Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Pergunta comum que muitas pessoas querem saber: O que diferencia forças especiais e comandos?

Um texto curto seguindo a doutrina brasileira sobre o assunto. Bom lembrar que cada lugar tem uma doutrina e logo assim, se diferencia na maneira de classificar tais unidades.

-Comandos: O Comandos tem como missão realizar ações de captura, resgate, eliminação, interdição e ocupação de alvos compensadores do ponto de vista estratégico, operacional ou tático, situado em área hostil ou sob controle do inimigo, em tempos de paz, crise ou conflito armado, visando contribuir com a consecução de objetivos políticos, econômicos, psicossociais ou militares. Para cumprir tais missões, o batalhão é moldado de forma a ter garantidas as seguintes possibilidades: - realizar infiltrações e exfiltrações terrestres, aéreas e aquáticas; - atuar em qualquer ambiente operacional, particularmente em regiões semi-áridas, de montanha, de planalto e de selva; - conduzir o fogo terrestre, aéreo e naval; - participar em conjunto com outras FOpEsp, de operações contraterrorismo e de guerra irregular; - realizar operações contra forças irregulares; - realizar operações de reconhecimento especial, principalmente em proveito próprio; - realizar outras operações de inteligência de combate; - assessorar outras forças quanto ao emprego dos elementos operacionais de Comandos.

Exemplos mundo afora: Comandos brasileiros, Rangers norte-americanos, Comandos ingleses.

-Forças especiais: Os Operadores de Forças Especiais são especialistas em Guerra Não Convencional, Reconhecimento Especial, Operações Contra Forças Irregulares e Contraterrorismo. Organizam-se em Destacamentos Operacionais de Forças Especiais (DOFEsp),  podendo ser empregados em ambientes hostis, negados ou politicamente sensíveis.
     O DOFEsp é capaz de estabelecer e cultivar laços de confiança com a população local a despeito das barreiras culturais, apoiando ou evitando uma confrontação militar formal, com repercussões nos níveis político e estratégico do conflito.Os Forças Especiais são caracterizados por serem um grupo de elite de altíssimo desempenho que cumpre missões e tarefas em áreas profundas, além das capacidades das forças convencionais.Estas frações são exclusivamente especializadas, organizadas, equipadas e empregadas de acordo com as seguintes condicionantes:- capacitação em línguas estrangeiras;- compatibilidade étnico-cultural com a região de emprego;- habilidade de percepção dos traços culturais locais;- preparação para adaptar-se ao contexto político local;- especialização em mediação e negociação; - capacitação para operar de forma autônoma em ambientes hostis, negados e politicamente sensíveis;- proficiência na coordenação interagências; e- proficiência na aplicação de avançadas tecnologias.

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Exemplos mundo afora: Forças especiais do Brasil, SAS do Reino Unido, Delta force dos Estados Unidos e os boinas verdes (ambos que atuam de modo diferente sendo a Delta Force uma unidade mais secreta que os boinas verdes e criada no modelo do SAS do Reino Unido), SAS Australiano..

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Algumas opera��es acontecem em ambientes e circunst�ncias incomuns, muitas vezes de alto risco, e exigem habilidades nas quais militares regulares n�o foram treinados. � a� que entram em a��o as for�as especiais. Integrantes dessas unidades s�o chamados de operadores e atuam em miss�es que requerem adestramento, armamentos e equipamentos espec�ficos.

Quer saber mais? Selecionamos�quatro das principais unidades de treinamento de opera��es especiais das For�as Armadas brasileiras. Confira!

1) Batalh�o de Opera��es Especiais de Fuzileiros Navais

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Cr�ditos: Minist�rio da Defesa.

O que �?

Tamb�m chamado de Batalh�o Tonelero, � a unidade militar dos Comandos Anf�bios – pertencente aos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Operadores do COMANF s�o treinados para participar de opera��es especiais em terra e tamb�m no mar, em diversos climas e diferentes condi��es geogr�ficas. Dos 14 mil fuzileiros navais brasileiros, 400 fazem parte do batalh�o.

Hist�rico

Localizado na cidade do Rio de Janeiro, o batalh�o foi criado em 1971 por um Aviso Ministerial. “Tonelero” � uma refer�ncia � Batalha Naval da Passagem de Tonelero, da qual o Brasil participou durante a guerra contra o Paraguai, em 1851.

� considerado uma das for�as mais preparadas do mundo, ao lado de unidades especiais do Servi�o A�reo da Gr�-Bretanha, da Defesa israelense, da Marinha estadunidense e tamb�m da francesa. Desde 2004, tem atuado em miss�es humanit�rias no Haiti, combatendo guerrilhas que provocam instabilidade pol�tica no pa�s.

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

O que fazem?

Seus destacamentos s�o divididos de acordo com os tipos de tarefas a serem executadas, como por exemplo: retomada de instala��es, resgate de ref�ns, neutraliza��o de alvos, contraterrorismo, contrainsurg�ncia, contranarc�ticos, opera��es de intelig�ncia e clandestinas, entre outros.

Como ingressar?

Para atuar no COMANF, � necess�rio ser um Oficial ou Sargento (Cabos que foram aceitos no curso para promo��o a Sargento tamb�m se encaixam no requisito). O Curso Especial do COMANF dura 25 semanas e abrange uma s�rie de disciplinas, como infiltra��o, patrulha, artefatos explosivo, alpinismo, intelig�ncia e contraintelig�ncia, uso de armamentos dentro da �gua e manuseio de aeronaves. A prepara��o acontece em v�rios estados do Brasil, assim como no exterior.

Cabos e Soldados passam pelo Comanfinho, um est�gio de seis semanas, cujo objetivo � torn�-los auxiliares do COMANF.


Fontes:

Janu�rio Advocacia,��LHB Revista Eletr�nica,�Corpo de Fuzileiros Navais.


2) 1� Batalh�o de For�as Especiais

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Cr�ditos:�Ex�rcito Brasileiro.

O que �?

O 1� Batalh�o de For�as Especiais � a principal unidade de elite do Ex�rcito brasileiro, subordinada ao Comando de Opera��es Especiais (COPESP). A atua��o de seus membros requer sigilo, pois participam de miss�es de alto risco em territ�rios hostis. Por esse motivo, os aproximadamente dois mil militares que integram o 1� Batalh�o s�o chamados de “fantasmas”.

Hist�rico

O batalh�o deriva do Destacamento de For�as Especiais, criado em 1968 na cidade do Rio de Janeiro. Este destacamento era subordinado � Brigada de Infantaria Paraquedista (BIP), mas ent�o j� possu�a certa autonomia em rela��o aos cursos ministrados a seus integrantes. N�o levou muito tempo para que fosse promovido � categoria de subunidade (chamada de Companhia de For�as Especiais), e logo, em 1983, se tornou batalh�o. � o �nico agrupamento deste n�vel na Am�rica Latina.

Em 2003, foi considerado totalmente independente da BIP e transferido para Goi�nia, em raz�o do ass�dio que o narcotr�fico do Rio de Janeiro praticava com os operadores e ex-operadores do batalh�o.

O patrono da unidade � Antonio Dias Cardoso, um dos l�deres da Insurrei��o Pernambucana (findada em 1654) contra as tropas holandesas.

O que fazem?

Os membros do batalh�o s�o treinados para participar de opera��es de guerra irregular (terrorismo, guerrilha, insurrei��o, movimentos de resist�ncia, insurg�ncia, entre outras). Lidam com situa��es que envolvem sabotagem, opera��es de intelig�ncia, planejamento de fugas e evas�es.

Al�m disso, ap�s treinamento com oficiais do Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais (BOPE) e for�as especiais do exterior, os fantasmas tornam-se aptos a combater a criminalidade urbana. Suas habilidades foram requeridas nos Jogos Pan-Americanos, na Jornada Mundial da Juventude, na confer�ncia ambiental Rio +20, na Copa das Confedera��es, na Copa do Mundo e nos Jogos Ol�mpicos e Paral�mpicos.

O 1� Batalh�o foi, tamb�m, uma das tropas enviadas ao territ�rio haitiano para combater organiza��es paramilitares no pa�s.

Como ingressar?

Para fazer parte do 1� Batalh�o de For�as Especiais, os Oficiais, Subtenentes e Sargentos devem ter feito anteriormente o Curso de A��es de Comandos�e o Curso B�sico Paraquedista. A partir da�, submetem-se a mais um treinamento para integrar um destacamento pertencente ao 1� Batalh�o.


Fontes:

Livro�Guerra Irregular,�Folha Pol�tica.

3) 1� Batalh�o de A��es de Comandos

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Cr�ditos: Ex�rcito Brasileiro.

O que �?

Assim como os fantasmas, o 1� Batalh�o de A��es de Comandos (1� BAC) tamb�m pertence ao COPESP e participa de miss�es com alto grau de risco e sigilo.

Hist�rico

Em 1968, foi criado o Destacamento de A��es de Comandos (DAC), ainda na cidade do Rio de Janeiro – e tamb�m, na �poca, subordinado � BIP. Quando a Companhia de For�as Especiais foi transformada em batalh�o, tamb�m o DAC se tornou o 1� BAC. Da mesma forma, em 2003, foi desvinculada da BIP e teve sua sede transferida para Goi�nia.

Seu patrono � o capit�o Francisco Padilha, que participou de guerrilhas contra invasores holandeses no s�culo XVII.

O que fazem?

Essa unidade de elite do Ex�rcito brasileiro � respons�vel pelas a��es de comandos, opera��es que envolvem incurs�es de longo alcance, alvos de elevado valor, em territ�rios hostis ou controlados pelo inimigo. Assim como outras unidades especiais, o 1� BAC tamb�m foi enviado ao Haiti para combater grupos paramilitares.

Como ingressar?

O treinamento ao qual os candidatos s�o submetidos � considerado um dos mais dif�ceis das For�as Armadas – o �ndice de aprova��o � de aproximadamente 20%. O Curso de A��es de Comandos dura 12 semanas e � aplicado a Oficiais, Subtenentes e Sargentos de Carreira. Entre as disciplinas ministradas, est�o organiza��o e emprego dos comandos, armamento, explosivos, comunica��es, lutas e especializa��o em ambientes de diversas configura��es geogr�ficas.

Fonte:

Portal Gaz.

4) Centro de Instru��o e Adestramento Almirante �ttila Monteiro Ach�

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Cr�ditos: Marinha do Brasil.

O que �?

O CIAMA � uma organiza��o militar da Marinha do Brasil, cujo prop�sito � capacitar membros de v�rias unidades (como o GRUMEC, por exemplo) para exercer fun��es relacionadas a atividades de submarinos, mergulho e outras opera��es especiais em ambiente aqu�tico.

Hist�rico

A Escola de Submers�veis, embora uma organiza��o n�o-aut�noma, foi criada em 1915, mesmo ano da primeira turma de oficiais submarinistas. Dela originou-se a Escola de Submarinos (1963), extinta em 1973 para dar lugar ao Centro de Instru��o e Adestramento de Submarinos e Mergulho (CIASM). Em 1978, o CIASM teve seu nome alterado para o atual, em homenagem ao Almirante �ttila Monteiro Ach� – que serviu por mais de 50 anos, mais de quinze deles em submarinos.

O que fazem?

No CIAMA, militares de diversas unidades recebem cursos, adestramentos e est�gios sobre submarinos e mergulhos, al�m de cursos nas �reas da sa�de e Engenharia. Tamb�m s�o desenvolvidos, no centro, estudos e pesquisas para tornar os treinamentos mais efetivos, com novas t�cnicas de aplica��o.

Como ingressar?

A forma de ingressar varia de unidade para unidade.

Fonte:

Marinha do Brasil.

Qual a diferença entre comandos e forças especiais

Qual a diferença entre COMANF e Comandos?

Simplificando: o GRUMEC faz parte do Corpo da Armada. Já o COMANF integra o Corpo de Fuzileiros Navais. Isso ocorre pela diferença de atuação entre as unidades de elite. Os mergulhadores atuam principalmente em regiões marítimas, enquanto os fuzileiros do COMANF atuam em áreas terrestres.

Quem são Comandos?

Os Comandos são por definição forças de combate ligeiras, não blindadas, vocacionados para operações convencionais de natureza eminentemente ofensiva.

Quais são os Comandos militar?

Quais são as unidades de Comandos do Exército Brasileiro?.
1º Batalhão de Forças Especiais (1º BFEsp);.
1º Batalhão de Ações de Comandos (1º BAC);.
1º Batalhão de Operações Psicológicas (1º B Op Psc);.
Batalhão de Apoio às Operações Especiais (B Ap Op Esp);.

Qual é a função das Forças Especiais?

Forças especiais são grupos de militares com elevado desempenho para cumprir missões de alto risco, que exigem capacidades físicas e psicológicas acima da média. Os grupos de elite são preparados para operações como guerras não convencionais, operações contra irregularidades e principalmente contra o terrorismo.