Quais os efeitos das atividades físicas na redução da pressão arterial?

Sim, a prática de atividade física regular reduz os níveis de pressão arterial.
Estudos experimentais controlados demonstram que o treinamento físico induz adaptações fisiológicas de diferentes sistemas que resultam em um aumento da aptidão física.
Estudos observacionais e ensaios clínicos têm demonstrado o efeito protetor da atividade física continuada sobre doença isquêmica do coração, hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito tipo 2, osteoporose, câncer de cólon, ansiedade e depressão. Estudos observacionais também indicam que indivíduos com maior nível de aptidão física ou que realizam atividades físicas regulares têm menores índices de mortalidade por todas as causas.
A evidência epidemiológica também aponta que indivíduos que iniciam atividade física regular durante a meia-idade podem obter efeitos de redução da mortalidade. Os mecanismos responsáveis por esta proteção ainda não estão claramente definidos; porém, estudos têm demonstrado que o exercício físico regular resulta em melhora do perfil lipídico, da fibrinólise e da função plaquetária, redução da pressão arterial, controle da obesidade, melhora da tolerância à glicose e sensibilidade a insulina, aumento da densidade óssea, melhora da imunidade e de aspectos psicossociais.
A prática de exercícios aeróbicos reduz a pressão arterial sistólica e diastólica em uma media de 5 a 3 mmHg, respectivamente.
Quando a pressão arterial foi mensurada por monitorização ambulatorial (MAPA), a diferença encontrada foi 50% menor do que aquela encontrada nos estudos com medida isolada manual.
Exercícios de resistência com baixa carga, executado com auxilio de aparelhos (musculação), também reduzem a pressão arterial elevada em níveis semelhante àqueles observados com atividades aeróbicas.

Bibliografia Selecionada:

  1. Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências, 3a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.

Além de aumentar nossa resistência física e emocional para lidar com as pressões do dia-a-dia, a atividade física igualmente contribui com a redução da pressão arterial: recentes estudos demonstraram que, após uma semana de prática de exercícios aeróbios, como caminhada e natação, ocorre uma diminuição das substâncias que atuam no sistema nervoso e podem elevar a pressão. Não é à toa que os médicos preconizam que a atividade física é a grande aliada da saúde. Esclareça abaixo as dúvidas mais comuns a respeito do assunto e mexa-se!

Quais são os benefícios do exercício para quem tem pressão alta?
A atividade física contribui com a redução da pressão arterial e, assim, ajuda a controlar outros fatores de risco que normalmente estão associados à hipertensão, a exemplo da obesidade, dos níveis elevados de colesterol, do diabetes e do estresse. Para quem faz tratamento com anti-hipertensivos, a prática constante de exercícios pode resultar na diminuição da dose do remédio e, com um acompanhamento médico adequado, até na interrupção do uso do medicamento. A atividade física ainda tem ação preventiva nesse capítulo. Dados mostram que indivíduos ativos e com bom condicionamento físico apresentam menos risco de desenvolvimento da hipertensão arterial. Convém lembrar que as alterações fisiológicas promovidas pela atividade física ocorrem tanto durante quanto após o período de sua realização.

Que exercício é mais indicado para quem sofre de hipertensão?
Recentes estudos demonstraram os efeitos do exercício aeróbio (por exemplo, a caminhada e a natação) na queda da pressão arterial sistólica (máxima) e diastólica (mínima). Após uma semana de prática dessas atividades, há uma redução das substâncias denominadas catecolaminas, que atuam no sistema nervoso e são responsáveis pela elevação da pressão. Os níveis basais de uma dessas substâncias, a adrenalina, chega a cair 40% com o treinamento, enquanto a de noradrenalina pode diminuir 25%. Esse mecanismo, portanto, parece ser uma das explicações para o impacto positivo do exercício físico na qualidade de vida de quem sofre de hipertensão arterial.

A interrupção dos exercícios físicos faz com que a pressão arterial volte a subir nos hipertensos?
Sim. Quando o programa de exercícios é interrompido, seu efeito anti-hipertensivo rapidamente desaparece, o que reforça a ideia de que manter o treinamento regular é o melhor caminho para desfrutar dos benefícios dessa prática.

Fonte: http://www.fleury.com.br

Quais os efeitos das atividades físicas na redução da pressão arterial?
Quais os efeitos das atividades físicas na redução da pressão arterial?

A import�ncia da atividade f�sica para indiv�duos hipertensos

La importancia de la actividad f�sica para personas hipertensas

Quais os efeitos das atividades físicas na redução da pressão arterial?

 

*Licenciada e Bacharel em Educa��o F�sica (UNIUV)

P�s Graduanda em Educa��o F�sica Especial (UNIUV)

**Doutorando em Ci�ncia da Educa��o F�sica e Esporte � UCCFD

Professor do cursos de gradua��o e p�s gradua��o em Educa��o F�sica

(Brasil)

Daniele Ferreira*

Ivan Carlos Bagnara**

 

Resumo

          A atividade f�sica pode ser considerada, um dos melhores e mais eficientes tratamentos para a hipertens�o, pois al�m de contribuir no controle da press�o arterial, proporcionar� ao indiv�duo uma vida mais saud�vel. Al�m da pr�tica regular de exerc�cios f�sicos, o hipertenso deve cuidar de sua alimenta��o, diminuindo o s�dio e a gordura. Mas para a atividade f�sica trazer resultados positivos e benef�cios, deve ser acompanhada por um profissional de Educa��o F�sica capacitado. Antes de iniciar o tratamento da hipertens�o atrav�s de programa de exerc�cios o indiv�duo deve fazer uma avalia��o clinica detalhada. A pessoa � considerada hipertensa quando a press�o arterial encontra-se elevada, ou seja, acima dos valores apresentados pelos indiv�duos normais e saud�veis. Quando a press�o arterial estiver com valores em torno de 120 x 80 mmHg � considerado normal; caso esteja em valores pr�ximos de 130 x 85 mmHg, � caracterizado um fator de risco para hipertens�o, e se o indiv�duo estiver com a press�o em 140 x 90 mmHg, � considerado hipertenso.

          Unitermos:

Hipertens�o arterial. Atividade f�sica.
 
Quais os efeitos das atividades físicas na redução da pressão arterial?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 16, N� 155, Abril de 2011. http://www.efdeportes.com/

Quais os efeitos das atividades físicas na redução da pressão arterial?

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Introdu��o

    A hipertens�o arterial atualmente � considerada um fator de risco. Ainda, alguns autores, al�m de a considerarem fator de risco, a consideram uma doen�a degenerativa. A hipertens�o est� presente em cerca de 1/5 da popula��o adulta.

    A hipertens�o est� ligada a alguns fatores como o aumento do peso corporal, o consumo de bebidas alco�licas, o estresse e o sedentarismo. Na maioria dos casos a hipertens�o se manifesta de maneira silenciosa, e quando n�o � tratada pode levar a complica��es que atingem o sistema cardiovascular, renal e nervoso, ainda pode acarretar aumento do cora��o, podendo levar � insufici�ncia card�aca; produzir a forma��o de pequenas ampolas (aneurismas) nos vasos cerebrais, aumentando o risco de acidente vascular cerebral; pode provocar o estreitamento dos vasos sangu�neos dos rins, levando em muitos casos a insufici�ncia renal; e provoca um �endurecimento� mais r�pido das art�rias do organismo, provocando muitas vezes ataques card�acos ou les�es arteriais em outros �rg�os do organismo.

    Nos indiv�duos hipertensos, a press�o do sangue sobre as paredes vasculares encontrar-se aumentada. Esse fen�meno pode causar les�es nas paredes internas dos vasos.

    Atualmente v�m sendo utilizadas diversas formas de preven��o e tratamento para a hipertens�o, de forma n�o medicamentosa e com baixo custo. Um desses meios de preven��o e tratamento � a pr�tica regular de exerc�cios f�sicos, o qual resulta em uma s�rie de benef�cios para a sa�de, al�m de atuar no controle direto da press�o arterial. Ainda, de forma secund�ria auxilia no combate de outros fatores de risco associados � hipertens�o, como a diabetes, obesidade e o estresse. � importante ressaltar que s� a atividade f�sica n�o trata a hipertens�o, mas auxilia para que os efeitos causados pela press�o alta, sobre o cora��o e vasos sangu�neos sejam minimizados.

    O objetivo do tratamento da hipertens�o � diminuir o risco de doen�as cardiovasculares decorrentes dela, o que pode ser conseguido atrav�s da redu��o da press�o arterial.

    Atualmente, uma das maneiras bastante difundidas para o combate � hipertens�o e controle da press�o arterial � a pr�tica de atividade f�sica aer�bia de baixa intensidade. Ainda � necess�rio adquirir h�bitos de vida mais saud�veis, al�m de acompanhamento freq�ente de profissionais especializados em v�rias �reas da sa�de para a identifica��o dos melhores m�todos para o tratamento da mesma.

    As atividades aer�bias podem influenciar nos n�veis sist�licos e diast�licos da press�o arterial, contribuindo para a estabilidade ou at� mesmo a redu��o e com isso promover uma melhor qualidade de vida aos indiv�duos hipertensos.

    A maior dificuldade � fazer com que as pessoas hipertensas se conscientizem que a atividade f�sica � importante e ajuda no controle da press�o arterial. Para muitos dos hipertensos � mais c�modo e f�cil realizar o tratamento medicamentoso, pois o efeito dos medicamentos � mais r�pido e percept�vel que os efeitos da atividade f�sica.

    Al�m dos benef�cios de natureza mais ampla para sa�de e a melhoria da qualidade de vida; v�rios estudos t�m demonstrado que a atividade f�sica � um fator importante na preven��o e no controle de alguns problemas de sa�de, quando analisada a partir da perspectiva populacional.

    O exerc�cio f�sico quando mantido de forma freq�ente e regular permite que o corpo humano disponibilize respostas fisiol�gicas mais consistentes, provenientes das adapta��es auton�micas e hemodin�micas que interferem no sistema cardiovascular do indiv�duo, conseq�entemente oferecendo maiores benef�cios no controle da press�o arterial.

Hipertens�o arterial

    A hipertens�o � uma doen�a com sintomas silenciosos. Estudos indicam que na popula��o brasileira ela ocorre em indiv�duos com idade acima de vinte e dois anos, ocasionando um desencadeamento de diversas doen�as al�m da hipertens�o. A hipertens�o arterial est� diretamente relacionada com aposentadorias precoces e custos elevad�ssimos com interna��es hospitalares. A hipertens�o arterial tem grande incid�ncia em pessoas com passado de doen�a na fam�lia. Esses indiv�duos est�o mais suscet�veis � hipertens�o, por�m qualquer pessoa que n�o adote cuidados com a sa�de, que possui h�bitos de vida inadequados como alcoolismo e tabagismo, al�m de uma alimenta��o rica em sal e gorduras, sobrepeso e obesidade aliado ao sedentarismo podem desenvolver quadros hipertensivos.

    Apesar da doen�a se desenvolver mais comumente na popula��o idosa, algumas crian�as e adultos tamb�m podem fazer parte do quadro de incid�ncia, devido a alguma ocorr�ncia de danos cardiop�ticos ou de problemas sangu�neos de nascen�a.

    �A hipertens�o arterial � o termo cl�nico que descreve a condi��o na qual a press�o arterial encontra-se elevada, ou seja, acima dos valores apresentados pelos indiv�duos normais, e saud�veis�. (WILMORE e COSTILL, 2001, p. 219).

    Press�o arterial � a for�a com a qual o cora��o bombeia o sangue atrav�s dos vasos. � determinada pelo volume de sangue que sai do cora��o e a resist�ncia que ele encontra para circular no corpo.

    De acordo com a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) esses valores correspondem a:

  • 120 x 80 mmHg, constituindo um excelente n�vel de press�o.

  • 130 x 85 mmHg, caracterizado por ind�cios de fatores de risco.

  • 140 x 90 mmHg, caracterizado pela hipertens�o.

    Cabe ressaltar, que qualquer pessoa pode ter uma press�o acima de 140 x 90 mmHg sem apresentar a doen�a, uma vez que pode ser caracterizado como hipertens�o, apenas quando os n�veis elevados s�o encontrados em v�rias medi��es ao dia, em variados momentos, posi��es e condi��es.

    A hipertens�o arterial � uma doen�a que na maioria dos pacientes n�o apresenta qualquer tipo de sintomas, e quando ocorrem, os sintomas mais comuns envolvem dor de cabe�a, cansa�o, falta de ar, sangramentos no nariz, dentre outros que normalmente caracterizam o mal estar.

    O freq�ente aumento da press�o arterial pode ocasionar outras disfun��es no organismo e desencadear s�rias doen�as. Assim, a aterosclerose � o principal fator de risco, uma vez que qualquer art�ria do corpo humano pode ser obstru�da pela mesma, havendo complica��es em v�rios �rg�os, entre eles, cora��o: podendo desenvolver um infarto agudo no mioc�rdio, al�m de miocardiopatias e insufici�ncia card�aca; c�rebro: podendo ocorrer um acidente vascular cerebral, mais conhecido como AVC; rins: desencadeia a insufici�ncia renal; e olhos: reduz a vis�o do paciente e desencadeia outros problemas na retina.

    A press�o arterial � representada pela for�a exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, qualquer fator que contribua para que essa for�a seja elevada, sugere o quadro de hipertens�o arterial, ou seja, o sangue precisa ser empurrado pelo cora��o com mais for�a e as paredes arteriais sofrem agress�es.

Mensura��o da press�o arterial

    A press�o arterial � obtida por uma aferi��o, e seus valores s�o expressos em mil�metros de merc�rio.

    A aferi��o da press�o arterial pode ser realizada atrav�s da via direta ou indireta. A medida direta pode ser obtida atrav�s de uma art�ria ligada a um transdutor que deve registrar a press�o continuadamente, esse m�todo permite obter o valor exato da press�o intra-arterial, mas n�o � utilizado pelo risco da t�cnica.

    O m�todo indireto � pela t�cnica auscultat�ria, pode ser realizada com aparelhos autom�ticos, esfigmoman�metro aner�ide ou de merc�rio, a qual � a medida mais utilizada para se aferir a press�o arterial. O meio mais utilizado para se aferir a press�o arterial � o indireto. O esfigmoman�metro � formado pelo manguito, bolsa de borracha infl�vel revestida por tecido, man�metro para registro da press�o e sistema de v�lvulas, tubos e p�ra de borracha, a qual permite a infla��o e defla��o.

    Esse m�todo consiste em impedir a passagem do sangue na art�ria braquial, por meio da aplica��o de uma press�o externa, com a defla��o, ocorre a redu��o da press�o, no sistema at� que a press�o de pico, gerada pela contra��o do ventr�culo esquerdo impulsione o sangue na art�ria, produzindo sons que ser�o auscultados pelo estetosc�pio.

    O ambiente onde se realiza a aferi��o deve ser calmo e ter temperatura agrad�vel para que o indiv�duo sinta-se relaxado.

Tratamentos para a hipertens�o

    A hipertens�o pode ser tratada de duas formas, por tratamento farmacol�gico que � com medicamentos que controlam a press�o alta como os diur�ticos, bloqueadores beta-adren�rgicos, antagonistas dos canais do c�lcio, inibidores da enzima de convers�o da angiotensina, entre outros. E a n�o farmacol�gica que pode ser com atividade f�sica, que dependendo do grau da hipertens�o pode ser controlada apenas com exerc�cios f�sicos, devidamente prescritos por um profissional da �rea, o controle do peso, n�o usar bebidas alco�licas, mudan�a nos h�bitos alimentares, diminuir a ingest�o de s�dio e gordura.

Atividade f�sica

    Os indiv�duos que mant�m h�bitos de vida saud�veis, como pr�tica regular e sistem�tica de atividades f�sicas possuem maior probabilidade de manter o controle da press�o arterial.

    As pessoas que apresentam hipertens�o devem praticar atividades f�sicas regularmente, desde que estas atividades fa�am partes de programas monitorados por profissionais, sendo sempre submetidos � avalia��o cl�nica pr�via, mas para isto � necess�rio que o mesmo esteja com sua press�o arterial em equil�brio, n�o descartando o cuidado de mant�-la sempre controlada durante as atividades. Mas a intensidade do exerc�cio f�sico em hipertensos deve ser baixa, permitindo maior sucesso na obten��o dos efeitos hipotensores, j� que a baixa intensidade provoca a diminui��o da resist�ncia vascular perif�rica, originada pela diminui��o da vasoconstri��o, potencializa��o das fun��es epiteliais e mudan�as na estrutura da microcircula��o do organismo humano.

    Os exerc�cios sugeridos devem ser predominantemente aer�bios como, caminhar, correr, nadar, pedalar e dan�ar, com intensidade de leve a moderada e entre 40 a 60% da capta��o m�xima de oxig�nio, com freq��ncia card�aca entre 60 a 80% da m�xima, com dura��o de 30 a 60 minutos por dia e no m�nimo tr�s vezes por semana. Se seguidos esses exerc�cios h� uma diminui��o de 10 a 20 mmhg (mil�metros de merc�rio) na press�o arterial sist�lica e entre 5 a 15 mmhg para a press�o diast�lica e pode at� levar a uma normaliza��o da press�o aos hipertensos leves e moderados,

    O treinamento de for�a com cargas elevadas (for�a m�xima) � potencialmente contra-indicado por causa do risco de aumentos alarmantes da press�o durante as contra��es. A utiliza��o do treinamento de for�a com baixos valores de resist�ncia e com padr�es respirat�rios adequados, pode ser ben�fico, especialmente para as pessoas que precisam melhorar suas capacidades para realizar as tarefas do dia-a-dia. Recomenda-se n�o ultrapassar 50% de 1 RM. Deve-se evitar ao m�ximo a apn�ia durante a pr�tica do exerc�cio resistido, pois a mesma provoca a manobra de valsalva e conseq�entemente aumento abrupto da press�o arterial, podendo causar danos vasculares ou at� mesmo card�acos.

    A pr�tica regular de atividade f�sica provoca adapta��es fisiol�gicas no sistema cardiovascular, como o aumento do volume de oxig�nio m�ximo e consequentemente a diminui��o da press�o arterial. Isso leva ao controle da press�o, alem de trazer v�rios benef�cios � sa�de e o bem estar.

Considera��es finais

    Com este estudo de referencial te�rico sobre a hipertens�o arterial percebe-se, que muitos indiv�duos sabem que a atividade f�sica � muito eficaz na preven��o, tratamento e reabilita��o das doen�as cardiovasculares, mas pare se ter bons resultados as pessoas hipertensas devem cuidar de sua alimenta��o, e aferirem sua press�o arterial freq�entemente.

    Durante a realiza��o de atividades f�sicas, os indiv�duos devem estar acompanhados, por um profissional qualificado, e realizar as mesmas com intensidade leve a moderada.

    O tratamento n�o farmacol�gico da hipertens�o arterial est� ganhando campo na atualidade. Indiv�duos hipertensos est�o adotando h�bitos de vida saud�veis relacionados � alimenta��o e pr�tica regular de exerc�cios f�sicos. Essa mudan�a na forma de conduzir a vida est� fazendo com que pessoas acometidas pela hipertens�o levem uma vida saud�vel e com menor morbidade.

    Al�m dos benef�cios fisiol�gicos descritos no texto, o tratamento n�o farmacol�gico da hipertens�o provoca uma economia consider�vel em termos financeiros, j� que a maioria dos medicamentos destinados ao controle da press�o arterial possui custo elevado.

Refer�ncias

  • BET, M. Exerc�cios de baixa intensidade como auxilio na hipertens�o. 2006.

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  • POWERS, S. K. HOWLEY, E. T. Fisiologia do exerc�cio. 6 ed. Barueri: Manoel, 2009.

  • ROCHA, C. C. N., Caminhada e hipertens�o arterial: um estudo de caso. 2008.

  • SILVA, A. G., RODRIGUES V. D., MACHADO L. F., A prescri��o do exerc�cio f�sico aer�bio para hipertensos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N� 126, 2008. http://www.efdeportes.com/efd126/exercicio-fisico-como-meio-de-prevencao-e-tratamento-da-hipertensao-arterial.htm

  • SILVA, C. N., FERREIRA, J.S., Programa de exerc�cios f�sicos para hipertensos: aplica��o em Unidades B�sicas de Sa�de da Fam�lia. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N� 143, 2010. http://www.efdeportes.com/efd143/exercicios-fisicos-para-hipertensos.htm

  • WILMORE, J.H., COSTILL D. L., Fisiologia do esporte e do exerc�cio. 2 ed. S�o Paulo: Manole ltda, 2001.

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Quais são os efeitos do exercício físico sobre a pressão arterial?

Agudamente, a execução do exercício promove aumento da pressão arterial (PA), mas, no período de recuperação pós-exercício, é possível evidenciar redução da PA e, principalmente, após um período de treinamento físico crônico, pode haver diminuição da PA clínica e de 24 horas dos hipertensos.

Como a atividade física pode contribuir para a diminuição da pressão arterial?

Assim, o exercício físico de baixa intensidade diminui a pressão arterial porque provoca redução no débito cardíaco, o que pode ser explicado pela diminuição na freqüência cardíaca de repouso e diminuição do tônus simpático no coração, em decorrência de menor intensificação simpática e maior retirada vagal(12,21,22).

Porque atividade física melhora a pressão alta?

Mexer o corpo melhora, ainda, o endotélio, a camada que reveste o interior das artérias. Essa película produz uma substância chamada óxido nítrico, cuja função é relaxar os tubos e facilitar a passagem de sangue. Em resumo, o exercício baixa a pressão de 5 a 8 mmHg.

Como ocorre a diminuição da pressão arterial?

Durante a diástole, ou a fase de relaxamento do ciclo cardíaco (alterações elétricas e mecânicas que ocorrem no coração durante a contração e o relaxamento), a pressão arterial cai para cerca de 70 ou 80mmHg.