Descreve as condições de vida e de trabalho dos operários

Resumo

Este estudo visa a caracterizar a situação da força de trabalho da construção civil, particularmente a ocupação na edificação, no Rio Grande do Sul contemporâneo. Analisa, inicialmente, as funções dadas â construção nas economias capitalista e socialista, para se deter logo no es tudo do contexto macroeconômico, social e político dentro do qual o setor construção civil está inserido, analisando suas principais características e as razões de sua situação atual na economia capitalista dependente.  ... 

Este estudo visa a caracterizar a situação da força de trabalho da construção civil, particularmente a ocupação na edificação, no Rio Grande do Sul contemporâneo. Analisa, inicialmente, as funções dadas â construção nas economias capitalista e socialista, para se deter logo no es tudo do contexto macroeconômico, social e político dentro do qual o setor construção civil está inserido, analisando suas principais características e as razões de sua situação atual na economia capitalista dependente. Realiza-se, a seguir, uma análise histórico-estrutural, onde o processo de transformação da ocupação da mão-de-obra pela edificação e seus problemas correlatos, são tratados intimimante vinculados as mudanças macro-sócio-econômicas que operam dentro da sociedade brasileira tomada na sua totalida de e no Rio Grande do Sul em separado. 0 período 1950-80 é es tudado em detalhe porque se considera que a compreensão dos processos de transformações nele acontecidas é de fundamental importância para a análise da situação da força de trabalho da construção civil. A questão da tecnologia e do emprego fe cha a análise histórico-estrutural. Através de um corte temporal,analisa-se,finalmente,o in tervalo de tempo que permeia a década 1970-80, desenvolvendo, particularmente para 1981,os diferentes aspectos que permitem caracterizar a situação da força de trabalho e do emprego na edificação gaúcha,entendendo-se estes como componentes da to talidade e tendo em vista o modelo de desenvolvimento vigente. Uma resenha das perspectivas futuras encerra o trabalho.  ... 

Instituição

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia.

Quais as condições de trabalho e vida dos operários?

Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.

Quais as condições de vida e trabalho dos operários no início da Revolução Industrial?

Eram precárias as condições de vida e trabalho dos artesãos no início da primeira revolução industrial: as fábricas tinham um ambiente insalubre; o tempo de trabalho chegava a 80 horas semanais; os salários eram bem abaixo do nível de subsistência.

Como eram as condições de trabalho dos operários no seculo XIX?

Na verdade, as condições de vida dos trabalhadores eram precárias: eles viviam em bairros afastados das regiões centrais das cidades, suas casas eram insalubres, construídas em ruas escuras e sem pavimentação, eram mal ventiladas, não tinham água e apresentavam péssimas condições sanitárias.

Como eram as condições de trabalho dos operários nas primeiras décadas do século XX?

Estas pequenas fábricas eram improvisadas em casas velhas ou barracões. As condições de trabalho eram muito ruins. Os operários dividiam o espaço de trabalho com ratos, baratas e outros insetos que transmitiam inúmeras doenças.