Quais as principais características do G20?

Publicado em 26/01/2021 15h02 Atualizado em 11/03/2021 01h51

Origem

O Grupo dos Vinte (G20), que representa aproximadamente 80% (oitenta por cento) do PIB mundial, 75% do comércio global e 60% (sessenta por cento) da população do planeta, foi criado, em 1999, em resposta às crises financeiras no México (1994), na Ásia (1997) e na Rússia (1998). O G20 foi concebido, inicialmente, como um fórum de diálogo informal entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, com o objetivo de reunir as maiores economias avançadas e emergentes para discutir estratégias de estabilização do mercado financeiro global. Após a crise financeira global de 2008, os países do G20 decidiram elevar o nível de participação das autoridades para Chefes de Estado e de Governo. Desde então, a agenda do G20 foi ampliada para além da esfera econômico-financeira, passando a incluir temas referentes ao desenvolvimento econômico e social sustentável.

Membros e Colaboradores

São membros permanentes do G20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, EUA, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e o bloco da União Europeia. Cada presidência do G20 também pode convidar outros países e instituições para participar dos trabalhos. O trabalho do G20 conta com o apoio de diversos organismos internacionais, por exemplo, o Conselho de Estabilidade Financeira - FSB, o Fundo Monetário Internacional - FMI, Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas - ONU, e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - OCDE. O G20 também consulta grupos de engajamento não governamentais, que dão suporte às formulações de políticas pelos líderes, como o de negócios (Business20), de sociedade civil (Civil20), de trabalho (Labour20), de think tanks (Think20), de academias de ciências (Science20), de questões de gênero (Women20), de cidades (Urban20) e de juventude (Youth20).

Funcionamento

O G20 não é uma organização internacional, motivo pelo qual não possui secretariado permanente nem recursos próprios. A presidência do Grupo é anual e rotativa entre os membros. Além de uma Cúpula de Líderes (Chefes de Estado e de Governo) anual, o G20 promove, ao longo do ano, diversas reuniões de Ministros de Finanças e de Presidentes dos Bancos Centrais – FMCBG, de suplentes (Deputies) dos FMCBG, de Sherpas, de grupos de trabalho, além de outros eventos especiais.

Os trabalhos do G20 são divididos em duas trilhas (tracks): uma de finanças e uma de Sherpas. A Trilha de Finanças é coordenada pelo Ministério da Economia, com participação do Banco Central, e envolve debates sobre a economia global, o sistema financeiro internacional, infraestrutura, tributação da economia digital, inclusão financeira e finanças sustentáveis. A Trilha de Sherpas é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores e inclui debates sobre comércio internacional e investimentos, agricultura, economia digital, energia, mudança do clima, meio-ambiente, emprego, saúde, educação, desenvolvimento sustentável e combate à corrupção.

Papel da SAIN

A Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais – SAIN é responsável por acompanhar e participar das discussões políticas e técnicas no âmbito do G20, bem como por preparar os posicionamentos ministeriais sobre questões econômico-financeiras, apoiando a participação do Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, do Ministro da Economia e do Presidente da República nessas reuniões. Na Trilha de Finanças, a SAIN participa do Grupo de Trabalho de Estrutura Econômica (FWG), do Grupo de Trabalho de Arquitetura Financeira Internacional (IFA WG) e do Grupo de Trabalho de Infraestrutura (IWG), que é copresidido pelo Brasil e pela Austrália. As atividades do G20 são bastante intensas e variadas, quadro que demanda a produção frequente de análises técnicas e o monitoramento periódico dos riscos e vulnerabilidades da economia global.

Criado em 1999, o grupo dos 20 é um fórum de debate sobre assuntos financeiros internacionais. Sua criação ocorreu no final de uma década marcada pela instabilidade econômica e várias crises financeiras, principalmente na Ásia, México e na Rússia.

O G 20 substituiu o G 33, e atualmente é composto por Ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de 19 países: os que integram o G8, além de 11 nações emergentes. Fazem parte do G 20: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia, Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia. A União Europeia, em bloco, é o membro de número 20, representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como os Comitês Monetário e Financeiro Internacional e de Desenvolvimento, por meio de seus representantes, também participam das reuniões do G 20.

Os principais objetivos do grupo são: fortalecimento da economia mundial; promover o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável em escala global; eliminação de restrições no movimento de capital internacional; privatizações; flexibilidade no mercado internacional.

A formação desse grupo foi de fundamental importância para o reconhecimento da representatividade econômica dos países em desenvolvimento no cenário internacional. As nações emergentes estão, através dos fóruns, tendo a possibilidade de maior participação nas decisões econômicas mundiais.

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Além do G 20 financeiro, que reúne representantes de países desenvolvidos e países em desenvolvimento, existe outro G 20, que é composto apenas por nações emergentes. Ele é conhecido como G 20 comercial, pois seus objetivos principais são as relações comerciais. O grupo tem como objetivo principal a elaboração de planos para defender os interesses agrícolas dos países em desenvolvimento diante das nações ricas.

A representatividade mundial do G 20 financeiro é muito grande, pois, somados todos os países membros, eles possuem aproximadamente 90% do produto bruto mundial, 80% do comércio internacional e cerca de 65% da população do planeta.

No dia 2 de abril de 2009, ocorreu a reunião do G 20 em Londres, capital da Inglaterra. No entanto, pouco se definiu sobre economia mundial nesse fórum, que por sua vez ficou marcado por manifestações de grupos antiglobalização, onde 60 manifestantes foram presos, vários feridos e um morto.

Quais são as características do G20?

O G20 tem como objetivo principal coordenar políticas econômicas entre seus membros a fim de alcançar a estabilidade econômica global. Além disso, promovem o crescimento sustentável, constroem meios que evitem crises econômicas e buscam modernizar a economia mundial.

Quais os principais objetivos do G20 na atualidade?

O G20 financeiro busca desenvolver projetos que levem a unificação das economias avançadas e emergentes para fortalecer a economia mundial, proporcionando uma estabilidade financeira no mercado global, garantindo um futuro sustentado para todos os países.

Qual a função do grupo G20?

O G20 foi concebido, inicialmente, como um fórum de diálogo informal entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, com o objetivo de reunir as maiores economias avançadas e emergentes para discutir estratégias de estabilização do mercado financeiro global.

Quais são os dois grupos do G20?

Países desenvolvidos: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Países emergentes: África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia.