História da raposa e a galinha

Um dia uma galinha muito presun�osa estava embaixo de uma jabuticabeira, quando lhe caiu uma jabuticaba na cabe�a. Para fazer-se de importante e muito sabida, saiu dizendo para todos os bichos que lhe havia ca�do um peda�o do c�u na cabe�a.
A raposa, que viu a galinha contando isso para todo o mundo, perguntou-lhe o que houve. A galinha informou-a:
- Caiu um peda�o do c�u em minha cabe�a. Vou contar para o rei!
A raposa disse que ningu�m estava acreditando naquela hist�ria, mas que ela, raposa, acreditava. Tanto era verdade que, se a galinha quisesse, iriam juntas contar ao rei, pois sabia onde ele morava.
A galinha, toda convencida e certa de que enganava at� a raposa, aceitou o convite. A raposa, ent�o, levou a galinha at� sua toca e ali mesmo a matou e com ela fez um banquete.

História da raposa e a galinha

Fonte : Fausto Teixeira: Contos Populares Capixabas. Informante: Nilza Bozzi, professora rural – Munic�pio de Colatina, 1959 in Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro: Est�rias e Lendas de Minas Gerais, Esp�rito Santo e Rio de Janeiro / Sele��o e Introdu��o de Mary Apocalypse – S�o Paulo: Ed. Edgraf, 1962
Ilustra��o: Jos� Lanzellotti

Um fazendeiro está levando uma raposa, uma galinha e um saco de grãos para casa. Para chegar lá, ele precisa atravessa um rio, mas ele pode, apenas, levar um item consigo de cada vez. Se a raposa for deixada sozinha com a galinha, ela comerá a galinha. Se a galinha for deixada sozinha com os grãos, ela comerá os grãos. Como o fazendeiro poderá atravessar o rio sem que nada seja comido?

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História da raposa e a galinha

Resposta

Ele pode levar a galinha para o outro lado, primeiramente. Depois, leva raposa e deixa lá, voltando para a outra margem com a galinha. Posteriormente, deixa a galinha nessa margem e leva os grãos para junto da raposa, na outra margem. Por fim, volta e busca a galinha que ficou do outro lado.

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Dificuldade: Fácil

Não sei se essa história ficou boa. Eu estava vendo umas coisas que me abalaram e escrever essa história foi a minha salvação.

A Bela Raposa

E a 

Sábia galinha 

Em Campos-Verdes vivia um velho fazendeiro, e este atendia por Allaud Alabastro, e era o maior entre os produtores de trigo, tomates, abóboras e batatas. 

Allaud não tinha filhos e sua mulher, Mary Alabastro, morreu atropelada por uma locomotiva a vapor trinta anos antes dessa história ser contada. A dama estava embriagada por ter ido a uma festa na casa de sua amiga Mezzaluna Hachoir, que havia acabado de se casar com um barão de terras distantes de Campos-Verdes, mas como eles não tem mais importância nessa história, nos esqueçamos deles e voltamos para Mary.

Mary estava no centro de Campos-Verdes e precisava retornar para a sua casa, onde Allaud cuidava de tudo e ainda havia preparado um jantar especial para os dois, pois ele queria agradar a esposa e ter uma boa noite, se é que vocês me entendem. 

Porém o velho Allaud Alabastro recebeu uma ligação de Scimmia Lunare, o italiano que ocupava o posto de xerife da cidade. Ele contou para o fazendeiro que Mary embriagada, acabou por tropeçar no próprio salto e cair da plataforma bem no momento em que a locomotiva passava. 

O Alabastro desde então nunca mais se envolveu em nenhum relacionamento, por mais lindas e tentadoras mulheres que lhe aparecesse. Mais não poderíamos dizer que o Velho Allaud estava sozinho, pois com ele estavam as suas galinhas, dezenas de galinhas de granja estavam em um galinheiro estupidamente aberto. Era maior que uma casa comum, e só tinham cinquenta galinhas dentro, todas nomeadas e tratadas com carinho e afeto.

Mais entre todas essas, uma se destacava, e essa era Avestruz, pois era grande e gorda demais para uma galinha de granja comum, mesmo só sendo uma, e também colocava ovos incrivelmente grandes, coisa que a deixava soberba. Mais além de tudo, ela era sábia e aconselhava as outras, e a única coisa que ela nunca parava de dizer, era que nunca se confia numa raposa.

Avestruz era muito paparicada por Allaud, que sempre lhe dava as melhores comidas e a deixava solta dentro de casa, quase nunca presa no galinheiro estupidamente grande, como já mencionei antes. Pois bem, mesmo que ainda tenho muitas coisas para falar sobre a doce Avestruz, tenho que apresentar a vocês o outro personagem principal desta história, mas não é como se vocês já não soubessem qual é, afinal, ele está no título. 

Numa toca sob a colina Herbst, essa que é a mais conhecida colina de Campos-Verdes, mora Elísios, uma jovem raposa das neves. Mas aí é que você deve está se perguntando, em um lugar chamado Campos-Verdes, é frio e neva constantemente? E eu lhe responderei que não, lá só neva um ou dois dias perto do final do inverno. Aí vocês vem mais uma vez e me importuna mais uma vez, por que uma raposa das neves está num lugar como esse? Bem, essa história remete a nove anos antes, quando um caçador chamado Benjamin Lahood foi caçar um veado nas florestas boreais canadenses, pois era lá que ele morava, mas acabou por se perder  e ficou largado a fome e o frio.

Quando já não tinha mais esperanças de sair daquele lugar, avistou uma coisa branca e peluda se locomover a uma distância considerável de si, e ele sem perder tempo, atirou na raposa, pegou ela, tirou a sua pelagem e comeu a sua carne sem assada sem temperos na fogueira. Por sorte, ele achou uma trilha e já estava pra ir embora da Floresta, quando encontrou uma toca na neve com um filhote de raposa branquinha dentro. Ele sabia que o filhote nunca mais veria a mãe e pensou que o mesmo seria devorado por outros animais, então pegou a pequena criatura e a levou consigo. 

Alicia Lahood amou a raposinha e as duas se tornaram inseparáveis, mais nesse meio tempo, o visto canadense de Benjamim expirou e ele foi deportado, mais antes de ir embora, eles foram todos juntos para uma cabana perto do lago Lugreth, lá ele saiu para pescar e quando retornou, se deparou com a porta destroçada e a sua mulher e filha mortas por um urso-negro. O homem sem pensar direito, foi atrás do animal com o seu fuzil e dois dias depois o achou e o matou. 

Quando retornou para a cabana, encontrou a sua raposa lhe esperando, cujo nome dado por sua filha era Elísios, e ele pegou o filhote e o levou consigo quando foi deportado, um mês depois do acontecido. Voltou para seu país, onde mal nevava e a raposa, que na época tinha um ano de idade, quase morreu pela troca climática.

Mas acabou se adaptando e foi a coisa mais precisa que Benjamin tinha consigo. Mais dois anos depois, o caçador acabou falecendo por infarto na poltrona do canto, em sua casa singela no topo da colina Herbst. Ali, Elísios sentou no colo de seu dono e esperou que o mesmo acordasse, mais isso não aconteceu e a raposa não saiu dali até que invadiram a cabana para retirar o corpo decomposto do homen, duas semanas depois que o mesmo morreu. 

Elísios se assustou e fugiu para os pés do morro e acabou uma pequena toca, onde ficou até os dias de hoje, e sempre que podia, ele subia e entrava na cabana singela e abandonada, sentava na poltrona do canto e ficava lá por horas.

Era bem verdade que Elísios era uma bela raposa das neves, um animal formidável. Mais a mudança de ambiente e todo que o coitado passou, fizeram sua pelagem magnífica ficar rala e escura, e agora estava com o olho direito cego, coisa que ele deveria agradecer a uma ratazana chamada Turk. Apesar de todas essas coisas, Elísios conseguiu sobreviver e fez alguns amigos, esses incluía Trico, uma serpente verde, Ladarin, um porquinho da Índia que morava consigo em sua toca, e o grupo das raposas vermelhas da colina Lugarin, ao Norte de Herbst.

E foi com ajuda delas, que Elísios conseguiu sobreviver por tantos anos na natureza. 

Então a dúvida deve pairar na cabecinhas de vocês, devem estar se perguntando como que esses dois animais iram se encontrar. Bem, e se eu dissesse pra vocês que eles só tiveram o primeiro contato quando Allaud resolveu comprar a cabana no topo da colina Herbst, e levou Avestruz consigo, coisa que era comum para todos que o conheciam, e a deixou andar um pouco enquanto fazia uma limpeza pesada no local. 

A relação entre Benjamin e Allaud começou como a de dois rivais, um queria matar o outro por inumeráveis motivos, mais acabou que depois de uma noite de bebedeira no bar Paradise, eles colocaram as cartas na mesa e passaram a se tornar grande amigos, e Allaud foi o que mais  chorou no enterro do caçador. Depois disso ele resolveu comprar a cabana, mas nunca teve coragem de entrar no local, até aquele momento.

Enquanto o Velho fazendeiro faxinava o local e se livrava dos móveis velhos, Avestruz resolveu caminhar pela colina verdejante e parou embaixo de um velho Olmo e ciscou o chão, apesar de não estar com fome, pois seu dono estava sempre a engordando com tudo que há de melhor.

Ela resolveu que iria descansar um pouco ali e acabou ficar parada, de olhos fechados curtindo o momento. Bem, acho que já sabem que as galinhas não são reconhecidas pela sua audição apurada, e Avestruz nem sequer percebeu que Elísios se aproximava, bem lenta e sorrateiramente.

Ele se perguntava o que quê uma galinha fazia na sua colina, pois em todos os anos que morou ali, nunca tinha visto uma chegar tão perto de sua toca assim, e apesar de estar faminto, ele não caçava animais como as outras raposas faziam. Ele achava tal atitude bárbara e desnecessária, afinal, ele sempre comerá bagas doces, ovos e outras coisinhas, mais nunca outro animal.

Depois disso, ela virou o rosto e esperou o ataque em seu pescoço longo, mais nada aconteceu, e quando se virou, acabou por ver a raposa deitada na sua frente, o rabo envolvendo todo o corpo peludo do animal, só deixando os olhos âmbar fora de toda a pelagem macia.

A galinha pensou sobre o quanto aquele animal era estranho, nunca tinha visto uma raposa daquelas, e olha que ela viu várias vermelhas e algumas poucas cinzas, pois essas eram raras naquela região, mais nunca uma branca, se bem que aquela raposa não era totalmente branca, pois a pelagem estava escura em alguns lugares e muito suja de terra e lama seca. Mais era evidente que aquela era uma raposa branca, e isso a fez pensar que talvez fosse uma nova espécie que estava migrando para Campos-Verdes, e isso a deixou muito inquieta.

Dito isto, Elísios se levantou, sacudiu a sujeira que grudou em seu pelo, esticou as patas e foi embora, deixando a galinha Avestruz pensativa.


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Muitas outras vezes esses dois se encontraram depois disso, pois uma vez na semana o fazendeiro ia na colina Herbst fazer alguma manutenção na cabana singela, e a galinha ia para o olmo esperar, e depois surgia a raposa e eles conversavam sobre coisas novas. Sempre tinham um assunto diferente sobre coisas distintas e paralelas a eles próprios. 

Avestruz sempre queria mostrar que era digna de seu título de sábia, enquanto Elísios fazia questão de mostrar que ela não era nada sábia, o que resultava em uma briga e quando a raposa percebia que não iriam chegar em lugar nenhum, ele se levantava e dava adeus para a outra. 

Essa rotina deles se repetiu por cinco longos meses, e a cada encontro, a raposa parecia mais velha e mais cansada. O pelo ia perdendo mais o brilho e algumas vezes acabava dormindo no meio da conversa deles. O que deixava a galinha aflita e até triste. 

Depois dessa conversa acabaram por ficar em silêncio, olhando o bosque de olmos colina abaixo, enquanto o sol invernal ia se pondo no oeste nas suas frente. 

Os outros dias que vieram depois  foram duros, pois a neve caiu fortemente e destruiu as plantações do pobre Allaud e mataram muitos de seu animais por hipotermia, já Avestruz estava sempre com ele no calor da casa, e a raposa em sua toca, não estava com frio, é claro. Mas a fome era grande e não tinha mais frutas, e tudo que ele guardou em sua toca acabou. 

Ladarin, o porquinho da Índia, havia comido as últimas frutas e agora estava com tanta fome e frio que perturbou Elísios, e o mesmo queria arranjar comida para seu amigo e se sobrasse, comeria também. Mais como eu já disse, não havia mais comida naquela região, e ele não iria caçar.

Passou um dia sem nada comer, e Ladarin estava ficando cada vez pior, então ele tomou um decisão e começou a arrancar grandes tufos de sua pelagem com os próprios dentes, e quando viu que já tinha um boa quantidade, envolveu o porquinho da Índia que agradeceu com a voz muito fraca e sem abrir os olhos. Então Elísios saiu de sua toca e tampou a sua entrada. Tudo do lado de fora estava branco e a neve não permitia que nenhum verde pudesse ser visto. 

A raposa seguiu os seus instintos e caminhou um dia inteiro na nevasca intensa, até que chegou nas terras cercadas de Allaud Alabastro, entrou nelas e foi até a casa de madeira vermelha rodeada por branco. Ali ele sentou e olhou para o interior do lugar, e avistou Avestruz comendo milho numa tigela metálica. 

A galinha o viu e logo correu para a janela, a mesma trancada, e ficou fitando os olhos âmbar reluzentes. Eles brilhavam intensamente na branquidão da paisagem. 

Elísios colocou a cabeça no vidro congelado e a galinha repetiu o gesto e suas faces ficaram tão perto uma da outra, separadas pela película de vidro transparente que separava os dois mundos. O frio mortal e a fome destruidora da realidade lá fora, e o conforto das chamas da lareira e o aconchego reconfortante de dentro. 

A raposa falou algo, apenas três palavras, que a barreira de cristal transparente não permitiu passar, mais mesmo assim ela sentiu, como um calor inflamável e acolhedor em seu coração, uma coisinha quente e envolvente a fez se arrepiar, se é que isso é possível! 

Ela também falou aquelas mesmas palavras, e a raposa apenas concordou sem ouvir de verdade. E mesmo no frio que o matava através das falhas visíveis em sua pelagem, ele se sentiu quente e sorriu. Então se virou e desapareceu na imensidão branca. 

Avestruz nunca mais viu os olhos âmbar brilhantes de Elísios.


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Não se sabe o que realmente aconteceu depois disso, alguns dizem que a raposa vagou pela neve atrás de comida, mas não encontrou e morreu congelado encolhido numa clareira. Já outros dizem que vagou longamente sem achar nada e foi devorado por outras raposas famintas que o confundiram com outro animal por tão acabado que ele ficou. 

Mas a verdade é que ele não morreu, pelo menos não naquele momento, afinal a morte vem para todos, pelo menos é nisso que a maioria acredita. 

Elísios saiu da propriedade de Allaud Alabastro e foi para a floresta de pinheiros que tinha nos arredores da fazenda, lá ele parou ao lado de um  lago congelado e caiu, iria morrer, mais uma raposa tão alva que se destacava na imensidão branca da neve. A pelagem do animal brilhava em prata como a lua cheia no céu noturno.

Ao lado da raposa ele caminhou e juntos nunca mais foram vistos pelos humanos, mais quando o inverno acabou e a primavera retornou, a neve derreteu e a Campos-Verdes sofreu com enchentes e alagados.

Então Allaud resolveu ir ver como estava a cabana na colina Herbst, e levou consigo Avestruz, pois a mesma estava triste e não se alimentava mais, e ele estava ficando preocupado.

Chegando lá, ele a soltou e observou os seu passos, e ela foi para debaixo daquele velho olmo, que agora estava destruído e sem folhas por causa do inverno severo. 

Ali a galinha se sentou e observou a árvore por longo tempo, e quando o sol se pôs, e ele já ia pegar a galinha dali, viu algo que o levou a descrença, pois ao lado da Avestruz estava uma raposa das neves, tão branca e a pelagem tão linda e volumosa. E a raposa estava curvada depositando um beijo no topo da cabeça da galinha, e depois desapareceu com o vento vindo do leste. 

Avestruz morreu dois dias depois, e não se sabe o motivo, apesar de Allaud dizer pros seus filhos futuramente, que ela só não queria mais ficar naquele mundo.

Ele a enterrou nos pés do velho olmo, e em raras ocasiões, ele via uma raposa branca sentada olhando a árvore com uma galinha ao lado.

Qual a moral da história a raposa e a galinha?

Moral da história: Desconfie de inimigo que se finge de amigo.

Qual é a história da raposa?

Fábula infantil. Numa manhã de outono, enquanto uma raposa descansava debaixo de uma plantação de uvas, viu alguns ramos de uva bonitas e maduras, diante dos seus olhos. Com desejo de comer algo refrescante e diferente do que estava acostumada, a raposa se levantou, ergueu as patas para pegar e comer as uvas.

Qual é a moral da história da raposa?

Numa das versões de Esopo a moral é sucinta: É fácil desdenhar daquilo que não se alcança. e sublinha a atitude da raposa que, perante as condições que lhe são colocadas, deprecia o seu objeto de desejo (as uvas).

Qual a moral da história da raposa e o lenhador?

A moral da história, que é atribuída a uma fábula de Esopo, fala de confiança - do quanto devemos valorizar nossos sentimentos por outras pessoas à despeito do que nos falam sobre elas, para que não nos deixemos influenciar ou não tomemos decisões precipitadas.