Quando uma pessoa morre ela sabe que morreu

No artigo de hoje vais ficar a saber Quando a pessoa morre ela sabe que morreu, no nosso guia completo.

É difícil generalizar como as pessoas responderão ao assunto da morte porque cada um de nós é único, mas geralmente nos sentimos desconfortáveis ​​ao pensar em nossa própria mortalidade.

O que muitas vezes está por trás desse mal-estar, no entanto, é pensar sobre o processo de morrer e o medo de uma morte prolongada ou dolorosa, em vez do estado de estar morto.

Ironicamente, apesar de passar a vida inteira caminhando no mesmo corpo e fazendo o possível para cuidar dele, poucos parecem se perguntar o que acontece com seus restos físicos logo após a morte.

Aqui está uma linha do tempo dos processos envolvidos, supondo que o falecido permaneça intacto, incluindo a transição da flacidez primária para a secundária.

Quando uma pessoa morre ela sabe que morreu
Quando uma pessoa morre ela sabe que morreu
Quando a pessoa morre ela sabe que morreu

Frequentemente pensamos no momento da morte como aquele momento em que os batimentos cardíacos e a respiração param. Estamos aprendendo, no entanto, que a morte não é instantânea.

Quando a pessoa morre ela sabe que morreu? Acredita-se que sim, explicamos o porque abaixo.

Acredita-se que nossos cérebros continuem a “trabalhar” por cerca de 10 minutos depois de morrermos, o que significa que nossos cérebros podem, de alguma forma, estar cientes de nossa morte. A pesquisa, entretanto, é apenas preliminar.

No ambiente hospitalar, existem alguns requisitos que os médicos usam para definir a morte. Estes incluem a ausência de pulso, a ausência de respiração, a ausência de reflexos e a ausência de constrição pupilar em resposta a uma luz forte.

Em um ambiente de emergência, os paramédicos procuram os  cinco sinais de morte irreversível para determinar quando a ressuscitação não é possível.

A partir do momento da morte, as mudanças físicas começam a ocorrer no corpo. O clássico rigor mortis ou enrijecimento do corpo (do qual deriva o termo “enrijecimento”) começa cerca de três horas após a morte e atinge o máximo cerca de 12 horas após a morte.

Começando por volta da marca de 12 horas, o corpo torna-se novamente mais flácido como estava na hora da morte.

Algumas pessoas não querem pensar nas mudanças no corpo após a morte, enquanto outras desejam saber. Cada pessoa é diferente e é uma decisão muito pessoal.

Para aqueles que desejam saber, no entanto, estamos aprendendo que as mudanças corporais que levam à morte, e após a morte, não são simplesmente decomposição aleatória. Nossos corpos são realmente projetados para desligar e morrer em algum momento de uma maneira programada.

No momento da morte, estamos ou não conscientes?

Esta é uma pergunta curiosa que alguns pesquisadores do mundo todo estão tentando responder.

A morte começa com uma parada cardíaca – a cessação do impulso elétrico que cria batimentos cardíacos. Como resultado, o coração para. Mas isso “apaga” a nossa mente imediatamente?

Não. Segundo um estudo americano, a consciência dura alguns segundos após a morte.

  • Há consciência em pacientes depois de uma parada cardíaca?

Experiências de quase morte

Cientistas estudam “experiências de quase morte” (EQM) há tempos. Entre suas descobertas mais notáveis, se encontra o fato de que uma onda de eletricidade invade o cérebro momentos antes da morte cerebral.

Um estudo 2013 da Universidade de Michigan (EUA), que examinou os sinais elétricos dentro das cabeças dos ratos, descobriu que eles entram em um estado hiperalerta logo antes da morte.

Hoje, os cientistas estão começando a pensar que uma EQM é causada por fluxo sanguíneo reduzido, juntamente com o comportamento elétrico anormal dentro do cérebro.

Assim, o famoso “túnel de luz branca” que algumas pessoas dizem ter visto quando morreram (e foram ressuscitadas) pode derivar desse aumento da atividade neural.

A consciência é um fato

O Dr. Sam Parnia, diretor de pesquisa de cuidados intensivos e ressuscitação na Universidade de Nova York (EUA), está investigando exatamente como o cérebro morre.

Em trabalhos anteriores, ele realizou experimentos em animais, observando-os momentos antes e depois da morte. Ele também já estudou EQMs.

“Muitas vezes, aqueles que tiveram tais experiências falam sobre flutuar ao redor da sala e estar cientes da equipe médica trabalhando em seu corpo”, disse o Dr. Parnia ao portal Live Science. “Eles descrevem ver os médicos e enfermeiras trabalhando e suas conversas completas, coisas que estavam acontecendo, que de outra forma não seriam conhecidas por eles”.

A questão é: se essas pessoas estavam tecnicamente mortas, como sabem o que está acontecendo ao seu redor?

Córtex

De acordo com o Dr. Parnia, mesmo depois de nossa respiração e batimento cardíaco pararem, continuamos conscientes por cerca de 2 a 20 segundos. Esse é o tempo provável durante o qual o córtex cerebral pode ficar ativo sem oxigênio – a região responsável pelo pensamento e tomada de decisão do cérebro, e por decifrar a informação recolhida de nossos sentidos.

Durante este período, nós perdemos todos os reflexos do tronco encefálico, incluindo o maxilar e o pupilar. As ondas cerebrais do córtex logo se tornam indetectáveis. Mesmo assim, pode levar horas para que nosso pensamento seja completamente desligado.

Ressuscitação cardiopulmonar

O último estudo em curso do Dr. Parnia examina um grande número de europeus e americanos que sofreram parada cardíaca e sobreviveram.

Um dos objetivos é observar como o cérebro age e reage durante a parada cardíaca, através do processo de morte e durante a RCP (ressuscitação cardiopulmonar).

Quanto oxigênio é preciso para reiniciar o cérebro? Como o cérebro é afetado após a RCP? Geralmente, quando o coração para de bater, a RCP proporciona cerca de 15% do oxigênio necessário para realizar a função normal do cérebro. Quanto mais tempo ela dura, mais células cerebrais continuam morrendo, só que a uma taxa mais lenta.

Aprender os seus limites pode melhorar as técnicas de ressuscitação, o que pode salvar inúmeras vidas por ano.

“Ao mesmo tempo, nós também estudamos a mente humana e a consciência no contexto da morte, para entender se ela continua depois que você morreu por algum período de tempo – e como isso se relaciona com o que está acontecendo dentro do cérebro em tempo real”, explica Parnia. [BigThink]

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Sem nenhuma sombra de dúvidas, a morte é o maior mistério que existe, até porque, ninguém nunca voltou de lá para contar como é do outro lado da vida. Brincadeiras à parte, hoje trouxemos um dos questionamentos mais impactantes sobre o tema.

Quando uma pessoa morre, ela sabe que morreu?

Quando uma pessoa morre ela sabe que morreu

Uma coisa é certa, e muitas pessoas tem dificuldade de aceitar, é que o corpo físico é apenas um instrumento de trabalho de todo ser humano e sua matéria não é capaz de existir eternamente, tornando-nos limitados, impotentes diante desta realidade da vida, e mortais.

Como todos sabemos, com o passar do tempo, as células vão se degradando, e assim a estrutura de nosso corpo que é frágil e mortal, vai se acabando pouco a pouco.

Quando uma pessoa morre ela sabe que morreu

De acordo com muitos estudiosos do assunto, nosso espírito se desliga do corpo no exato momento em que nossa jornada terrestre termina, e isso acontece para que assim, nosso espirito retorne ao mundo espiritual.

Outros pesquisadores dizem que quando a pessoa morre, pode aconteceu uma confusão mental, dependendo de como viveu enquanto esteve aqui na terra e se isso acontecer, ele não terá ciência de que morreu.

Mas, se a passagem terrestre da pessoa que acabou de falecer foi tranquila e este morreu em paz, o espírito é capaz de ter plena  consciência do desligamento do corpo, de acordo com estudiosos sobre o assunto.


Quando uma pessoa morre ela sabe que morreu

Há pouquíssimas fatalidades nas leis de Deus, uma delas certamente é representada pelo inevitável desfecho da morte. A primeira obra básica da Doutrina em uma de suas abordagens sobre o tema assim se expressa (1):

Algumas pessoas só escapam de um perigo mortal para cair em outro. Parece que não podiam escapar da morte. Não há nisso fatalidade?

“Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos.”

Fatalismo biológico, ou seja, não há corpo físico – instrumento de trabalho do ser imortal -, que possa existir eternamente, mais cedo ou mais tarde as células desagregam-se provocando o colapso desta estrutura material, casa provisória onde se abriga o Espírito reencarnado.

A ciência, embora tentando há bom tempo sintetizar o elixir da eternidade, nada ainda encontrou, e jamais terá sucesso, pois a lei de Deus não contempla a indestrutibilidade do corpo físico, apenas a do Espírito, sendo assim, é de esperar-se que todos os seres vivos acabem morrendo, fato comum desde o início dos tempos.

Ora, como já tivemos numerosas vidas, consequentemente já morremos inúmeras vezes, já experimentamos este fatalismo em muitas ocasiões, poder-se-ia assim imaginar que já houvéssemos registrado este aprendizado e toda vez que morrêssemos, lembraríamos do que estaria sucedendo naquele singular instante.

Ocorre que tal não se dá, ainda nos encontramos muito inferiores na escala da evolução, dificultando sobremaneira o entendimento do que está acontecendo no momento em que o Espírito inicia o seu desligamento do corpo, por motivos diversos, para retornar a vida verdadeira, a espiritual.

De modo geral, há uma perturbação, confusão mental, que variam conforme o modo de vida da pessoa: se a vida foi mais espiritualizada, atenua o estado de confusão mental a ponto do Espírito alcançar plena consciência de seu desencarne, alguns, raros, podem mesmo providenciar o próprio desligamento do perispírito do corpo físico; quando muito material, a perturbação é intensa.

Sendo este último o caso a se aplicar à grande maioria, podemos concluir de forma geral: quando a pessoa morre, não sabe que morreu.

Em muitos há a percepção de uma mudança significativa, pois não conseguem mais conversar com os vivos; seus parentes, por exemplo, não respondem mais às suas indagações; percebem também não ter mais acesso às coisas materiais, e assim por diante.

Seria como um sonho ruim, um pesadelo, onde está tudo às avessas. Algum tempo será necessário para conscientizar-se ou mesmo ser conscientizado por outrem, que faleceu. Outros dormem ao desencarnar, passaram a vida inteira alheios aos postulados divinos, nada esperavam após a morte, entrando assim em um estado semelhante à hibernação até serem acordados para a fatalidade da vida.

Podemos apontar um caso, entre tantos, para exemplificar o que pode ocorrer na ocasião da morte. No livro Os Mensageiros(2) de André Luiz, há um capítulo intitulado Pavor da morte, onde é descrita uma situação peculiar em um necrotério. Havia um cadáver de uma jovem e ao seu lado estava uma entidade masculina em atitude de zelo chamando há seis horas a recém desencarnada para abandonar o corpo.

O inesperado nesta descrição é que a falecida estava unida aos despojos copiando a posição cadavérica, com medo de deixá-los. Aterrorizada, fechava as pálpebras para não ver algo que a atemorizava. Esta entidade ao seu lado era o seu noivo que a havia antecedido no fenômeno da morte e agora ali estava para recebê-la com alegria, contudo, pelo despreparo espiritual da jovem, esta acreditava ver um fantasma, porquanto recordava-se claramente da morte do noivo.

Aniceto, instrutor de André Luiz nesta obra, ambos vivenciando esta situação sui generis, orientam o noivo para se afastar temporariamente, pois não conseguiria realizar o seu intento de recebê-la e levá-la para uma casa espiritual, considerando estar a noiva muita aturdida, acreditando estar sendo perseguida por um morto, passava por um pesadelo. Experiente neste tipo de situação, Aniceto se faz passar por um doutor anunciando um novo tratamento à jovem, esta aceita a oferta, afastando-se finalmente do corpo. Aniceto, aproveitando o momento, aplicou passes magnéticos adormecendo-a e, em seguida, entregando-a ao seu prestativo noivo: Caso resolvido!

Vemos desta forma uma possível consequência de não nos prepararmos para a morte do corpo material, este, sempre chega a seu termo na hora adequada, enxergando naquela apenas um desdobramento natural da continuidade da vida.

Rogério Miguez

Referências:

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 69. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. q. 853; e

XAVIER, Francisco C. Os mensageiros. Pelo Espírito André Luiz. 16. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. cap. 48 – Pavor da morte, p. 250 e 251.

Fonte: Agenda Espírita Brasil