Como se chama o descobridor da impressão digital?

Quando se estuda o período do Renascimento, geralmente se destaca o advento de algumas invenções, tais como o telescópio e o relógio de precisão. Uma dessas invenções que provocaram uma verdadeira revolução no terreno da escrita e da leitura foi a imprensa, isto é, a máquina de impressão tipográfica inventada pelo alemão Johann Gutenberg no século XV.

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Tópicos deste artigo

  • 1 - O que era a imprensa?
  • 2 - Importância da invenção da imprensa
  • 3 - A invenção da imprensa e a Reforma Protestante

O que era a imprensa?

O nome imprensa remete, nos dias atuais, quase que automaticamente às instituições de divulgação de notícias e opiniões sobre fatos cotidianos, isto é: aos jornais e revistas especializados, sejam diários, sejam semanários ou mensários. Esse nome, entretanto, designa, originariamente, um tipo de dispositivo técnico capaz de reproduzir palavras, frases, textos ou mesmo livros inteiros por meiode caracteres ou tipos móveis. Esse dispositivo foi inventado por Gutenberg na década de 1430.

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Importância da invenção da imprensa

Durante milênios a escrita restringia-se a modos de réplica muito limitados, como as tabuinhas com escrita cuneiforme dos povos sumérios, os papiros egípcios, os ideogramas chineses, entre outras variadas formas de reprodução, cujo acesso era restrito a pequenos grupos de pessoas, geralmente escribas.

Apenas com a invenção de Gutenberg a propagação de livros passou a ficar mais intensa, como o caso da Bíblia – o primeiro dos livros inteiros publicados pela técnica da imprensa. Isso se dava, fundamentalmente, em razão da facilidade que havia na reprodução dos textos.

Não era necessário copiar à mão palava por palavra como se fazia até então. Fazia-se um molde com os caracteres móveis e, a partir dele, imprimiam-se quantas cópias o estoque de tinta à base de óleo suportasse. O nome que passou a ser dado ao conjunto de papéis impressos em caracteres móveis foi códice, do latim codex.

Como se chama o descobridor da impressão digital?

Modelo da máquina de impressão inventada por Gutenberg no século XV

O historiador francês Roger Chartier, um dos grandes estudiosos da história do livro e da leitura, destacou que a invenção de Gutenberg foi tão revolucionária que só pode ser comparada à invenção do computador e da reprodução digital da escrita, como pode ser verificado no trecho a seguir:

“Minha primeira pergunta será a seguinte: como, na longa história do livro e da relação ao escrito, situar a revolução anunciada, mas, na verdade, já iniciada, que se passa do livro (ou do objeto escrito), tal qual o conhecemos, com seus cadernos, folhetos, páginas, para o texto eletrônico e a leitura num monitor? […] A primeira revolução é técnica: ela modifica totalmente, nos meados do século XV, os modos de reprodução dos textos e de produção dos livros. Com os caracteres móveis e a prensa de imprimir, a cópia manuscrita deixa de ser o único recurso disponível para assegurar a multiplicação e a circulação dos textos.” (CHARTIER, Roger. Do códige ao monitor: a trajetória do escrito. Estud. av. 1994, vol.8, n.21, pp. 185-199. ISSN 0103-4014.)

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A invenção da imprensa e a Reforma Protestante

Como dito acima, o primeiro livro impresso foi a Bíblia, em idioma vernáculo (em alemão). Esse fato foi de fundamental importância à Reforma Protestante, que se desenrolou no século XVI, haja vista que até então a Bíblia era lida em latim e sua circulação não era tão grande tal como passaria a ser a partir da invenção da imprensa.

Créditos da imagem

[1] Shutterstock e Galyamin Sergej


Por Me. Cláudio Fernandes

Desde tempos imemoriais, o ser humano se preocupa em marcar seus pertences. A datiloscopia é o mais prático e econômico método de identificação humana. Trata-se do registro das impressões digitais e dos métodos para determinar a identidade das pessoas. Apesar do advento da identificação por meio do DNA, a datiloscopia ainda é o método mais viável, por ser mais barato, simples e seguro.

A Bíblia comenta sobre a identificação humana por meio das impressões digitais "Ele assinala a mão de todos os mortais para que reconheçam, cada um, suas obras" (Jó 37,7).

A palavra "datiloscopia" deriva de dois termos greco-latinos: "dáktylos" (dedos) e "skopeîn" (examinar). Esse termo foi criado na Argentina para designar o estudo da identificação humana mediante impressões digitais. O inventor do sistema datiloscópico foi Juan Vucetich Kovacevich. Antes dele, muitos cientistas fizeram várias tentativas para utilizar a impressão digital como meio seguro de identificação.

O início da evolução dos processos de identificação digital, ou seja, a datiloscopia e as técnicas de identificação utilizadas, começaram no século VII, na China, onde o Código de Yng-Hwui estabelecia que as mulheres divorciadas deviam portar um papel autenticado com a impressão digital do ex-marido. Só a partir de 1.300 as impressões passaram a ser usadas mundialmente nos casos de crime.

A datiloscopia é um excelente método para identificar de criminosos, quer para reconhecer os reincidentes, quer para descobrir o autor de um delito, por meio do datilograma - nome técnico do documento que reproduz a impressão digital. Esse método tem quatro princípios fundamentais. O primeiro é o da perenidade, pois as impressões digitais começam a existir a partir do sexto mês de vida fetal e perduram até a decomposição do corpo após a morte.

O segundo é o da imutabilidade, porque a forma original das impressões digitais nunca se modifica. O terceiro é o da classificabilidade, já que as impressões digitais podem ser classificadas para arquivamento e pesquisa. O quarto e último princípio é o da variabilidade, pois as impressões digitais variam de dedo para dedo e de pessoa para pessoa.

A datiloscopia, portanto, é o método que se utiliza desse grande segredo da biologia. Uma foto mostra quem é determinada pessoa, mas se ela mudar a aparência ou tiver uma sósia, poderá haver engano. Entretanto, por meio do datilograma, pode-se afirmar a identidade da pessoa, sem erro.

Como é chamado o profissional responsável por identificar uma impressão digital?

(Veja como a Ciência pode desvendar crimes clicando aqui!) Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) O profissional responsável por identificar uma impressão digital é o papiloscopista.

Quem descobriu que a digital é única?

Quem descobriu que as impressões digitais são diferentes em cada ser humano? Foram os babilônicos, há quase 4 mil anos.

Quem estuda as digitais?

Papiloscopista é o nome dado ao profissional da papiloscopia.

Para que serve a datiloscopia?

DATILOSCOPIA CIVIL – É a aplicada à identificação para fins civis, isto é, expedição de documentos de identidade. DATILOSCOPIA CRIMINAL – É a aplicada à identificação para fins criminais e expedição de documentos de idoneidade.