Quais as estratégias devem ser utilizadas no ambiente escolar com os alunos que apresentam deficiência visual cegueira descreva no mínimo duas estratégias?

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Quais as estratégias devem ser utilizadas no ambiente escolar com os alunos que apresentam deficiência visual cegueira descreva no mínimo duas estratégias?

Educação Básica >> Educação Especial >> Deficiência Visual

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Surdocegueira

Deficiência visual caracteriza-se pela limitação ou perda da funções básicas do olho e do sistema visual. O deficiente visual pode ser a pessoa cega ou com baixa visão.

O principal objetivo da área da deficiência visual, na SEED,  é garantir a permanência do aluno cego ou com baixa visão à educação básica com os apoios e recursos necessários para que tenha acesso ao currículo, com igualdade aos demais alunos.

  • Cego:
    A cegueira pressupõe a falta de percepção visual devido a fatores fisiológicos ou neurológicos. A cegueira total ou simplesmente amaurose, caracteriza-se pela completa perda de visão sem percepção visual de luz e forma. A cegueira pode ser congênita ou adquirida. 

    As pessoas cegas necessitam do sistema de escrita e leitura em relevo denominada Sistema Braille. Tecnologias assistivas representam um enorme avanço para pessoas com cegueira, como os softwares leitores de tela e os livros digitais acessíveis MEC Daisy.


  • Baixa Visão:
    A acuidade visual das pessoas com baixa visão é muito variável; mas, em geral, baixa visão é definida como uma condição na qual a visão da pessoa não pode ser totalmente corrigida por óculos, interferindo em suas atividades diárias, assim como a leitura e a locomoção.

    A baixa visão é o resultado de condições oftalmológicas como degeneração macular, glaucoma, retinopatia diabética, ou catarata. Cada uma destas condições causam diferentes tipos de efeitos na visão da pessoa, dificultando suas atividades pessoais. As pessoas com baixa visão necessitam de auxílios ópticos como óculos, lentes corretivas, lupas simples e/ou eletrônicas, e não ópticos que se caracterizam pelos textos com caracteres ampliados e uso de tecnologias assistivas como softwares ampliadores e leitores de tela e os livros digitais acessíveis MEC Daisy.

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1.     Introdu��o

    Nos dias de hoje muito se tem falado em educa��o inclusiva. Sabemos que as escolas ainda t�m muito que evoluir no que diz respeito a esse assunto, n�o s� para acolher alunos com defici�ncia visual (DV), mas alunos com outros tipos de defici�ncia. H� necessidade de capacita��o de professores e em fazer adapta��es para melhor receber esses alunos. Na sociedade moderna em que vivemos, onde recebemos est�mulos visuais a todo instante, a pessoa com DV al�m de encontrar-se em desvantagem, ainda sofre com muitas dificuldades nos seus aspectos motor, social e emocional (JUNIOR & SANTOS, 2007).

    Temos a Educa��o F�sica como um grande instrumento de inclus�o, que pode causar mudan�as muito positivas nesses aspectos, j� que o DV possui dificuldades para locomo��o, em suas capacidades motoras globais, bem como no conv�vio social. O que devemos propor com uma Educa��o F�sica realmente inclusiva, � em adequar as atividades ao nosso aluno, e n�o o aluno � atividade (PAR�METROS CURRICULARES NACIONAIS, 2000) para que sejam participativos e conseq�entemente haja um, desenvolvimento de suas potencialidades. Espera-se que o DV com a pr�tica de atividades f�sicas possa se descobrir como uma pessoa que � capaz de lidar com a limita��o que possui. E atrav�s de um trabalho psicomotor desenvolver uma autonomia, elevar sua auto-estima e perceber que o fato de ser cego ou possuir baixa vis�o n�o o impede de participar da Educa��o F�sica escolar com outras pessoas videntes.

    Para o professor, certamente isso � um grande desafio, pois requer toda uma revis�o na sua pr�tica pedag�gica, visando atender � diversidade de alunos, como sugere os Par�metros Curriculares Nacionais (PCNs):

    Elaborar propostas pedag�gicas baseadas na intera��o com os alunos, desde a concep��o dos objetivos; reconhecer todos os tipos de capacidades presentes na escola; seq�enciar conte�dos e adequ�-los aos diferentes ritmos de aprendizagem dos educandos, adotar metodologias diversas e motivadoras, avaliar os educandos numa abordagem processual e emancipat�ria, em fun��o do seu progresso e do que poder� vir a conquistar. (1999, p.18)

    Sendo assim, o objetivo deste estudo � identificar como incluir alunos com defici�ncia visual nas aulas de Educa��o F�sica?

    A Educa��o F�sica que por um tempo era uma disciplina que de certa forma exclu�a os menos habilidosos, passe a quebrar preconceitos, trabalhando numa concep��o de que todos s�o capazes dentro de suas limita��es.

2.     Educa��o F�sica inclusiva

    Sentimos que o movimento pela inclus�o est� cada vez mais se ampliando, e como conseq��ncia isso exige maior busca de informa��o, conhecimento principalmente por parte dos professores sobre esse assunto, e sobre seus princ�pios, que s�o de: celebra��o das diferen�as, valorizar a diversidade, a solidariedade, o direito de pertencer, a igualdade para as minorias e a cidadania, para que se tenha sociedade realmente constru�da para todas as pessoas. (SASSAKI, 2003).

    Segundo Winnick (2004, p. 21) �o termo inclus�o designa a educa��o de alunos portadores de defici�ncias num ambiente educacional regular�. Sendo assim a escola tem um papel fundamental, que � assumir de forma respons�vel a educa��o de alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (PNEE), para que eles tenham acesso garantido a tudo aquilo que � necess�rio para seu bom desenvolvimento junto �s crian�as ditas �normais�.

    Ao desenvolver um trabalho com PNEE, deve ser levado em conta alguns fatores importantes que ir�o influenciar no processo de aprendizagem, que segundo Cidade e Freitas (2002, p.30) s�o: �as caracter�sticas das tarefas motoras; as caracter�sticas do sujeito que aprende; a aprendizagem pr�via; o contexto da aprendizagem; o tipo de informa��o, etc�.

    Hoje em dia podemos ver que h� uma real necessidade de se fazer � inclus�o porque mais do que uma palavra que est� na moda, ela nos remete � consci�ncia, diante de todos os fatos que t�m acontecido no mundo atual, de que temos que tornar a nossa sociedade maisjusta e igualit�ria. E al�m da fam�lia, a escola � o ambiente onde os conceitos de igualdade e respeito devem ser difundidos, para que a crian�a possa ter consci�ncia de que todos n�s independente de termos algum tipo de defici�ncia, somos iguais e temos os mesmos direitos. A educa��o f�sica deve ser um caminho para que isso aconte�a, atrav�s de todos os aspectos que ela envolve, e como mostra a Carta Internacional de Educa��o F�sica e Desportos (1978), citada por Ara�jo (1999):

    A Educa��o F�sica e o Desporto, dimens�es essenciais da Educa��o e da Cultura devem desenvolver em todo ser humano as aptid�es, � vontade e o dom�nio pr�prio e favorecer sua plena integra��o dentro da sociedade. A continuidade da atividade f�sica e da pr�tica dos desportos deve ser assegurada durante a vida, mediante uma educa��o global, permanente democratizada (p.16).

    A import�ncia social de se ter uma Educa��o F�sica inclusiva est� nas in�meras possibilidades de atrav�s da pr�tica de atividades f�sicas, esses alunos se descubram como indiv�duo, como um ser integrante da sociedade, e que tenha mais oportunidades em sua vida.

    Uma Educa��o F�sica que seja realmente adepta � inclus�o � aquela que coloca o aluno como parte integrante do grupo, n�o como um aluno que est� na aula apenas fisicamente, e que n�o � envolvido nela, deixando de vivenciar as mesmas experi�ncias das outras crian�as. A partir da� o professor de educa��o f�sica que trabalha numa turma heterog�nea deve ter consci�ncia de que, como diz Costa e Gorgatti (2005, p. 19):

    O aluno com uma diferente e peculiar condi��o n�o ser� considerado mais um, isto �, se o grupo era composto por 35 alunos, n�o ser� agora 35+1, mais sim 36. � importante que a rotula��o das diferentes e peculiares condi��es apresentas por alguma crian�a ou adolescente deve ser evitada, sen�o abolida, pois os r�tulos enfatizam o que a pessoa n�o pode versus o que ela pode fazer.

    Na Educa��o F�sica os alunos PNEE podem encontrar, atrav�s de in�meras atividades, os est�mulos necess�rios para que possa desenvolver �reas que necessitam ser mais estimulada, de acordo com a defici�ncia que possui e as limita��es que ela implica, tamb�m melhorar aquelas que j� possuem alguma habilidade. Na escola, eles devem participar da maioria das atividades e jogos de car�ter l�dico, com as adapta��es e os cuidados necess�rios. Isso deve lev�-los a lidar com suas dificuldades e �xitos. Incluir na EF significa ent�o, desenvolver qualquer atividade que leve em considera��o todas as limita��es f�sicas, motoras, sensoriais, mentais, as potencialidades dos alunos, e tamb�m promover o melhor dele com os demais alunos da turma, atrav�s de atividades f�sicas e/ou esportivas e melhor entendimento do significado das aulas de EF para essas pessoas (COSTA & BITTAR, 2002).

    Torna-se um desafio para o professor ter uma a��o pedag�gica �normal� diante da diversidade, de como lidar com aqueles alunos que possuem maiores ou menores dificuldades para aprender. Isso deve levar o educador a pensar em tornar sua pr�tica flex�vel, n�o se fixando muito no que de especial deva ter a educa��o do aluno, de forma que aconte�a progresso em fun��o de suas possibilidades. Assim a a��o pedag�gica se torna mais din�mica viabilizando o aprendizado dos alunos PNEE (PCNs: Adapta��es Curriculares, 1999).

    O momento das aulas de Educa��o F�sica � onde o indiv�duo, estando em contato com outras pessoas e realizando junto as atividades, est� percebendo a si mesmo e principalmente se sentindo parte do grupo. Assim, vale novamente ressaltar como � importante estar atento ao ambiente constru�do durante a aula, pois ele interv�m no processo de desenvolvimento, e desta forma tanto o papel da escola como da EF s�o de colocar o aluno PNEE em contato efetivo na vida social, com igualdade de direitos (OLIVEIRA, 2007).

3.     Educa��o F�sica para deficientes visuais

    O desenvolvimento de um programa de Educa��o F�sica para indiv�duos com DV, deve levar em conta algumas caracter�sticas que esse aluno possui como conseq��ncia de sua limita��o.

    Problemas posturais, na marcha, na coordena��o motora, na movimenta��o, na socializa��o etc, s�o algumas dessas conseq��ncias. Mas o que � mais prejudicial no processo de desenvolvimento motor de uma crian�a DV � a restri��o de oportunidades (FILHO et al, 2006). Restri��o essa causada pela super prote��o da fam�lia, professor e estranhos, que acham que o DV n�o � capaz de realizar coisas, e acabam reduzindo as oportunidades desses indiv�duos em explorar o ambiente, e acabam ensinando-os que s�o incapazes e totalmente dependentes, o que certamente gera atrasos em suas capacidades de percep��o, de cogni��o e de movimentos (WINNICK, 2004).

    A Educa��o F�sica servir� justamente como um campo de estimula��o, buscando compensar esses d�ficits, de forma que esses alunos possam adquirir mais auto-confian�a, atrav�s do conhecimento de seu pr�prio corpo, como diz Cutsforth (1969), citado por Junior e Santos (2007), que para a crian�a que possui vis�o normal se desenvolver, ela precisa de um campo de estimula��o cada vez maior, e j� crian�a DV, deve buscar esse campo de estimula��o no seu pr�prio corpo. A partir da� ela come�a a descobrir seu meio ambiente, descobrindo em si mesma o que as outras crian�as de vis�o normal encontra no ambiente: a motiva��o e o est�mulo para realizar qualquer tipo de a��o.

    Como o DV passa a utilizar mais da sua habilidade de percep��o, ele precisa adquirir mais habilidade motora, tanto para sua locomo��o quanto para manipula��o.

    Esse tipo de defici�ncia gera comprometimentos e problemas psicomotores, levando tamb�m a descontroles no lado psicol�gico. Isso o faz se sentir mais dependente, inseguro, com medo de situa��es que n�o sejam conhecidas, isolamento social, sensa��o de incapacidade diante de atividades motoras, o que o tornar� diferente do grupo. Diante disso, mais do que incentivos para superar as dificuldades � necess�rio que seja estabelecido m�todos e a��es para se trabalhar com esse p�blico (JUNIOR & SANTOS, 2007).

    Para atender a um planejamento que realmente tenha utilidade na pr�tica das aulas, e realizar um trabalho efetivo com alunos DV, segundo Caderno Texto do Curso de Capacita��o de Professores Multiplicadores em Educa��o F�sica Adaptada (2002, p.78):�� importante que o professor de Educa��o F�sica, juntamente com outros profissionais da escola, saibam identificar os dist�rbios de comportamentos(...), de percep��o e de motricidade apresentados pela crian�a para poder direcionar seu planejamento de ensino �s suas necessidades�.

    Para Diehl (2006), geralmente as crian�as DV por possu�rem uma educa��o geral n�o muito adequada e pouca estimula��o, apresentam um desempenho inferior na parte motora, cognitiva e social-afetiva, comparando-se com aquelas que n�o possuem essa defici�ncia. E devido a ela, aparecem algumas defasagens psicomotoras, como: esquema e imagem corporal, mobilidade, marcha, locomo��o, express�o facial e corporal, coordena��o motora, direcionalidade, lateralidade, maneirismos, dificuldade de relaxamento etc. Vale ressaltar que as dificuldades a n�vel cognitivo � uma situa��o conjuntural e n�o estrutural. Isso porque h� limita��o na capta��o de est�mulos, nas experi�ncias pr�ticas, e na falta de rela��o entre o objeto percebido visualmente e a palavra.

    Como forma de compensa��o, a percep��o auditiva e t�til se torna mais apurada. E para atividades motoras se faz necess�rio est�mulos atrav�s de informa��es sonoras e t�teis, percebidas atrav�s do sentido sinest�sico, do toque.

    Uma aten��o especial a ser desenvolvida na aula de EF � um trabalho de orienta��o e mobilidade, j� que a locomo��o � uma tarefa complicada para muitos DVs. A orienta��o refere-se ao uso dos sentidos remanescentes para estabelecer a posi��o do corpo relacionando-o com o ambiente e seus objetos; e mobilidade refere-se a resposta atrav�s do movimento � est�mulos internos e externos.

    Dist�rbios de ordem motores, perceptivos e comportamentais se referem a movimentos inquietos, movimentos limitados, movimentos retardados, r�gidos e sem energia, falta de equil�brio, dist�rbios de concentra��o. Os perceptivos referem-se a falta e orienta��o espa�o-temporal, no esquema corporal, falta de percep��o de formas e estruturas, e comportamentais como medo, agressividade, indiferen�a e grande necessidade de contato f�sico.

    Estar atento a esses sintomas ir� permitir ao professor elaborar melhor seu trabalho, fazendo sempre que necess�rio avalia��es para poder melhorar sua pr�tica e atender melhor o seu grupo.

    Ao realizar um trabalho com alunos PNEE, o professor deve ser paciente, n�o acumulando muita expectativa em obter resultados imediatos, pois ele deve levar em conta se esse aluno possui ou n�o alguma experi�ncia no seu repert�rio motor, para que tamb�mn�o o coloque numa situa��o em que ele se sinta frustrado por n�o conseguir realizar o que tenha sido proposto. E tamb�m incentivar, dar apoio a cada atividade que ele consiga realizar, para que haja progressos no seu trabalho na EF.

    O sentimento de compet�ncia que surge dos subseq�entes micro�xitos constr�i as condi��es das quais decorrer� o �xito final de um desempenho prolongado. O sentimento de incompet�ncia surgido de pequenos fracassos, ao contr�rio, tende a originar estados de ansiedade e de depress�o dos quais decorrem altera��es (...) corroendo o rendimento e a efic�cia do desempenho (FONSECA, 2004, p.140).

    � necess�rio estar atento ao ambiente que ser� oferecido a esse aluno, para que ele se sinta mais seguro, permitindo tamb�m ao professor evitar riscos durante as aulas. Cidade e Freitas (2002, p.2) enfatizam que:

    No caso de defici�ncia visual, o professor dever� assegurar-se de que o aluno esteja familiarizado com o espa�o f�sico, percursos, inclina��es do terreno e diferen�as de piso. Estas informa��es s�o �teis, pois previnem acidentes, les�es e quedas. � importante que toda instru��o seja verbalizada, dando possibilidade para que o aluno com defici�ncia visual entenda a atividade proposta.

    � importante que se tenha aten��o � alguns cuidados nas aulas com aluno DV para que se evitam poss�veis problemas com no andamento da aula. O professor deve estar ciente de que o comando verbal � o primeiro contato para boa rela��o com o aluno e aluno-aluno; explicar de forma clara e objetiva; n�o mudar o local da atividade, para que o aluno n�o perca a dire��o da origem da informa��o; quando o comando verbal n�o for suficiente, passar as informa��es atrav�s do tato; incentivar autonomia, orientando sobre o espa�o f�sico onde est�o os materiais da quadra, para que organize seu mapa mental (DIEHL, 2006).

    Incluir o aluno DV nas atividades, � considerar o seu potencial e limita��es, mesmo que seja necess�rio reestruturar os conte�dos. Em se tratando do pr�prio corpo, numa vis�o de que ele � aut�nomo, mas que tamb�m depende do outro, deve significar para o aluno que ele n�o apenas tem um corpo, mas que � um corpo, e que esse corpo se integra ao meio, ou seja, ao ambiente e as pessoas, relacionando-se com o meio f�sico, social e cultural (DARIDO E RANGEL, 2005).

4.     Analise do conte�do das entrevistas

    A an�lise e a interpreta��o dos dados da entrevista realizada com as professoras de educa��o f�sica se deu atrav�s da analise do conte�do. Para Franco (2003) a an�lise do conte�do, requer que as descobertas atrav�s das falas tenham relev�ncia te�rica, e que o pesquisador descreva, analise e interprete o sentido que o indiv�duo atribui �s mensagens, que neste caso ser� ela verbal (oral).

    As entrevistadas s�o do sexo feminino, com experi�ncia de mais de dez anos em Educa��o F�sica adaptada, todas possuem p�s-gradua��o e duas possuem tamb�m mestrado.

4.1.     Analisando os conte�dos, referente ao motivo que as levou lidar com PNEE, constatou-se:

O prazer pela Educa��o F�sica adaptada

    Para Glat (1998) o ser deficiente nos retoma a nossa experi�ncia interior, nos coloca a consci�ncia das nossas limita��es e imperfei��es. Tudo isto inconscientemente, podemos dizer tamb�m que o prazer pela diferen�a, se d� pela curiosidade. Prof. R: �... esse grupo precisava de uma aten��o mais direcionada de uma pessoa com mais comprometimento. Resolvi que era ali que iria caminhar, no sentido de realmente estar auxiliando, aplicando aquilo que aprendi para benef�cio de algu�m�.

    Tamb�m por ser uma �rea que muitas pessoas n�o procuram trabalhar por dificuldade de atender o grupo. Prof. M: �Foi � �nica �rea da educa��o f�sica que me �segurou� durante muito tempo�

    Prof. S: �... tinha uma escola pequena chamada Colibri, s� com deficiente mental e s�ndrome de Down, e eles n�o tinham feito nenhum trabalho com a educa��o f�sica. Da� fui chamada para montar um trabalho neste local�. Muita das vezes os desconhecimentos dos estabelecimentos de ensino em saber o qual o papel da Educa��o F�sica na escola se dava pela falta do conhecimento da mesma como uma disciplina.

A busca por novos conhecimentos

    A EFA � uma �rea da Educa��o F�sica em que o professor deve estar sempre adaptando, para que os PNEE possa estar participando das aulas, por isso � comum o professor sempre buscar novos conhecimentos. Prof. B: �Eu sempre quis fazer uma coisa diferente, fora do modismo da minha �poca de Educa��o F�sica que era a quest�o da gin�stica�.

O esporte adaptado

    Para Melo e Lopez (2007)

    �A pr�tica de atividade f�sica e/ou esportiva por portadores de algum tipo de defici�ncia, sendo esta visual, auditiva, mental ou f�sica, pode proporcionar dentre todos os benef�cios da pr�tica regular de atividade f�sica que s�o mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secund�rias � sua defici�ncia e promover a integra��o social do indiv�duo.�

    A oportunidade que a professora teve de conhecer os deficientes atrav�s do esporte adaptado � de grande valia para difus�o das modalidades esportivas adaptadas. Prof. L: �Eu descobri primeiro o atletismo adaptado para atletas cegos�.

4.2.     No que diz respeito como � o trabalho de cada uma com DV, foi relatado que:

Inclus�o escolar

    Na Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional n� 9.394/96, em seu Cap�tulo V da Educa��o Especial, no artigo 58, diz que a educa��o especial deve ser oferecida na rede regular de ensino para os PNEE, portanto na escola esses alunos devem ser inclu�dos e eles tamb�m devem ter direita a educa��o f�sica. Prof. R: �Eu tive crian�as inclu�das em turmas regulares com defici�ncia visual parcial. Como trabalhei na nata��o, pude perceber estrat�gias de como se pode estar adaptando...�.

    A lei tamb�m aborda que se houver necessidade, esses alunos, podem ter adapta��es quando necess�rias.

    Cidade e Freitas (2002), diz que dar oportunidade para participa��o de todos nas atividades f�sicas, proporciona aos PNEE uma oportunidade deles se integrarem ao mundo. Prof. B: �Trabalho com oficina de dan�a...E trabalho na escola municipal com deficientes visuais com Educa��o F�sica escolar�.

Lazer

    Trabalhar na perspectiva do lazer com os portadores de Dvs, e principalmente levando eles a experimentarem atividades f�sicas diversificadas � de grande valia para a sua inclus�o social.Prof. L: �...trabalho de lazer com mergulho adaptado e no Centro de Esporte e Lazer que atuo como professora com recrea��o, esporte e lazer�.

Orienta��o

    Prof. S: �Trabalhei na escola especial... E � fundamental o professor estar falando e orientando o tempo todo, porque sen�o eles ficam sem a no��o�. Fonseca (2004) diz que o ao final de um desempenho prolongado chegaremos ao �xito, por isso � valido sempre estarmos orientando os alunos com defici�ncia.

O ato de brincar

    Prof. M: �O brincar sempre foi meu objetivo principal na escola especial�. A necessidade de brincar se da atrav�s do instinto homem;

4.3.     As maiores necessidades percebidas nesses alunos, segundo elas s�o:

Familiares

    As fam�lias tendem a se dar conta que existem lugares apropriados para atender seus filhos muito tarde, ou seja, quando eles na maioria das vezes j� passaram da fase escolar. Prof.: M: � Creio que as necessidades dos familiares que n�o recebem a orienta��o adequada e essas crian�as perdem muito tempo�.

Imagem e esquema corporal

    As crian�as DV por apresentarem um desempenho motora inferior, devido � falta da Imagem corporal, que � o conjunto de sensa��es e percep��es que o individuo tem a respeito do seu pr�prio corpo, ou seja, a sua representa��o corporal. Prof. B: �Seria a quest�o do desenvolvimento da imagem corporal, do conhecer seu corpo, conhecer as possibilidades desse corpo�.

    Prof. S: �Uma coisa que a gente tem que trabalhar muito nos alunos cegos � o esquema corporal... Ele tem que ter essa percep��o corporal muito bem trabalhada, � parte de lateralidade, equil�brio, para que ele possa ter uma certa autonomia�.

Orienta��o e mobilidade

    Prof. R: �O que � mais complicado para eles � a orienta��o e mobilidade. Eles t�m que ter um ponto de refer�ncia para poder estar se orientando para poder se mobilizar�. Nas aulas de EF � necess�rio que se fa�a um trabalho nesse aspecto, pois para eles h� certa dificuldade para locomo��o.

Atendimento qualificado

    Prof. L: �... o professor tem que ter a capacita��o, os alunos t�m que cursar o est�gio com pessoas deficientes visuais, fazer a disciplina educa��o f�sica adaptada�. � necess�rio que haja capacita��o dos profissionais para o trabalho com todos os PNEE. Muitas vezes, as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem partem de quem ensina, complicando a tarefa do aprendiz. E importante n�o subestimar o potencial do educando e ter a disposi��o de aprender juntamente com ele, valorizando a troca de experi�ncia (COSTA E GORGATTI, 2005).

4.4.     Apenas uma das entrevistadas n�o teve alunos com DV em classes regulares. As demais inclu�am esses alunos atrav�s de:

Guias

    Usar um aluno para ser o guia para o aluno com DV, � de extrema import�ncia nas aulas de EF, al�m de auxiliar o professor de Educa��o F�sica tamb�m faz com que o aluno aprenda a lidar com os DV. Prof. R: �... alguma atividade que tenha deslocamento, eu procuro estar sempre perto ou colocar um aluno maior junto�.

    Prof. S: �Incluir com outras crian�as sem defici�ncia � at� mais f�cil, porque eles est�o at� ajudando nesse trabalho, pois sempre vai um como se fosse o guia dele, e ele vai estar ajudando�.

Intera��o com outros alunos

    Prof. B: �Na outra turma com deficientes visuais, em todo momento a gente tenta fazer com que eles sejam integrados com outros alunos�. A intera��o com outros alunos nas atividades integradas nas aulas de educa��o f�sica faz com que melhore o desempenho dos alunos PNEE.

Nas atividades propostas

    Prof L: � Na Educa��o F�sica s�o inclu�dos na dan�a, recrea��o e atividades aqu�ticas�.Criar atividades para que sejam feitas inclus�o dos alunos � uma t�tica valida partindo do principio que todos tem direito de participar.

4.5.     Quanto �s atividades que podem estar sendo desenvolvidas, foram apresentadas:

Atividades Psicomotoras e Recreativas

    Prof. R: �Trabalhar bastante recrea��o, bastante viv�ncia corporal, saltar, arremessar, pular, piques, zigue-zague, circuitos. Fora isso trabalhar muito com brinquedos cantados, brincadeiraspopulares�.

    Prof. S: �... a Educa��o F�sica � uma s�. As atividades v�o ser as mesmas que n�s damos. � trabalhar a parte de lateralidade. Tudo isso � uma atividade que voc� daria para outras crian�as�.

    As atividades psicomotoras e recreativas devem ser desenvolvidas nos jogos que promovam o conhecimento de si mesmo, e de suas capacidades de movimentos; jogos que possibilitem o reconhecimento de objetos/materiais para jogar; jogos que promovam a intera��o entre crian�a-crian�a, crian�a-professor, crian�a-fam�lia, de conviv�ncia social; jogos que estimulem o campo sensorial e desenvolva a percep��o (consci�ncia de objetos), entre outros (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

    Prof. M: �Propor brincadeiras...�. �A valoriza��o e a participa��o nos jogos � de grande import�ncia para essas crian�as, pois fazem com que a mesma tamb�m desenvolva as suas atitudes que acaba gerando uma supera��o.� (OLIVEIRA, 2007).

Esportivas

    �A realidade de grande parte dos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil e no mundo revela poucas oportunidades para engajamento em atividades esportivas, seja com objetivo de movimentar-se, jogar ou praticar um esporte ou atividade f�sica regular�. (MELO e LOPEZ, 2007)

    Prof. B: �O objetivo � desenvolver uma Educa��o F�sica... com esportes, e fazer com que esses alunos tenham o conhecimento e possam participar dessas atividades...�. � importante que a escola seja o primeiro lugar a dar oportunidades ao DV de praticar atividades esportivas, atrav�s da Educa��o F�sica. Prof. L: �... na corrida o aluno cego precisa de guia, no mergulho aut�nomo n�s criamos sinais para a comunica��o em baixo da �gua�.

4.6.     Para elas, as adapta��es podem estar sendo feitas e forma

T�teis e ambientais

    � importante que sejam feitas todas adapta��es poss�veis para que os alunos possam participar das aulas de EF. Portanto, Prof. R: �... a sala deve ser acolchoada, o m�nimo de m�veis, de utens�lios, para que ele possa fazer os movimentos; utilizar a t�cnica de sombra e o tocar para que ele possa identificar o movimento e executar. O local onde ele freq�enta n�o pode estar sofrendo varia��es, mudan�as�.

    Prof. S: �Com o material, a adapta��o � que voc� vai estar �mostrando� para ele antes, deixando que ele explore bem esse material para que tenha seguran�a de que n�o vai machuc�-lo�.

    Prof. M: �Apresentar os materiais para esses alunos manipular, permitir que explorem os locais onde as aulas v�o ser realizadas s�o as medidas iniciais�.

    Prof. B: � No queimado e no v�lei fazer com que ele conhe�a a quadra, como � o jogo, o posicionamento dos jogadores, tudo isso atrav�s de maquetes�.

    Prof. L: �As adapta��es s�o tamb�m ba maneira de ensinar com metodologias que usem t�cnicas t�teis..., corrigindo com essa percep��o, utilizando al�m da parte verbal�.

    Para Oliveira (2007).�O ambiente social interv�m no desenvolvimento do aluno, com isso fica n�tido a responsabilidade da Educa��o e principalmente da Educa��o F�sica, que � levar o aluno � participa��o efetiva na vida social, ressaltando a igualdade de direitos e desprendendo quaisquer tipo de discrimina��o.�.

5.     Conclus�o

    A conclus�o que se chegou com este estudo � de que a defici�ncia visual � caracterizada pelo comprometimento da vis�o em ambos os olhos que n�o pode ser compensada atrav�s de recursos �pticos. E que por ter essa limita��o, a crian�a � de certa forma privada por outras pessoas, que na maioria das vezes n�o possuem conhecimento de como lidar com essa defici�ncia, de ter maior estimula��o, de vivenciar as fases de seu desenvolvimento como uma crian�a vidente. E desta forma acabam gerando dificuldades no seu repert�rio motor, em seu conv�vio social, e no lado emocional no que diz respeito a auto-estima, a sentimentos de incapacidade e inseguran�a.

    A Educa��o F�sica com os seus conte�dos deve ser aplicada tanto para o DV como para o vidente. O que deve ser desenvolvido pelo professor s�o metodologias e estrat�gias que sejam capazes de realmente colocar esse aluno como parte integrante e ativa na aula, e tamb�m fazendo com que ele tenha maior conhecimento do seu corpo e de suas possibilidades. E isso pode ser feito utilizando t�cnicas t�teis, de sombra, com o aux�lio de guias, fazendo adapta��es nos materiais e utilizando maquetes.

    Enfim, discutir e propor as melhores maneiras de estar realizando as atividades com os alunos, em conjunto onde eles possam dar sugest�es e usar a criatividade para estar adaptando, � uma forma para que o foco da aula n�o seja apenas voltado para aten��o no aluno DV ou somente nos outros alunos, mas que se crie caminhos para que tudo que for feito seja com objetivo de ter benef�cios e progressos para todos.

Refer�ncias bibliogr�ficas

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Como trabalhar com o aluno cego na sala de aula?

Estratégias de Sala de Aula:.
Verbalizar de forma simples e pormenorizada tudo o que ocorre na sala de aula;.
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Ter em conta que o aluno cego não vê o gesto ou outras formas não verbais de comunicação;.