Quais são os motivos que levam as pessoas a não praticar atividades físicas?

Você já parou para pensar o que estimula as pessoas a se manterem ativas fisicamente?

A motivação para prática de qualquer esporte depende de vários fatores, dentre eles a personalidade, facilidades, expectativas, interesses e influências sociais.

Um consenso encontrado dentre as inúmeras motivações é fazer algo que alie prazer, satisfação e saúde, praticar um exercício que você se identifique e se sinta bem. Por isso, é aconselhável experimentar várias opções de atividades, e escolher a que proporciona mais prazer e que motive, de forma voluntária e agradável, não como uma obrigação.

Quais são os motivos que levam as pessoas a não praticar atividades físicas?

Na natação, um esporte extremamente técnico, a motivação é muito importante para obtenção de bons resultados. Isso porque uma baixa motivação prejudica o aprendizado, o que, consequentemente, acarretará em um mal desempenho. E quando não há bons resultados o desânimo pode aparecer, desmotivando e levando até a desistência da prática do esporte.

No entanto, a prática da natação exige muito mais do que somente motivação. O ambiente onde é realizado o exercício e o professor são fatores determinantes para a satisfação e desempenho, sem falar dos colegas de aula, saúde, espírito competitivo, etc.

É possível perceber que os nadadores adultos têm suas motivações relacionadas ao meio social, a saúde, ao prazer e ao objetivo de superação.

“A atividade física praticada dessa forma, como a natação, traz inúmeros benefícios, não somente para o corpo, mas para a qualidade de vida da pessoa como um todo”, afirma Fernando Amaral, da Escola de Natação Amaral.

Confira 10 dicas que motivam e funcionam tanto para quem quer começar quanto para já tem uma rotina de exercícios e quer mantê-la:

  1. Escolha um exercício que você divirta-se enquanto pratica, isso dá um incentivo grande para praticar novamente;
  2.  Tenha metas! Por exemplo, se você gostaria de emagrecer, tenha sempre a vista a imagem de alguém com um corpo parecido com o que você deseja;
  3.  Se auto recompense! Após cada meta atingida estabeleça uma forma de gratificação;
  4. Faça do exercício físico um momento para cuidar de si mesmo. Pode ser um ótimo momento para você pensar na vida, ter ideias, solucionar problemas, etc;
  5. Acompanhe seu crescimento desde o início. Conte as calorias perdidas a cada exercício, compare medidas do seu corpo, anote os seus tempos, distância percorrida, como é o caso da Natação, etc. Observar seu progresso e resultados é uma das formas que dá mais resultados para quem quer se manter motivado;
  6. Participe de torneios, maratonas, festivais, travessias e outras formas de desafios. Essas competições propiciam mais motivação para treinar, você sempre irá querer melhorar seus resultados;
  7. Fique por dentro de assuntos sobre saúde e bem estar.
  8. Ler sobre incentiva a pratica, pois quanto mais se conhece sobre algo, mais prazeroso será praticar. Saber histórias de outras pessoas que se superaram na vida também inspira;
  9. Quando estiver estressado faça exercícios. A sensação de descarga de adrenalina é muito boa, irá fazer você relaxar e querer senti-la novamente;
  10. Socialize com pessoas que têm o mesmo objetivo e metas que você. Isso ajuda a motivar-se, pois praticar exercícios junto com outra pessoa dá ânimo a ambos;
  11. Lembre-se o quão bom é ter a satisfação e sensação de bem estar depois de ter praticado exercícios.

“Não posso ouvir falar de exercício nem de dietas.” Mal começa a primavera e o tempo convida a sair à rua, sem casacos ou sobretudos, começa também a tocar a campainha interna de alarme. “Tenho que…” A simples ideia de dever desperta reações de recusa e resistência. No pólo oposto, a obsessão pelo corpo perfeito (e a definição é tão subjetiva como varia ao sabor das estações e modas) leva a que muitos se obriguem a cumprir metas, com frequência irrealistas, em nome de corresponder ao formato que há-de conduzir (será mesmo assim?) a outras conquistas, especialmente na época estival.

Vista assim, a ideia de fazer exercício parece bastante desoladora, qual tormenta ou sacrifício condenado a não ter os resultados pretendidos ou, pior ainda, a ser impossível de realizar, por razões tão aceitáveis como horários de trabalho longos, filhos para ir buscar e cuidar logo a seguir (mais as tarefas domésticas), falta de orçamento e, por fim, falta de hábito, de gosto ou de motivação, que facilmente se confundem com preguiça, ignorância e desleixo.

Na primeira edição do Observador Cetelem Exercício e Alimentação Saudável, publicada este mês, foram apuradas as razões que levam os portugueses a serem praticantes, ou nem por isso. Numa amostra representativa de 600 pessoas com idades entre os 18 e os 65 anos, o estudo permitiu concluir a maioria o faz em função da pressão para manter a forma, a par de outras razões, mais internas mas não menos importantes, como promover a saúde e combater o stress.

A maioria dos adeptos (63%) dedica duas a quatro vezes por semana ao treino. Os homens levam a melhor sobre as mulheres (58%) e, a partir dos 45 anos, cerca de metade (49%) admite não praticar de todo. Se no primeiro caso ainda é regra serem elas a cuidar da casa e dos filhos, no segundo parecem ganhar relevância as questões geracionais. Quanto aos motivos para o ‘sim ou sopas’, aqui fica a síntese das respostas:

Razões para fazer

TOP 3

76% Manter a forma / aparência

37% Por fazer bem à saúde

36% Pelo efeito anti stress

Outras

23% Por diversão

12% Pertença a grupo / reforço de laços sociais

Razões para não fazer

TOP 3

57% Não ter tempo

38% Falta de vontade

33% Não gostar

Outras

12% Não ver resultados

8% Não ter companhia

6% Ter filhos

Na dose certa

Se pertence ao grupo daqueles que voltam as costas à prática desportiva, saiba que o Center for Disease Control and Prevention (Centro de Controlo de Doenças americano) recomenda que se faça sempre atividade física, pelos ganhos em saúde, com as devidas adaptações. Por exemplo, se tem tido uma vida sedentária ou está a recuperar de um enfarte, começar devagar e ir aumentando o nível à medida que se sente confortável garante que deixará de sentir insegurança ou medo de sofrer lesões.

Para que tudo corra pelo melhor, não se esqueça que os exercícios de aquecimento antes e os de alongamentos no final fazem maravilhas. De acordo com a mesma fonte, até mesmo quem sofre de artrite melhora o estado de saúde se não ficar inativo: uma hora semanal de exercício aeróbico de intensidade moderada já se traduz em benefícios, embora os estudos mostrem que duas horas e meia de atividade semanal com baixo impacto permite fortalecer ossos, músculos e articulações, contribuindo para ter menos dor e melhor qualidade de vida.

Tendo companhia, melhor ainda: no mínimo, ganhará o hábito e terá mais dopamina e serotonina a circular no cérebro e, consequentemente, o seu humor agradece e o sistema imunitário também, já que fica mais equipado para lidar com o stress.

O que funciona

Se a sua motivação for externa, dizem os estudos de psicologia da saúde, a probabilidade de não aderir ou de desistir é mais elevada. Ou seja, se for para o ginásio perder calorias a todo o custo, sem ter em conta o que come, quanto tempo dorme e contrariado, apenas para ficar com uma aparência que confira vantagem na arena competitiva do seu local de trabalho, haverá sempre uma parte da sua mente que boicotará os seus melhores esforços. O mesmo se aplica ao imperativo da boa forma em nome do que se espera dela, seja sucesso no campo amoroso ou aumento do círculo de amigos, por exemplo. Já o fazer exercício por si, ou com motivações intrínsecas – para prevenir doenças, aumentar a resistência e sentir-se bem – é mais sustentável enquanto catalisador de uma prática regular e com resultados realistas.

Se alguém puder ficar com os seus filhos ou familiares a seu cargo, melhor ainda. Em ginásio low cost, a dar voltas ao quarteirão ou em casa, os ganhos são sempre a somar, sem agarrar-se à crença falsa de que apenas quem pode pagar a um personal trainer e tem tempo livre ou não precisa de trabalhar nem cuidar da família é que se pode dar ao luxo de manter a forma e ter saúde.

Se, mesmo assim, tiver dúvidas quanto a isto, saiba ainda que o American Council on Exercise (ACE) considera que, para ter impacto positivo no seu quotidiano, meia hora de exercício moderado por dia ou, pelo menos, em três dias da semana, são suficientes para que note a diferença. Para melhor.

Qual é o motivo das pessoas não praticarem atividades físicas?

Falta de tempo (38,2%) e não gostarem ou não quererem (35%) foram os principais motivos alegados para não se praticar esporte. A falta de tempo foi mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos (51,6%).

Quando uma pessoa não pode praticar exercícios físicos?

Quando a atividade física não é indicada.
Cardiopatias. ... .
Crianças e idosos. ... .
Pré-eclâmpsia. ... .
Após maratonas. ... .
Gripe e resfriado. ... .
Após cirurgias..

Quais são os fatores principais para as pessoas não fazerem atividades físicas e não estarem com condicionamento físico em dia?

Os motivos citados pelos que não praticam nenhum tipo de atividade física atualmente foram a falta de tempo, citado por 2 jovens, a falta de interesse por atividades físicas, citado por 2 jovens, o fato de seus amigos também não praticarem e o fato na não gostarem de atividades físicas também foram citados uma vez cada ...