele que se mant?m atualizado atrav?s de leitura de livros, jornais e revistas (cultura geral), que saiba inform?tica, estude l?nguas inglesa e espanhola, seja uma pessoa din?mica e aberta ao aprendizado. Esta ? a base para um futuro promissor.

O desemprego, a crise econ?mica atingem a muitos, no entanto, quantas pessoas voc? conhece que est?o empregadas, tendo sucesso em suas profiss?es, ganhando dinheiro e reconhecimento? Provavelmente conhece v?rias. Isso ocorre porque essas pessoas n?o deixaram de acreditar que s?o capazes, n?o perderam as esperan?as e continuaram investindo. Nem todos os que est?o desempregados n?o investiram em si pr?prios. ? claro que a crise est? a? e n?o d? para ignor?-la, mas o que n?o pode acontecer ? desistir. Com as fal?ncias e fechamentos de empresas, trabalhadores ficaram desempregados. Muitos ainda est?o assim, outros foram ? luta e conseguiram, apesar das dificuldades, descobrir novos mercados. A criatividade, aliada a a??o, resultou em emprego. Isso ? poss?vel!

Ent?o, voc? que pretende entrar na faculdade ou escolher uma profiss?o, lembre-se que a f?rmula do sucesso ?: atualiza??o, informa??o, criatividade e dinamismo. Resumindo, ? saber utilizar na vida ?real? toda a teoria que aprendeu.

M?nica de Carvalho Pereira
? psic?loga cl?nica e orientadora vocacional,
formada pela UFMG.

Ontem e hoje: como o trabalho mudou ao longo do tempo

Atualmente, 3, 4 e até 5 gerações distintas estão presentes no mercado de trabalho, interagindo e construindo valor. No entanto, é perceptível o choque entre essas gerações que se relacionam com o trabalho com ideais, percepções e ambições diferentes.

As gerações mais novas já exigem que os chefes abram mão de burocracias, hierarquias e formalidade e, em contrapartida, buscam reconhecimento e satisfação. As gerações mais antigas ainda estranham a relação bastante estreita entre o trabalho a vida pessoal que os jovens mantêm.

Para os gestores é um desafio gerenciar e desenvolver colaboradores, pois a tarefa é manter altos os índices de produtividade e motivação de todas as gerações neste novo cenário, visto que cada uma tem expectativas diferentes.

Fidelidade à empresa

Não é difícil encontrar um amigo ou familiar que tenha trabalhado por 20, 30 anos em uma mesma empresa. A fidelidade era um fator de orgulho para trabalhadores das gerações de veteranos e baby boomers. Além disso, viam o dever antes do prazer e um abismo separava a vida pessoal da vida profissional.

Já as gerações Y e Z, por exemplo, tendem a não ver problema em ter mais de um emprego durante a carreira, mais de uma área de atuação ou pular de uma empresa para a outra. As motivações são mais ligadas à satisfação, novos desafios e processos dinâmicos e por isso é tão difícil reter talentos dessa geração. Outro ponto é que, ao contrário dos veteranos e baby boomers, os mais jovens enxergam o prazer como parte do dever e a vida pessoal se mistura à vida profissional constantemente.

Home office? Flexibilidade?

Antigamente, ainda que algumas tarefas pudessem ser feitas de casa, era impensável que alguém conseguisse trabalhar de qualquer lugar que estivesse. Os avanços tecnológicos viabilizaram o que hoje é uma realidade para gerações X, Y, Z e motivo de estranhamento e desconfiança para veteranos e baby boomers. Inclusive, alguns profissionais das novas gerações alegam que se sentem mais produtivos e felizes quando trabalham no conforto do próprio lar.

Aliás, as novas gerações deram o primeiro passo para quebrar paradigmas no mercado de trabalho, sendo elas as principais agentes da revolução que permite: flexibilização, trabalho remoto e por demanda, home office, coworking e etc. Elas alteraram os padrões de linearidade das gerações anteriores com características multitarefa e imediatistas.

Motivação

A motivação é um dos grandes fatores de divergência entre gerações. Enquanto profissionais mais maduros enxergam a motivação no trabalho propriamente dito, os mais novos tendem a motivar-se recebendo orientações, feedbacks constantes e reconhecimento. Os colaboradores da geração baby boomer, por exemplo, podem achar que o grupo mais jovem é “carente” ou “dependente”’, enquanto os colaboradores mais jovens podem sentir-se desvalorizados.

30 anos da constituição de 1988 o que mudou no mercado de trabalho

Jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais, décimo terceiro salário, direito ao aviso prévio, licença-maternidade de 120 dias, licença-paternidade e direito de greve são alguns exemplos. Para os brasileiros que ingressaram no mercado de trabalho já sob a vigência da Constituição de 1988, pode parecer que tais direitos, hoje comuns nas relações trabalhistas formais, sempre vigoraram no país. Muito pelo contrário, foram resultado de acirradas disputas políticas, de intermináveis debates envolvendo entidades patronais e sindicais durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte.

Diversas outras medidas que hoje asseguram proteção ao trabalhador e que foram fruto do trabalho da Constituinte são apontadas pela consultora legislativa do Senado Roberta de Assis e Silva, entre as quais os mecanismos contra a demissão arbitrária e contra a redução de salário. Ela também lembra que foram prestigiadas pela Constituição as relações coletivas de trabalho, a partir da determinação pela autonomia sindical. A Carta resgatou a liberdade de organização sindical, inclusive para servidores públicos. No mesmo sentido, tornou constitucional o direito de greve para trabalhadores da iniciativa privada e do setor público. No entanto, determinou a elaboração de lei específica para regulamentar a situação do servidor público, o que ainda não foi feito.

O que mudou no mercado de trabalho nos últimos 20 anos?

Sair da escola e ter trabalho garantido era quase uma rotina há uns anos atrás, mas hoje é difícil e cada vez será mais enquanto as políticas não mudarem.

Mas não é só a política que tem culpa no atual estado do emprego, o próprio mercado sofreu bastantes alterações por força da tecnologia. Apesar de hoje ser possível trabalhar remotamente ou viajar e trabalhar noutro país com maior comodidade, a verdade é que a tecnologia roubou e ainda vai roubar mais postos de trabalho ao nível da indústria principalmente, com a automatização de processos.

Mas não é tudo, há 20 anos atrás não havia portais de emprego, os anúncios vinham nos jornais, as candidaturas eram demoradas, não havia emails e os empregos davam ideia de serem seguros e para a vida. À parte dos jornais tudo o resto hoje é diferente, mas há coisas boas que perduram e que devemos preservar e lutar por elas, como por exemplo os direitos laborais.

Competição

A competição por uma oferta de emprego hoje é talvez 20 vezes maior do que há uns anos atrás. Hoje qualquer pessoa tem computador ou tem possibilidade de aceder a um, e essa facilidade de encontrar portais de emprego e de receber alertas de anúncios aumenta muito a competitividade pelos mesmos. Hoje, em média, uma oferta de emprego recebe entre 100 a 250 candidaturas, um número que reflecte não só a situação do desemprego como a concorrência feroz que existe no mercado.

Caça ao talento

Anteriormente era extremamente complicado conseguir encontrar a pessoa certa para um cargo, ou porque estava a trabalhar noutra empresa ou porque não estava inscrita no Centro de Emprego. Hoje toda a informação profissional dos candidatos está na Internet, seja no Linkedin, Facebook ou outra rede ou website. Qualquer empresa tem acesso imediato aos perfis que procura, das pessoas que quer encontrar e é fácil entrar em contacto com as mesmas a propor um contrato.

Alargamento da área de pesquisa

Hoje encontrar emprego perto de casa é uma raridade, senão mesmo uma tarefa impossível em algumas áreas. É preciso alargar os horizontes quando procuramos emprego, seja ao nível distrital, nacional ou mesmo internacional.

Processos de recrutamento mais rápidos

Com o passar dos anos os processos de recrutamento e selecção ficaram cada vez mais rápidos. Hoje em média uma empresa demora cerca de 80 dias desde a colocação do anúncio até à escolha do candidato certo. Aqui a tecnologia tem uma grande quota parte de responsabilidade, uma vez que as empresas têm investido forte na compra de software cada vez mais avançado para ajudar na selecção dos candidatos.

Redes sociais

O surgimento das redes sociais veio alargar o leque de ofertas de emprego. Através das páginas do Facebook é possível ir recebendo anúncios atualizados ao minuto e assim estar a par das melhores ofertas do mercado.

Confira seis mudanças no mercado de trabalho brasileiro em 10 anos

1. Quase 4 milhões de brasileiros conseguiram a CLT no setor privado

Houve um crescimento de 53,6% no contingente de empregados registrados no setor privado, contra um crescimento de 24% no total de ocupados no Brasil. Essa variação gerou um aumento de 3,9 milhões de pessoas no universo da carteira registrada.

2. Os salários aumentaram (embora mais para quem não tem carteira)

Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, houve um aumento de 14,7% nos salários no período. Mas os rendimentos da população trabalhadora em geral aumentou mais: 27,2%. Essa diferença se deu por conta do crescimento dos ganhos dos trabalhadores por conta própria, segundo o IBGE.

3. Menos desigualdade entre bancos e negros

Em 2003, apenas 37,7% dos negros e pardos que tinham uma ocupação possuíam carteira assinada. Esse número subiu para 49,2% em 2012, apenas 0,2% a menos que a porcentagem de brancos trabalhadores que têm registro.

4. As mulheres conquistaram espaço

De 2003 para 2012, os homens, que representavam 58,7% da força de trabalho com CLT, tiveram uma queda de 3,6% na participação de carteira assinada. Considerando o universo de mulheres empregadas, houve um aumento de 9,8% nas que conquistaram o registro.

5. Comércio e construção dominaram crescimento

Em 2003, o setor de construção tinha 25,5% dos seus trabalhadores com CLT, mas em 2012 a percentagem já era de 40,8%, um aumento de 15,4%. No setor de comércio, o aumento foi de 13,3%. O setor que mais tem trabalhadores com registro é o de serviços. Nele, 70,4% dos empregados possuem os direitos da CLT.

6. Aumentou a escolaridade de quem tem carteira assinada

De 2003 a 2012, a parcela de empregados com carteira assinada no setor privado com mais de 11 anos de estudo cresceu 15,2%, um reflexo do aumento da escolaridade da população ocupada em geral. A participação de quem não tem nem ensino fundamental diminuiu de 26,8% para 15,3%, em 10 anos.

As principais mudanças no mercado de trabalho atual

Aumento na comunicação

A imensa possibilidade de compartilhar ideias no ambiente empresarial é um dos pilares do mercado de trabalho atual. As redes sociais e as ferramentas de comunicação interna facilitam uma interação maior entre colaboradores de diferentes posições e cargos — o que, pelo menos em teoria, cria um ambiente propício para o feedback e para o crescimento do profissional.

Além de tudo, essa liberdade de comunicação dentro das empresas também desafia os antigos moldes hierárquicos, que se tornam cada vez mais lineares, em especial nas empresas de pequeno e médio porte.

Por outra lado, a facilidade na comunicação se configura como uma armadilha em algumas situações: quem não sabe controlar bem sua rotina na empresa enfrenta problemas de priorização de tarefas, ainda mais com a quantidade crescente de interrupções existentes (redes sociais, mensagens no celular, etc.).

Jornada flexível

Jornada flexível e trabalho remoto promovem satisfação e atuam como atrativo para atrair talentos no mercado de trabalho atual. Não é de se espantar: a dificuldade de locomoção em grandes centros urbanos ocupa um tempo precioso na rotina diária de empregados, os quais poderiam estar produzindo ou recuperando energias enquanto estão no carro, no metrô ou no ônibus.

Assimilando essa nova realidade, gestores já conseguem desvincular quantidade de horas trabalhadas de qualidade de horas trabalhadas e flexibilizam a agenda de seus subordinados. O foco recai sobre os resultados atingidos e não no tempo em que o profissional permanece no escritório — o qual pode ser inversamente proporcional ao resultado quando um determinado teto é trespassado.

Mudança na postura de liderança

“As pessoas não abandonam seus empregos: abandonam os seus chefes” é uma frase recorrente. Ela não está errada.

Hoje em dia se fala muito (de forma correta) que o gestor deve assumir o papel de líder, e não de chefe. A liderança estimula, incentiva e inspira; a chefia ordena. São papeis diferentes e que produzem resultados diferentes.

Tecnologia e aplicativos

As mais diversas áreas dentro da empresa são abastecidas por tecnologia atualmente. Desde Marketing e Finanças — áreas tradicionalmente “tecnológicas” — até Recursos Humanos e Contabilidade. Funções outrora realizadas manualmente, ou por intermédio do bom e velho Excel, agora possuem softwares próprios.

Diferenças entre os ambientes de trabalho formal e informal

A explosão da Internet trouxe um novo olhar em relação às mudanças no ambiente de trabalho contemporâneo. O ambiente de trabalho formal é definido pelo vestuário profissional e pelo cumprimento de jornadas de trabalho estruturadas. Empresas, como Google e Microsoft, no entanto, adotaram uma cultura menos restritiva no local de trabalho, onde as roupas sóbrias e a formalidade foram substituídas por sextas-feiras casuais e a opção de levar o animal de estimação para o trabalho.

Roupas

Muitas vezes, os ambientes de trabalho formais possuem códigos de vestuário. Estes podem variar de roupas casuais (calça e camisa com colarinho) a apenas trajes formais. Os ambientes de trabalho informais também possuem restrições de vestimenta, como por exemplo, não usar roupas ofensivas ou sexualmente sugestivas; no entanto, as políticas são muito mais liberais. Na verdade, o código de vestuário oficial do Google é: “vocês devem usar roupas.”

Saúde e estímulo

No ambiente de trabalho informal, como em uma empresa emergente de Internet, os funcionários muitas vezes têm vantagens, tais como máquinas de pinball e videogames. O seguro progressivo oferece aos funcionários clínicas médicas e academias no próprio local de trabalho. Um empregador de trabalho formal pode oferecer essas regalias, mas os extras são fornecidos por terceiros e fora do ambiente de trabalho.

Ambiente de trabalho

Os ambientes de trabalho formais são conhecidos pelos cubículos e o escritório do chefe, enquanto os ambientes de trabalho informais apresentam menos gabinetes designados e são mais abertos. Em alguns ambientes de trabalho informais existem bolas gigantes ergonômicas, ao invés de cadeiras tradicionais de escritório; e mesas compridas comuns, ao invés de mesas individuais.

Estrutura de gestão

Muitos locais de trabalho formais possuem um organograma muito bem estruturado e incentivam a adesão à cadeia de comando. A International Business Machines utiliza a estrutura organizacional tradicional. A 37signals, Chicago, Illinois, uma empresa de software, é o exemplo de uma empresa que acabou com os organogramas e utiliza um modelo de gestão horizontal, onde os títulos e a classificação são menos importantes, e as ideias e a criatividade são incentivadas.

RELAÇÕES TRABALHISTAS EM EMPRESAS PRIVADAS NO BRASIL

As relações de trabalho são os vínculos estabelecidos no âmbito do trabalho. De uma forma geral, fazem referência às relações entre o empregado, o empregador e o capital pago pela entidade empregadora no contexto do processo produtivo.

É responsabilidade do profissional contador, informar todos os direitos e deveres dos empregadores, para que esses possuam uma melhor relação com os empregados. A função do contador não é apenas realizar cálculos de tributos para as empresas. Estamos vivendo na era da informação e na contabilidade não é diferente,tendo em vista que não basta uma empresa com a mais avançada tecnologia, é importante realizar o gerenciamento adequado dos Recursos Humanos, pois é através deste recurso que a empresa consegue alcançar seus objetivos. Este trabalho tem o intuito de contribuir com informações aos gestores de empresas para que seja realizado um eficaz gerenciamento, auxiliando na redução do número de empregados sem registro e consequentemente,das ações trabalhistas.Com base no Direito Trabalhista, será analisada como a legislação brasileira atual oferece alternativas de contrato de trabalho às empresas e aos empregados.

o que é aceitável/normal ou não no mercado privado?

Os funcionários de um banco usam sapatos fechados e mulheres usam saltos baixos, se eles tiverem piercings e tatuagens não fica a mostra, as mulheres usam roupas na medida certa nada de roupas curtas ou decotadas, os homens usam terno e gravata.

Quem trabalha nesse ambiente assim como em qualquer outro deve agir com ética, humildade e transparência. Ser criativo e buscar sempre o crescimento e o aprendizado. É preciso, portanto, mostrar liderança, motivação, espírito de equipe, ética e integridade.

Como é trabalhar em um banco?

Para responder a essa pergunta, pedimos ajuda de duas pessoas. Elas quiseram manter a identidade delas em segredo, então vou simplesmente chamá-las de Pedro e Fabiana.

Pedro trabalha como Gerente de Relacionamento Especial (PF) no Banco Santander. Com 3 anos de experiência na área, além de uma certificação CEA no currículo, ele vai nos contar um pouco sobre as experiências dele num dos maiores bancos privados do país.

A outra entrevistada, Fabiana, trabalha como caixa-minuto na Caixa Econômica Federal. Com ela, veremos como a rotina em uma empresa financeira pública pode ser tão ou mais movimentada quanto em uma empresa privada.

Vamos então às perguntas e respostas dos nossos colegas. Espero que esse conteúdo possa ajudar na sua tomada de decisão!

A rotina de um bancário

Se você espera ler coisas como “Aqui é muito tranquilo!” ou “Nossa, tem até tempo pro cafezinho da tarde”, sinto informar que a vida de bancário não é assim. Sem querer causar medo, claro. É óbvio que há tempo para o café, mas os desafios estão sempre presentes para fazer com que você dê o seu melhor no trabalho.

Fabiana nos conta que, sendo caixa-minuto, ela passa por diversas áreas da agência todos os dias. Atende clientes tanto no caixa executivo quanto nos comerciais e sociais. Seus conhecimentos são necessários em todos os setores da agência. Uma hora, ela precisa ajudar uma senhora a depositar um cheque. No momento seguinte, ela é chamada para auxiliar em um pagamento de FGTS.

Outra coisa muito interessante levantada pela Fabiana foi a evolução dos produtos oferecidos pelos bancos. A evolução da tecnologia faz com que os próprios colaboradores se vejam obrigados a se atualizarem tanto com assuntos do mercado financeiro quanto com novas ferramentas e aplicativos. Você não pode oferecer um novo aplicativo de celular para o seu cliente se nunca ouviu ou mexeu nele, certo?

Sobre ter ordem para as coisas e horário certo, o Pedro tem uma coisa pra te falar: prepare-se para fazer algumas horas extras.

Quando o expediente bancário está aberto ao público, ele conta, tudo vira uma loucura. A equipe não para até que seja possível sentar e juntar todo mundo para reuniões assertivas durante a semana. Essas reuniões são o que unem a equipe e colocam todos “na mesma página”, para que o dia, a semana ou até mesmo o mês esteja bem programado.

O que podemos tirar desta primeira pergunta: é preciso ser organizado e disposto para trabalhar em um banco. A rotina é para os fortes!

Participação nos Lucros: expectativa e foco nos resultados

Aqui, tanto Fabiana quanto Pedro concordam em uma coisa: A PLR (como é conhecida a participação nos lucros) é fonte de motivação e um dos pontos positivos de se trabalhar em um banco.

Sobre atingir metas no mercado financeiro

Pedro conta que, em sua equipe de 14 pessoas, pelo menos 80% é formado por colaboradores com menos de 4 meses de casa. Isso torna necessário um planejamento bem fechado para que todos estejam cientes das metas mais importantes a serem alcançadas.

Depois de conseguir um resultado bom em conjunto, a equipe de Pedro foca nos objetivos individuais. Aqui vale o ensinamento: primeiro você ajuda o todo, depois você pensa em você mesmo.

A demanda por profissionais certificados

Pedro vai direto ao ponto ao responder esta pergunta. “Ultimamente, ouço em entrevistas que a minha gerente geral faz que há extrema necessidade do candidato ter a CPA-10, desde a contratação para cargos de operador de Caixa. Acredito que o mercado, de uma forma geral, tem solicitado cada vez mais profissionais qualificados, certificados, e, acima de tudo, qualidade e conhecimento geral.”

Fabiana, por sua vez, conta que até mesmo para cargos que não exigem a certificação, ter no mínimo a CPA-10 é importante. Ela diz que pode ser um diferencial, principalmente para trazer um atendimento especial e qualificado ao cliente.

Exemplos de empresas informais

Como vimos em um banco não e aceitável homens de bermuda, funcionários de chinelo. No entanto em algumas empresas privadas os funcionários tem mais liberdade na hora de escolher a roupa que vai usar, veja alguns exemplos:

Empresa libera bermuda para funcionários

A empresa de engenharia e tecnologia Radix decidiu atender ao pedido de seus funcionários e liberar o uso de bermudas no ambiente de trabalho até o Carnaval. Segundo a coordenadora de comunicação da empresa, Rebecca Ratto, a iniciativa foi aceita prontamente pelos diretores da organização.

— Apesar de aceitar a ideia, a diretoria deixou claro que é preciso levar uma calça reserva, caso o funcionário participe de uma reunião ou visite um cliente.

Para Rebecca, a roupa mais informal não tem impacto negativo no ambiente de trabalho, pelo contrário.

— Os funcionários ficam mais felizes ao trabalhar com mais conforto, eles se sentem em casa, em família. Isso estimula até a criatividade deles.

Empresa libera chinelo para funcionários

Quando se fala em chinelos, o que vem à sua cabeça? Sua casa? Seu quarto? Uma praia talvez… E que tal um escritório? Bom, posso apostar que um escritório não é algo que você relaciona com chinelos, certo?

Isso tem um motivo: chinelos passam imagem de total descontração. São para os seus momentos de descanso, naquelas horas em que você não quer se preocupar com nada.

Recentemente, uma notícia mostrou que a empresa GroupOn liberou o uso de chinelos para seus funcionários.

A liberação do chinelo no GroupOn teve as altas temperaturas como principal motivação. Mas, além disso, o objetivo da empresa foi deixar o ambiente mais leve, mais divertido. Serve até como uma estratégia de marketing, para vender essa imagem “relax” e chamar a atenção. Aliás, isso faz parte da cultura da empresa, que é informal e já adota trajes mais descontraídos no dia a dia. Ou seja, tem todo um contexto por trás da liberação do chinelo. Além disso, como os próprios líderes da organização revelaram em entrevista ao Portal Exame, apesar de inovador, o dia do chinelo não deve continuar. “Vamos ver como será o resultado, mas não queremos que o funcionário vá trabalhar todo dia chinelo”.

Relações de trabalho no ambiente cultural (cinema)

RELAÇÕES COM CLIENTES

Os clientes são nosso maior patrimônio. Buscamos proporcionar momentos de magia e emoção e fazer a vida deles muito mais feliz! Portanto, é indispensável:

  • repassar informações verdadeiras, claras e no tempo certo ao comercializar nossos produtos e serviços;
  • comercializar produtos com qualidade, peso correto e dentro do prazo de validade, respeitando as leis nacionais e políticas internas;
  • estabelecer relações profissionais e imparciais, independente das condições sociais e qualquer outra característica individual;
  • manter a cordialidade e o respeito como forma de fortalecer o relacionamento e o nosso negócio;
  • garantir a confidencialidade das informações repassadas e recebidas pelos nossos clientes.

RELAÇÕES COM FORNECEDORES

Nossos fornecedores desempenham um papel muito importante na cadeia de valor do nosso negócio. Por isso, é fundamental que as relações estejam baseadas na transparência, no respeito, na confiança e no bom relacionamento comercial.

Buscamos vantagens competitivas, mútuas e perenes, baseadas em condições contratuais e prazos de entrega, com observância nas especificações técnicas, padrão de qualidade dos produtos e nível de serviços contratados.

Para isso é fundamental:

  1. cumprir a legislação vigente, as normas internas e as melhores práticas de mercado relativas aos processos de contratação;
  2. proporcionar oportunidade e tratamento iguais a todos, utilizando-se apenas de critérios técnico-comerciais no processo de credenciamento e seleção dos fornecedores;
  3. buscar a imparcialidade nas negociações e na gestão dos contratos, visando garantir a melhor relação custo-benefício;
  4. preservar o sigilo das informações compartilhadas e das transações comerciais realizadas.

RELAÇÕES COM CONCORRENTES

Estimulamos e respeitamos a livre iniciativa e a concorrência leal, por meio de negociações comerciais e estratégias competitivas de acordo com a lei de defesa da concorrência no Brasil. Por isso, tratamos nossos concorrentes com respeito profissional para receber o mesmo tratamento por parte deles.

Dessa forma, não é permitido:

  • realizar comentários que desabonem a imagem de nossos concorrentes ou que possam contribuir para disseminação de boatos, por qualquer meio, inclusive nas mídias sociais;
  • enviar informações internas ou confidenciais ou discutir assuntos internos com os nossos concorrentes, salvo neste último caso em associações de defesa de interesse do setor;
  • obter informações de nossos concorrentes por métodos escusos.

CÓDIGO DE ÉTICA DOS ALUNOS -ATORES E TRABALHADORES DE TEATRO

ARTIGO PRIMEIRO — Chegar 15 minutos antes do horário das aulas ou das apresentações, para fazer o aquecimento físico pessoal. Desligar os telefones celulares ao chegar.

ARTIGO SEGUNDO — Durante o trabalho usar de Generosidade Criativa que consiste de:
- Entrega total ao trabalho,
- Atenção concentrada permanente,
- Silêncio absoluto enquanto os colegas trabalham,
- Permanência na sala enquanto duram os trabalhos,
- Ousadia para experimentar,
- Humildade.

ARTIGO TERCEIRO — Nunca faltar uma aula. E quando houver apresentações lembrar que o espetáculo não pode esperar.

ARTIGO QUARTO — Sempre dar o melhor de si com entusiasmo e energia, mesmo que enfrentando condições adversas ou problemas pessoais.

ARTIGO QUINTO — Renunciar todas as atividades sociais que interferem com as aulas, ensaios ou apresentações. A atividade teatral nos horários agendados é prioridade em nossa vida.

ARTIGO SEXTO — Não se ausentar da sala de trabalho sem a autorização da direção, mesmo que seja para fazer alguma necessidade fisiológica.

ARTIGO SÉTIMO — Não permitir que os comentários de amigos, parentes, professores ou críticos alterem qualquer parte do seu trabalho, sem a autorização da direção; não alterar as falas de sua personagem, nem a marcação, nem os figurinos, ou qualquer outro coisa sem a permissão do seu diretor.

ARTIGO OITAVO — Manter a discrição de todas as coisas que ocorrem na sala de ensaio, evitando conversas sobre o processo de criação com pessoas de fora dele. Sempre haverá momentos de debates onde se pode conversar apropriadamente sobre os nossos processos criativos.

ARTIGO NONO — Valorizar todo o trabalho, fazendo com brilhantismo e disciplina qualquer papel seja um com muitas falas ou não, ou o trabalho técnico quando necessário.

ARTIGO DÉCIMO — Não espalhar boatos ou fofocas, nem formar grupinhos maliciosos para cultivar um ambiente negativo, pois isto destrói qualquer processo criativo.

A rotina atribulada de um ator de teatro

Em entrevista ao programa Arte do Artista, o diretor de teatro Ron Daniels relembra os seus tempos de ator.

Na década de 1960, Daniels começou a sua carreira no teatro inglês. Segundo o diretor, ele tinha uma rotina cansativa, pois enquanto ensaiava uma peça durante o dia, à noite ele encenava outra nos palcos.

“E nos teatros da Inglaterra era uma peça a cada três semanas! Eu fiz isso como ator durante 2 anos e meio, e depois como diretor…”, conta.

Daniels revela que o elenco ensaiava quase 8 horas por dia e às 19h30 fazia a apresentação para o público. O diretor ainda lembra que o único dia de descanso era domingo.

Achava que vida de artista era só tranquilidade?

Relações de trabalho no mercado empreendedor

Como deve ser a relação do empreendedor com os clientes?

Pense como o cliente

Para entender uma necessidade, resolver um problema ou encontrar novas oportunidades, é preciso ter empatia.

Crie confiança

Mostrar ao cliente que você é confiável pode mudar uma decisão rapidamente. Tenha um domínio próprio em seu site, fale sempre com uma linguagem adequada, marque reuniões ou telefonemas em locais e horários adequados, responda às dúvidas com calma e não deixe o cliente esperando.

Entre em contato com frequência

Não deixe para conversar com o seu cliente apenas quando é necessário ou vantajoso para você: é preciso estar em contato frequentemente, encaminhar e-mails marketing, ficar atento às perguntas do chat e ser ativo nas redes sociais.

Use os dados a seu favor

Coletou informações como data de nascimento, telefone ou preferências na hora do cadastro? Faça esses dados trabalharem para você! O celular pode ser um bom canal para avisar o seu cliente sobre novidades, horários, ofertas e outros avisos rápidos

Entregue tudo sempre dentro do prazo

Parece óbvio, não é? Mas a atenção ao prazo e cuidado com a qualidade do material é fundamental para que a sua marca seja relacionada a experiências positivas.

Não esqueça dos “clientes antigos”

Ter novos clientes e projetar serviços é excelente, além de ser uma parte importante do seu Plano de Negócios. Mas ser reconhecido, conquistar e fidelizar um novo consumidor pode sair mais caro do que manter antigos contatos por perto. Isso inclui gastos com marketing, atendimento e logística. Então, comece a recompensar seus clientes fidelizados com descontos e promoções, newsletters criativas e contatos amigáveis.

Facilite todo o processo

Por mais que o resultado supere expectativas, a qualidade esteja impecável e você saiba conversar com os consumidores, um processo de pagamento demorado ou burocrático pode acabar desgastando a sua relação com o cliente. Ofereça soluções simples, como o pagamento por boleto bancário, que evitam estresses, não geram problemas e dão uma imagem profissional à sua empresa.

NORMAS DE CONDUTA PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS

Os PRESTADORES DE SERVIÇOS e CLIENTES deverão, no desempenho de suas atividades:

2.1 Agir com cortesia, respeito e comportamento não discriminatório, zelando pelos usos e costumes de outras culturas de pessoas de dentro ou fora da GRANEL.

2.2 Conduzir suas atividades com honestidade e de forma apropriada, mostrando profissionalismo, integridade, e defesa do patrimônio e da performance econômica da GRANEL.

2.3 Cumprir rigorosamente as legislações específicas relacionadas ao seu trabalho, bem como as instruções e políticas internas da GRANEL.

2.4 Apresentar-se ao local de trabalho e reuniões externas apropriadamente trajados.

2.5 Buscar o autodesenvolvimento com a ampliação e atualização dos seus conhecimentos, bem como sugerir melhorias à GRANEL.

2.6 Informar apropriadamente e prontamente à GRANEL os assuntos e problemas que possam ser prejudiciais aos interesses da mesma. As explicações de eventuais enganos ou erros devem ser voluntariamente apresentadas quando devidas.

Como e a Rotina de um feirante

Acordar antes das 4 horas da manhã, montar barraca, carregar e descarregar caixas e caixotes. Quando chega a casa ainda vai fazer compras e administrar o setor financeiro. Esta é a rotina de um feirante. Apesar de todo corre-corre, os profissionais gostam da vida que levam e dizem que o melhor da profissão é conversar com pessoas e fazer amigos.

Maria Isabel Rocha, 70 anos, trabalha neste ramo há mais 50. Com sua família ao lado toca um negócio de venda batatas no Ceavo (Centro de Abastecimento de Hortifrúti de Votorantim). “Já vendi milho por muito tempo, mas agora vendemos batatas. Eu fico atendendo ao público e fazendo os pacotes de 1 quilo. Meu marido e meu filho fazem as outras coisas.” A senhora acredita que não trabalha, e sim, se diverte. “É um lazer. Faço amizade com todo mundo e não pretendo parar. Só quando não aguentar mais.”

O Ceavo atende a feirantes, supermercadistas e donos de restaurantes em busca do melhor produto. Carlos Dellai é o gerente deste espaço, que atende a 25 cidades da região. Ele vê mais de 400 pessoas por dia transitando nos corredores da feira. Já trabalhou como feirante por sete anos; vendia milho, mandioca, abobrinha e maracujá. “Era ótimo vender direto para o consumidor, pois a remuneração era melhor, já que os produtos são mais frescos e a clientela tem preferência pela qualidade.” Dellai também destacou o laço de amizade e confiança que existe entre freguês e feirante.

O gerente acredita que o ponto positivo da profissão é poder servir da melhor forma o cliente. “O homem do campo sabe ofertar com qualidade para o homem da cidade.” Para ele, o ponto negativo é que não há folgas no trabalho. “Todo dia é dia. Faça chuva, sol ou frio, a barraca tem que estar de pé.”

O comerciante acredita que a profissão não é valorizada e quer outro futuro para seus dois filhos. “Tenho um filho de sete e outro de dois anos. Quero que eles estudem e tenham uma profissão mais valorizada.”

Ele acorda às 3 horas da manhã e vai dormir tarde. Folga somente às segundas-feiras, quando na verdade utiliza o tempo disponível para ir até São Paulo comprar frutas no Ceagesp. Aos feriados também trabalha. “Só Natal e Ano-Novo que tem descanso mesmo.”

“É uma profissão sofrida”, concorda a aposentada Filomena Ferraz. Ela compra os hortifrútis que vão à mesa na feira livre da Vila Amélia. “Aqui tem tudo fresquinho, a gente quem escolhe, não é como supermercado que colocam mercadorias feias para os clientes.” Ela concorda que os feirantes levam uma vida dura. “Acordam muito cedo, e montam a barraca sem saber se vão vender bem ou não.”

BIBLIOGRAFIA

http://www.granel.com.br/bn_conteudo.asp?cod=92

Qual a relação entre o mercado de trabalho e as condições de trabalho?

As evidências também indicam que, com uma situação desfavorável no mercado de trabalho, as maiores reduções na probabilidade de saída do desemprego se dão em relação a transições para empregos considerados de melhor qualidade, que normalmente oferecem maiores remunerações e melhores condições de trabalho.

O que são as condições de trabalho?

De um modo geral, as condições de trabalho abrangem uma ampla gama de tópicos e questões, desde o tempo de trabalho (horas de trabalho, períodos de descanso e horários de trabalho) até à remuneração, bem como as condições físicas e as exigências do foro mental existentes no local de trabalho.

O que é trabalho e mercado de trabalho?

O mercado de trabalho é um conceito de trocas entre pessoas que buscam emprego e as empresas que oferecem vínculo empregatício. Ou seja, quem quer trabalhar oferece a sua força de trabalho equem precisa de mão-de-obra oferece uma remuneração em troca desta especialidade.

Qual a diferença entre o mundo do trabalho e o mercado de trabalho?

A diferença entre mundo do trabalho e mercado de trabalho Ou seja, ele se refere à interação entre mão de obra e empregadores, que oferecem vagas a serem preenchidas. O termo pode ser usado tanto na iniciativa privada quanto no serviço público, nos mais diferentes setores da economia e áreas de atuação profissional.