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O chuveiro é um aparelho essencial para a higiene das pessoas. Seus pequenos orifícios permitem que a água saia de uma forma uniforme, dando maior praticidade e economia na hora do banho. A ideia por trás dos chuveiros é bastante antiga: sabe-se que já havia objetos semelhantes no Egito e na Grécia Antiga. Nessa época, o aquecimento da água era feito de forma separada, por meio da queima de lenha. Após a Revolução Industrial, o aquecimento a gás foi introduzido nos Estados Unidos e na Europa. Não é à toa que esta forma de aquecimento tenha se difundido apenas nos países desenvolvidos, uma vez que a mesma requeria uma eficiente rede de distribuição de gás. No Brasil, por exemplo, isso era praticamente inexistente. Foi a partir daí que, em 1940, surgiu no país a ideia de um chuveiro elétrico. Sua concepção era bastante simples: uma resistência composta por metais com altos pontos de fusão (ou seja, que não se derretiam com facilidade) aquecia a água. Entretanto, o aparelho não era muito seguro, uma vez que não possuía uma isolação eficaz. Foi na década de 60 que, com o uso do plástico, os chuveiros se tornaram bem mais agradáveis esteticamente. Além disso, seu uso permitiu um melhor isolamento elétrico, o que aumentou a segurança do aparelho de forma significativa. Hoje em dia, os chuveiros elétricos estão presentes nas casas de quase todos os brasileiros. Saiba mais: Egito – Grécia – Revolução Industrial Chuveiro Elétrico Seguro! Mérito ao brasileiro Francisco CanhoNa década de 1930 o chuveiro elétrico se popularizou, foi um período de forte urbanização, onde não demorou todos a adotarem a nova tecnologia. Porém, os primeiros modelos eram bem simples e bastante perigosos, eram compostos basicamente por um resistor feito de níquel ou cromo, que quando aquecidos, trocavam calor com a água deixando-a quente imediatamente, já a parte externa era bem semelhante ao que conhecemos atualmente. Muitos fabricantes e instaladores negligenciavam a isolação dos condutores elétricos, o que causava um alto risco de choques, também, a carcaça na época era feita de metal, o que a tornava condutora de eletricidade e aumentava ainda mais o risco de choque. Francisco Canho aprimorou a tecnologia, e criou o primeiro chuveiro elétrico seguro e com registro de água, e foi assim que revolucionou esse mercado. Em 1940 no interior de São Paulo, adotou um sistema de diafragma de borracha onde se podia fixar a resistência, assim, quando a água entrava no aparelho o diafragma aproximava a resistência dos cabos elétricos fechando o circuito e permitindo a passagem de eletricidade, ele também incluiu a variação de temperatura em vários níveis, com a presença de dois resistores, um de baixa e de uma alta potência. Gostou dessa curiosidade? Compartilhe com seus amigos! Como você deve imaginar, o banho nem sempre foi como nós o conhecemos. Na realidade, hoje mesmo o banho não é o mesmo para todos nós. Há quem conte com um chuveiro elétrico em 2021, mas ainda há quem tome banho com água aquecida em serpentina ou em fogão a lenha. Ao menos nos grandes centros urbanos, como é o caso de Betim e da região metropolitana de Belo Horizonte, o inventor do chuveiro elétrico deveria ser muito conhecido pois sua invenção está presente em quase todos os banheiros residenciais. Hoje vamos falar sobre ele, o homem responsável pela invenção que proporciona conforto à maior parte dos moradores das grandes cidades do Brasil, mas que cuja invenção também representa o maior consumo de energia elétrica das famílias. Vamos falar um pouco sobre o inventor do chuveiro elétrico. A história do chuveiro elétricoAqui no Brasil o banho é uma atividade diária. É consenso que o banho ao início ou ao final do dia se faz necessário por questões de higiene ou mesmo para recarregar as energias, afinal de contas, a água aquecida realmente é capaz de renovar a alma e preparar a pessoa para um novo dia ou para uma boa noite de sono. O banho como conhecemos hoje consiste em se lavar utilizando água quente para, além de reduzir o choque térmico causado pela diferença da temperatura corporal e da temperatura da água, proporcionar uma sensação agradável de relaxamento. Como dissemos inicialmente, o chuveiro elétrico está presente na maior parte das residências e possui “protagonismo” no consumo de eletricidade das casas de todo o país. A invenção do chuveiro elétricoOs primeiros chuveiros surgiram pouco antes de 1930 quando fabricantes e instaladores negligenciavam o isolamento de condutores elétricos, elementos energizados e a carcaça metálica do aparelho. Naquela época, era comum a ocorrência de choques elétricos e os equipamentos precisavam de uma chave corta-circuito para ligar/desligar a energia elétrica. No início dos anos 40, a FAME (Fábrica de Aparelhos e Materiais Elétricos), iniciou suas atividades fazendo ferros de solda, torneiras elétricas e chuveiros elétricos cujas câmaras de aquecimento da água eram de vidro, justamente para reduzir a possibilidade de choques elétricos. Ainda na década de 1940, a paulistana Sintex desenvolveu um chuveiro ainda mais seguro com uma alavanca para abrir o fluxo de água e acionar a resistência elétrica. Neste sistema, a alavanca acionava um registro de água e também uma chave corta-circuito. Movendo-se a alavanca, abria-se o fluxo de água, estando a água corrente, o próximo estágio do curso da alavanca fechava o circuito elétrico, acionando a resistência. Este chuveiro foi a base para todos os chuveiros elétricos fabricados ao longo da década de 40 e início da década de 50. Na mesma década, na cidade de Jaú, em São Paulo, Francisco Canhos Navarro desenvolveu o primeiro chuveiro completamente automático. Ele era ligado de forma automática ao abrir a torneira. Este sistema contava com um diafragma de borracha que, com a circulação da água, os contatos elétricos eram energizados fechando o circuito. O projeto já contava com duas resistências, sendo uma de baixa potência e outra de alta potência com a intenção de possibilitar o fornecimento de diferentes temperaturas para o banho. Este sistema é a base de praticamente todos os chuveiros elétricos desenvolvidos posteriormente até hoje. O funcionamento do chuveiro elétricoO chuveiro é um equipamento extremamente simples. Em 2021, é possível encontrar modelos de chuveiro em torno de R$50 e este preço acessível é justificável pela simplicidade do dispositivo. Ele funciona como um pequeno reservatório de água cujo interior é atravessado por um resistor que superaquece com a passagem da eletricidade. Essa energia térmica causada pela corrente elétrica é transferida para a água que cai sobre a pessoa que está tomando banho. Normalmente o resistor, também conhecido como “resistência”, possui alguns “estágios” que determinam quanto de sua extensão será energizado, e consequentemente aquecido, definindo assim os níveis de temperatura do banho: Frio, Morno e Quente. Obviamente existem equipamentos consideravelmente mais complexos e com diversas outras funções, mas um chuveiro simples funciona essencialmente dessa forma. O consumo energético do chuveiroO consumo do chuveiro elétrico é notoriamente alto. Todos sabem disso e aqui no blog já cansamos de jogar luz sobre o assunto.A quantidade de energia que o chuveiro elétrico “puxa” é proporcional à sua potência. Quanto maior a potência, mais eletricidade você gasta ao tomar banho. Via de regra, chuveiros elétricos simples possuem uma potência de algo em torno 5400 Watts. Partindo do princípio de que o valor do quilowatt/hora da CEMIG está em torno de R$0,96, basta fazer o seguinte cálculo para determinar o consumo mensal do chuveiro elétrico:
Em outras palavras, basta Para ilustrar, uma casa com quatro pessoas onde cada uma delas toma um banho de 15 minutos por dia, em um mês pagará algo em torno de R$160 por mês, APENAS COM O CONSUMO DO CHUVEIRO ELÉTRICO. As alternativas ao chuveiro elétricoSe você acredita que o chuveiro elétrico e todos os outros vilões da conta da CEMIG deveriam ser substituídos, fique ligado nestas alternativas:
São quatro possibilidades para, apesar de todos os benefícios do chuveiro elétrico, conseguirmos tomar banhos relaxantes sem ter que gastar tanto dinheiro com a eletricidade consumida para aquecer a água do banho. Dúvidas sobre o chuveiro elétrico?O inventor do chuveiro elétrico é um cidadão importantíssimo para a nossa história, mas nem por isso devemos utilizar sua invenção de olhos fechados. É um equipamento que consome muita energia e, para a época, não existiam opções melhores. Contudo, atualmente já contamos com diferentes tecnologias para aquecer a água do banho sem gastar grandes quantias em dinheiro para pagar a companhia de energia elétrica. Quer saber mais sobre o tema ou precisa se ver livre das altas contas da CEMIG? Fale conosco!A WGSOL trabalha oferecendo soluções de lazer e economia para Betim e toda Minas Gerais. Trabalhamos também com construção de piscinas de fibra, piscinas de vinil e piscinas de alvenaria. Oferecemos também uma vasta linha de banheiras, spas e diversos tipos de sauna! Faça-nos uma visita tire suas dúvidas com nossos consultores! Grande abraço e até a próxima! Qual o país que inventou o chuveiro elétrico?Série Energia: Chuveiro elétrico foi criado por brasileiro e se popularizou nos anos 1930. Muita gente não sabe, mas o chuveiro elétrico que temos na nossa casa, foi criado por um brasileiro, no século passado, chamado Francisco Canho. Mas a ideia de aquecer a água para tomar banho é muito antiga.
Qual cidade foi criado o chuveiro elétrico?Foi então que Francisco Canhos, um engenheiro de Jaú, interior de São Paulo, desenvolveu o primeiro modelo de chuveiro elétrico "moderno" na década de 1940. A intenção era ter uma tecnologia segura e automatizada, além de ser de fácil instalação em casas mais populares.
Qual foi o primeiro chuveiro do mundo?É verdade que, em 1872, um médico francês chamado François Merry Delabost criou o primeiro chuveiro na versão doméstica que usamos hoje. Mas era um dispositivo usado para melhorar a higiene de presidiários. E frio.
Quais países usam chuveiro elétrico?O chuveiro elétrico é usado somente no Brasil e em alguns poucos países não desenvolvidos, na maioria países africanos. Na maioria dos países as casas possuem algum tipo de aquecimento central a gás ou elétrico.
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