Eles não usam bleque tie

No Import Fees Deposit & $8.65 Shipping to Republic of Korea Details


Only 1 left in stock - order soon.

[{"displayPrice":"$15.00","priceAmount":15.00,"currencySymbol":"$","integerValue":"15","decimalSeparator":".","fractionalValue":"00","symbolPosition":"left","hasSpace":false,"showFractionalPartIfEmpty":true,"offerListingId":"Q3FZDBf%2B0PrRJL7%2BsVyutTE%2B08z%2Fw15eclc6nIiAmcm1E07VKaG9Dxx5Q%2FPytTBY%2F790%2BOfSJI42alO6cQvw%2B2wUt7Perq8hiOHDs%2B%2BeNCHGxfxDU%2BRHp863StSxPntcDd8aMSqq4Y8A1VR8u67sH6C7FLDD06cn7eFLlzPe%2FVDNpH3csi4g9KrMAQw5gtLW","locale":"en-US","buyingOptionType":"NEW"}]

$$15.00 () Includes selected options. Includes initial monthly payment and selected options. Details

Initial payment breakdown

Shipping cost, delivery date, and order total (including tax) shown at checkout.

Add a gift receipt for easy returns

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Fonte: Wikipédia

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

Direção: Leon Hirszman

Ano de lançamento: 1981

Duração: 2h3min

Gênero: Drama

Sobre o filme[editar | editar código-fonte]

Eles Não Usam Black-tie é um filme brasileiro de1981dirigido por Leon Hirszman, com fotografia de Lauro Escorele baseado na peça Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri. A película foi premiada em vários festivais internacionais, com destaque para o Festival de Veneza, onde recebeu o Leão de Ouro. Em novembro de 2015, o filme entrou na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Além de Guarnieri, participam do elenco atores importantes da dramaturgia brasileira, como Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves, Carlos Alberto Riccelli, Bete Mendes e Flávio Guarnieri, como filho mais novo de Fernanda e Guarnieri, entre outros.

Sinopse: Um movimento grevista se inicia numa empresa. Um operário está preocupado com sua namorada, que engravidou, e eles decidem se casar. Para não perder o emprego, ele resolve furar a greve, que é liderada por seu pai, iniciando um conflito familiar que se estende às assembleias e piquetes.

Sobre o filme[editar | editar código-fonte]

Tião, jovem operário, namora Maria, colega de fábrica. Quando toma conhecimento de que ela está grávida, resolve marcar o casamento. Mas eclode uma greve, e Otávio, pai de Tião, veterano líder sindical, adere ao movimento mesmo contrariado. Ao participar dos piquetes em frente à fábrica, entra em choque com a polícia, é espancado e preso. O filho, indiferente ao drama do pai e dos colegas, fura a greve e credita à militância do pai a miséria em que sempre viveram, criando um conflito no interior da família.

Eles não usam black-tie é baseado em uma peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri, que, no filme, interpreta o líder sindical Otávio. Em entrevista à Central Única dos Trabalhadores (CUT), por ocasião dos 20 anos da estreia do filme, Guarnieri comentou: “Quando foi retomado o tema do black-tie, a história do black-tie, para nós, era uma alegria – talvez esse não seja o termo, porque vinha uma tristeza junto. Mas era essa alegria do fazer, do falar, de se comunicar a respeito de coisas tão importantes, porque dizem respeito profundamente à vida. E à vida de quem? Da maioria, do grande coletivo que é o povo. Para nós, por exemplo, artistas, que estamos sempre preocupados com esse tipo de problema, era fundamental ver ressurgir o movimento operário, ressurgir o movimento sindical na sua pujança.”

O título é exibido em retrospectiva no Cinema do IMS em paralelo à estreia do documentário Guarnieri.

Eles não usam bleque tie

12 ANOS 120 minutos

  • Direção

  • Título original

    Eles não usam black-tie

  • Gênero:

  • Ano:

    1981

  • País de origem:

    Brasil

Crítica


Leitores


Sinopse

Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem se casar ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.

Crítica

Em 1981, a Ditadura Brasileira dava sinais de estar em seus últimos momentos. A extinção do Ato Institucional 5, três anos antes, devolvia lentamente ao país a perspectiva de que um horizonte diferente era possível. Nas mãos de Leon Hirszman, nome conhecido do Cinema Novo, a esperança assumiu a forma de homenagem. Adaptação da peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri para o Teatro de Arena, em 1958, Eles Não Usam Black-Tie assume a função de demografia premonitória da confusa reorganização social pré-democrática brasileira, e assegura ao diretor o posto definitivo entre os maiores nomes do cinema nacional.

Eles não usam bleque tie

Tião (Carlos Alberto Riccelli) e Maria (Bete Mendes) são um jovem casal que tem de encarar o susto da gravidez inesperada. A notícia chega logo nas cenas iniciais, nas quais já é possível identificar o traço estético mais agudo do diretor: a busca pela plasticidade do trivial. A dura novidade surge acompanhada pela fotografia irretocável de Lauro Escorel e de trilha sonora. Sob o símbolo da chuva torrencial, a atmosfera dúbia da anunciação marcará todo o longa, posicionando Tião e Maria em um local ingrato no enredo. Enquanto futuros pais, ela presencia o próprio pai definhar pelo desemprego e alcoolismo; ele, por sua vez, diverge das posições de Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), que está afastado do filho, mas cuja reconciliação se dará somente diante da paternidade de Tião.

Os tempos são outros, enfatiza Otávio ao discursar sobre os rumos do sindicato. Representantes da transição do Brasil em direção aos novos tempos, Tião e Maria têm de caminhar na corda bamba do presente com a missão de adivinhar o que lhes espera. Certamente, não será a vida limitada, conhecida desde o nascimento. O anseio geral é pelo espírito libertário e igualitário da democracia, mas esta parece tão próxima quanto distante – ainda incerta. Menos apenas do que o futuro do casal dos protagonistas, cada vez mais instável a partir da gravidez.

Ícone menor – por publicidade, não por qualidade – do Cinema Novo, Hirszman consegue criar dois planos paralelos em Eles Não Usam Black-Tie. Ao mesmo tempo em que o drama de Tião e Maria funciona como porta de entrada para as questões sociais e políticas de um país em ebulição, a relação embrionária do casal objetifica a esperança e a incerteza. Se no terrenos dos homens os embates ficam por apoiar ou não a greve dos operários, no plano das ideias o que surge é a expectativa de um rompimento com a realidade passada.

Eles não usam bleque tie

Dono de três troféus no Festival de Veneza – inclusive com o Prêmio Especial do Júri e como Melhor Filme pela Crítica – Eles Não Usam Black-Tie se configura como uma aventura político-idealista que desvia dos recursos histriônicos e baratos da propaganda ideológica, comum em estéticas de denúncia como Cinema Novo e Neorrealismo, e assume um projeto de qualidades dramatúrgicas sóbrias. As tensões presentes resultam em um filme que conjuga visão crítica sem incorrer em alardes, proporcionando uma reflexão no âmbito de como as transformações sociais e políticas operam redimensionando a realidade de cada um de nós.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.

  • Bio
  • Últimos Posts

Eles não usam bleque tie

é crítico de cinema, membro da ACCIRS - Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, e da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Tem formação em Filosofia e em Letras, estudou cinema na Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Acumulou experiências ao trabalhar como produtor, roteirista e assistente de direção de curtas-metragens.

Eles não usam bleque tie

  • Banco Imobiliário - 4 de agosto de 2020
  • Tropykaos - 30 de março de 2018
  • Os Golfinhos Vão Para o Leste - 24 de novembro de 2017

Grade crítica

O que significa a expressão Eles não usam Black

Rebatizada, por sugestão de José Renato, como Eles Não Usam Black-Tie, provocativa referência ao Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), e a seu público. A peça trata de uma greve operária, colocando em cena moradores de uma favela e seus problemas socioeconômicos.

Onde se passa Eles não usam Black

Eles não usam black-tie situa-se numa favela, nos anos 50, e tem como tema a greve, e ao lado da greve a peça tem como pano de fundo um debate sobre as grandes verdades eternas, reflexões universais sobre a frágil condição humana, sobre os homens e seus conflitos.

Em que ano se passa Eles não usam Black

A história se passa em uma favela carioca nos anos 1950, e o tema central é a greve em uma empresa. Permeando as articulações grevistas por melhores condições salariais, estão inseridos conflitos e inquietações universais, reflexões sobre a frágil condição humana.

Qual a temática da peça Eles não usam Black

“Antinomia histórica” em Eles não usam black-tie A recepção crítica da época logo celebrou a valorização de peças nacionais cujo sucesso do espetáculo ajudava a promover, mas foi tímida em destacar a novidade real: a situação da classe operária brasileira como assunto estruturante de um drama.