Qual é o verso que expressa essencialmente a ideia de um José sem rumo?

O poema José de Carlos Drummond de Andrade foi publicado originalmente em 1942, na coletânea Poesias.

Quem canta a música E agora José?

Paulo Diniz Paulo Diniz - E AGORA JOSÉ - poema de Carlos Drummond de Andrade, musicado por Paulo Diniz.

Por que o verso e agora José que dá título ao poema é repetido tantas vezes?

– Por que o verso “E agora, José?”, que dá título ao poema, é repetido tantas vezes? A repetição do verso reproduz a pergunta que fazemos a nós mesmos quando surpreendidos pela vida. ... Durante a retomada das ideias mais importantes de cada estrofe, detenha-se na quinta estrofe do poema.

Qual o significado da expressão terno de vidro?

Entende-se que ele é uma pessoa apegada a bens materiais: “gula, (alimento) lavra de ouro, (riqueza) biblioteca (conhecimento)”. O autor coloca José como uma pessoa contraditória e frágil, sendo isso representado no termo '' seu terno de vidro''.

Porque o poeta escolheu o nome José para a personagem de seu poema?

1 – Em sua opinião, por que o enunciador escolheu o nome José para o seu interlocutor no poema? Resposta pessoal do aluno. Por se tratar do nome próprio mais comum no Brasil. Por isso, pode simbolizar o homem comum.

O que aconteceu com o cantor Paulo Diniz?

Atualmente, residindo no Recife, faz apresentações por várias cidades e capitais do Nordeste brasileiro, com a mesma voz vibrante de antes, porém numa cadeira de rodas, já que a doença que quase o paralisou nos anos 80 retornou a partir de 2005, e dessa vez paralisou seus membros inferiores.

Pode-se entender que José é uma criatura abandonada nessa perspectiva que significado adquire em sua opinião o verso a noite esfriou repetido no poema?

3 – Pode-se entender que José é uma criatura abandonada. Nessa perspectiva, que significado adquire, em sua opinião, o verso “a noite esfriou”, repetido no poema? ... A repetição desse verso sugere que, para José, o abandono pode representar até sofrimento físico.

O que é Drumundana?

O título faz uma brincadeira com o sobrenome “Drummond” do autor do poema parodiado, Carlos Drummond de Andrade, incluindo no nome o sufixo –ana, que o torna feminino. B. O sobrenome do poeta é Drummond, com dois “m” e com “o”. Qual é o efeito do título “drumundana”?

Quem seria o personagem José?

O personagem é interpretado por Juliano Laham, 28 anos e um currículo com trabalhos na TV Globo. Juliano nasceu em São José do Rio Preto, é filho de libaneses e foi criado entre os países Brasil, Líbano, Qatar e Inglaterra.

Pode-se entender que José é uma criatura abandonada?

3 – Pode-se entender que José é uma criatura abandonada. ... A repetição desse verso sugere que, para José, o abandono pode representar até sofrimento físico. 4 – O interlocutor se chama José. No entanto, no oitavo verso da primeira estrofe o eu lírico afirma: “você que é sem nome”.

Porque o enunciado escolheu o nome José para o seu interlocutor no poema?

1 – Em sua opinião, por que o enunciador escolheu o nome José para o seu interlocutor no poema? ... Por se tratar do nome próprio mais comum no Brasil. Por isso, pode simbolizar o homem comum.

Qual é a idade de Paulo Diniz?

81 anos (24 de janeiro de 1940) Paulo Diniz/Idade

Onde o cantor Paulo Diniz nasceu?

Pernambuco Paulo Diniz/Local de nascimento

Qual o verso que expressa essencialmente a ideia de um José sem rumo?

(PUCC-SP) O verso que expressa essencialmente a idéia de um José sem norte é: “José, para onde?” “sozinho no escuro”. “mas você não morre”.

82. (UFPA) Os escritores ..... e ..... participaram ativamente do 1º momento da ficção modernista. É da autoria do segundo o romance..... .

  1. Mário de Andrade, Oswald de Andrade; Macunaíma.
  2. Manuel Bandeira, Jorge Amado; Dona Flor e seus dois maridos.
  3. Oswald de Andrade, Mário de Andrade; Amar, verbo intransitivo.
  4. Graciliano Ramos, José Lins do Rego; Menino de engenho
  5. Mário de Andrade, Manuel Bandeira; Itinerário de Pasárgada.

83. (UFPR) Com relação à poesia do modernismo brasileiro, é correto afirmar que (observação: há mais de uma alternativa correta):

  1. a ruptura com o passado foi total, como prova a obra de Mário de Andrade.
  2. elevou o nível coloquial da fala brasileira à categoria literária.
  3. a pesquisa estética foi intensificada.
  4. a ruptura com o passado foi apenas parcial, permanecendo a mesma essência cultural, enriquecida e dinamizada.
  5. poeta recusa as forças subconscientes na criação poética.
  6. raça, meio e momento histórico foram enfatizados como fatores determinantes do caráter brasileiro.

84. (FCMSCSP)

"Estes poemas são meus. É minha terra

e é ainda mais do que ela. É qualquer homem

ao meio-dia em qualquer praça. É a lanterna

em qualquer estalagem, se ainda as há.

- Há mortos? há mercados? há doenças?

É tudo meu. Ser explosivo, sem fronteiras,

por que falsa mesquinhez me rasgaria?"

Assinale a alternativa que contém o juízo crítico adequado ao autor do excerto.

  1. tratamento dessa multiplicidade de temas e de motivos, de captações de dados e situações da realidade cotidiana, interiorizados para alimentar o "sentimento do mundo" que Carlos Drummond de Andrade carrega consigo, amadurece progressivamente desde os primeiros versos.
  2. Com Cecília Meireles, a vertente intimista afina-se ao extremo e toca os limites da música abstrata.
  3. Parodiando com verve os resquícios ultra-românticos espalhados na poesia e no teatro do tempo, Artur Azevedo mostra-nos um retrato fiel da sociedade carioca dos últimos 20 anos do século XIX, precisamente sua fase boêmia.
  4. Hoje parece consenso da melhor crítica reconhecer em Bilac não um grande poeta, mas um poeta eloqüente, capaz de dizer com fluência as coisas mais díspares.
  5. A lírica de Gonçalves Dias singulariza-se no conjunto da poesia romântica brasileira como a mais literária, isto é, a que melhor exprimiu o caráter mediador entre os pólos da expressão e os da construção.

(PUCC-SP) As questões de 85 a 93 referem-se ao texto abaixo:

"José

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José?

e agora, você?

você que é sem nome,

que zomba dos outros,

você que faz versos,

que ama, protesta?

e agora, José?

Está sem mulher,

está sem discurso,

está sem carinho,

já não pode beber,

já não pode fumar,

cuspir já não pode,

a noite esfriou,

o dia não veio,

o bonde não veio,

o riso não veio,

não veio a utopia

e tudo acabou

e tudo fugiu

e tudo mofou,

e agora, José?

E agora, José?

sua doce palavra,

seu instante de febre,

sua gula e jejum,

sua biblioteca,

sua lavra de ouro,

seu terno de vidro,

sua incoerência,

seu ódio � e agora?

Com a chave na mão

quer abrir a porta,

não existe porta;

quer morrer no mar,

mas o mar secou;

quer ir para Minas,

Minas não há mais.

José, e agora?

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa vienense,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse...

Mas você não morre,

você é duro, José!

Sozinho no escuro

qual bicho-do-mato,

sem teogonia,

sem parede nua

para se encostar,

sem cavalo preto

que fuja a galope,

você marcha, José!

José, para onde?"

(Carlos Drummond de Andrade)

85. (PUCC-SP) José teria, segundo o poeta, possibilidades de alterar seu destino. Essas possibilidades estão sugeridas:

  1. na 5a e 6a estrofes.
  2. na 1a, 2a e 3a estrofes.
  3. na 3a, 4a e 6a estrofes.
  4. na 4a e 5a estrofes.
  5. n.d.a.

86. (PUCC-SP) Só não é linguagem figurada:

  1. "sua incoerência, seu ódio".
  2. "seu instante de febre".
  3. "seu terno de vidro".
  4. "sua lavra de ouro".
  5. n.d.a.

87. (PUCC-SP) Das possibilidades sugeridas pelo poeta para que José mudasse seu destino, a mais extremada está contida no verso:

  1. "se você tocasse a valsa vienense".
  2. "se você morresse".
  3. "José, para onde?"
  4. "quer ir para Minas".
  5. n.d.a.

88. (PUCC-SP) Para o poeta, José só não é:

  1. alguém realizado e atuante.
  2. um solitário.
  3. um joão-ninguém frustrado.
  4. alguém sem objetivo e desesperançado.
  5. n.d.a.

89. (PUCC-SP) José é um abandonado. Essa idéia está bem traduzida:

  1. na 4a estrofe.
  2. na 5a estrofe.
  3. no 12o, 13o e 14o versos da 2a estrofe e nos sete primeiros da 6a estrofe.
  4. no 8o e 9o versos da 1a estrofe.
  5. n.d.a.

90. (PUCC-SP) "A noite esfriou" é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja:

  1. deixar bem claro que José foi abandonado porque fazia frio.
  2. traduzir a idéia de que José sentiu frio porque anoiteceu.
  3. exprimir que, após o término da festa, a temperatura caíra.
  4. intensificar o sentimento de abandono, tornando-o um sofrimento quase físico.
  5. n.d.a.

91. (PUCC-SP) O verso que exprime concisamente que José é "ninguém" é:

  1. "você que faz versos".
  2. "a festa acabou".
  3. "você que é sem nome".
  4. "que zomba dos outros".
  5. n.d.a.

92. (PUCC-SP) O verso que expressa essencialmente a idéia de um José sem norte é:

  1. "José, para onde?"
  2. "sozinho no escuro".
  3. "mas você não morre".
  4. "E tudo fugiu".
  5. n.d.a.

93. (PUCC-SP) Assinale a afirmativa falsa a respeito do texto.

  1. José é alguém bem individualizado e a ele o poeta se dirige com afetividade.
  2. ritmo dos sete primeiros versos da 5a estrofe é dançante.
  3. "Sem teogonia" significa "sem deuses", "sem credo", "sem religião".
  4. Os versos são em redondilha menor porque tal ritmo se ajusta perfeitamente à intimidade, singeleza e espontaneidade das idéias.
  5. n.d.a.

94. (VUNESP) "E estas três partes correspondem ainda ao movimento rítmico da sonata: um alegro inicial que é a zanga destabocada de mestre José Amaro, um andante central que é o mais repousado Lula de Holanda na sua pasmaceira cheia de interioridade não dita, e finalmente o presto brilhante e genial do Capitão Vitorino Carneiro da Cunha."

  1. Fogo morto e José Lins do Rego.
  2. São Bernardo e Graciliano Ramos
  3. A bagaceira e José Américo de Almeida.
  4. Vidas secas e Graciliano Ramos.
  5. Usina e José Lins do Rego.

95. (MACK-SP) A maior característica de sua obra está no retrato, ao mesmo tempo crítico, anedótico, apaixonado, mas sobretudo humano, que faz da cidade de São Paulo e de seu povo, com particular atenção para os imigrantes italianos, quer os moradores de bairros mais pobres, quer os que se vão aburguesando.

O trecho refere-se a:

  1. Mário de Andrade.
  2. Antônio de Alcântara Machado.
  3. Monteiro Lobato.
  4. Oswald de Andrade.
  5. Guilherme de Almeida.

96. (Famih-MG) [Leia o poema "Cidadezinha qualquer"]

Todas as características modernistas citadas abaixo podem ser identificadas no poema de Drummond, exceto:

  1. reaproveitamento do popular e do coloquial, uso de uma linguagem simples, fácil, próxima da expressão oral.
  2. concepção do poético como um texto aberto; um discurso que oferece multiplicidade de sentidos e interpretações.
  3. crítica ao mundo rural, ao universo primitivo, distante do progresso, da civilização mecânica e industrial.
  4. exploração do imprevisível, do inesperado; o corte brusco, a fragmentação de idéias possibilita o surgimento do humor.
  5. interesse pelo homem comum, pela ordem social e pela vida cotidiana.

97. (PUC-RS) No ciclo inicial da obra de José Lins do Rego, o processo construtivo do romance é a narrativa:

  1. introspectiva.
  2. crítica.
  3. analítica.
  4. psicológica.
  5. memorialista.

98. (UFGO) Na questão seguinte, assinale:

  1. se apenas a proposição I for correta.
  2. se apenas a proposição II for correta.
  3. se apenas as proposições I e II forem corretas.
  4. se apenas as proposições I e III forem corretas.
  5. se todas as proposições forem corretas.

Veja estas afirmativas sobre Vidas secas:

  1. Vidas secas é uma obra de Graciliano Ramos em que o personagem Fabiano critica o mundo que o rodeia.
  2. Vidas secas é um romance de inspiração naturalista que estuda o mundo físico do Nordeste e seus principais problemas.
  3. Vidas secas é a história do retirante Fabiano e de sua família. Mostra como o mundo exterior se projeta nas personagens e como estas acabam dominando as dificuldades provenientes das condições climáticas.

99. (FUVEST-SP) São obras do mesmo autor de Vidas secas:

  1. Jubiabá, Mar morto.
  2. Usina, Fogo morto.
  3. Angústia, São Bernardo.
  4. A bagaceira, Coiteiro.
  5. O quinze, Caminho de pedras.

100. (PUC-RS)

"O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca."

Em Vidas secas, de Graciliano Ramos, como exemplifica o texto, através das personagens há uma aproximação entre:

  1. homem e animal.
  2. criança e homem.
  3. cão e papagaio.
  4. papagaio e criança.
  5. natureza e homem.

101. (F. Carlos Chagas-SP) Graciliano Ramos escreveu um romance cuja personagem principal, lutando por riqueza e posição social, deixa-se contaminar pela agressividade que caracteriza o meio social em que vive. Aprofundando-se, portanto, na sondagem da personalidade do protagonista, o autor logrou, também, uma visão crítica da sociedade que determinou a maneira de ser da personagem. A obra em questão é:

  1. Insônia.
  2. Infância.
  3. Angústia.
  4. Vidas secas.
  5. São Bernardo.

102. (FUVEST-SP) Numa espécie de projeção utópica, sua personagem, um tipo de idealista bobo e desacreditado, alude a mudanças na estrutura social do Nordeste, com o advento de outra ordem em que o privilégio ceda ao princípio da justiça. Daí a crítica falar em figura quixotesca.

Dentre as personagens de Fogo morto, qual se enquadra nesta definição?

  1. Lula de Holanda.
  2. Coronel Zé Paulino.
  3. Antônio Silvino.

    d) Mestre Zé Amaro.

    e) Vitorino Carneiro da Cunha.

103. (F.Carlos Chagas-SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial, aborda o problema da:

  1. seca periódica que devasta a região do Piauí.
  2. decadência da aristocracia da cana-de-açúcar diante do aparecimento das usinas.
  3. luta pela posse da terra na região cacaueira de Ilhéus.
  4. vida nas salinas, que destrói paulatinamente os trabalhadores.
  5. aristocracia cafeeira, que se vê à beira da falência com a crise de 29.

104. (PUCC-SP) O modo típico de um escritor regionalista da década de 30 conceber a personagem pode ser exemplificado pela caracterização de:

  1. Policarpo Quaresma, "um visionário", patriota ferrenho, nacionalista extremado, que propugna pela instauração do tupi como língua oficial e pela recuperação do folclore nacional.
  2. Aurélia, moça órfão que foi proclamada a "rainha dos salões fluminenses", deusa dos bailes, a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
  3. João Romão, que possuía uma "moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular", denunciada imediatamente por seu físico: "um baixote, socado, cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer".
  4. Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e latifundiária, em resistência às pressões da natureza.
  5. Antônio Maciel, o Conselheiro, que, com seus jagunços � produtos inevitáveis de um conjunto de fatores geográficos, raciais e históricos �, defende seu reduto até seu aniquilamento pelas Forças Armadas.

105. (MACK-SP) Sobre Graciliano Ramos é incorreto afirmar que:

  1. mostra-se interessado pelo comportamento, atitudes e conduta humana.
  2. é o introdutor do ciclo do cacau na literatura brasileira.
  3. tem uma visão panorâmica de seus personagens, daí resultando a conciliação da psicologia com o regionalismo.
  4. sua obra destaca-se pela concisão e sobriedade de estilo.
  5. reproduz muitas vezes a comunicação dos sertanejos e descreve a vida desolada de seres subumanos e animalizados.

106. (MACK-SP)

"[...] fecundo contador de histórias regionais, definiu-se certa vez 'apenas um baiano romântico e sensual'. Definição justa, pois resume o caráter de um romancista voltado para os marginais, os pescadores e os marinheiros de sua terra..."

Pelas características expostas no trecho acima, é possível afirmar que se refere a importante autor regionalista brasileiro.

Assinale a alternativa em que se encontra o nome do mesmo.

  1. José Lins do Rego.
  2. Guimarães Rosa.
  3. José Américo de Almeida.
  4. Jorge Amado.
  5. Graciliano Ramos.

107. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa em que ambos os romances citados evocam o mundo do internato e seus problemas:

  1. O Ateneu � Doitinho.
  2. Casa de pensão � Memórias sentimentais de João Miramar.
  3. Memórias póstumas de Brás Cubas � Infância.
  4. Menino de engenho � O Ateneu.
  5. O coruja � A normalista.

108. (UCP-PR) Dada uma seqüência de romancistas, formada por Machado de Assis, Lima Barreto e Jorge Amado, aponte a alternativa que apresenta, obedecendo a essa disposição, uma obra de cada autor.

  1. Dom Casmurro; Casa de pensão; Tenda dos milagres.
  2. Esaú e Jacó; Triste fim de Policarpo Quaresma, Terras do sem-fim.
  3. Memorial de Aires; Urupês; Gabriela , cravo e canela.
  4. Memórias póstumas de Brás Cubas; Recordações do escrivão Isaías Caminha; A bagaceira.
  5. Quincas Borba; Iaiá Garcia; Tieta do Agreste.

109. (UEL-PR) Na década de 30 do nosso século:

  1. o Modernismo viu esgotados seus ideais, com a retomada de uma prosa e de uma poesia de caráter conservador.
  2. a poesia se renovou significativamente, graças a poetas como Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes.
  3. não houve surgimento de grandes romancistas, o que só viria a ocorrer na década seguinte.
  4. predominou, ainda, o ideário modernista dos primeiros momentos, sendo central a figura de Graça Aranha.
  5. a poesia abandonou de vez o emprego do verso, substituindo-o pela composição de palavras soltas no espaço da página.

110. (UEL-PR) Refere-se a José Lins do Rego a seguinte afirmação:

  1. Tão próximo do estilo oral, ele nos narra o que viu e o que sabe da vida do Nordeste, sobretudo da agonia dos engenhos e das personagens que não se livram do peso do passado.
  2. Suas personagens podem parecer secas como a natureza da caatinga, mas isso não lhes elimina a complexidade psicológica, que este autor faz ver com seu estilo duro, preciso, objetivo.
  3. Ninguém o superou em sua forma de ironizar, em sua capacidade de tratar dos assuntos mais graves com um humor impiedoso, fruto da inteligência e da melancolia.
  4. Em seus contos de estréia já se podia prever o grande romancista, podia-se pressentir o fôlego maior de uma linguagem revolucionária, aberta à invenção e ao falar sertanejo das suas Gerais.
  5. Seu regionalismo é saboroso e arrebatador, transportando-nos para o tempo heróico das sagas gaúchas e fazendo-nos viver as histórias violentas das famílias em conflito.

111. (Unitau-SP) O estilo conciso, a linguagem sóbria, a técnica da interiorização e a análise psicológica caracterizam-no, principalmente em sua obra Angústia.

Trata-se de:

  1. Jorge Amado.
  2. Erico Verissimo.
  3. Graciliano Ramos.
  4. José Lins do Rego.
  5. Clarice Lispector.

112. (CESESP-PE) A partir de 1945, segundo um critério histórico, as tendências da literatura brasileira estruturam-se, configurando um quadro diferente daquele advindo de 1922 (Semana de Arte Moderna). Dentre as opções apresentadas, quais as que definem a nova tendência?

  1. Anarquismo estético, justificado pela Segunda Guerra Mundial.
  2. Preocupação existencial e metafísica que se aliava ao protesto, às circunstâncias históricas.
  3. Volta ao metro e à rima tradicionais, ao lado de novas invenções do verso.
  4. Busca da originalidade a qualquer preço.
  5. I, II.
  6. II, III.
  7. III, IV.
  8. IV, I.
  9. IV. II.

113. (UFRS) O romance de Clarice Lispector:

  1. filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura da mulher.
  2. define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher oprimida num universo masculino.
  3. prende-se à crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade urbana em transformação.
  4. explora até às últimas conseqüências, utilizando embora a temática urbana, a linha do romance neonaturalista da geração de 30.
  5. renova, define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de ficção da segunda geração modernista.

114. (PUCC-SP) João Cabral de Melo Neto é o poeta do Modernismo que se salienta por um constante combate ao sentimentalismo. "É o engenheiro da poesia." Busca concisão e precisão nos seus poemas. No entanto, num terreno oposto, faz poesia de participação. Um seu poema, divulgado como peça teatral, justamente realiza uma análise social do homem nordestino, porém sem arroubos sentimentais.

O poema em causa é:

  1. "Invenção de Orfeu". Murilo Mendes
  2. "Morte e vida severina".
  3. "Jeremias sem chorar". Cassiano Ricardo
  4. "Brejo das almas". Carlos Drummond de Andrade
  5. n.d.a.

115. (UFOP-MG) Assinale a alternativa que apresenta João Cabral de melo Neto como "um poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético".

  1. "A luta branca sobre o papel

    que o poeta evita,

    luta branca onde corre o sangue

    de suas veias de água salgada".

  2. "Nas praias do Nordeste, tudo padece

    com a ponta de finíssimas agulhas:

    primeiro com as agulhas de luz."

  3. "O que o mar não aprende do Canavial:

    a veemência passional da preamar;

    a mão-de-pilão das ondas na areia,

    moída e miúda, pilada do que pilar."

  4. "(O sol em Pernambuco leva dois sóis,

    sol de dois canos, de tiro repetido;

    o primeiro dos dois, o fuzil de fogo,

    incendeia a terra: tiro de inimigo.)"

  5. "Os rios, de tudo o que existe vivo,

    vivem a vida mais definida e clara."

116. (PUC-RS)

"Entre a paisagem

o rio fluía

como uma espada de líquido espesso:

como um cão

humilde e espesso.

Entre a paisagem

(fluía)

de homens plantados na lama;

de casas de lama

plantadas em ilhas

coaguladas na lama;

paisagens de anfíbios

de lama e lama."

Como demonstram as estrofes acima, é no livro O cão sem plumas que João Cabral de melo Neto inicia a temática centrada no:

  1. social.
  2. eu.
  3. poético.
  4. objeto.
  5. despojamento.

117. (PUCC-SP)

"Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso."

Pelo fragmento acima, de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, percebemos que neste romance, como em outros textos regionalistas do autor:

  1. o conflito entre o eu e o mundo se realiza pela interação entre as personagens e o sertão, que acaba por ser mítico e metafísico.
  2. o sertão é um lugar perigoso, onde os habitantes sofrem as agressões do meio hostil e adverso à sobrevivência humana.
  3. não existe uma região a que geograficamente se possa chamar "sertão": ela é fruto da projeção do inconsciente das personagens.
  4. a periculosidade da vida das personagens está circunscrita ao meio físico e social em que vivem.
  5. há um conceito muito restrito de sertão, reduzido a palco de luta entre bandos de jagunços.

118. (USF-SP) A respeito de Guimarães Rosa é correto afirmar que:

  1. transmitiu ao nosso regionalismo valores universais, ao abordar dúvidas do próprio homem, numa linguagem recriada poeticamente.
  2. continuou a tradição das obras regionalistas anteriores, especialmente as do ciclo da cana-de-açúcar, que denunciam a injustiça social.
  3. foi mais valorizado como poeta, pela retomada dos recursos expressivos da língua, com sua linguagem plena de sonoridades e figuras literárias.
  4. retomou a influência científica e a linguagem objetiva e enxuta de Euclides da Cunha, autor de Os sertões, para explicar a psicologia do sertanejo.
  5. foi um autor de vanguarda que procurou mostrar as várias regiões do país, a partir de uma visão subjetiva e extremamente poética.

119. (PUCC-SP) Guimarães Rosa � numa linguagem em que a palavra é valorizada não só pelo seu significado, como também pelos seus sons e formas � tomou um tipo humano tradicional em nossa ficção, o jagunço, e transportou-o, além do documento, até a esfera onde os tipos literários passam a representar os problemas comuns da nossa humanidade.

Exemplifica as palavras acima o trecho de Guimarães Rosa:

  1. "O chefe disse: me traga esse homem vivo, seu Getúlio. Quero o bicho vivão aqui e, pulando. O homem era valente, quis combate, mas a subaqueira dele anganchou a arma, de sorte que foi o fim dele. Uma parabelada no focinho, passarinhou aqui e ali e parou."
  2. "À sua audácia e atrocidade deve seu renome este herói legendário para o qual não achamos par nas crônicas provinciais. Durante muitos anos, ouvindo suas mães ou suas aias cantarem as trovas comemorativas da vida e morte desse como Cid, ou Robin Hood pernambucano, os meninos tomados de pavor adormeceram mais depressa do que se lhes contassem as proezas do lobisomem ou a história do negro do surrão muito em voga entre o povo naqueles tempos."
  3. "João Miguel sentiu na mão que empunhava a faca a sensação fofa de quem fura um embrulho. O homem, ferido no ventre, caiu de borco, e de sob ele um sangue grosso começou a escorrer sem parar, num riacho vermelho e morno, formando poças encarnadas nas anfractuosidades do ladrilho."
  4. "Qu'é que me acuava? Agora, eu velho, vejo: quando cogito, quando relembro, conheço que naquele tempo eu girava leve demais, e assoprado. Deus deixou. Deus é urgente sem pressa. O sertão é dele. Eh! � o que o senhor quer indagar, eu sei. Porque o senhor está pensando alto, em quantidades. Eh. Do demo?"
  5. "O tiroteio começou. A princípio ralo, depois mais cerrado. O padre olhava para seu velho relógio: uma da madrugada. Apagou a vela e ficou escutando. Havia momentos de trégua, depois de novo recomeçavam os tiros. E assim o combate continuou madrugada adentro. O dia raiava quando lhe vieram bater à porta. Foi abrir. Era um oficial dos farrapos cuja barba negra contrastava com a palidez esverdinhada do rosto."

120. (F. Carlos Chagas-SP) Em Grande sertão: veredas, de Guimarães rosa, ergue-se como presença dominadora a terra bruta dos confins de Minas Gerais; as personagens figuram o Homem endurecido pela rude lida do sertão; e o enredo é a Luta épica entre grupos de jagunços. Esses três elementos estruturais lembram uma semelhança básica com:

Qual verso que expressa essencialmente a ideia de um José sem rumo?

(PUCC-SP) O verso que expressa essencialmente a idéia de um José sem norte é: "José, para onde?" "sozinho no escuro".

Qual é a situação de José comprove sua resposta com elementos do texto?

Resposta verificada por especialistas A situação de José no poema E agora, José? de Carlos Drummond de Andrade é caótica, conflitante, o personagem está literalmente sem saída de sua situação ruim, pois correndo de um lado para outro apenas encontra ainda mais problemas.

Qual o estrofe do poema deixa bem claro que José e infeliz?

Resposta verificada por especialistas DESESPERANÇA: 1, 6, 11, 15, 16, 17 última estrofe.

Quantas estrofes tem o poema E agora José?

Resposta. Resposta: No poema "E agora, José?" de Carlos Drummond de Andrade há 6 estrofes e 62 versos.