Conforme a produção evolui, podemos avaliar o seu rendimento de escala

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Conforme a produção evolui, podemos avaliar o seu rendimento de escala

Conforme a produção evolui, podemos avaliar o seu rendimento de escala

Estudante na Universidade da Madeira

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  1. 1. Rendimentos à escala: Reflectem a resposta do produto total quando todos os factores aumentam proporcionalmente. Os rendimentos constantes à escala: Referem-se ao caso em que uma variação de todos os factores leva a uma variação proporcional da produção. Por exemplo, se o trabalho, a terra, o capital e outros factores duplicam, então, sob rendimentos constantes à escala, a produção deverá também duplicar. Os rendimentos crescentes à escala: Ocorrem quando um aumento de todos os factores produtivos leva a um aumento mais do que proporcional do nível de produção. Por exemplo, uma fábrica faz um planeamento em que aumenta 10% os factores de trabalho, capital e matérias-primas, mas a fábrica começa a produzir mais de 10%o produto total. Os rendimentos decrescentes à escala: Ocorrem quando um aumento proporcional de todos os factores de produção leva a um aumento menos do que proporcional do produto total. Por exemplo uma empresa de produção eléctrica que descobriu que quando as centrais se tornavam muito grandes, o risco de falha das centrais era muito maior. Classificação do tempo para os economistas: Curtíssimo prazo: Período de tempo tão curto que não permite qualquer alteração da produção. Curto prazo: Os factores variáveis, matéria primas e trabalho podem ser ajustados. Longo prazo: Todos os factores produtivos (incluindo o capital) podem ser alterados. A função de produção depende da tecnologia utilizada: O progresso tecnológico permite produzir mais com a mesma quantidade de factores. O progresso tecnológico refere-se à alteração da tecnologia (novos produtos, melhorias nos produtos antigos, alteração nos processos de produção…) Produtividade de um factor: É o mesmo que o produto médio do factor, por exemplo a produtividade do factor de trabalho em uma região ou área geográfica.
  2. 2. Aula VII Custo total (CT): Representa a menor despesa monetária total necessária para produzir cada nível de produção em quantidades. O CT aumenta quando q aumenta. CT = CF + CV Custo Fixo (CF): Representa a despesa monetária que é suportada, mesmo que não haja qualquer produção; o custo fixo não é afectado por qualquer variação da quantidade produzida (rendas, salários fixos, etc.). Custo Variável (CV): Representa a despesa que varia com o nível de produção – como matérias- primas, salários e combustíveis – e inclui todos os custos que não são fixos. Custo Marginal (CMa): Representa o custo adicional, ou suplementar, que ocorre quando a produção adicional de uma unidade de produto. Por exemplo, considere que uma empresa está a fabricar 1000 discos compactos, com um custo total de 10.000€. Se o custo total para produzir 1001 discos for de 10.006€, então o custo marginal de produção do 1001º disco é de 6€. Basicamente o custo marginal de produção é o custo adicional decorrente da produção de 1 unidade adicional. Custo Médio (CMe): É o custo total dividido pelo número total de unidades produzidas. CMe = CT / q Custo Fixo Médio (CFM): É o custo fixo dividido pelo número de unidades produzidas. O custo fixo é uma constante, se a dividirmos pela produção crescente, obtemos uma curva continuamente decrescente. CFM = CF / q Custo Variável Médio (CVM): É igual ao custo variável dividido pela produção. Graficamente diminui primeiro e depois aumenta.
  3. 3. CVM = CV / q Exemplo: Utilizemos o exemplo do bananal descrito na aula 6: Consideremos que o salário dos trabalhadores é de 10€. Um trabalhador apanha 10 cachos, logo o custo médio por cacho é de 1€. O custo do trabalho é de 10€. Se contratarmos mais um trabalhador, os dois trabalhadores apanham 18 cachos. O custo do trabalho é de 20€. O custo médio é de 20/18 = 1,11€. Agora calculemos o custo marginal que será o aumento de custo para produzir mais um cacho de bananas. Então será entre os 10 cachos e os 18 cachos: 10/8 = 1,25€. Podemos repetir os cálculos aumentando a produção e o factor de trabalho. Agora consideremos o seguinte quadro: Vamos estipular uma renda de 10€, isto seria o nosso custo fixo que não depende da quantidade produzida, e o nosso custo variável o ordenado dos trabalhadores que vamos contratando. Aqui podemos observar já inseridos os custos marginais, os custos médios, fixos médios e variável médios, mediante as formulas apresentadas na página anterior. Função custo: É a despesa mínima necessária para produzir uma dada quantidade. C = C (Q). Representação gráfica dos custos:
  4. 4. A função custo está relacionada com a função de produção: Factores: Capital (K) e Trabalho (L) Função de produção: Q = Q (K,L) Função Custo: C = C (Q) = rK + wL Lei dos rendimentos decrescentes e os custos marginais crescentes: Regra do custo mínimo: Para produzir um determinado nível de produto ao custo mínimo, uma empresa deve comprar os factores produtivos até que tenha igualado o produto marginal por unidade monetária gasta em cada factor produtivo. Isto implica: Por exemplo utilizando os factores K e L que: Produto Marginal de L/Preço de L = Produto marginal de K/Preço de K Ou Preço de K/Produto Marginal de K = Preço de L/Produto Marginal de L Para os economistas todos os custos devem ser incorporados, mesmo se os factores pertencerem ao próprio usando-se a noção do custo de oportunidade.
  5. 5. Aula VIII Vamos começar esta aula com o exemplo da aula anterior: Vamos supor que está inserido num mercado de concorrência perfeita. As quantidades que oferecemos não alteram o preço e o pior que pode acontecer é não produzir e ter que pagar os custos fixos, ou seja ter um prejuízo igual aos custos fixos. Nós vamos procurar maximizar o Lucro (π). Definição do Lucro: Em contabilidade designamos o lucro como a diferença entre as receitas menos os custos adequadamente imputados aos bens vendidos. Na teoria económica designamos o lucro como a diferença entre as receitas das vendas e o custo de oportunidade total dos recursos envolvidos na produção dos bens. Receita = P x Q; Custo = Custo Total e π = Receita – Custo Vejamos o que acontece com um preço a 0,5€: Q R CT Π Como podemos observar a um preço 0 0 10 -10 de 0,5€ obtém-se prejuízo em todas as 10 5 20 -15 fases de produção, porém prefere estar 18 9 30 -21 encerrado e ter um prejuízo de 10€. A 24 12 40 -28 oferta é nula abaixo do mínimo dos custos variáveis médios porque se a empresa não produzir nada, se encerrasse, apenas teria como prejuízo os seus custos fixos. Isto é conhecido como Regra de encerramento, isto ocorre quando as receitas apenas cobrem os custos variáveis ou quando os prejuízos são iguais aos custos fixos. Quando o preço desce abaixo do nível em que as receitas são iguais aos custos variáveis, a empresa minimizará os seus prejuízos com o encerramento. O ponto crítico acontece quando preço = CMe.
  6. 6. Q R CT Π Agora considerando o preço a 2€ 0 0 10 -10 podemos observar que temos lucro em 10 20 20 0 algumas fases da produção, no entanto, a 18 36 30 6 empresa produzirá só 24 unidades do 24 48 40 8 bem, pois é ali em que consegue 28 56 50 6 maximizar o lucro. Representação gráfica da curva da oferta: P P Q 2 0,5 0 1 10 2 24 1 10 24 Q No caso de uma função custo é a despesa mínima necessária para produzir uma dada quantidade. C = C (Q). A oferta: Coincide com a curva dos custos marginais (crescente) acima dos custos variáveis médios (mínimo). P= Cma; no longo prazo, como não existem custos fixos, é em tudo idêntico mas será acima dos custos totais médios (mínimo). Condição de encerramento
  7. 7. No caso do Monopólio: Para vender mais quantidades o seu preço tem que diminuir, isto provoca que a receita adicional não é igual ao preço. Para vender mais uma unidade o preço de todas as unidades vendidas anteriormente desce. Exemplo: A procura é dada por Q = 1000 – 100P P = 1 Q = 900 R = 900 e P = 2 Q =800 R = 1600 A receita marginal total = 900 – 1600 = -700 Ao fazermos a análise custo benefício: Benefício: A receita marginal por unidade vendida. Custo: O custo marginal por cada unidade produzida. Para produzir o custo marginal não pode ser superior à receita marginal. Condição de Maximização do Lucro: O preço e a quantidade que maximizam o lucro de um monopolista ocorrem quando a receita marginal iguala o custo marginal: RMa = CMa, em preço e quantidade equilíbrio (P* e q*) máximo de lucro. O lucro máximo ocorrerá quando a produção se encontrar no nível em que a receita marginal da empresa seja igual ao seu custo marginal. Observemos o seguinte quadro em que calculamos a receita marginal:
  8. 8. Neste quadro vamos observar a maximização do lucro quando RMa = CMa: Agora observemos graficamente: Lucro Custo Total
  9. 9. Para concluir vamos apresentar o equilíbrio no mercado num gráfico: Excedente do consumidor p A curva da procura Podemos observar o excedente do consumidor e do produtor até chegar ao ponto de equilíbrio. q Excedente do produtor

Quais os fatores que afetam o rendimento de escala?

Se a produção aumentar em menos que a mudança proporcional em todos os insumos, haverá retornos decrescentes de escala. Se a produção aumentar em mais do que a mudança proporcional em todos os insumos, haverá retornos crescentes de escala.

O que se entende por escala de produção?

Ela representa o aumento da quantidade total de produção de uma empresa e, ao mesmo tempo, a redução do custo médio de produção.

Como calcular rendimentos de escala?

Definem-se, novamente, três tipos de rendimentos à escala: dq/d > 1 – rendimentos crescentes à escala; dq/d = 1 – rendimentos constantes à escala; dq/d < 1 – rendimentos decrescentes à escala.

Como ocorrem os rendimentos decrescentes de escala de produção?

O que ocorre no fenômeno denominado como rendimento decrescente de escala é que há uma duplicação na quantidade de insumos, obtendo-se, por outro lado, um crescimento proporcional menor do produto da determinada empresa.