Quais estruturas responsável por detectar alterações no comprimento muscular?

Introdu��o

    Flexibilidade � a habilidade para mover uma determinada articula��o ou articula��es onde a amplitude de movimento � livre de dor e sem restri��es de movimento. A flexibilidade muscular � um fator muito importante tanto na a��o preventiva, quanto na reabilita��o de les�es m�sculo-esquel�ticas (KISNER; COLBY, 1998; ALTER, 1999).

    O alongamento � usado para aumentar o comprimento de tecidos moles encurtados favorecendo um ganho de amplitude de movimento. � um dos principais recursos utilizados para ganho de flexibilidade (KISNER; COLBY, 1998).

    Alongamento passivo � um alongamento de curta dura��o e requer uma for�a externa aplicada por um profissional (terapeuta), que controla a dire��o, velocidade, intensidade e dura��o do alongamento e ultrapassa o comprimento de repouso (KISNER; COLBY, 1998).

    Enquanto t�cnica de avalia��o da amplitude de movimento (ADM) e considerada pr�xima da precis�o, a fotogrametria computadorizada ou biofotogrametria vem sendo bastante utilizada em pesquisas e na pr�tica fisioterap�utica, dando ao profissional a oportunidade de avaliar vari�vel com exatid�o, confiabilidade e reprodutibilidade (RICIERI, 2008; RIBEIRO, 2009; SATO, 2003).

    A t�cnica supradita teve sua origem da fotogrametria cartogr�fica. Suas t�cnicas foram adaptadas ao estudo dos movimentos humanos/biomec�nica (BARA�NA et al., 2006). Nela h� utiliza��o da fotografia que posteriormente � analisada em computador. Para examinar o indiv�duo, s�o utilizados pequenos marcadores na superf�cie da pele, em cima dos pontos anat�micos que devem corresponder aos pontos de refer�ncia dos �ngulos a serem analisados no computador atrav�s de um software (fotointerpreta��o) (RIBEIRO, 2009).

    O objetivo do estudo foi revisar, n�o sistematicamente, os aspectos relacionados ao alongamento, � flexibilidade e aos m�todos de avalia��o desta vari�vel.

1.     Propriedades mec�nicas e neurofisiol�gicas do tecido muscular

    O m�sculo � composto de tecido contr�til e n�o-contr�til. Nos m�sculos existem as fibras musculares dispostas em paralelo. Cada fibra muscular tem uma grande quantidade de miofibrilas, que, por sua vez, � constitu�da de estruturas ainda menores chamadas de sarc�meros representando a unidade funcional do m�sculo. Os sarc�meros s�o compostos de pontes transversas de actina e miosina que se sobrep�em e d�o ao m�sculo a capacidade de se relaxar ou contrair (DELIBERATO, 2007; KISNER; COLBY, 1998).

    Existem dois �rg�os sensoriais no m�sculo: o fuso muscular e o �rg�o tendinoso de golgi (OTG). O primeiro se situa no ventre muscular e � o principal �rg�o sensitivo do m�sculo, sendo composto por fibras intrafusais paralelas �s fibras extrafusais. O fuso muscular � respons�vel por detectar altera��es do comprimento do m�sculo e percebe altera��es bruscas de velocidade do alongamento. Em situa��es espec�ficas, como no alongamento bal�stico, onde s�o aplicadas velocidades bruscas de alongamento, corre-se o risco de les�o por alongamento excessivo. Com a contra��o das fibras extrafusais, tamb�m h� a situa��o de se originar um estiramento no m�sculo, conhecido como reflexo de estiramento ou reflexo miot�tico (DELIBERATO, 2007).

    As fibras aferentes prim�rias (tipo Ia) e secund�rias (tipo II) originam-se nos fusos musculares. Elas fazem sinapse com motoneur�nios alfa ou gama e facilitam a contra��o das fibras extrafusais e intrafusais. A influ�ncia do fuso neuromuscular sobre os neur�nios motores gama possibilita a inibi��o dos m�sculos antagonistas aos que est�o sendo alongados, enquanto a influ�ncia sobre os neur�nios motores alfa pode, em condi��es especiais, gerar uma contra��o das fibras extrafusais dificultando a aplica��o de um alongamento em determinada musculatura (BANDY; SANDER, 2003; DELIBERATO, 2007; HALL; BRODY, 2007; KISNER; COLBY, 1998).

    O OTG � uma estrutura localizada pr�ximo a jun��o musculotend�nea do m�sculo e � fixada em s�rie �s fibras extrafusais. Ele � sens�vel � tens�o no tend�o ocasionada por alongamento passivo e tamb�m por contra��o muscular. Sua fun��o � proteger o m�sculo de contra��es e alongamentos excessivos e impedir a atividade excessiva das fibras nervosas que inervam o m�sculo extrafusal (neur�nios motores alfa), ou seja, quando houver um alongamento prolongado, o OTG inibe a tens�o, se sobrep�em ao fuso muscular e facilita o alongamento atrav�s de fibras nervosas tipo Ib relaxando o m�sculo. O OTG � um mecanismo aferente inibit�rio (gera relaxamento), enquanto o fuso neuromuscular � um sistema aferente excitat�rio (gera contra��o) (DELIBERATO, 2007).

2.     Alongamento

    As t�cnicas de alongamento podem ser enquadradas em tr�s tipos: alongamento est�tico, bal�stico e por facilita��o neuromuscular proprioceptiva (FNP) (BANDY; SANDER, 2003; HALL; BRODY, 2007). Segundo Kisner e Colby (1998), os m�todos para alongar tecidos moles podem ser divididos em: alongamento passivo, inibi��o ativa e auto-alongamento.

    No alongamento est�tico, m�sculos e tecidos conjuntivos s�o mantidos em posi��o estacion�ria no maior comprimento poss�vel por um tempo determinado. N�o � aplicada for�a por parte do paciente, diminuindo a chance da ocorr�ncia de microtraumas. No alongamento bal�stico s�o utilizados movimentos r�pidos que modificam o comprimento do m�sculo e tecido conjuntivo. Por�m, as chances de ocorrer microtraumas ap�s um alongamento excessivo do m�sculo s�o maiores que no alongamento est�tico (HALL; BRODY, 2007). O alongamento passivo � de curta dura��o e requer uma for�a externa aplicada pelo terapeuta, o qual controla a dire��o, velocidade, intensidade e dura��o da a��o e ultrapassa o comprimento de repouso (KISNER; COLBY, 1998).

    A inibi��o ativa ou manter-relaxar (FNP) baseia-se no processo de contra��o isom�trica do m�sculo que, ap�s a contra��o, ir� se relaxar como resultado da inibi��o autog�nica, permitido pelo OTG, inibindo a tens�o muscular e tornando o alongamento mais efetivo (HALL; BRODY, 2007; KISNER; COLBY, 1998).

    No auto-alongamento o pr�prio paciente realiza o alongamento. A orienta��o do paciente para realizar com seguran�a procedimentos de auto-alongamento em casa � importante para a preven��o de novas les�es ou futuras disfun��es. Os princ�pios de intensidade e dura��o de alongamento que se aplicam ao auto-alongamento s�o os mesmos do alongamento passivo (KISNER; COLBY, 1998).

    As estruturas que est�o envolvidas no processo de alongamento podem ser divididas em dois grupos: macrosc�picas e microsc�picas. As estruturas macrosc�picas s�o: ossos, cartilagens, sin�via, disco e menisco, c�psulas articulares, ligamentos, m�sculos, tend�es e f�scias. As microsc�picas s�o: elementos contr�teis do m�sculo, as propriedades neurofisiol�gicas do tecido contr�til e os tecidos moles n�o contr�teis (DELIBERATO, 2007).

    Os elementos contr�teis do m�sculo s�o as fibras musculares, as miofibrilas, os sarc�meros, a actina e a miosina. As propriedades neurofisiol�gicas do tecido contr�til s�o caracterizadas pela presen�a do fuso neuromuscular e o OTG. Os tecidos moles n�o contr�teis, fornecem suporte estrutural mec�nico ao corpo e s�o compostos por fibras col�genas, fibras de elastina, reticulina, proteoglicanos e glicosaminoglicanos (ALTER, 1999; DELIBERATO, 2007; HALL; BRODY, 2007; KISNER; COLBY, 1998).

3.     Flexibilidade

    A flexibilidade torna poss�vel uma altera��o da estrutura muscular, podendo relaxar e ser alongada atrav�s de uma ADM normal, sem estresse excessivo para a unidade m�sculo-tend�nea (ALTER, 1999; KISNER; COLBY, 1998).

    H� tr�s tipos de flexibilidade: est�tica, bal�stica e din�mica. A est�tica refere-se a uma amplitude de movimento ao redor de uma articula��o sem nenhuma �nfase na velocidade. A bal�stica refere-se a movimentos r�tmicos e � associada ao ato de pular e balan�ar. A flexibilidade din�mica utiliza uma velocidade r�pida ou normal para realizar um movimento articular em uma amplitude de movimento (ALTER, 1999).

    �s vezes, usa-se o termo flexibilidade como sin�nimo de alongamento (DELIBERATO, 2007) ou mesmo de mobilidade (ACHOUR JUNIOR, 2007). Sendo assim, podem-se relacionar alguns termos relacionados diretamente � flexibilidade e alongamento: distensibilidade, elasticidade, mobilidade, plasticidade, hipomobilidade, retra��o e contratura (DELIBERATO, 2007; KISNER; COLBY, 1998).

    Distensibilidade � a capacidade do tecido de modificar sua posi��o de repouso e ceder � a��o de uma for�a. Elasticidade � a capacidade do tecido de retornar a sua posi��o de repouso ap�s ter cessado a a��o de uma for�a que modificou seu estado original. Mobilidade � a capacidade de algumas estruturas corporais de se movimentarem, gerando um arco de movimento que tende a cumprir uma determinada fun��o; � um termo geral que melhor se identifica com o movimento articular. Plasticidade � a capacidade do tecido em adquirir uma nova posi��o ap�s ter sido submetido � a��o de for�as que modificaram seu comprimento original (ALTER, 1999; DELIBERATO, 2007; KISNER; COLBY, 1998).

    Hipomobilidade significa mobilidade diminu�da, restrita ou ilimitada. Retra��o � uma limita��o leve da ADM, na qual somente os extremos do arco de movimento encontram-se ausentes. A retra��o n�o tem preju�zo funcional. Contratura � um encurtamento adaptativo do m�sculo e de outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articula��o, gerando algum preju�zo funcional ao sujeito (DELIBERATO, 2007).

    A flexibilidade pode ser limitada por alguns fatores anatomofisiol�gicos. S�o eles: estrutura da articula��o; t�nus e for�a muscular; capacidade de estiramento muscular; capacidade de estiramento dos tend�es, ligamentos, c�psulas articulares e pele; nervos; idade e sexo; condicionamento f�sico; fadiga (ALTER, 1999; DELIBERATO, 2007).

4.     T�cnicas de avalia��o da flexibilidade

4.1.     Goniometria

    Goniometria refere-se � medida, atrav�s de um instrumento chamado goni�metro, de �ngulo criado nas articula��es humanas pelos ossos do corpo (NORKIN; WHITE, 1997).

    O goni�metro, que pode ser met�lico ou pl�stico, tamb�m apresente diversidade de tamanhos e modelos. Alguns possuem corpos de meio c�rculo e outros de c�rculo total no centro do instrumento. O goni�metro se divide em bra�o estacion�rio ou fixo, bra�o m�vel e o corpo de c�rculo. O bra�o m�vel � ligado ao corpo e ao bra�o fixo atrav�s de um parafuso. O bra�o m�vel se movimenta de acordo com o movimento da articula��o enquanto o bra�o fixo encontra-se estacion�rio, sem acompanhar o movimento (NORKIN; WHITE, 1997).

    � um m�todo de avalia��o importante na averigua��o das condi��es m�sculo-esquel�ticas, especificamente nas medidas de amplitude de movimento dos tecidos moles e articula��es (NORKIN; WHITE, 1997).

    O examinador, utilizando a t�cnica da goniometria, precisa ter conhecimentos e habilidades sobre:

  1. Posi��es recomendadas ao teste;

  2. Posicionamento alternativo;

  3. Estabiliza��o necess�ria;

  4. Estrutura e fun��o articulares;

  5. Sensa��o final normal;

  6. Limites �sseos anat�micos;

  7. Alinhamento do instrumento.

    Al�m disso, o avaliador deve ter a capacidade de executar, em cada articula��o e movimento, o seguinte:

  1. Posicionar e estabilizar corretamente;

  2. Movimentar uma parte do corpo de acordo com a amplitude adequada do movimento;

  3. Determinar o fim da amplitude de movimento (sensa��o final);

  4. Palpar os pontos anat�micos adequados;

  5. Alinhar o instrumento de medida com esses pontos;

  6. Ler o instrumento de medida;

  7. Registrar corretamente as medidas.

    A posi��o inicial � um fator importante na avalia��o goniom�trica. A posi��o influencia a quantidade de tens�o que os tecidos moles ao redor da articula��o est�o recebendo. � necess�ria a mesma posi��o durante as medidas sucessivas de goniometria (NORKIN; WHITE, 1997).

    As posi��es recomendadas de teste s�o:

  1. Colocar a articula��o em posi��o inicial de zero grau;

  2. Permitir uma amplitude de movimento completa;

  3. Proporcionar a estabiliza��o do segmento articular proximal.

    A estabiliza��o dos segmentos articulares proximais � muito importante para isolar o movimento da articula��o que est� sendo examinada (NORKIN; WHITE, 1997).

    O alinhamento do goni�metro refere-se ao alinhamento dos bra�os do goni�metro com os segmentos proximais e distais da articula��o que est� sendo avaliada. O instrumento deve ser posicionado de acordo com os pontos anat�micos referentes a pontos das articula��es avaliadas, para uma precis�o na visualiza��o dos segmentos articulares (NORKIN; WHITE, 1997).

    Antes de iniciar uma avalia��o goniom�trica, o examinador deve:

  1. Determinar as articula��es e os movimentos que devem ser testados;

  2. Organizar as seq��ncias de testes por posi��o corporal;

  3. Reunir o equipamento necess�rio, como goni�metros, rolos de toalha e formul�rios de registros;

  4. Preparar uma explica��o do procedimento para o sujeito.

    A explica��o para o sujeito pode seguir os seguintes passos:

  1. Introdu��o e explica��o do objetivo;

  2. Explica��o e apresenta��o do goni�metro;

  3. Explica��o e demonstra��o dos pontos anat�micos;

  4. Explica��o e demonstra��o das posi��es recomendadas de teste;

  5. Explica��o e demonstra��o dos pap�is dos examinadores e do sujeito;

  6. Confirma��o da compreens�o pelo sujeito.

4.2.     Fotogrametria computadorizada

    Com o surgimento de novas tecnologias, os meios de avalia��o, diagn�sticos e investiga��o cient�fica tamb�m avan�aram. No campo da Fisioterapia surgiu a fotogrametria, que pode auxiliar e facilitar os m�todos avaliativos dos padr�es de movimentos humanos (BARA�NA et al., 2006; IUNES et al., 2005; RICIERI, 2008).

    A fotogrametria computadorizada ou biofotogrametria � uma an�lise atrav�s de fotos onde o objeto de estudo � o movimento do corpo humano (RICIERI, 2008).

    Conforme Ricieri (2008), a fotogra�metria computadorizada � pode ser considerada a arte, ci�ncia e tecnologia de infor�ma��o confi�vel sobre objetos f�sicos e o meio ambiente atrav�s de processos de grava��o, medi��o e interpreta��o de imagens fotogr�ficas.

    Essa t�cnica � um instrumento de avalia��o muito utilizado por quantificar as altera��es posturais por meio da aplica��o dos princ�pios fotogram�tricos �s imagens fotogr�ficas obtidas em movimentos corporais, complementando a avalia��o para o diagn�stico fisioterap�utico em diferentes �reas (BARA�NA et al., 2006; IUNES et al., 2005; RICIERI, 2008).

    De acordo com Ricieri (2008) e Sato (2003), esse recurso vem sendo bastante difundido entre a pr�tica fisioterap�utica como uma ferramenta de an�lise cl�nica considerada pr�xima da precis�o, dando ao profissional a oportunidade de avaliar com exatid�o, confiabilidade e reprodutibilidade.

    Ricieri (2008) reporta que � necess�rio serem seguidas algumas regras para que todo o processo de an�lise angular ocorra de forma precisa. A primeira regra seria que o eixo �ptico da c�mera devesse ficar alinhado ao eixo de movimento ou perpendicular ao plano de movimento analisado. A segunda regra seria referente ao enquadramento do objeto para a constru��o da imagem, que devendo ser feito sempre pela varia��o da dist�ncia focal da c�mera e nunca pelo ajuste das lentes ou zoom. A terceira regra trata do objeto analisado, qual deve estar posicionado na regi�o central da imagem para evitar o efeito de distor��o perif�rica causado pela diferen�a de di�metros entre o centro e a periferia da lente da c�mera. A quarta e �ltima regra diz respeito ao posicionamento e reposicionamento dos marcadores de superf�cie, pois s�o determinantes no sucesso ou insucesso da an�lise angular, assim o treinamento e conhecimento de anatomia palpat�ria por parte do profissional que deseja realizar esse tipo de an�lise.

5.     Considera��es finais

    O manuscrito contribui para mostrar as percep��es e defini��es de diferentes autores sobre os temas alongamento e flexibilidade. Como s�o assuntos do cotidiano profissional do fisioterapeuta, este deve constantemente se atualizar quanto �s novas perspectivas e tend�ncias da �rea, de modo a inovar e melhorar sua atua��o. Nesse sentido, destaca-se a fotogrametria computadorizada como t�cnica de integra��o e quantifica��o de informa��es, importante no diagn�stico cl�nico e tamb�m na elabora��o de projetos, por exemplo, na �rea da ergonomia.

Refer�ncias

  • ACHOUR JUNIOR, A. Alongamento e flexibilidade: defini��es e contraposi��es. Revista Brasileira de Atividade F�sica & Sa�de, v.12, n.1, p. 54-58, 2007.

  • ALTER, M. J. Ci�ncia da flexibilidade. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

  • BANDY, W. D.; SANDER, B. Exerc�cio terap�utico: t�cnicas para interven��o. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

  • BARA�NA, M. A.; DUARTE, F.; SANCHEZ, H. M.; CANTO, R. S. T.; MALUS�, S.; CAMPELO-SILVA, C. D.; VENTURA-SILVA, R. A. Avalia��o do equil�brio est�tico em indiv�duos amputados de membros inferiores atrav�s da biofotogrametria computadorizada. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.10, n.1, p. 83-90, 2006.

  • DELIBERATO, P. C. P. Exerc�cios terap�uticos: guia te�rico para estudantes e profissionais. 1. ed. S�o Paulo: Manole, 2007.

  • HALL, C. M.; BRODY, L. T. Exerc�cio terap�utico: na busca da fun��o. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

  • IUNES, D. H. CASTRO, F. A.; SALGADO, H. S.; MOURA, I. C.; OLIVEIRA, A. S.; BEVILAQUA-GROSSI, D. Confiabilidade intra e interexaminadores e repetibilidade da avalia��o postural pela fotogrametria. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.9, n.3, p. 249-255, 2005.

  • KISNER, C.; COLBY, L. A. Exerc�cios terap�uticos: fundamentos e t�cnicas. 3. ed. S�o Paulo, 1998.

  • NORKIN, C. C.; WHITE, D. C. Medida do movimento articular: manual de goniometria. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1997.

  • RIBEIRO, E. P. An�lise postural verificada atrav�s da biofotogametria ap�s uso do seatball em cirurgi�es dentistas do Cais Nova Era. 2009. 77 f. Monografia (Gradua��o em Fisioterapia). Universidade Estadual de Goi�s, Goi�nia.

  • RICIERI, D. V. Princ�pios processuais da biofotogrametria e sua adapta��o para medidas em estudos sobre movimentos respirat�rios toracoabdominais. 2008. 184 f. Tese (Doutorado em Sa�de da Crian�a e Adolescente). Universidade Federal do Paran�. Curitiba.

  • SATO, T. O.; VIEIRA, E. R.; GIL; COURY, H. J. C. An�lise da confiabilidade de t�cnicas fotom�tricas para medir a flex�o anterior do tronco. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.7, n.1, p. 53-59, 2003.

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Qual o receptor especializado que detecta o comprimento do músculo?

Fuso muscular é um receptor sensorial proprioceptivo fuso composto por fibras feixes musculares. Sua principal função é sinalizar mudanças de comprimento do músculo o qual se encontra.

Como o fuso neuromuscular consegue captar as variações de comprimento muscular?

O fuso responde a variações no comprimento das fibras musculares; assim, no alongamento muscular o neurônio sensitivo, na região central da fibra intrafusal, envia impulsos à medula espinal, fazendo sinapse com motoneurônio.

Quais são as estruturas responsáveis pela propriocepção?

Apropriadamente, os proprioceptores estão localizados nos músculos (fusos musculares), tendões (órgãos tendinosos de Golgi) e nas cápsulas articulares (corpúsculos de Ruffini).

Quais são os tipos de receptores musculares?

Receptores sensoriais nos músculos e tendões. Fuso muscular: receptor extensor do músculo, com fibras musculares modificadas envolvidas por cápsula interna e externa. Fibras sensoriais (aferentes) ou primárias: em espiral, em torno da região média, em todas as células do fuso.