Qual a diferença entre nutrição enteral e nutrição parenteral

Você já ouviu falar em dieta parenteral e enteral? Sabe em que condições elas são aplicadas? Pois bem, a realidade é que pacientes hospitalizados apresentam uma grande dificuldade para manter um estado nutricional adequado. Cerca de 30% dos pacientes se tornam desnutridos nas primeiras 48h de internação, segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. No decorrer da primeira semana de internação, esse percentual pode chegar a 45%.

A desnutrição pode causar distúrbios graves, principalmente em pacientes recém-operados, ou com uma infecção grave. Como a desnutrição promove a perda de massa magra, pode levar um paciente a morte. Para recuperar o estado nutricional do paciente, os hospitais recorrem a opções como a dieta parenteral e enteral.

A escolha de qual método usar é sempre uma decisão da equipe multidisciplinar do hospital. Quer saber mais sobre isso? Confira!

Dieta parenteral e enteral

Nutrição enteral

Ocorre quando o paciente não consegue se alimentar por via oral. Neste caso, a ingestão dos alimentos pode ser feita através de uma sonda (passagem naso/orogástrica) posicionada ou implantada no estômago, no jejuno ou no duodeno. Nesse caso, os alimentos são ministrados na forma líquida ou em pó, e têm o mesmo valor nutricional de uma refeição equilibrada.

A nutrição enteral é administrada em pacientes que se encaixam nos seguintes casos:

  • Paciente com risco nutricional ou algum grau de desnutrição;
  • Paciente que apresente incapacidade de se alimentar por via oral;
  • Paciente com o trato digestivo funcionando corretamente;
  • Paciente que apresente algum problema na digestão ou na absorção de nutrientes;
  • Ou que apresente alguma necessidade especial devido a alguma patologia, como por exemplo diabetes, câncer, entre outros.

Nutrição parenteral

É administrada por via intravenosa. Pode fornecer parte ou a totalidade das necessidades nutricionais de uma pessoa. Esse tipo de alimentação tem a finalidade de complementar ou, ainda, de substituir o fornecimento via oral ou enteral de nutrientes como: glicose, proteínas, sais minerais, eletrólitos, água e vitaminas que são vitais para que o organismo funcione corretamente, e possibilita, assim, que o paciente se mantenha nutrido.

A nutrição parenteral é administrada em pacientes que se encaixam nos seguintes casos:

  • Paciente com risco nutricional ou algum grau de desnutrição;
  • Paciente com problema no trato digestivo, onde o mesmo não esteja funcionando corretamente;
  • Paciente que apresente traumas graves onde não há possibilidade de alimentação oral ou por sonda;
  • Ou paciente onde a circulação sanguínea esteja normalizada.

Entrega de Correlatos

Para que uma empresa possa transportar medicamentos, é preciso que a mesma seja registrada e tenha todas as permissões solicitadas pela ANVISA. Quer conhecer a empresa certa para isso? A Zoom Entregas Rápidas tem o aval da ANVISA para entregas de correlatos (medicamentos), por meio de transporte aéreo e motofrete, e é a empresa mais confiável e preparada para o serviço. Temos colaboradores treinados, uniformizados, responsáveis e pontuais, além de atendimento exclusivo.

Trabalhamos também com serviços de courier e entregas de malote. Conheça mais sobre a nossa empresa e entre em contato.

Pacientes hospitalizados apresentam grandes dificuldades para manter um estado nutricional adequado. Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral , cerca de 30% destes pacientes tornam-se desnutridos nas primeiras 48 horas de internação. Até o sétimo dia internado, esse percentual pode chegar a 45%, principalmente entre acometidos por infecções graves, traumatismos ou pacientes recém-operados. Como a nutrição enteral e parenteral vem a ajudar? Nós vamos explicar!

Um dos efeitos da desnutrição é a perda de massa magra, que eleva o risco de infecção, diminui a cicatrização e aumenta o risco de mortalidade. Para evitar esse quadro, normalizar a síntese proteica, atingir o equilíbrio nitrogenado e, enfim, recuperar o estado nutricional do paciente, as equipes multidisciplinares recorrem à terapia nutricional (TN).

Na terapia nutricional, dietas para fins especiais são administradas através da boca, sonda nasal ou ostomias (estômago, intestinos), o que configura a chamada nutrição enteral (NE). Porém, quando a passagem do alimento pelo aparelho digestório não pode ser realizada, a terapia parenteral (TP/NP) apresenta-se como alternativa, utilizando a via intravenosa para administração do alimento em forma de solução especial parenteral.

A NE é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo. Já a NP contém nutrientes prontos para serem utilizados pelo organismo, explica a nutricionista Erica Serra, do Departamento Científico da Prodiet Nutrição Clínica. Ambas possuem basicamente o mesmo objetivo, que é o de nutrir o paciente a fim de prevenir ou tratar casos de desnutrição e suas complicações.

A terapia nutricional e o tipo de administração são prescritos por médicos e nutricionistas de acordo com critérios como quadro clínico, idade, riscos de complicação e tempo previsto para a terapia. Cabe ao profissional de saúde avaliar a melhor opção para cada paciente. A utilização da NP ou NE de forma apropriada se torna um importante instrumento para a recuperação do indivíduo, esclarece Erica.

Qual a diferença entre nutrição enteral e nutrição parenteral

Qual a diferença entre nutrição enteral e nutrição parenteral

Qual a diferença entre a alimentação enteral e parenteral?

Então, a principal diferença entre a nutrição enteral e parenteral é que a enteral recebe uma alimentação líquida processada pelo gastrointestinal enquanto que a parenteral recebe a nutrição líquida processada pela veia.

O que é uma nutrição parenteral?

A nutrição parenteral é, por definição, administrada por via intravenosa. A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou soluções de aminoácidos por esse método.

O que é a nutrição enteral?

A nutrição enteral é uma forma de alimentação para pacientes que não devem ou conseguem se alimentar por via oral (boca), como em casos de cirurgia da região da cabeça e do pescoço, esôfago, estômago, etc.

Qual a função da nutrição enteral e parenteral?

Esse tipo de alimentação tem a finalidade de complementar ou, ainda, de substituir o fornecimento via oral ou enteral de nutrientes como: glicose, proteínas, sais minerais, eletrólitos, água e vitaminas, e possibilita, assim, a manutenção da homeostase, pelo suprimento de aminoácidos e calorias.