Quando surgiu o pontilhismo no Brasil

Vamos conhecer a técnica do pontilhismo e todas as suas características. Primeiramente, iremos mencionar um pouco sobre sua origem. Confira!

Origem do pontilhismo

Muitos pesquisadores e historiadores entendem que esse foi um movimento artístico que iniciou por volta do século XX com as tendências do impressionismo.

O pontilhismo teve o seu surgimento na França por volta de 1880 com as obras de dois grandes artistas do impressionismo: George Seurat e Paul Signac.

O que é o pontilhismo?

O pontilhismo é uma técnica de pintura que utiliza pontos para dar um toque de realidade e de justaposição, ocasionando aos olhos de quem vê uma mistura de imagens e cores. No pontilhismo, as cores exercem um papel fundamental, pois as cores realçam a obra construindo novas impressões e tons.

Podemos ainda dizer que o pontilhismo é uma técnica que consiste na pintura com a utilização de pontos coloridos bem próximos uns dos outros, sem deixar espaços brancos provocando em que visualiza uma visão ótica. Essa técnica consiste em minúsculos pontos organizados, ou seja, feitos bem juntos e sobrepostos dando ao observador a impressão de um todo.

Os temas propostos são sobre a natureza, com ênfase na valorização da decomposição das cores e da luminosidade. O desenho possui sombras coloridas que combinam com a luminosidade dando efeito de dimensão e profundidade. Todas essas são características do movimento impressionista.

O impressionismo foi um grande movimento artístico que mudou a visão de arte. Tanto nas artes plásticas como na música houve um grande recomeço, ou seja, a arte passou por uma transformação de modernidade. Esse acontecimento ocorreu na França já no final do século XIX. Esse movimento foi chamado de impressionismo, pois foi o início de uma nova visão, ou até mesmo de uma nova impressão de arte. O nome impressionismo foi dado devido ao nome da obra de Monet chamada de “Impressão” e representava o nascer do Sol (1872).

Principais artistas que exploraram a pintura pontilhista

No mundo

Muitos artistas se encantaram com a técnica do pontilhismo e com o movimento impressionista, mas alguns tiveram o seu destaque. Entre eles os artistas que exploraram essa técnica em seus trabalhos foram: Georges Seurat, Edgar Degas, Paul Signac, August Renoir e Vincent Van Gogh.

No Brasil

No Brasil, durante esse período o pontilhismo chamou a atenção de artistas como Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa e Guttmann Bicho, entre outros. Podemos observar esse exemplo de pintura na obra do artista Eliseu Visconti no painel central do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Você também pode fazer belíssimas obras com a técnica do pontilhismo. Para isso basta ter em mãos papel e canetinha colorida. Faça um desenho bem bonito e exponha para os seus amigos.

O pontilhismo é um movimento pós-impressionista que surgiu na França, em 1880. É uma técnica de pintura em que os desenhos são representados através de pequenos pontos ou manchas.

O pontilhismo surgiu na França em meados da década de 1880 como um movimento pós-impressionista, sendo uma reação aos próprios impressionistas. Trata-se de uma técnica de pintura em que o artista fez desenhos e representações usando pequenos pontos ou manchas, dando ao observador, um efeito ótico diferente da pintura convencional.

Os dois principais artistas dessa modalidade foram Seurat (1859 – 1891) e Paul Signac (1863 – 1935). No Brasil, diversos artistas, principalmente do período da Primeira República, utilizaram a técnica especialmente em paisagens e pinturas decorativas, como Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti e Rodolfo Chambelland.

O Pontilhismo é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).

Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.

A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.

Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, em meados do século XIX. A denominação do movimento como Pontilhismo só foi designada ao estilo na década de 1880 a fim de ridicularizar e rebaixar o trabalho desses artistas. Outros movimentos também usaram técnicas parecidas como o Neo-Impressionismo, mas com pinceladas mais largas.

O Pontilhismo é uma técnica análoga as 4 cores usadas em algumas impressões (cyan - azul, magenta - vermelho, yellow - amarelo, e key - preto), assim os tons pontilhistas, geralmente, parecem mais claros do que quando se misturam as cores. Isto pode ser explicado por manterem espaços brancos entre os pontos coloridos. Normalmente, essas obras são feitas de tinta a óleo por conta da expessura e a não tendência de escorrer pela tela.[1]

 Ver artigo principal: Georges Seurat

Georges Seurat pode ser considerado o iniciador desta corrente artística. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo. Outros nomes dessa técnica são: Charles Angrand, Chuck Close, Henri-Edmond Cross, Henri Delavallée, Albert Dubois-Pillet, Louis Fabien (pseudônimo), Georges Lemmen, entre outros.[2]

No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930) empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do Foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativa onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo.

O Pontilhismo também se refere a um estilo musical do século XX. Nele, a sequência linear não é seguida, mas sim notas de forma isoladas que juntas proporcionam uma textura sonora similar a técnica de pintura.

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    La Parade, (1889) - Georges Seurat

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    Une baignade à Asnières, (1884) - Georges Seurat

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    La calanque, (1906) - Paul Signac

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    O circo (obra inacabada), 1891 - Georges Seurat

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    Georges Seurat, 1888, Nova Iorque.

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    Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, 1884 – 1886.

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    Eliseu Visconti - A Música - Painel Central do Foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro - 7 x 16 m - 1916

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    Volta às trincheiras, Eliseu Visconti - 1917

Na ciência biológica o pontilhismo foi muito utilizada em ilustrações científicas. A técnica feita com nanquim por conseguir representar sombras e áreas mais escuras foi muito usada na biologia. O material feito de carvão, goma laca bórax e água é usado com bicos de pena e canetas recarregáveis e descartáveis.

O pontilhismo feito dessa maneira fez diversas representações do mundo das plantas. Por ser uma técnica que possibilita representar regiões mais claras ou com iluminação, foi uma maneira de simbolizar os vegetais no papel. A intenção da técnica é de ressaltar não somente as estruturas das plantas, mas também sombra e luz do material ilustrado.[3]

  1. Vivien Greene, Divisionism, Neo-Impressionism: Arcadia & Anarchy, Guggenheim Museum Publications, 2007, ISBN 0-89207-357-8.
  2.  Ruhrberg, Karl. "Seurat and the Neo-Impressionists". Art of the 20th Century, Vol. 2. Koln: Benedikt Taschen Verlag, 1998. ISBN 3-8228-4089-0.
  3. RAPATÃO e PEIRÓ, Vitória Sabino e Douglas Fernando (julho 2016). «Ilustração científica na Biologia: aplicação das técnicas de lápis de cor, nanquim (pontilhismo) e grafite». Revista de Biologia USP volume 16. Consultado em 21 de setembro de 2017. Arquivado do [file:///C:/Users/15000521/Downloads/v16f1.pdf original] Verifique valor |url= (ajuda) (PDF) em 12 de agosto de 2013 

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