Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Show Alegoria sobre os valores da Constituição de 1800, mostrando o lema "Liberté, égalité, fraternité ou la Mort" Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, igualdade, fraternidade, em português do francês) foi o lema da Revolução Francesa. O slogan sobreviveu à revolução, tornando-se o grito de ativistas em prol da democracia liberal ou constitucional e da derrubada de governos opressores à sua realização. O slogan é citado na Constituição francesa de 1946 e 1958. Embora seja impossível apontar um autor, um dia, uma hora, e termos de apontar o seu aparecimento como sendo sobretudo criação colectiva dessa conturbada época, quem na verdade se refere a esta trilogia primeiro parece fora desse contexto revolucionário. Ela pertence ao humanista cristão Étienne de La Boétie, amigo de Montaigne e colaborador de Michel de l´Hôpital, que a escrevera, já por volta de 1550, no seu "Discours de la servitude volontaire" ("Discurso da servidão voluntária").[1] Em seguida, encontramos os três princípios nas obras de alguns autores católicos do século XVII com igual propósito, nomeadamente em Antoine Arnauld que propõe, em 1644, uma tradução do "De moribus ecclesiæ catholicæ", de Santo Agostinho no qual se lê que: a Igreja reúne os homens em fraternidade, que os religiosos vivem a igualdade por não terem propriedades, que os fiéis “vivem na caridade, na santidade e na liberdade cristã”.[2] Só muito mais tarde, em Maio de 1791, vê-mos-lo num discurso inflamado de René Louis de Girardin, marquês de Vauvray, dirigido aos membros do Clube dos Cordeliers, no qual, pela primeira vez, foi proposta o lema “Liberdade, igualdade, fraternidade”[3] que a partir daí se tornaria a da República Francesa e por "simpatia" ou "incorporação" o da francomaçonaria que a apoiava.[4] Liberdade, igualdade, fraternidade ou a morte A sua fidelização. enquanto divisa simbólica, surgirá reforçada logo em 1793 com o hebertista Antoine-François Momoro ordenando aos seus cidadãos, de Paris, a pendurarem nas suas casas, em grandes caracteres, as seguintes palavras: "Unidade, Indivisibilidade da República, Liberdade, Igualdade, Fraternidade, ou a Morte”[5] e que estava dentro do seu espírito ateu e grande divulgador do Culto da Razão.[carece de fontes] Durante a ocupação alemã na França durante a II Guerra Mundial o lema foi substituído na área do governo de Vichy com a frase Travail, famille, patrie (trabalho, família e pátria) para evitar possíveis interpretações subversivas e desordenadas.[carece de fontes] Referências
O que significa para você o lema Liberdade Igualdade e Fraternidade?Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, igualdade, fraternidade, em português do francês) foi o lema da Revolução Francesa. O slogan sobreviveu à revolução, tornando-se o grito de ativistas em prol da democracia liberal ou constitucional e da derrubada de governos opressores à sua realização.
Em que os ideais de liberdade igualdade e fraternidade tem suas origens?Herança do século das Luzes, o lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" é invocado pela primeira vez durante a Revolução Francesa. Muitas vezes questionado, ele acaba se impondo na IIIª República. Ele está inscrito na constituição de 1958 e hoje faz parte de nosso patrimônio nacional.
Qual o significado no contexto do século 18 o lema Liberdade Igualdade e Fraternidade?O slogan Liberté, Egalité, Fraternité ("Liberdade, igualdade, fraternidade" em francês) é uma menção ao slogan usado durante o processo de Revolução Francesa, que buscava entre outras coisas o fim dos privilégios das classes mais altas que dominavam a França.
Quem disse a frase Liberdade Igualdade e Fraternidade?Destaca-se Robespierre, advogado e líder político, que em 1790 propôs escrever esse lema no uniforme da Guarda Nacional. Antes e ao longo da Revolução Francesa esse lema variou de forma: “liberdade e união”, “união, força e virtude”, “liberdade, segurança e propriedade”, “liberdade, unidade e igualdade”, entre outros.
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