Como o cristianismo compara o amor de Deus e O amor materno?

Ao refletir no ano que acaba de passar, chegamos a entender que temos recebido abundante amor da nossa Mãe espiritual, da maneira que recebemos amor das nossas mães físicas.

Ainda que nos faltem habilidades e não tenhamos nada, Deus nos tem escolhido e nos guia ao eterno reino dos céus. Por esta razão, estamos realmente agradecidos a Deus. Ele está sempre conosco, permitindo-nos circunstâncias favoráveis e fornecendo-nos todo o necessário, com seu amor incondicional. Agora, vamos pensar um momento no amor da nossa Mãe celestial, que confia em nós ainda que nos falte em muitos aspectos, e que nos anima e nos guia ao eterno reino celestial.

Deus é amor

Deus nos guia com amor incondicional e eterno, até hoje. Não há descanso para uma mãe que tem muitos filhos. Através do amor e da graça do Pai e da Mãe celestiais, numerosos filhos de Deus vivem em paz com a esperança no céu e a alegria da salvação. Por isso, a Bíblia diz que Deus é amor.

『Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele … Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo … Nós amamos porque ele nos amou primeiro.』 1Jo. 4:7-9, 16-19

Está escrito que não fomos nós que amamos primeiro a Deus, mas que Deus nos amou primeiro. O amor de Deus se mostra claramente nisto: Ele veio ao mundo, vestindo-se de carne humana, para salvar os seus filhos destinados à destruição por causa do pecado.

『Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.』 Jo. 3:16-17

Jesus Cristo veio a esta terra como o Filho de Deus, mas na verdade ele é nosso Deus. Já que os filhos estão em carne e sangue, ele também participou da mesma carne, e se sacrificou para salvar a humanidade do pecado e da morte (Hb. 2:14-15).

Para salvar estes pecadores destinados à morte, e para nos dar a vida e o gozo eternos no reino de Deus, nosso Pai e nossa Mãe vieram a esta terra e padeceram os sofrimentos da cruz por nós. Se recordarmos o amor, compreenderemos a vontade de Deus de “dar graças em tudo”, e daremos graças sinceramente ao Pai e à Mãe celestiais.

Os pais humanos e o Pai espiritual, e as mães humanas e a Mãe espiritual

O amor de Deus não se pode comparar com o amor humano; não obstante, existem os seres preciosos que nos ensinam o amor de Deus. São nossos pais físicos.

Todas as coisas desta terra são figura e sombra das coisas celestiais (Hb. 8:5). O amor dos pais para com seus filhos é uma sombra do amor do nosso Pai e da nossa Mãe para conosco. Neste sentido, um pai é um mestre que nos ensina pessoalmente o amor de Deus.

Nossos Pais espirituais nos amam sempre, assim como nossos pais físicos. Por mais devoto que um filho seja para com seus pais, nunca poderá retribuir por completo o amor que recebeu deles. Entretanto, os filhos esquecem frequentemente o amor dos seus pais. O mesmo acontece espiritualmente.

Quando falamos do amor dos pais, colocamos maior ênfase no amor da mãe que no do pai, mesmo que um pai ame seu filho tanto como uma mãe. Deus tem dado a todas as mães deste mundo um coração para amar seus filhos sem cessar, a fim de ensinar-nos que devemos entender o amor da nossa Mãe celestial e também amá-la.

『Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe; porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não dás à luz, exulta e clama, tu que não estás de parto; porque são mais numerosos os filhos da abandonada que os da que tem marido. Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque … E, assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e sim da livre.』 Gl. 4:26-31

A Bíblia diz que a Jerusalém lá de cima é nossa mãe. Ela não é nossa mãe física, e sim nossa Mãe espiritual. Todos nós temos nossos pais humanos, e também o Pai dos nossos espíritos (Hb. 12:9). Assim como temos mães humanas, também temos a Mãe dos nossos espíritos. Nossa Mãe celestial vem preocupando-se pela nossa segurança desde o princípio do mundo. Já que fomos expulsos a esta terra, a cidade de refúgio, pelo pecado que cometemos no céu, nossa Mãe também veio a esta terra, e está conosco.

Devemos dar graças à nossa Mãe celestial por nos dar uma nova vida e permitir-nos herdar a carne e o sangue de Deus, que nos permitem chegar a ser membros da família celestial. A Bíblia diz que Deus é amor. Isto mostra quais são as características do amor de Deus Mãe.

Todas as mães humanas desta terra servem para recordar o caminho de sacrifícios que Deus percorreu para a nossa salvação. E assim como podemos aprender algo do original quando vemos seu modelo, do mesmo modo podemos conhecer a vida da nossa Mãe celestial por meio das mães humanas da terra.

A única pessoa no mundo que realmente me ama

Num evento secundário da Cerimônia de Premiação de Literatura Melquisedeque, celebrada no final do ano passado, li um texto que especialmente tocou meu coração. Permitam-me contar a história.

Uma mãe assistiu a uma reunião de pais na creche. A professora lhe disse: “Seu filho é muito distraído e inquieto; não pode estar quieto nem um momento. Acho que seria bom levá-lo a uma clínica”. Mas, apesar disso, a mãe disse a seu filho: “Tua professora te aplaudiu muito. Ela diz que não podias ficar sentado por mais de um minuto, mas que agora podes estar quieto até três minutos”.

O tempo passou, e o menino entrou na escola primária. Um dia, sua mãe assistiu a uma reunião de pais e professores. Então, a professora do seu filho disse: “Seu filho tem pontos muito baixos nas provas. Que tal levá-lo a uma clínica para verificar se ele tem problema ou não no quociente de inteligência?” Quando a mãe ouviu isto, seu rosto se encheu de lágrimas. Mas, ao voltar a casa, animou seu filho, dizendo: “Tua professora confia em ti, filho meu. Ela diz que não és tão lento para aprender, e que se te esforçares um pouco mais, poderás superar teus colegas”.

Desde então, seu filho começou a mudar surpreendentemente. Graças aos ânimos e às palavras de encorajamento constantes da sua mãe, se esforçou sem descansar, e entrou em uma boa escola secundária, se graduou com excelentes notas e recebeu uma carta de admissão de uma famosa universidade, contrariamente às expectativas dos seus professores. Pondo a carta oficial de admissão da universidade nas mãos da sua mãe, o filho chorou, dizendo: “Mãe, sei que não sou um filho inteligente. Tu és a única pessoa no mundo que realmente me ama”.

A professora da creche repreendeu o filho por não poder estar sentado dois minutos. Mesmo assim, a mãe dele o animou e felicitou, esperando pacientemente que seu filho mudasse para melhor. Se a mãe tivesse repreendido o filho, dizendo: “Por tua culpa hoje tive que abaixar a cabeça de vergonha diante da tua professora. Por que te comportas assim?”, seu filho teria perdido o interesse no estudo, e não teria podido entrar em uma boa escola secundária nem em uma famosa universidade.

O que o filho disse no final da história, mostra que ele já sabia quanto apoio, consolo e entusiasmo sua mãe havia dado para ele. Até um menino pequeno pode sentir o amor e preocupação da sua mãe por ele. Quando o filho se sentiu amado, animado e consolado pela sua mãe, obteve coragem para fazer o que parecia impossível.

A Mãe consola seus filhos que têm poucas habilidades

O coração da mãe desta história se parece ao coração da nossa Mãe celestial. Deus não nos tem escolhido porque somos excelentes ou porque temos certas habilidades ou poderes no mundo, senão porque teve piedade destes pobres e fracos filhos pequenos, e cobriu nossos pecados e transgressões com seu abundante amor e paciência.

Deus já sabe tudo de nós. Mesmo sabendo que nos faltam habilidades, nos escolheu e nos chamou como seus mensageiros para proclamar a salvação de Deus no mundo inteiro. Há muitas pessoas inteligentes que são melhores que nós, mas Deus não utilizou essas pessoas. Ele tem dado a nós, que temos poucas habilidades, uma oportunidade de trabalhar para ele.

Os doze discípulos de Jesus eram imperfeitos em todo aspecto. Pense no amor de Deus que chamou Pedro, que era pescador, Mateus, que era publicano, e muitos mais como eles, e os fez seus discípulos e apóstolos para o evangelho.

Nesta época do Espírito Santo, nossa Mãe celestial nos tem chamado para que sejamos seus fiéis mensageiros, e nos envia até aos confins da terra. Creio que o Pai e a Mãe nos enviam porque somos seus filhos, e não porque sejamos melhores que os outros. Como a mãe da história guiou seu filho com amor e paciência, embora seus professores haviam-se rendido, assim também nossa Mãe celestial levanta estes pecadores com seu abundante amor e paciência, para que sejamos dignos de sermos filhos de Deus. Ainda que somos imperfeitos em muitos aspectos, ela nos ama e cuida incansavelmente, a fim de que nos arrependamos e nos convertamos em lindos seres dignos de entrar no eterno reino dos céus.

Na história acima narrada, a mãe fez seu filho ser uma boa pessoa. Mas, isso não foi pelas habilidades do filho, e sim pela constante paciência e ânimo da sua mãe; estas coisas o ajudaram a crescer como um digno membro da sociedade. Esta é a forma como Deus Mãe nos ama. Ainda que sejamos imperfeitos em todos os aspectos, ela nos ama, nos anima e nos felicita todo o tempo. Agora foram estabelecidas mais de 400 igrejas na Coreia e 120 no exterior, e muitos estão correndo a Sião de todas as partes do mundo. Isso porque nossa Mãe nos orienta e nos ajuda a crescer com firmeza espiritual.

Os filhos que imitam o amor da Mãe e o colocam em prática

A paciência e o amor da Mãe nos têm feito o que hoje somos. Agora, vamos pensar e ver quanto glorificamos e agradecemos à Mãe, e quanto compartilhamos o amor que temos recebido dela com os que nos rodeiam.

Cada esposa deve perguntar-se se tem cuidado do seu esposo e dos seus filhos com o coração da Mãe, e cada esposo deve perguntar-se se tem cuidado bem da sua esposa e da sua família com o mesmo amor da Mãe. Pensemos todos em quanto amor e bênçãos recebemos de Deus Pai e Deus Mãe, e quanto amor e ajuda recebemos da nossa família.

Esposas, por favor, tenham consideração com o duro trabalho dos seus esposos pela sua família. Esposos, por favor, considerem o duro trabalho que suas esposas fazem pela sua família. Em Sião, consideremos os esforços dos outros e cuidemos de todos. Fazendo isto, aprendamos a dar o amor que temos recebido do nosso Pai e da nossa Mãe. O amor é o primeiro e grande mandamento de Deus que devemos guardar.

『A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.』 Rm. 13:8-10

Deus é amor. Ele nos ama e cuida de nós como um Pai, sem buscar seu próprio bem, e sim, só para o nosso próprio bem. Se até hoje só temos recebido o amor de Deus, agora devemos dar amor aos nossos Pais celestiais em retribuição.

Com certeza, não devemos descuidar do nosso dever de retribuir a graça dos nossos pais físicos que nos deram à luz e nos criaram nesta terra. Quem é obediente aos seus pais, poderá ter êxito algum dia, sem importar em que posição esteja agora. Tal pessoa também poderá entender o amor do Pai e da Mãe celestiais. Algumas pessoas do mundo esquecem facilmente o amor dos seus pais, mas Deus nos tem dado este mandamento: “Honra teu pai e tua mãe” (Êx. 20:12, Ef. 6:2). Devemos ser agradecidos aos nossos pais, pois eles nos têm criado, e não esquecer de telefonar para eles e visitá-los; e também devemos orar a Deus por eles, para que recebam as bênçãos espirituais e a salvação.

Quanto à lei da Nova Aliança, não apenas devemos ouvi-la, mas também guardá-la. Devemos praticar o amor que temos aprendido de Deus Mãe, semeando o amor em nossos corações de todas as pessoas do mundo, começando com os que estão ao nosso redor, não é certo? Ponhamos em prática o que Deus, o melhor Mestre, nos tem ensinado, não só na igreja, mas também em casa, e o compartilhemos também com nossos vizinhos. Quando seguirmos o exemplo de Deus Mãe, poderemos ter uma fé viva.

Todos nós temos que dar amor aos outros. Se dermos o amor de Deus aos nossos pais, esposas ou esposos, filhos e vizinhos, o amor da nossa Mãe celestial encherá nossa igreja, vizinhança, sociedade, país e todo o mundo. Já que Deus é amor, devemos cumprir a obra do evangelho através do amor, como o sal e a luz do mundo, para que possamos receber muitas bênçãos de Deus.

Porque o amor de Deus é comparado ao amor de uma mãe?

O amor de uma mãe se compara muito com o amor de Deus pela humanidade – amor incondicional. Ser mãe é uma das tarefas mais importantes na vida de uma mulher. Seu amor não está ligado somente por laços de sangue, é divino. E, sobretudo, não podemos esquecer: são feitas à imagem e semelhança de Deus!

O que o cristianismo fala sobre o amor?

De acordo com a passagem da Bíblia em 1 Coríntios 13:4-7, "o amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

Qual o maior exemplo de amor para o cristianismo?

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Não só a palavra, como as ações de Jesus são um grande exemplo para todos, cristãos e não cristãos. Amar como Jesus amou é extremamente nobre, é amar sem olhar a quem, criar empatia e entender o outro com as necessidades físicas e afetivas.

O que Deus fala sobre o amor de mãe?

Em Isaías 49:15 Ele diz: “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Contudo, ainda que ela se esquecesse, Eu jamais me esquecerei de ti!” Para mim, esse trecho demonstra como Deus acredita na nossa capacidade de mãe de amar nossos filhos.