Qual a diferença entre a missa é a celebração da Palavra?

Qual a diferença de uma missa para uma celebração?

A missa é a celebração da presença viva e real de Jesus no pão e no vinho consagrados. A expressão mais adequada para designar a missa é a palavra eucaristia. Eucaristia significa “ação de graças”, agradecimento pela ação salvífica da presença e atuação de Cristo na vida das pessoas.

O que é a missa para os católicos?

substantivo feminino Celebração da eucaristia na Igreja Católica. Segundo a doutrina católica, cada missa é um sacrifício verdadeiro, na qual o Cristo ressuscitado está presente corporalmente no altar como uma vítima que é oferecida outra vez pela Igreja a Deus Pai, como expiação pelos pecados da humanidade.

Qual era a importância da Igreja?

Para o bem e para o mal, a Igreja foi a Instituição mais poderosa da Idade Média, sendo responsável pela preservação da cultura (graças aos monges amanuenses) mas também pela Inquisição (que levou para a fogueira milhares de inocentes).

Qual foi a importância da Igreja nesse período?

A Igreja foi a instituição mais poderosa da sociedade medieval do Ocidente. ... A Igreja chegou a ser proprietária de dois terços das terras de toda a Europa. Era uma instituição poderosíssima, a "grande senhora feudal". Alguns mosteiros medievais eram verdadeiros feudos, enormes e com numerosos servos.

Quais as contribuições da Igreja Católica e do Exército para a consolidação da administração?

A Igreja Católica juntamente com a as organizações militares estabeleceram o princípio de direção enquanto função administrativa. ... A grande influência da organização militar está na unidade de comando e na rígida hierarquia elementos que até hoje permanecem nas empresas modernas.

dom, 28/07/13

por Padre Helmo Faccioli |

Qual a diferença entre a missa é a celebração da Palavra?
A missa é a celebração da presença viva e real de Jesus no pão e no vinho consagrados. A expressão mais adequada para designar a missa é a palavra eucaristia. Eucaristia significa “ação de graças”, agradecimento pela ação salvífica da presença e atuação de Cristo na vida das pessoas. A missa foi instituída pelo próprio Jesus Cristo na última ceia. “Fazei isso em minha memória”. Na missa, o cristão recebe Cristo no pão e vinho consagrados. Jesus vem ao encontro de cada pessoa fazendo a “comunhão” (comum-união). Os que comungam são chamados a fazer comunhão com as pessoas, promovendo a fraternidade e a paz.

O culto é a manifestação da religiosidade do ser humano para a divindade. No cristianismo, a centralidade do culto é Jesus Cristo. Ao longo dos séculos surgiram devoções dirigidas a Cristo,  a Maria Santíssima e aos Santos. São realizados de formas diferentes de acordo com as culturas locais. São eles: procissões, romarias, reza do terço, novenas, tríduos etc. A Igreja acolhe estas expressões de fé e devoção.

A via-sacra é um exercício de piedade cristã utilizado principalmente na quaresma. Constitui na meditação do caminho percorrido por Cristo desde a sua condenação até a morte, sepultura e ressurreição. São 15 estações baseadas nos relatos do evangelho. Implica reflexão sobre o fato, contextualização do mesmo na vida real das pessoas. Oração de petição pelas necessidades das pessoas e um gesto concreto de ação humanitária. O exercício da via-sacra é recomendado para as sextas-feiras, dia da semana que recorda a morte redentora de Jesus.

Qual é –, se é que existe –, a diferença fundamental entre a Celebração da Palavra e a Celebração da própria Missa?

Duas questões. Resumidamente, poderíamos responder à primeira pergunta acertadamente dizendo que a Santa Missa é, em suma e por excelência, “a Renovação incruenta do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz do Calvário”. Interessante observar o sentido da palavra “Renovação”, neste contexto: note-se que não é sinônimo de “repetição”. Não se trata de realizar um outro sacrifício, mas sim renovar o mesmo e único Sacrifício salvador, e que foi oferecido pelo Cristo há quase 2000 anos. Ou seja, Nosso Salvador não morre uma outra vez na Cruz, e sim torna-se Presente neste grande Mistério, oferecido pelo sacerdote que age “in persona Christi”. Esta expressão em latim quer dizer que é sempre Cristo Quem age, sendo o homem apenas um instrumento. Da mesma maneira como em todos os Sacramentos da Igreja, quem consagra é Cristo, por meio do sacerdote. O Sujeito da ação sagrada é Cristo, a divina Pessoa que reúne em Si o Céu e a Terra.

Outra palavra importante nesta expressão é: “incruenta”. Há dois milênios, este mesmo Sacrifício redentor foi oferecido por Jesus Cristo na Cruz de maneira cruenta, isto é, com dor, sofrimento extremo e derramamento de sangue. Hoje, testemunhamos (ó, Maravilha das maravilhas!) este mesmo Sacrifício, porém não vemos dor nem sofrimento, nem derramamento de sangue. Pois bem, temos aqui a definição do que é a própria essência da Santa Missa.

Por outro lado, completam a estrutura fundamental da Santa Missa duas grandes partes que a integram e são necessárias para compô-la: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.

A Liturgia da Palavra é composta, nos domingos e Solenidades, por duas Leituras e um Salmo Responsorial, a Aclamação ao Evangelho, a Proclamação do Evangelho, o Credo e as Preces.

A Liturgia Eucarística é composta, basicamente, pela Apresentação das Oferendas, o Prefácio, a Oração Eucarística, o Sanctus, a Narrativa da Instituição, o Rito da Comunhão (oração do Pai-Nosso, o Embolismo1, a Oração pela Paz, a invocação do Cordeiro de Deus, a Apresentação, a própria Comunhão Eucarística, a Ação de Graças e a Oração de Pós-Comunhão).

Não há nenhuma dúvida de que as duas partes descritas acima são importantes, pois, para que haja a Santa Missa propriamente dita, são necessárias essas duas grandes partes. Serão, entretanto, igualmente importantes?

Os termos corretos já denotam semelhança e, ao mesmo tempo, evidenciam uma grande diferença entre uma coisa e outra: “Celebração da Palavra” e “Comunhão Eucarística”. Na Santa Missa, a Celebração da Palavra serve como preparação para o grande auge, fundamento e sentido não só de toda aquela Celebração, mas também de toda a vida da Igreja e de cada cristão: a Comunhão com Cristo, que se dá na sua forma mais íntima e sagrada quando nos alimentamos do Pão do Céu, que é o próprio Cristo Jesus.

Em outras palavras, na Santa Missa há a Oferta de todas as ofertas (a vida de cada um de nós deve ser uma oferta agradável a Deus), há uma Vítima que se entrega, há o Sacrifício que nos salva do Pecado, da Morte e do Inferno onde Deus é ausente. No momento da Consagração, pão e vinho se transubstanciam, respectivamente, no Corpo e Sangue de Deus-Conosco. Diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC):

“[A Eucaristia é a] Fonte e o Ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a Ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Nela, o Senhor encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A Comunhão da Vida Divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a Celebração Eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.”

Por mais que tentemos, do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor, que por Maravilha divina, inefável e incompreensível, podemos tocar e que nos alimenta para a vida eterna, nunca diremos o bastante. Não há milagre que se equipare a este, e no entanto nos deparamos com ele em cada celebração da Santa Missa.

Diz ainda a instrução do Catecismo que a Eucaristia é a excelência e a perfeição de todos Sacramentos; pois apesar das maravilhas que os outros Sacramentos produzem na alma, todos eles são instrumentos usados por Deus para nos dar a sua Graça. Na Sagrada Eucaristia, entretanto, não temos um instrumento que nos comunica a Graça Divina, e sim o próprio Autor da Graça, Jesus Cristo, real e verdadeiramente Presente, faz-se Alimento para a nossa salvação(!).

Assim, resumindo toda a questão, a importância da Celebração da Palavra vem justamente daquilo que lhe segue e para o que ela é preparação: a Liturgia Eucarística, que é o centro, o auge, o sentido e o fundamento de toda a Missa. A Eucaristia, mesmo sem a Celebração da Palavra, continuaria sendo para nós o maior de todos os Dons de Deus. A Celebração da Palavra, sem a Eucaristia, perderia a sua razão de ser.

As duas etapas da Missa são, juntas, importantes, exatamente porque juntas a compõem e, neste sentido, não haveria a celebração própria da Missa sem esses dois componentes. Poderíamos, então –, dentro deste sentido restrito e específico –, dizer que são igualmente importantes (para haver a Missa íntegra), Celebração da Palavra e Liturgia Eucarística. Todavia a importância da Mesa Eucarística é infinitamente maior e mais alta, porque é verdadeiramente o sentido, o fim e a realização, não só da Missa como também da nossa fé e de e toda a nossa vida enquanto seres espirituais que somos.

1. Embolismo é o desenvolvimento da última petição da oração dominical; nele se pede para toda a comunidade dos fiéis a libertação do poder do mal

Ref.:
PESSOA, João. Qual a diferença entre Missa e Celebração da Palavra?, disp. em:
http://www.comshalom.org/qual-a-diferenca-entre-missa-e-celebracao-da-palavra/
Acesso 27/8/017

O que é a celebração da Palavra?

Na Santa Missa, a Celebração da Palavra serve como preparação para o grande auge, fundamento e sentido não só de toda aquela Celebração, mas também de toda a vida da Igreja e de cada cristão: a Comunhão com Cristo, que se dá na sua forma mais íntima e sagrada quando nos alimentamos do Pão do Céu, que é o próprio Cristo ...

O que é celebração da missa?

A Santa Missa, ou Celebração Eucarística, é um ato solene com que os católicos (romanos, coptas e ortodoxos) celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz e Sua Ressurreição.

O que é celebração na Igreja?

As celebrações litúrgicas podem acontecer de forma sacramental, não-sacramental e em tempos e lugares diversos. O que vai definir o tipo de celebração é o encadeamento de elementos que a compõe. A estrutura verbal-simbólica, ou seja, a soma de palavras e símbolos (gestos), faz a celebração acontecer.